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ETAPA-1_PRATICAS_PROFISSIONAIS_III

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Alan Moreira de Andrade 
20192101796 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Práticas profissionais III 
Atividade Avaliativa - AVA1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro/RJ 
2022 
 
Tema 01: PIS E COFINS regime não cumulativo – Lucro Real 
 
a) Definições e enquadramentos (DOS TRIBUTOS) 
 
O Regime não cumulativo do PIS e do COFINS é uma forma de regime que permite a 
dedução apenas uma vez desses tributos, sobre o valor acumulado, diferentemente 
do regime cumulativo, que o faz a cada operação. Empresas optantes do lucro Real 
utilizam o regime não cumulativo, porém, há exceções como por exemplo: empresas 
de arrendamento mercantil, operadoras de planos de saúde etc. Esse sistema permite 
que a empresa consiga compensar, em forma de crédito, nas operações futuras sobre 
alguns bens, insumos, custos e despesas. Nesse regime, as alíquotas são: 1,65% 
para PIS e 7,6% para COFINS. 
 
 
b) Memória de cálculo (fórmula regra ou básica) 
 
Uma empresa enquadrada no regime do Lucro real fez uma compra de mercadorias 
por R$ 200,00 e revendeu essas mesmas mercadorias por R$300,00. Nesse caso ela 
pagara de PIS e COFINS: 
 
Transação 01: Compra de mercadoria 
 
 PIS: 200*1,65% = R$ 3,30 
 COFINS: 200*7,6% = R$ 15,20 
 
Esses valores são de créditos adquiridos de PIS e COFINS 
 
Transação 02: Venda de mercadoria 
 
 PIS: 300*1,65% = R$ 4,95 
 COFINS: 300*7,6% = R$ 22,80 
 
De acordo com o regime da não cumulatividade, é permitido tomar crédito e abater 
nos tributos a pagar, por tanto, a empresa terá de recolher, efetivamente o valor de: 
R$1,65 para PIS e R$7,60 para COFINS. 
 
 
c) Legislação ou fundamentação legal 
 
O PIS e o COFINS não cumulativo tomam base legal através da Lei 10.637/2002 e 
10.833/2003, respectivamente. Dando destaque para alguns artigos que discorrem 
sobre o uso dos créditos em diversas situações, como por exemplo: Art. 24 da Lei 
11.727/2008 que diz que a pessoa jurídica que se enquadra nesse regime pode 
descontar créditos relativos à aquisição de mercadorias de outra pessoa jurídica. 
 
 
 
 
 
 
Tema 02: IR E CSLL, PIS E COFINS – Lucro Arbitrado 
 
a) Definições e enquadramentos (DOS TRIBUTOS) 
 
O Regime de Lucro Arbitrado é um tipo de regime em que o Fisco ou a própria pessoa 
jurídica escolhe arbitrar seu lucro, quando não houver regularidade em seus registros 
nos demais regimes (real ou presumido) ou algum indício de fraude. Pode-se arbitrar 
seu lucro quando souber o bruto de seu faturamento. O Lucro Arbitrário serve como 
forma de obtenção da base de cálculo de IR e CSLL e se assimila bastante ao regime 
Presumido. Em relação ao PIS e ao COFINS, se dão através do regime cumulativo, 
não nos deixando ter apuração de créditos. 
 
 
b) Memória de cálculo (fórmula regra ou básica) 
 
Supondo que uma empresa da área do comércio tenha faturado no trimestre 
R$4.000.000,00. De acordo com o a atividade e o Lucro Arbitrado, a base de cálculo 
para o IR e o CSLL é calculada da seguinte forma: 
 
 R$4.000,000,00 * 9,6% (atividade comercial) = R$ 384.000,00 
 R$4.000.000,00 * 12% (atividade comercial) = R$ 480.000,00 
 
Dessa forma, os tributos trimestrais do Lucro Arbitrário ficariam: 
 
Tributação pelo Lucro Arbitrado Valor R$ 
IRPJ (15% + adicional de 10% sobre o que exceder R$ 60.000) 90.000,00 
CSLL (9%) 43.200,00 
Total da Tributação 133.200,00 
Valores de PIS e COFINS 
PIS (0,65% em cima de R$4.000.000,00) 26.000,00 
COFINS (3% em cima de R$4.000.000,00) 120.000,00 
Tributos gerais 279.200,00 
 
 
 
c) Legislação ou fundamentação legal 
 
A legislação que rege o Lucro Arbitrário se encontra nos Artigos 530 e 531 do RIR/99, 
que dispõem os casos em que se pode apurar por esse regime. Outras Leis que tocam 
nesse assunto são as do Art. 41 IN SRF 93/1997, Art. 56 IN SRF 93/1997; Art. 8, II, 
Lei 10.637/2002 e Art. 10, II, Lei 10.833/2003, que regem sobre as alíquotas aplicadas. 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 03: Retenção na fonte – INSS 
 
a) Definições e enquadramentos (DOS TRIBUTOS) 
 
A retenção do INSS sobre serviços se dá como uma forma de adiantar o recolhimento 
do INSS pelo tomador no lugar do prestador. A empresa contratante deverá reter o 
INSS da Nota Fiscal e a prestadora de serviço conseguirá compensar esse 
recolhimento. Estão obrigadas a reter as empresas que contratarem serviços de 
outras empresas mediante cessão de mão de obra ou empreitada (Art. 112, IN RFB 
971/2009), exceto as optantes pelo Simples Nacional. A base de cálculo será o próprio 
valor bruto da nota fiscal (em casos que não há emprego de materiais e 
equipamentos), a uma alíquota de 11%. 
 
b) Memória de cálculo (fórmula regra ou básica) 
 
A fórmula básica para o cálculo do INSS retido na fonte é: 
 
 Base de Cálculo x 11% (alíquota) = INSS Retido 
 
Sendo a base de cálculo o valor bruto da Nota Fiscal emitida pelo prestador (em casos 
em que não tem o emprego de materiais e equipamentos). 
 
