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Estreptococcus. Clostridium tétani Clostridium botulinium Discentes: Jessielle Oliveira; Marya Fernanda e Paulo Miqueias Docente: Marcos Morelli Universidade Federal de Jataí Disiplina: MICROBIOLOGIA Características gerais tratamento Diagnóstico Epidemiologia Doenças causadas Tratamento e vacinas Estudo feito no Brasil ou no mundo 1 2 3 4 5 6 7 Abordaremos: REFERÊNCIAS Estreptococcus. Características Diagnóstico Epidemiologia Doenças causadas Tratamento 1. 2. 3. 4. 5. Características Gerais1. Gram positivos Arranjo em forma de cadeia curtas ou longas Capsulados Não esporulados Imóveis Catalase e oxidase negativas Anaeróbios facultativos ou anaeróbios Meio de cultura: Ágar sangue de carneiro Fonte: InfoEscola Família Streptococcaceae 2. Diagnóstico Cultura Exames específicos em laboratório Coleta de material (sangue, secreção da garganta, da boca ou secreção vaginal) Identificação do tipo, espécie e perfil de sensibilidade da bactéria 2. Diagnóstico Classificação 3. Epidemiologia É uma das principais causas de doença em crianças, idosos, imunodeficientes e portadores de doença crônica; Aprox. 1 milhão de mortes em crianças menores de cinco anos; Incidência de doença invasiva tem sido estimada em 15-30 casos, por 100.000 habitantes, por ano, em países desenvolvidos; Em adultos de todas as idades com bacteremia, 15 a 20% evoluem com óbito, sendo a mortalidade ainda maior em idosos e pessoas com outras doenças de base. Streptococcus pneumoniae Fonte: sanarmed.com Faringite estreptocócica Infecções cutâneas estreptocócicas (impetigo; erisipela; celulite) Escarlatina Fascite necrosante Complicações tardias da infecção estreptocócica (febre reumática e glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica) 4. Doenças causadas Fascite necrosante Erisipela Faringite estreptocócica Fonte: msdmanuals.com https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/febre-reum%C3%A1tica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7as-glomerulares/glomerulonefrite-rapidamente-progressiva-gnrp Penicilina - 10 dias Amoxicilina - 10 dias Cefalosporinas orais de espectro curto (cefalexina, cefadroxil) Azitromicina - 5 dias Clindamicina Eritromicina ou claritromicina - 10 dias Ampicilina Vancomicina Vacina antipneumocócica - 90% de eficácia 5. Tratamento Antibioticoterapia Estudo feito no Brasil Estudo realizado no período de janeiro de 2003 a outubro de 2008; Metodologia: Estudo de corte retrospectivo com inclusão de 107 crianças com diagnóstico clínico e radiológico de pneumonia e com isolamento de Streptococcus pneumoniae em sangue e ou líquido pleural; Estudo das pneumonias causadas por Streptococcus pneumoniae em crianças internadas na enfermaria de pediatria do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo Estudo feito no Brasil Cerca de 47,5% das internações na enfermaria foram por pneumonia ou broncopneumonia e a média de positividade em cultura para pneumococo (sangue e ou líquido pleural) foi de 2,5%; Sazonalidade bem definida da pneumonia pneumocócica; Cerca de 70% ocorreram nos meses de junho a outubro; Mediana de idade foi de 23 meses (82,2%<5anos); Predomínio do sexo masculino (58,9%); Das 107 cepas de pneumococo, 100 (93,5%) foram sensíveis à penicilina e 7 (6,5%) de sensibilidade intermediária. Resultados: Estudo feito no Brasil Distribuição das pneumonias de todas as causas e das pneumonias pneumocócicas de acordo com os meses do ano Clostridium tétani Características Doenças causadas Diagnóstico Epidemiologia Tratamento 1. 2. 3. 4. 5. Características Gerais1. descrita por Nicolaier em 1894 agente causador do tétano anaeróbios estritos O bacilo apresenta uma forma vegetativa e outra esporulada. A morfologia do esporo depende do estado de desenvolvimento. Inicialmente tem forma oval, localizado em uma das extremidades do bacilo e não retém a fucsina. Em seguida, toma o aspecto esférico e se corta intensamente pela fucsina 2. Doenças causadas Tétano Doença infecciosa, não contagiosa, aguda, causada pelo Clostridium tetani, que se desenvolve anaeróbicamente no local de um ferimento produzindo uma potente toxina tetano acidental1. ingressam no organismo por meio