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08/11/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5974390/f079dcb0-652a-11ea-84d5-0242ac11003c/ 1/7 Local: Sala 1 - TJ - Prova On-line / Andar / Polo Tijuca / TIJUCA Acadêmico: VIRHDD-002 Aluno: Avaliação: A2- Matrícula: Data: 10 de Novembro de 2020 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: /10,00 1 Código: 24308 - Enunciado: Em seu livro A gramática do ornamento (The grammar of ornament), Owen Jones pretendia “selecionar alguns dos mais proeminentes tipos em um certo estilo intimamente ligados uns aos outros, e nos quais certas regras gerais parecem reinar, independentemente das peculiaridades individuais de cada um”. Fonte: <http://digicoll.library.wisc.edu/cgi-bin/DLDecArts/DLDecArts-idx? type=article&did=DLDecArts.GramOrnJones.i0004&id=DLDecArts.GramOrnJones&isize=M>. Seu objetivo era evitar a tendência de copiar as formas de estilos do passado, guiado pela moda e não por um estudo mais aprofundado da forma. O livro seria uma demonstração dessas regras gerais que, em última instância, seriam inspiradas pela natureza e que, no retorno a essas inspirações primordiais, estaria o futuro da arte do ornamento. Demonstre qual das afirmativas a seguir concorda com as ideias de Owen Jones. a) O ornamento deve imitar os estilos do passado, misturando-os uns com os outros, de forma a atingir uma síntese que reflita os valores do seu tempo. b) Os estilos do passado devem ser descartados em nome de uma linguagem geométrica pura, universal, que unifique a linguagem visual. c) O ornamento é crime, e o livro demonstra que os estilos do passado não são mais válidos como expressão de seu tempo. d) Copiar os estilos do passado fielmente, de acordo com as tendências da moda, pode levar a uma nova concepção do ornamento. e) A coletânea de ornamentos de povos e culturas do passado mostra uma fonte comum de inspiração: a natureza. Justificativa: Resposta correta: A coletânea de ornamentos de povos e culturas do passado mostra uma fonte comum de inspiração: a natureza. Conforme o texto de Owen Jones, “uma demonstração dessas regras gerais que, em última instância, seriam inspiradas pela natureza”. Distratores: As demais alternativas estão erradas, porque nenhuma delas traz um fragmento que concorde ou se aproxime das ideias de Owen Jones. / 1,50 2 Código: 24019 - Enunciado: Na década de 1960, na Itália, surge um movimento de reação às normas do Bel Design — a versão local da Boa Forma alemã —, o chamado antidesign ou design radical. Esse movimento pretendia projetar não as peças elegantes, mas ampliar o pensar design, encarando a sociedade de consumo de uma nova forma. As criações do antidesign eram uma reflexão política e o resultado de uma mudança comportamental. A partir do contexto apresentado, marque a alternativa que evidencia corretamente uma característica do antidesign. a) Os móveis criados pelo antidesign tinham inspiração nas formas aerodinâmicas, associadas à indústria automobilística e naval. b) Os grupos envolvidos com o Design Radical italiano evitavam relacionar seus projetos a questões políticas, preferindo separar essas duas esferas. c) O design de objetos e móveis não era o ponto forte do grupo, que preferia atuar em grandes projetos arquitetônicos e urbanos. / 1,50 08/11/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5974390/f079dcb0-652a-11ea-84d5-0242ac11003c/ 2/7 d) O design conceitual questionava os princípios do design e da sociedade de consumo, antecipando o enfrentamento e a ironia do pós-modernismo. e) O antidesign tentava negar os excessos decorativos do styling americano, propondo um design mais racional, um design menos design. Justificativa: Resposta correta: O design conceitual questionava os princípios do design e da sociedade de consumo, antecipando o enfrentamento e a ironia do pós modernismo. Correta, pois ao se comparar os princípios do pós-moderno com os do antidesign é possível concluir que ambos usam a ironia e o exagero como estratégias de enfrentamento ao formalismo funcionalista. O design pop e o antidesign da década de 1960 serviram de inspiração para o design pós-modernista da década de 1980. Distratores: O antidesign tentava