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Ciclos de vida Infância e adolescência

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Enf 4/10 Nutrição Sala - Aula 8
Ciclos de vida Infância e 
Adolescência 
Crescimento e desenvolvimento infantil 
▪ Transformação complexa, contínua, 
dinâmica e progressiva; 
▪ Inclui, além do crescimento, maturação, 
aprendizagem e aspectos psíquicos; 
▪ A criança cresce e desenvolve de acordo 
com os meios onde vive e estímulos 
recebidos; 
▪ O termo desenvolvimento tem sido o 
mais utilizado para abranger os vários 
aspectos interligados que caracterizam a 
evolução dinâmica do ser humano a partir 
de sua concepção; 
▪ Já o crescimento está mais ligado a 
parâmetros antropométricos, como peso, 
altura,curvas de crescimento, medidas de 
cintura, pregas cutâneas, dentre outras. 
Período Neonatal 
❖ Transição da vida no útero → existência 
“independente” 
❖ Meninos ligeiramente compridos e 
pesados; 
❖ Perda de 10% de seu peso; 
❖ Recuperado por volta de 8 
a 10 dias 
Recém Nascido A termo 
Idade gestacional é de 37 a 42 semanas 
• O alimento por excelência deve ser o leite 
humano. 
• A mãe não está recomendada a amamentar 
se: 
– Mãe for soropositiva para o vírus HIV e 
HTLV1 e HTLV2 
• A melhor opção para crianças 
desmamadas abaixo de 4 meses é a 
alimentação láctea, se for possível, através 
da oferta de leite humano pasteurizado. 
• O uso de leite de vaca e/ou fórmula infantil 
deve ser avaliado com critério pelo 
profissional de saúde que acompanha. 
A recomendação do Ministério da saúde é de 
que a amamentação aconteça em livre 
demanda, ou seja, toda vez que o bebê 
solicitar. Recomenda-se que a criança seja 
amamentada sem restrições de horários e de 
duração das mamadas. Nos primeiros meses, 
é normal que a criança mame com maior 
frequência e sem horários regulares. 
Infantil 
Enf 4/10 Nutrição Sala - Aula 8
Recém nascido Pré Termo 
Nascidos com menos de 37 semanas 
Prematuridade 
•< 37 semanas 
•Manejo 
nutricional 
do Recém 
Nascido Pré- 
Termo (RNPT) = 
Desafio. 
• Metabolismo acelerado; 
• Pouca reserva nutricional; 
• Imaturidade do sistema digestivo.
• Promover o crescimento e desenvolvimento 
próximo do padrão adequado; 
• Quando iniciar alimentação ao seio? 
• Estabilidade fisiológica; 
• Peso > 1500g; 
• Capacidade de ingerir o volume 
prescrito; 
• Idade > 34 semanas. 
Terapia de nutrição enteral 
• TGI funcionante; 
• < 34 semanas; 
• < 1500g; 
• 3/3h. 
• Menores complicações comparada à TNP. 
Aleitamento Materno 
• Primeira escolha para alimentação; 
• O leite produzido pela mãe do RNPT 
nas primeiras 4 semanas: 
• ↑ Nitrogênio; 
• ↑ Proteínas imunitárias; 
• ↑ Lipídeos (TCM); 
• ↑ A, D, E, Ca, Na; 
• ↑ Energia. 
• Caso não consiga sugar: 
• Leite ordenhado; 
• Caso não ganhe peso: 
• Leite posterior. 
• Caso a mãe não tenha leite: 
• Leite humano pasteurizado. 
Velocidade de crescimento no 1º ano de 
vida 
• 6 meses → dobra de peso 
• 12 meses → triplica de peso 
• Fórmulas infantis – Cuidados quanto ao 
ganho excessivo; 
Alguns marcos de desenvolvimento 
infantil 
• 4 meses – Capaz de sentar com apoio; 
• 5 meses – Senta-se sem apoio e apoio 
firmemente o pescoço 
• 6 meses – Erupção dos dentes ou 
gengivas endurecidas; 
• Mastigação e trituração dos 
alimentos complementares 
Enf 4/10 Nutrição Sala - Aula 8
6 aos 8 meses – Engatinha e move a cabeça 
em direção ao alimento 
9 meses – Fica em pé com apoio 
12 meses 
• Caminha livremente 
• Surgem as primeiras palavras 
• Melhor habilidade com a colher 
Crescimento e Desenvolvimento Infantil 
Primeira infância: 
▪ Fase critica do desenvolvimento; 
▪ Crescimento e ganho de peso 
acelerados; 
▪ Ate os 6 meses: aleitamento materno 
exclusivo; 
▪ Ate os 2 anos de idade: introdução 
alimentar + aleitamento. 
Bebê (0-2 anos) 
Elevada taxa de crescimento 
Ganho de comprimento mais lento que o de 
peso 
Maturação do SNC e do gastrointestinal 
Boa digestão proteica 
Fase pré-escolar: 
▪ 2 aos 6 anos de idade; 
▪ Sedimentação de hábitos; 
▪ Caracterizada pela autonomia e ganho de 
habilidades; 
▪ Ritmo de crescimento regular e inferior ao 
lactente; 
▪ Doenças carenciais são comuns nessa 
faixa etária, dentre elas desnutrição, 
anemias e hipovitaminoses. 
