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FMU – FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS BASES DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA AVALIAÇÃO CASE – O HOMEM QUE CONFUDIU A SUA MULHER COM UM CHAPÉU. ALESSANDRO LUIS NEVES ___________________________________RA-1870137 CAUÃ EDUARDO DA SILVEIRA _________________________________RA-1642700 EDUARDA LEONARDO SOARES DA SILVA _______________________RA-1874187 GUSTAVO FARIAS SILVA DE OLIVEIRA__________________________RA-1849413 PAMELA APARECIDA SILVA SANTOS ___________________________RA-1640241 São Paulo 2022 ATIVIDADE 1: Os alunos deverão ler O caso clínico “O homem que confundiu sua mulher com um chapéu”, do escritor e neurologistas Oliver Sacks. Bibliografia para consulta: SACHS, Oliver. O homem que confundiu sua mulher com um chapéu. Companhia das Letras. São Paulo, 2011. Primeira consulta do paciente ao Dr. Sacks Demanda: 1) Quem encaminha o paciente para o Dr. Sacks? Oftalmologista. 2) Qual alteração se observava no Dr. P.? Cada vez mais deixava de reconhecer rostos, mas ainda por cima via rostos onde eles não existiam. 3) Existe a demanda do Dr. P. de ser avaliado? Problema nas partes visuais de seu cérebro Observações: 4) O que Dr. Sacks observou para, logo de início, descartar o diagnóstico de demência? Que o Dr. P. não havia traços de demência. 5) O que Dr. Sacks observa a respeito da percepção do Dr. P., detectando “algo estranho”? Fixações súbitas, expressões mutáveis. 6) Quais auto-observações do Dr. Sacks, a partir de seus estados emocionais, propiciaram sua percepção do Dr. P.? Que o Dr. P era um homem muito simpático e que não aparentava nenhum tipo de demência. Testes: 7) O que Dr. Sacks buscava investigar quando pediu que Dr. P. descrevesse fotografias de uma revista? O que o Dr. P. via, pois ele não tinha dificuldade para enxergar um alfinete no chão, embora às vezes não o visse quando era posto à sua esquerda. Conclusão: 8) Quais forças e dificuldades do paciente foram avaliadas pelo Dr. Sacks, quais dúvidas permaneceram e como ele se propôs a continuar a investigação? Em alguns aspectos, o Dr. P. parecia perfeitamente preservado e, em outros, absolutamente, incompreensivelmente, arruinado. Como é que ele podia, por um lado, confundir sua mulher com um chapéu e, por outro, como aparentemente ainda fazia, lecionar na faculdade de música? Visita à casa do Dr. P. Avaliação: 1) Quais funções psicológicas foram investigadas pelo Dr. Sacks e através de que meios (que testes)? FUNÇÕES TESTES ATENÇÃO FORMAS GEOMÉTRICAS EMOÇÃO QUADROS - OBRAS DE ARTES LINGUAGEM LEITURA MUSICAL MEMÓRIA IMAGENS DE LIVRO MEMÓRIA CENAS DE FILME MEMÓRIA FOTOS FAMILIARES PERCEPÇÃO OLFATIVA CHEIRAR A ROSA PERCEPÇÃO SENSORIAIS REFLEXOS PERCEPÇÃO TÁTIL PEGAR NA LUVA PERCEPÇÃO VISUAL ANALISE DE IMAGENS DA REVISTA ATIVIDADE 2: Em grupos de 4 pessoas, os alunos deverão analisar o caso, respondendo as seguintes questões: Questões para a avaliação psicológica do caso clínico “O homem que confundiu sua mulher com um chapéu”, realizada, no caso, pelo neurologista Oliver Sacks. 2) Como vocês avaliam as seguintes funções do Dr. P.: a) Percepção: visual, auditiva e tátil? FUNÇÕES AVALIAÇÃO (ALUNO (A)) PERCEPÇÃO TÁTIL Manteve-se normal. PERCEPÇÃO VISUAL Dificuldade em focar em rostos, interpretação de fotografias fragmentada. PERCEPÇÃO AUDITIVA Aprimoramento por conta do comprometimento visual b) Atenção geral e, em particular, atenção a estímulos visuais? FUNÇÕES AVALIAÇÃO (ALUNO (A)) ATENÇÃO GERAL O Dr.P., sempre analisava tudo bem profundamente, para poder falar algo, porém com a deficiência visual, o incapacitava das respostas esperadas. ATENÇÃO INDIVIDUAL As roupas e os objetos do Dr.P., sempre estavam nos lugares que ele sempre pegaria. c) Memória geral e memória específica: visual e verbal? FUNÇÕES AVALIAÇÃO (ALUNO (A)) MEMÓRIA GERAL Memória fragmentada parcialmente. MEMÓRIA ESPECÍFICA Memória visual prejudicada de forma grave. d) Linguagem (compreensão e expressão, leitura de partitura musical)? FUNÇÕES AVALIAÇÃO (ALUNO (A)) LINGUAGEM COMPREENSÃO Dr. P. passou por um processo de adaptação, assim teve êxito e aperfeiçoamento no uso de outros sentidos LINGUAGEM EXPRESSÃO Dr. P. tinha um dom de se expressar facilmente através de letras de músicas, fazendo ser entendível as suas expressões. e) Inteligência? FUNÇÕES AVALIAÇÃO (ALUNO (A)) ATENÇÃO GERAL Modificada na forma de expressar, mas como a memória estava fragmentada em partes o Dr. P., teve a capacidade de continuar dando aula. f) Adaptação ao ambiente doméstico, de trabalho e social? FUNÇÕES AVALIAÇÃO (ALUNO (A)) AMBIENTE DOMÉSTICO Utiliza música para auxiliar no foco AMBIENTE DE TRABALHO Desenvolveu adaptação, através da percepção auditiva. AMBIENTE SOCIAL Adaptação e a música ajudaram a manter a rotina. g) Aspectos afetivos emocionais (com a esposa)? h) FUNÇÕES AVALIAÇÃO (ALUNO (A)) ASPECTOS AFETIVOS A Sr.ª P, desenvolveu técnicas, para que o Dr. P, se recordasse de suas rotinas. ASPECTOS EMOCIONAIS O Dr. P., teve as emoções expostas através das musicas e quadros pintados por ele durante o tempo em vida. A Sr.ª P. sempre os mantiveram por perto para estimular o Dr. P. Encaminhamento: Oftalmologista 3) Que orientação vocês dariam ao caso? O sistema perceptivo só está apto a captar percepções quando investido pelo inconsciente. Este fluxo de inervação ocorre de forma descontínua, como se o inconsciente, utilizando-se do sistema percepção-consciência, estendesse sensores no mundo e os recolhesse, após serem excitados pelos estímulos do ambiente. O conceito de um fracionamento de excitações, garantindo uma ‘inexcitabilidade periódica’ indica um funcionamento temporal e a condição de possibilidade de uma inscrição. Tendo em vista a particularidade de seu caso, a orientação seria de acompanhamento multiprofissional para prevenção caso haja alteração em sua rotina, bem como para a esposa que é parte chave em sua vida e pode também sofrer em algum momento pela condição de seu marido, bem como uma terapia de casal. Também seria recomendado um acompanhamento neurológico para acompanhar as áreas afetadas rotineiramente.
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