negar os excessos decorativos do styling americano, propondo um design mais racional, um design menos design. Incorreta, pois o antidesign se opunha justamente à frieza do racionalismo, representado na Itália pelo Bel Design.Os móveis criados pelo antidesign tinham inspiração nas formas aerodinâmicas, associadas à indústria automobilística e naval. Incorreta, pois essa definição fala sobre o styling americano, que não tem nenhuma relação com o antidesign.Os grupos envolvidos com o Design Radical italiano evitavam relacionar seus projetos a questões políticas, preferindo separar essas duas esferas. Incorreta, pois suas criações eram justamente uma reflexão política, como dito no texto.O design de objetos e móveis não era o ponto forte do grupo, que preferia atuar em grandes projetos arquitetônicos e urbanos. Incorreta, pois o antidesign não foi capaz de produzir grandes intervenções, nem tinha essa intenção. Quem assumiu essa tarefa nos anos do pós-guerra foi o Estilo Internacional, ao qual o antidesign se contrapunha. 3 Código: 24643 - Enunciado: Através da Morris and Co. e do movimento arts and cra�s, [...] surgiu um artesanato de qualidade, um design artesanal elitista, para os setores privilegiados da sociedade. [...] Com sua rejeição ao historicismo, sua rememoração das qualidades artesanais, a grande importância que conferia à arte e à criação e graças à sua preferências. Fonte: SCHNEIDER, Beat. Design: uma introdução. São Paulo: Blücher, 2010, p. 31. Os designers gráficos e ilustradores do Art Noveau [...] aderiram com entusiasmo às técnicas de arte aplicada que haviam evoluído com o desenvolvimento do processo de impressão comercial. Em decorrência disso, podiam melhorar significativamente a qualidade visual da comunicação de massa. Fonte: MEGGS, Philips. História do design gráfico. São Paulo: Cosac Naify, 2009, p. 249. Tendo em vista esses textos selecionados e o conteúdo das aulas, avalie a resposta correta sobre a Art Noveau. a) O movimento Art Noveau seguiu os preceitos estéticos do arts and cra�s, mas se diferenciavam desses por defender amplamente o processo de industrialização, do qual acreditavam não ser possível evitar. b) Semelhante ao arts and cra�s, o Art Nouveau atendia, prioritariamente, a uma elite privilegiada, porque não se interessava pelos trabalhadores como mercado consumidor, pois esses não tinham meios ou formação cultural. c) O funcionalismo do Art Noveau, que defendia a adequação da forma à função, opunha-se ferrenhamente ao ornamento sinuoso e orgânico, inspirado nas formas da natureza, sustentado pelo arts and cra�s. d) O Art Noveau foi uma dissidência do movimento arts and cra�s, formada por novos designers e ilustradores que acreditavam que o processo industrial deveria ser explorado para facilitar o acesso das massas à arte e à cultura. e) A corrente principal do Art Noveau manteve a rejeição à industrialização, mas o design gráfico cedeu parcialmente a essa, contribuindo para a internacionalização do estilo com a produção de cartazes, embalagens e anúncios. / 2,00 08/11/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5974390/f079dcb0-652a-11ea-84d5-0242ac11003c/ 3/7 Justificativa: Resposta correta: A corrente principal do Art Noveau manteve a rejeição à industrialização, mas o design gráfico cedeu parcialmente a essa, contribuindo para a internacionalização do estilo com a produção de cartazes, embalagens e anúncios. O Art Noveau acompanhou os preceitos do arts and cra�s, em seus valores estéticos, na interação harmônica entre artes e artesanatos e contra a industrialização, ainda que a adesão parcial,por meio do design gráfico, tenha contribuído para a internacionalização do estilo e a ampliação de seu alcance Distratores: O movimento Art Noveau seguiu os preceitos estéticos do arts and cra�s, mas se diferenciava desses por defender amplamente o processo de industrialização, do qual acreditava não ser possível evitar. Errada. A adesão do Art Noveau ao processo de industrialização foi apenas parcial e restrita ao design gráfico, por meio de uma extensa produção de livros e cartazes que ampliou seu alcance. O funcionalismo do Art Noveau, que defendia a adequação da forma à função, opunha-se