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APG 27 E 28

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Verusca Luiza 
 
APG 27 E 28 – Objetivos: 
• Estudar o processo de fecundação e a 
implantação do embrião na parede uterina 
(Nidação); 
• Entender a idade gestacional e embrionária; 
• Compreender as alterações 
morfofuncionais da gestação do feto; 
• Estudar a fisiologia do parto; 
• Compreender os diferentes tipos de células 
tronco. 
Fecundação e suas fases 
• Viabilidade dos gametas: preparação dos 
gametas para que ocorra a fecundação. 
Capacitação dos espermatozoides 
• Remoção da capa glicoproteica por 
enzimas que existem na vagina e no colo 
do útero; 
• Espermatozoides se tornam mais ativos 
(movimentos da cauda aumentam); 
 
• A fecundação ocorre na ampola da tuba 
uterina por quimiotaxia; 
• NÃO ACONTECE NO ÚTERO. 
 
• Ovócitos não fecundados > 24h 
degeneram; 
• Espermatozoides duram 48 horas (Ficam 
próximos ao colo do útero, ainda não 
sofreram capacitação). 
Fases da fecundação 
• Liberação da hialuronidase pela cabeça do 
espermatozoide. Permite a passagem 
através da corona radiata; 
• Penetração na zona pelúcida: 
espermatozoide libera acrosina e gera uma 
reação de bloqueio/ zonal (impede a 
entrada de outro espermatozoide; 
 
 
• Fusão da membrana plasmática do ovócito 
e do espermatozoide; 
• Termino da segunda divisão meiótica e a 
formação do pronúcleo feminino (ovócito 
maduro); 
• Formação do pronúcleo masculino; cauda 
do espermatozoide em degeneração; 
• Pronúcleo masculino + pronúcleo feminino 
= Oótide; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Fusão dos dois núcleos originam o zigoto. 
 
 
 Verusca Luiza 
 
 
 
Primeira semana: zigoto e blastocisto 
• Zigoto sofre várias divisões mitóticas até 
atingir a fase de blastômero (Até 9 células); 
• Ocorre o processo de compactação dessas 
células → Embrioblasto; 
• O embrioblasto continua a sofre divisões 
mitóticas até atingir o estágio de mórula (32 
células); 
• Todo esse ciclo leva cera de 72 horas; 
 
 
 
Formação do blastocisto 
• No 4º dia depois da fecundação a mórula 
chega no útero; 
• Data da última menstruação: mórula no 
útero no 18º dia pós a data da última 
menstruação (Quase 3 semanas – nível 
inicial de HCG); 
• O blastocisto, na fase de mórula, forma uma 
massa de células, na região superior, e uma 
cavidade; 
 
O embrioblasto originará o embrião 
O trofoblasto originará a placenta 
• No 7º dia pós fecundação, o blastocisto 
adere ao endométrio; 
• O blastocisto ao entrar em contato com o 
endométrio inicia um processo de 
diapedese; 
O blastocisto lança projeções chamadas de 
Sinciotrofoblasto (trofoblasto) para poder 
entrar no endométrio e sugar os nutrientes 
placentários. 
• O trofoblasto se diferencia em 
Sinciciotrofoblasto e Citotrofoblasto (forma 
a parede do embrião). 
Abortamentos espontâneos 
Os blastocistos não encontram útero para se 
fixar na parede do endométrio; 
Aberrações cromossômicas → principal 
causa. 
 
 Verusca Luiza 
 
 
 
Resumo da primeira semana 
1º fase: Dia 0 até o dia 1 → Ovulação, ovócito II 
e fecundação; 
2º fase: Dia 2 até o dia 4 → Desde a primeira 
clivagem até a formação da mórula; 
3º fase: Dia 4 até o dia 5 → Blastocisto flutua no 
útero (Período que ocorre a maioria dos abortos; 
4º fase: Dia 6 até o dia 7 → Nidação. 
Idade gestacional e Idade embrionária 
• A idade gestacional é o tempo de 
gravidez calculado desde o primeiro dia 
da última menstruarão (DUM); 
• A idade embrionária se inicia no dia da 
fecundação (A fecundação só ocorre 2 
semanas depois da DUM); 
• Idade embrionária = Idade gestacional 
– 2 semanas. 
 Células tronco 
• São células não especializadas; 
• Podem se dividir por períodos indefinidos; 
• São capazes de originar células 
especializadas; 
• Quando ao nível de plasticidade podem ser 
classificadas em: 
• Célula tronco totipotente: não é 
especializada e pode originar qualquer tipo 
celular e um organismo funcional. 
Correspondem às células do embrião 
recém-formado. (São células efêmeras e 
desaparecem poucos dias após a 
fertilização); 
Ex: Zigoto 
 
