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GASTRONOMIA HOSPITALAR Webconferência I Professor(a): NICOLLE RODRIGUES CONCEITOS BÁSICOS • ALIMENTO • Refere-se a substâncias sólidas e líquidas que são utilizadas para nutrir o indivíduo; • Permite a manutenção das funções do corpo; • Onde é encontrados os nutrientes responsáveis pela energia, construção e regulação. • NUTRIÇÃO • É a ciência dos alimentos, nutrientes e sua ação no organismo; • Envolve aspectos desde a seleção e escolha dos alimentos até sua relação com a saúde e doença. • CONCEITOS BÁSICOS • ALIMENTAÇÃO BALANCEADA • É aquela que o indivíduo consome as quantidades adequadas de alimentos de todos os grupos; • Tem por objetivo manter a composição corpórea desejada e a capacidade para o trabalho físico e mental; • É a melhor forma de se obter os nutrientes necessários para o organismo (variedade na dieta) • Possui 3 princípios: • Variedade • Moderação • Equilíbrio CONCEITOS BÁSICOS • A dieta deve ser individual e atender as necessidades básicas; • Para isso, existem tabelas de recomendações onde é encontrado as quantidades necessárias de macronutrientes e micronutrientes: • Proteína – 10 a 15% do VCT • Carboidrato – 50 a 60% do VCT • Lipídio – 20 a 30% do VCT CONCEITOS BÁSICOS • Sobre os macronutrientes: • Proteínas – formadas por aminoácidos unidos por ligações peptídicas. Tem como função básica a construção, mas também tem função catalisadora e energética; • Carboidratos – formados por monossacarídeos, tem como função básica o fornecimento de energia, regula o metabolismo proteico e apresenta função estrutural nas membranas plasmáticas; • Lipídios – formados por ácidos graxos e glicerol, tem como função básica o fornecimento de energia, atua como isolante térmico, facilita a absorção de vitaminas. BENEFÍCIOS DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL • Diversos são os benefícios: • Perda de peso • Melhora no funcionamento do sistema imunológico • Previne doenças cardiovasculares • Mais energia para o indivíduo RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS • As necessidades podem mudar ao longo da vida: • Bebês • Crianças • Adolescentes • Gestantes • Adulto • idoso NECESSIDADES ESPECIAIS • Vegetarianos e veganos • Religião • Preferências pessoas • Estado de saúde • Alergias e intolerâncias GASTRONOMIA HOSPITALAR • O termo gastronomia está associado a preparações com requinte e sofisticação; • A gastronomia hospitalar é a transformação das preparações servidas, tornando-as mais atrativas e com um atendimento personalizado. DIETAS DE HOSPITAIS • Estão associadas a experiências negativas – restrições e sabor; • O termo “comida de hospital” sempre é referido a uma comida sem gosto, sem cor e sem atrativos; • Mas a dieta deve: • A dieta hospitalar tem por objetivo recuperar ou preservar o estado nutricional do paciente que se encontra internado; • Tem papel importante associado a terapia medicamentosa; • Ajuda a diminuir o sofrimento gerado pelo período de internação COMO A GASTRONOMIA PODE SE UNIR A NUTRIÇÃO DO PACIENTE? • A nutrição é de fundamental importância pois fornece a assistência dietoterápica adequada; • A gastronomia tem a função de transformar o alimento com o intuito de satisfazer aspectos emocionais, psicológicos e motivacionais do indivíduo – experiência positiva; A alimentação no ambiente hospitalar deve cumprir as funções nutricionais e higiênicas básicas, além de propiciar prazer e situar o ser humano no seu espaço. ASPECTOS ENVOLVIDOS COM A GATRONOMIA HOSPITALAR: • Respeitar os hábitos alimentares do paciente • Atender a necessidade do paciente em termos de quantidade da alimentação; • Dar ao paciente o direito de escolha; • O paciente tem o direito de conversar com o responsável pela alimentação; • Mostrar ao paciente às informações relativas à alimentação servida. Além de tudo isso é importante lembrar que o cardápio deve ser nutritivo, de boa aparência, devidamente higienizados, versáteis no uso e compatíveis com o paciente. DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR • Grave problema de saúde pública; • A letalidade por desnutrição é alta; • Atinge 40 a 60% dos pacientes internados – relação estreita entre desnutrição e internação: • Falta de estratégia nutricional; • Jejuns para realização de exames; • Sintomas e manifestações da doença; • Refeições com apresentação e distribuição desagradáveis; • A preocupação está voltada a patologia e não ao estado nutricional. O PACIENTE • É importante tratar o paciente de maneira única • Respeitar o estado nutricional; • Tipo físico; • Gostos e aversões; • Patologia. • Possibilitar conforto e auxiliar na melhora do paciente e consequente tempo de internação; DESAFIOS DA GASTRONOMIA HOSPITALAR • Identificar as necessidades e expectativas do paciente; • Transformar pratos – saudável, nutritivo e que colabore com a recuperação; • Identificar alergias, intolerâncias, aversões, tabus e preferências alimentares; • Resgatar o prazer de consumir alimentos, mesmo fazendo parte de uma dieta restritiva.
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