ferrenhamente ao ornamento sinuoso e orgânico, inspirado nas formas da natureza, sustentado pelo arts and cra�s. Errada. O Art Noveau não tem qualquer relação com o funcionalismo, nem seus preceitos estéticos se opunham ao arts and cra�s. Semelhante ao arts and cra�s, o Art Nouveau atendia, prioritariamente, a uma elite privilegiada, porque não se interessava pelos trabalhadores como mercado consumidor, pois esses não tinham meios ou formação cultural. Errada. Apesar de a Morris and Co. desenvolver um design artesanal restrito às elites, eles não ignoravam as condições de vida precárias dos trabalhadores, uma das principais críticas à Revolução Industrial. O Art Noveau foi uma dissidência do movimento arts and cra�s, formada por novos designers e ilustradores que acreditavam que o processo industrial deveria ser explorado para facilitar o acesso das massas à arte e à cultura. Errada. O Art Noveau não foi um movimento dissidente do arts and cra�s, não se estabeleceu integralmente a favor da industrialização, nem foi formado apenas por designers e ilustradores interessados em estetizar a cultura de massa. 4 Código: 23975 - Enunciado: No prédio do Ministério da Educação e Saúde (RJ 1936-1943), realizado por equipe brasileira e consultoria de Le Corbusier, o moderno é experimentado em grande escala, em um palácio, provando a sua exequibilidade fora do clima temperado europeu e dos programas “menos nobres” de galpões, moradas populares, fábricas e estações de trem. Nesse sentido, a sede do ministério brasileiro, cujo traço final foi determinado por Oscar Niemeyer, auxiliou a afirmação do modernismo como um movimento de larga aplicação e alcance mundial. Fonte: CAVALCANTI, L. Oscar Niemeyer: 10/100 produção contemporânea 1996-2006. Rio de Janeiro: Eventual, 2007. Diante do exposto, pode-se concluir que: a) Oscar Niemeyer foi um renomado arquiteto brasileiro responsável, no caso do projeto do Ministério da Educação e Saúde, apenas pelos primeiros estudos do projeto. b) O contato com Corbusier fez de Niemeyer um arquiteto que rejeitava os preceitos modernistas, a começar no projeto do Ministério da Educação e Saúde, de sua exclusiva autoria. c) Os projetos de Niemeyer resumem-se a galpões, moradas populares, fábricas e estações de trem, únicas construções em que os preceitos modernos podem ser aplicados. d) Niemeyer participou da concepção do Ministério da Educação e Saúde, trabalhando lado a lado com Le Corbusier nesse projeto modernista de um importante edifício público. e) Le Corbusier trabalhou com Niemeyer e foi tremendamente influenciado por ele, abandonando o vocabulário modernista em favor de construções mais simples, como os galpões. / 0,50 08/11/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5974390/f079dcb0-652a-11ea-84d5-0242ac11003c/ 4/7 Justificativa: Resposta correta: Niemeyer participou da concepção do Ministério da Educação e Saúde, trabalhando lado a lado com Le Corbusier nesse projeto modernista de um importante edifício público. Corforme diz o texto da questão, Corbusier foi consultor e Niemeyer foi líder do projeto do “palácio” governamental. Distratores: Oscar Niemeyer foi um renomado arquiteto brasileiro responsável, no caso do projeto do Ministério da Educação e Saúde, apenas pelos primeiros estudos do projeto. Errada. Como diz o texto, Niemeyer foi responsável pela forma final do edifício. Os projetos de Niemeyer resumem-se a galpões, moradas populares, fábricas e estações de trem, únicas construções em que os preceitos modernos podem ser aplicados. Errada. Conforme diz o texto, o projeto do edifício em questão serviu de prova justamente do contrário, afirmando que era possível usar esses preceitos modernos para mais programas arquitetônicos do que escolas . O contato com Corbusier fez de Niemeyer um arquiteto que rejeitava os preceitos modernistas, a começar no projeto do Ministério da Educação e Saúde, de sua exclusiva autoria. Errada. As obras posteriores de Niemeyer dão continuidade ao uso do vocabulário formal modernista, sendo o Ministério da Educação e Saúde um dos primeiros exemplos de prédio público modernista do mundo. Le Corbusier trabalhou com Niemeyer e foi tremendamente influenciado por ele, abandonando o vocabulário modernista em favor de construções mais simples, como os galpões. Errada. A influência foi mais marcante no sentido contrário, e ambos mantiveram-se fiéis aos preceitos modernistas até as suas últimas obras, cada um a seu modo, trabalhando com sua versão particular do modernismo. 