Exemplo: Em uma prestação de serviço de vigilância foi emitido uma Nota Fiscal no 
valor total de R$2.500,00, qual o valor do INSS retido? 
 
 2.500 x 11% = R$275,00 
 
Nesse caso, o tomador do serviço deverá recolher uma guia de INSS no valor de 
R$275,00, referente a esse serviço prestado. Sendo o valor líquido da Nota Fiscal de 
R$2.225,00 (excluindo as demais retenções). 
 
 
c) Legislação ou fundamentação legal 
O fundamento legal para esse tipo de retenção se dá através da Instrução Normativa 
RFB Nº 971, de 13 de novembro de 2009, que dispõe sobre as normas gerais de 
tributação e das arrecadações à Previdência Social, assim como a disposição 
completa de quais serviços estão sujeitos a retenção do INSS, por exemplo: Limpeza, 
vigilância, construção civil, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
 
Retenção de INSS: Série de retenções na fonte que toda empresa precisa conhecer, 
Contabilidade no Brasil, Disponível em < 
https://www.contabilidadenobrasil.com.br/retencao-de-inss/> Acesso em 22 de 
setembro de 2022. 
 
Retenção de INSS sobre serviços, Portal ContNews, Disponível em < 
https://www.portalcontnews.com.br/retencao-de-inss-sobre-servicos/> Acesso em 22 
de setembro de 2022. 
 
Instrução Normativa RFB Nº971, de 13 de Novembro de 2009, Receita Federal, 
Disponível em < 
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=15937> Acesso 
em 22 de setembro de 2022. 
 
Pos e Cofins – Síntese dos Regimes de Incidência, Portal Tributário, Disponível em 
< http://www.portaltributario.com.br/artigos/pis-cofins-
regimes.htm#:~:text=Nesse%20regime%2C%20as%20al%C3%ADquotas%20da,est
%C3%A3o%20sujeitas%20%C3%A0%20incid%C3%AAncia%20cumulativa> Acesso 
em 22 de setembro de 2022. 
Pis e Cofins Não cumulativos, Portal Tributário, Disponível em < 
http://www.portaltributario.com.br/tributos/cofins_mp135.html#:~:text=PIS%20E%20C
OFINS%20N%C3%83O%20CUMULATIVOS&text=O%20regime%20n%C3%A3o%2
0cumulativo%20do,cumulatividade%20do%20PIS%20e%20COFINS%22.&text=PIS
%20devido%3A%20R%24%2010.000%2C,%3D%20R%24%204.000%2C00> 
Acesso em 22 de setembro de 2022 
 
Pis/Cofins: imposto é não cumulativo no lucro real? Depende!, Jornal Contábil, 
Disponível em < https://www.jornalcontabil.com.br/pis-cofins-imposto-e-nao-
cumulativo-no-lucro-real-depende/> Acesso em 22 de setembro de 2022. 
 
Pis e Cofins não-cumulativos - Créditos Admissíveis, Contábeis, Disponível em < 
https://www.contabeis.com.br/artigos/6817/pis-e-cofins-nao-cumulativos-creditos-
admissiveis/> Acesso em 22 de setembro de 2022. 
 
Regime cumulativo e não-cumulativo: veja a diferença entre eles, Consultoria 
Contábil, Disponível em <https://mfconsultoriacontabil.com.br/blog/regime-
cumulativo-e-nao-cumulativo-veja-diferenca-entre-eles/> Acesso em 22 de setembro 
de 2022. 
 
PIS e COFINS – O Regime Não Cumulativo e as problemáticas em relação aos 
créditos, Arquivei, Disponível em <https://arquivei.com.br/blog/pis-e-cofins-o-regime-
nao-cumulativo-e-as-problematicas-em-relacao-aos-creditos/> Acesso em 22 de 
setembro de 2022. 
 
 
 
 
Regime cumulativo e não cumulativo: confira adiferença entre eles, Master 
Consultores, Disponível em < https://masterconsultores.com.br/regime-cumulativo-e-
nao-cumulativo-confira-a-diferenca-entre-
eles/#:~:text=Regime%20n%C3%A3o%20cumulativo%3A&text=O%20PIS%20e%20
a%20Cofins,o%20IPI%20e%20o%20ICMS> Acesso em 22 de setembro de 2022. 
 
Auto Arbitramento do Lucro, Portal de Auditoria, Disponível em < 
http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/ideias-economia-
tributaria_arbitramento-
lucro.htm#:~:text=H%C3%A1%20de%20se%20considerar%2C%20tamb%C3%A9m,
%2C%20da%20Lei%2010.833%2F2003> Acesso em 22 de setembro de 2022. 
 
RIR-99 - Decreto nº 3.000 de 26 de Março de 1999, JusBrasil, Disponível em < 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11855897/artigo-531-do-decreto-n-3000-de-26-
de-marco-de-1999> Acesso em 22 de setembro de 2022. 
 
Lucro Arbitrado, Portal Tributário, Disponível em < 
http://www.portaltributario.com.br/guia/lucro_arbitrado.html> Acesso em 23 de 
setembro de 2022.

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