de ferimentos, queimaduras e contaminação de lesões ou úlceras na pele. 2.tetano neonatal contato do cordão umbilical com essa bactéria, seja na hora do corte, seja durante o tratamento do coto umbilicall 3. diagnóstico O diagnóstico do tétano é clínico, ou seja, não depende de confirmação laboratorial sintomas: dificuldade de abrir a boca contrações musculares tremores dificuldade de movimento e respiração riso sardonico 4. Epidemiologia mais comumente encontrada em: paises em desenvolvimento mais frequente em homens, por estar mais exposto a traumatismos Atualmente, no Brasil, houve uma diminuição dos casos de tétano, há uma incidência de 1,8 casos para cada 100 mil habitantes. 5. Tratamento A profilaxia ativa da doença é feita pelo toxóide tetânico A vacinação é realizada em 3 doses básicas, sendo a 2° dose realizada 21 a 30 dias depois da primeira e a 3° de 1 mês a 12 meses após a 2° Após a vacinação básica, é recomendável uma dose de reforço 1 ano após a 3 dose básica e a seguir novas doses de reforço de 10 em 10 anos. caso a pessoa não seja vacina e foi exposta a bacteria: uso da antitoxina uso de antibiótico e debridamento do foco 1. 2. 3. Clostridium botulinium Características Diagnóstico Epidemiologia Doenças causadas Tratamento 1. 2. 3. 4. 5. Clostridium botulinium Bacilos Gram-Positivo Espécies de interesse médico Clostridium tetani Clostridium botulinum Clostridium perfrigens Clostridium Difficile Todos são formadores de esporos Características Gerais1. Bacilo anaeróbio Gram Positivo Esporulado - endosporo Móvel - Possuem flagelos Produtor de 8 toxinas (FORMA VEGETATIVA) toxina botulínica (A, B, C1, C2, D, E, F, G) Toxina termolábil, sendo inativada pelo calor 80ºC por, no mínimo 10 min. Resistente a pH ácido Características Gerais1. Características Gerais1. Esporos resistentes: temperaturas de 120ºC por 15 min. Estão amplamente distribuido na natureza, no solo, lagos e mares São encontrados em: legumes, vegetais, mel e etc. Visceras de crustáceos e no intestino de mamiferos e peixes As condições ideais para produção de toxina: VEGETATIVA Anaerobiose pH alcalino ou próximo do neutro( 4,8 a 8,5) Temperatura de 37ºC 2. Doenças causadas BOTULISMO - Doença neuroparalítica grave Não contagiosa Resultante da ação de uma potente toxína ACHADOS CLÍNICOS: Fraqueza e paralisia Diplopia,(visão dupla) Disfagia, (Dificuldade para deglutir) Insuficiencia respiratóra Sem ocorrencia de febre Ptose palpebrar 3. Patogênese 7 Sorotipos toxigênicos - A a G: As toxinas patogênicas para o homem são as dos sorotipos A, B, E e F, Mais frequentes - A e B Toxína botulínica É uma protease que cliva as proteinas (SNARE - Soluble NSF attachment receptor) envolvidas na fusão das vesículas sinápticas com a membrana plasmática. liberacção da acetilcolina Quebra das proteinas, cria um complexo não funcional em que o influxo de cálcio e a fusão das membranas e nterrompido. Resultado: não há liberação de Acetilcolina 3. Patogênese Como que essa toxína chega aos nervos periféricos ? Aimentos previamente contaminados ou por contaminação em ferimentos. A toxína botulínica é absorvida e transportada pela corrente sanguínea para as sinapses de nervos periféricos, onde bloqueias a liberação de acetilcolina A acetilcolina e responsável pela contração muscular esquelética Botulismo Alimentar Botulismo por ferimento Botulismo Intestinal B. Alimentar: Ingestão de toxínas (pré-formadas) presente em alimentos previamente contaminados e que foram produzidos ou conservados de manera inadequada alimentos mais comuns Conservas vegetais, produtos cárneoscozidos, curados ou defumados de forma artesanal 4. Caracterização Clínica do botulismo Período de incubação: 2 hors a 10 dias, com média de 12 a 36 horas Sintomas: Dor abdominal, paralisia flácida e respiratória Botulismo por Ferimentos Contaminação com o C. botulinium, que, em condiçãoes de anaerobiose, os esporos germinan e assumem a forma vegetativa e produz toxina in vivo; Principais portas de entradas: Úlceras crônicas, fissuras, esmagamento de membros, feridas em áreas profundas mal vascularizadaa e etc. 4. Caracterização Clínica do botulismo 4. Caracterização Clínica do botulismo Período de incubação: pode varias