5 Código: 23833 - Enunciado: A baixa qualidade dos artefatos produzidos e as péssimas condições a que os trabalhadores das fábricas eram submetidos nos primeiros tempos da Revolução Industrial levou ao surgimento de movimentos reformistas, como o arts and cra s. Inspirado nas teorias de John Ruskin, William Morris criou a Morris & Co, com o objetivo de criar produtos que retomassem a qualidade e a tradição artesanal, garantindo, ao mesmo tempo, o bem-estar de seus trabalhadores. O próprio Morris projetou muitos dos artefatos vendidos pela empresa. Com base no exposto, pode-se afirmar que: a) John Ruskin e William Morris nunca aplicaram suas teorias na fabricação de artefatos, ocupando-se com a divulgação de ideias. b) William Morris foi um teórico do movimento arts and cra s, não tendo nenhum papel no design de artefatos. c) William Morris acreditava que melhores condições de trabalho, aliadas a bons projetos, permitiam a criação de produtos melhores. d) William Morris preocupava-se com a qualidade dos produtos, mesmo que isso levasse a condições piores de trabalho em suas fábricas. e) John Ruskin foi um importante designer contratado por William Morris para projetar para a empresa Morris & Co. Justificativa: Resposta correta: William Morris acreditava que melhores condições de trabalho, aliadas a bons projetos, permitiam a criação de produtos melhores. Influenciado pelas ideias de John Ruskin, William Morris via uma correlação direta entre as más condições de vida do trabalhador e a baixa qualidade dos produtos industriais. Distratores: William Morris foi um teórico do movimento arts and cra�s, não tendo nenhum papel no design de artefatos. Errada. Morris foi responsável pelo projeto de muitos dos artefatos produzidos pela Morris & Co.John Ruskin foi um importante designer contratado por William Morris para projetar para a empresa Morris & Co. Errada. Eram as teorias de Ruskin que inspiravam o trabalho de Morris. John Ruskin foi um importante crítico e teórico das artes e da arquitetura, tendo um papel essencial no movimento arts and cra�s.John Ruskin e William Morris nunca aplicaram suas teorias na fabricação de artefatos, ocupando-se com a divulgação de ideias. Errada. Ruskin era a / 0,50 08/11/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5974390/f079dcb0-652a-11ea-84d5-0242ac11003c/ 5/7 inspiração teórica para as práticas de Morris, que abriu a empresa e Morris & Co. e projetou alguns de seus artefatos. William Morris preocupava-se com a qualidade dos produtos, mesmo que isso levasse a condições piores de trabalho em suas fábricas. Errada. Um dos pilares do pensamento arts and cra�s era a valorização do trabalhador como meio de garantir a qualidade do produto final. 6 Código:23839 - Enunciado: Le Corbusier criou o conceito da “máquina de morar”, descrevendo- o com estas palavras em um artigo do L̓ Esprit Nouveau — “O Espírito Novo” — revista na qual era editor: “[…] a casa é uma máquina de morar, banheiros, sol, água quente e fria, temperatura que se pode ajustar à vontade, lugares para guardar alimentos, higiene, beleza pelas belas proporções. Uma cadeira é uma máquina de sentar […] as pias são máquinas de lavar.” SCHNEIDER, B. Design: uma introdução. São Paulo: Blücher, 2010. p. 59. I. Sobre a obra de Le Corbusier, podemos dizer que a metáfora da máquina adotada por ele expressava-se por meio de formas geométricas “puras”: prismas, cilindros, cubos e pirâmides. PORQUE II. Havia um entendimento entre correntes modernistas de que a linguagem geométrica seria a linguagem “natural” das máquinas e que, por sua neutralidade, formaria uma linguagem universal. Avaliando-se as afirmativas, conclui-se que: a) As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. b) A primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa. c) A primeira afirmativa é falsa, e a segunda é verdadeira. d) As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. e) As