• Célula tronco pluritpotente: podem 
originar qualquer tipo de tecido, mas não 
originam um organismo completo, visto que 
não podem gerar a placenta e outros 
tecidos de apoio ao feto. (Essas células 
também estão presentes em indivíduos 
adultos, como as células presentes na 
medula óssea que podem originar células 
sanguíneas, cartilagem, pele, músculos e 
tecido conjuntivo) 
Ex: Formam a massa celular interna do 
blastocisto e participam da formação de 
todos os tecidos do organismo. 
 
• Células tronco multipotentes: células 
mais especializadas, uma função 
específica. Essas células são designadas 
 Verusca Luiza 
 
de acordo com o órgão de que derivam, 
possibilitando a regeneração tecidual. 
 
• Quanto a origem pode ser classificada 
em: 
 
• Células tronco embrionárias: No embrião 
na fase de blastocisto, as células tronco da 
massa celular interna se diferenciam para 
formar o ectoderma primitivo, o qual, 
durante a gastrulação, se diferencia nos tês 
folhetos embrionários. 
• São células pluripotentes de grande 
plasticidade; 
• Ilimitada capacidade de proliferação; 
• Podem se diferenciar em duas linhagens: 
Células do carcinoma embrionário (CCE), e 
células germinativas embrionárias (CGE) 
 
• Células – tronco adultas: São células 
indiferenciadas que são encontradas no 
indivíduo adulto; 
• Células tronco hematopoiéticas, neurais e 
do tecido muscular (Multipotentes). 
 
Fisiologia do parto 
• O parto é o processo durante o qual o feto, 
a placenta e as membranas fetais são 
expelidos do sistema genital da mãe; 
• Trabalho de parto é a sequência de 
contrações uterinas involuntárias que 
resultam na dilatação do colo do útero e na 
expulsão do feto e da placenta; 
• O trabalho de parto pode ser dividido em 
três estágios; 
• Dilatação: dilatação progressiva do colo do 
útero e termina quando o colo está 
completamente dilatado. Contrações 
uterinas ocorrem em intervalos inferiores a 
10 minutos. Essa etapa tem duração média 
de 12 horas para a primeira gravidez 
(primípara) e de aproximadamente 7 horas 
para multíparas; 
• Expulsão: colo do útero completamente 
dilatado e termina com a expulsão do feto; 
• Terceiro estágio ou estágio placentário: 
começa assim que o feto é expulso e 
termina com a expulsão da placenta e das 
membranas. 
 
1. Inicialmente o útero está em um estado de 
não contração (Níveis elevados de 
progesterona). Logo, o trabalho de parto 
não pode ocorrer até que os efeitos da 
progesterona sejam diminuídos; 
 
2. Nos meses finais da gestação, ocorre a 
ativação da função uterina. 
• Os níveis de estrogênio aumentam e os 
efeitos superam a ação da progesterona; 
• Os níveis de estrogênio aumentam devido a 
ativação do eixo hipotalâmico – hipofisário – 
suprarrenal do feto(CRH → ACTH → 
Suprarrenal → Cortisol e DHEA); 
• O estrogênio também proporciona aumento 
nos receptores de ocitocina nas fibras do 
musculo uterino. A ocitocina estimula as 
contrações uterinas e é auxiliada pela 
relaxina liberada pela placenta; 
• A relaxina aumenta a flexibilidade da sínfise 
púbica e ajuda a dilatar o colo do útero; 
• O estrogênio também estimula a liberação 
de prostaglandinas pela placenta que 
amolecem o colo do útero. 
 
3. A regulação ocorre por feedback positivo: 
• As contrações do miométrio forçam a 
cabeça ou corpo contra o colo do útero, 
distendendo-o; 
• Os receptores de estiramento do colo 
enviam impulsos nervosos para 
neurosecretoras do hipotálamo que irão 
liberar a ocitocina da neurohipófise; 
 Verusca Luiza 
 
• A ocitocina é transportada pelo sangue até 
o útero. 
Após o parto, o feedback positivo é 
quebrado, pois a distensão do útero é 
encerrada. 
 
Referencias: Tortora Cap – 29, Fisiologia 
Endócrina.