de 4 a 21 dias, com média de 7 dias; Botulismo Intestinal ou infantil Maior frequência em crianças com idade de 3 a 26 semanas Resultado da ingestão de esporos presentes no alimento, seguido pela fixação e multiplicação do microorganismo no ambiente intestina. - produção e absorção de toxínas Ausência de microbiota de proteção permite a germinação de esporos e a produção de toxina na luz intestnal Em adultos: cirurgias intestinais, uso de antibióticos por tempo prolongado. Botulismo intestinal ou infantil: Ingestão de mel contendo microorganismos desenvolvimento de fraquezas, necessidade de suporte respiratório Período de incubação: não é conhecido devido a impossibilidade de terminar o momento da ingestão de esporos 4. Caracterização Clínica do botulismo Geralmente não é cultivado: A toxina botulínica e identificada no alimento não ingerido e no soro do paciente por testes de proteção em camundongos Os camundongos são inoculados com uma amostras do espécime clínico, caso morram, testa positivo. 5. Diagnóstico laboratorial Tratamento de suporte: Ex; respiratório tratamento específico: eliminar a toxina circulantee sua fonte de produção - soro antibotulinico e antibióticos Produzidas em cavalos Doença do soro: Reação de hipersensibilide mediada por imunocomplexo, com subsequênte ativação de complementos Vacina: Imunização com toxóide Botulínico polivalente - uso restrito a pessoa que manipulam alimentos com alto risco de estar contaminado com o microorganismo TRATAMENTO PREVENÇÃO Esterelização aropriada de todos os alimentos cozidos adequadamente inativação da toxína Latas estufadas devem ser descartadas As enzimas proteolítíticas dos clostridios formam gás Estudo feito no Brasil O objetivo do estudo foi avaliar o perfil epidemiológico do botulismo alimentar no Brasil entre 2001 e 2015. (SINAN/DATASUS). Foram registrados 74 casos confirmados de botulismo alimentar no Brasil, O estado de São Paulo foi o que mais teve notificações da doença, com 28,4% Observou-se que em 47,3% dos casos houve acometimento pela doença nos meses de janeiro a março. A taxa de letalidade, foi de 16,2%. Indice de 0,12/casos por 100.000 habitantes. Botulismo a limentar no Brasil, 2001 - 2015 Estudo feito no Brasil Incidência do botulismo alimentar no Brasil, 2001-2015. Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN/DATASUS, 2019. Estudo feito no Brasil Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN/DATASUS, 2019. Referências ANVISA. Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Módulo 3 : Principais Síndromes Infecciosas. Disponível em: <https://www.saude.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/arquivos/2017-02/modulo-3--- principais-sindromes-infecciosas.pdf>. Acesso em 1 nov 2022. BUSH, L. M. et. al. Infecções estreptocócicas. Manual MSD. Disponívem em: <https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/cocos-gram-positivos/infec%C3%A7%C3%B5es-estreptoc%C3%B3cicas>. Acesso em 1 nov 2022. Resumo de pneumococo: epidemiologia, microbiologia, patogênese, doenças e vacinação. SanarMed. Disponível em: <https://www.sanarmed.com/resumo-de-pneumococo-epidemiologia-microbiologia-patogenese-doencas-e-vacinacao>. Acesso em: 1 nov 2022. YOSHIOKA, Cristina Ryoka Miyao. Estudo das pneumonias causadas por Streptococcus pneumoniae em crianças internadas na enfermaria de pediatria do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. 2009. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. Anniballi, F., Bruna, A., Alfonsina, F., Davide. L., Carlo, A., Locatelli, F. L., … Dario, M. (2017). Botulism in Italy, 1986 to 2015. Eurosurveillance, 22(24):pii:30550. Disponível em: http://dx.doi.org/10.2807/1560-7917.ES.2017.22.24.30550. Acesso em: 27 de outubro de 2019. <https://www.scielo.br/j/rsbmt/a/7wW7fCYqKddncQ5XBw8XVfq/?lang=pt&format=pdf> <http://www.fiocruz.br/bibmang/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm? infoid=110&sid=106#:~:text=O%20Clostridium%20tetani%20%C3%A9%20um,c%C3%A9lulas%20do%20sistema%20nervoso%20central> https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/authors/bush-larry http://dx.doi.org/10.2807/1560-7917.ES.2017.22.24.30550
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