duas afirmativas são falsas. Justificativa: Resposta correta: As duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. A afirmativa I está correta, pois a linguagem formal, advogada e praticada por Le Corbusier, compunha-se de formas geométricas cartesianas, privilegiando-as na maior parte de seus projetos e construções. A metáfora da máquina foi usada por ele, como diz o texto, em inúmeras ocasiões. A afirmativa II está correta, pois de fato existem várias correntes do modernismo que adotam essa medida e, segundo Rafael Cardoso, em seu livro Uma introdução à história do design (2008), essa noção errônea de que uma linguagem universal seria alcançada pelo uso de formas geométricas simples era bastante comum entre as correntes modernas. A afirmativa II não justifica a I, pois não existe uma relação de causalidade entre as duas frases, tratando-se de duas acepções independentes. A primeira trata das ideias de Le Corbusier, enquanto a segunda tenta resumir uma postura mais abrangente, comum a várias correntes do período. / 2,00 7 Código: 24307 - Enunciado: “A competitividade internacional atingiu sua manifestação mais visível nas exposições mundiais, que começaram a surgir no século XIX. A primeira delas realizou- se em Londres, em 1851. No decurso da segunda metade do século XIX, essas exposições da pujança nacional se transformaram em mercados internacionais. Nelas as economias nacionais tinham de submeter à prova as características, as qualidades e os aspectos típicos dos seus produtos.”(SCHNEIDER, B. Design: uma introdução. São Paulo: Blücher, 2010, p. 16).Diante disso, pode-se afirmar que as exposições mundiais: a) Eram eventos puramente simbólicos, sem nenhum efeito pragmático para os negócios entre os países expositores. b) Os países se preocupavam em apresentar o melhor de sua cultura, ficando os avanços industriais em segundo plano. c) Tinham a função simbólica de afirmar a potência daquela nação e a função prática de promover novos laços comerciais. / 0,50 08/11/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5974390/f079dcb0-652a-11ea-84d5-0242ac11003c/ 6/7 d) Havia competições entre diversos inventores e produtores, sem o auxílio de seus países no financiamento das exibições. e) O país anfitrião exigia que as outras nações cedessem os planos de seus produtos, promovendo o seu avanço tecnológico. Justificativa: Resposta correta: Tinham a função simbólica de afirmar a potência daquela nação e a função prática de promover novos laços comerciais. As exposições mundiais, que continuam ocorrendo até os dias atuais, mantêm esses laços simbólicos e práticos, o mesmo acontecendo no caso de grandes eventos esportivos, como Copa do Mundo e Olimpíadas. São ocasiões 'vitrine' para os países sede, que exibem ao mundo suas melhores qualidades e proveem campo para acordos comerciais. É importante notar que foi em Londres, capital do Reino Unido, que aconteceu a primeira exposição mundial. Tratava-se então do coração de um vasto império ultramarino e da Revolução Industrial. Distratores:Eram eventos puramente simbólicos, sem nenhum efeito pragmático para os negócios entre os países expositores. Incorreta. Assim como nos exemplos contemporâneos de feiras e em grandes eventos esportivos, os países aproveitam a notoriedade para fazer novos acordos comerciais e tratados. É importante notar que foi em Londres, capital do Reino Unido, que aconteceu a primeira exposição mundial. Tratava-se então do coração de um vasto império ultramarino e da Revolução Industrial.Os países se preocupavam em apresentar o melhor de sua cultura, ficando os avanços industriais em segundo plano. Incorreta. Assim como nos exemplos contemporâneos de feiras e em grandes eventos esportivos, os países aproveitam a notoriedade para divulgar sua cultura, mas também para fazer novos acordos comerciais e tratados. É importante notar que foi em Londres, capital do Reino Unido, que aconteceu a primeira exposição mundial. Tratava-se então do coração de um vasto império ultramarino e da Revolução Industrial.Havia competições entre diversos inventores e produtores, sem o auxílio de seus países no financiamento das exibições. Incorreta. Se havia interesse em conquistar mercados internacionais, as nações não deixariam seus produtos sem um suporte para divulgação. Mesmo nos exemplos contemporâneos de feiras e eventos mundiais, os países promovem e auxiliam financeiramente seus produtores. Um exemplo é o programa da Ancine para financiamento de filmes convidados para festivais internacionais.O país anfitrião exigia que as outras nações cedessem os planos de seus produtos, promovendo o seu avanço tecnológico. Incorreta. Se assim fosse, dificilmente essas feiras contariam com uma participação tão efetiva. As exposições mundiais, mesmo nos seus exemplos contemporâneos, são grandes vitrines para ver e ser visto pelos países e pelos seus concorrentes. Existe uma troca tecnológica, de conhecimento, mas não dessa forma. 8 Código: 24309 - Enunciado: “O trabalho de (William) Morris acabou por atingir uma enorme repercussão mundial entre o final do século XIX e o início do século XX, inserindo-se no contexto do que veio a ser chamado de movimento Arts and Cra�s (Artes e Ofícios). [...] Os integrantes do movimento buscavam promover maior integração entre projeto e execução, relação mais igualitária e democrática entre os trabalhadores envolvidos na produção, e manutenção de padrões elevados em termos de qualidade de materiais e acabamento, ideais estes que podem ser resumidos pela palavra inglesa crafmanship, a qual expressa simultaneamente as ideias de um alto grau de acabamento artesanal e um profundo conhecimento do ofício.” (Fonte: CARDOSO, R. Uma Introdução à História do Design. São Paulo: Blücher. 2008.) De acordo com o fragmento exposto, pode-se inferir que a ideia de cra�smanship está relacionada a (ao): a) Cargo de um mestre artesão dentro de uma guilda, um tipo de associação de trabalhadores de um determinado ramo de manunfatura, inspirado na Idade Média. b) Qualidade de um produto criado com grande atenção ao detalhe, com o uso de máquinas ou de processos artesanais, de forma a garantir sua alta qualidade. / 1,50 08/11/2022 20:51 Ilumno ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/5974390/f079dcb0-652a-11ea-84d5-0242ac11003c/ 7/7 c) Linha de produtos criada por William Morris em suas empresas, com características artesanais, grande apreço ao detalhe e ao bom uso de materiais nobres. d) Profissional especializado, de alta eficiência, que domina com maestria a sua etapa da produção específica e não interfere nas outras etapas, desconhecendo-as até. e) Característicade um produto cujo acabamento é pouco cuidado, resultado da fabricação mecanizada do século XIX, visando ao lucro antes da excelência do produto. Justificativa: Resposta correta: Qualidade de um produto criado com grande atenção ao detalhe, com o uso de máquinas ou de processos artesanais, de forma a garantir sua alta qualidade. Correta, pois cra�smanship 'expressa simultaneamente as ideias de um alto grau de acabamento artesanal e um profundo conhecimento do ofício'. Distratores:Profissional especializado, de alta eficiência, que domina com maestria a sua etapa da produção específica e não interfere nas outras etapas, desconhecendo-as até. Incorreta, porque o termo tem relação com uma maior integração entre projeto e execução, o que significa uma busca em direção contrária àquela da especialização.Linha de produtos criada por William Morris em suas empresas, com características artesanais, grande apreço ao detalhe e ao bom uso de materiais nobres. Incorreta, pois não se trata de uma linha de produtos, mas de uma habilidade, conforme descrito no texto.Cargo de um mestre artesão dentro de uma guilda, um tipo de associação de trabalhadores de um determinado ramo de manunfatura, inspirado na Idade Média. Incorreta, pois não se trata de um cargo, mas de uma habilidade, conforme descrito no texto.Característica de um produto cujo acabamento é pouco cuidado, resultado da fabricação mecanizada do século XIX, visando ao lucro antes da excelência do produto. Incorreta. Cra�smenship pode até ser usado, no contexto da língua inglesa, para descrever um produto (such cra�smenship was applied...) mas não se trata de forma alguma de um produto feito com desleixo, senão o oposto disso.
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