▪ As alterações de consumo com 
fornecimento aumentado de calorias, 
gorduras e açúcares também devem ser 
consideradas, já que respondem por parte 
dos problemas de saúde relacionados a 
sobrepeso e obesidade, inclusive na 
infância. 
▪ Alimentação, características genéticas, 
questões ambientais e hormonais 
colaboram nesse períodopara que a 
criança possa chegar à vida adulta em 
pleno desenvolvimento. 
▪ No campo da alimentação, ou de 
transição alimentar, representa um 
aumento no número de alimentos 
consumidos em variedade e quantidade. 
▪ São vários os relatos, no entanto, sobre as 
dificuldades na inserção de novos 
alimentos, principalmente no que diz 
respeito a texturas e sabores (seletividade 
alimentar). 
Pré-escolar (2-6 anos) 
Velocidade de crescimento diminui 
Diminuição e instabilidade do apetite 
Enf 4/10 Nutrição Sala - Aula 8
Nascimento dos dentes de leite 
Tendência a anemia 
Fase Escolar: 
▪ 7 a 10 anos incompletos; 
▪ Período de crescimento e demandas 
nutricionais elevadas; 
▪ Criança já adaptada aos hábitos 
alimentares da família; 
▪ Alto gasto energético e grande apetite. 
Escolar (7-10 anos) 
Apetite aumentado e maior atividade 
Crescimento que antecede o estirão 
pubertário 
Nascimento dos dentes permanentes 
TGI maturo 
Fase do Adolescente: 
▪ Adolescência: 10 a 19 anos (OMS); 
▪ 2º período de vida extra-uterina com 
velocidade máxima de crescimento. 
Puberdade: 
▪ Modificações ligadas ao amadurecimento 
sexual; 
▪ Passagem da infância a adolescência; 
▪ Inicio: 9 a 13 anos para meninas e 10 a 14 
anos para meninos. 
Adolescentes 
Fase inicial (10-14 anos) 
Distanciamento dos pais 
Menor interesse familiar 
Maior aproximação de amigos 
Necessidade de privacidade 
Fase média (15-17 anos) 
Maior aproximação de grupos de amigos 
Exposição a situações de risco 
Preocupação com a imagem corporal 
Primeiras experiências sexuais 
Fase tardia (17-19 anos) 
Valores e comportamentos semelhantes ao 
adulto 
Reaproximação com os pais 
Relacionamentos mais afetuosos e íntimos 
busca de estabilidade social e econômica 
Comportamento alimentar dos 
adolescentes 
▪ Tem no alimento o único objetivo de 
aliviar a fome, sem preocupação com a 
qualidade nutricional; 
▪ Podem usar os alimentos como forma de 
aliviar tensões; 
▪ Devido à necessidade de aceitação 
grupal, adequam seus padrões 
alimentares ao do grupo; 
▪ Alguns adolescentes têm preocupação 
excessiva com a aparência, podendo 
desenvolver distúrbios alimentares; 
▪ Propagandas comerciais podem 
influenciar o hábito alimentar do jovem. 
Enf 4/10 Nutrição Sala - Aula 8
Consequências de má alimentação de 
adolescentes 
- Distúrbios do comportamento alimentar 
(bulimia, anorexia, compulsão alimentar); 
- Acne; 
- Hipovitaminoses; 
- Anemia 
- Obesidade e sobrepeso 
- Diabetes tipo 2 
- Constipação 
- Hipercolesterolemia 
- Doenças cardiovascular precoce 
 
PRÁTICAS ALIMENTARES DAS 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES 
Evolução do comportamento alimentar 
▪ Neofobia: dificuldade em aceitar 
alimentos novos. Para modificar esse 
comportamento, eh necessário provar de 
8 a 10x o mesmo alimento em quantidade 
mínima. 
▪ Variação do apetite: momentânea e 
depende de vários fatores (ex.: idade, 
condição física, nível de atividade física, 
temperatura, ambiente). 
▪ Apetite pode reduzir se na refeição 
anterior for feita ingestão maior de 
calorias. 
▪ A preferência de crianças e adolescentes 
são alimentos de sabor doce e calóricos. 
Observar o consumo de, no máximo, 25g 
de açúcar por dia. 
▪ Crianças em idade pré-escolar devem 
usar os sentidos como a visão, o tato, o 
olfato na experiência com novos 
alimentos 
▪ A criança tem direitos fundamentais na 
alimentação: quantidades, preferencias e 
aversões. Os pais determinam onde e 
como as crianças devem se alimentare as 
crianças determinam a quantidade a ser 
consumida. 
▪ A criança possui mecanismos internos de 
saciedade. 
▪ Respeitar as preferências alimentares e 
individuais. 
▪ Comportamentos como recompensa, 
chantagens, subornos, punições ou 
castigos para a criança comer devem ser 
evitados. 
▪ A alimentação deve ser lúdica: aromas, 
texturas, cor, sabor. Dar autonomia para a 
criança se alimentar sozinha. 
Como usar de ludicidade na EAN? 
Educação alimentar, hábitos alimentares e 
a escola 
Enf 4/10 Nutrição Sala - Aula 8
▪ Na fase da infância iniciamos o 
desenvolvimento e formamos hábitos 
ligados ao comportamento. Dessa forma, 
os hábitos alimentares estão contidos 
desenvolvimento. 
▪ Em um primeiro momento, os responsáveis 
pela inserção de conhecimento são os 
familiares e cuidadores (influenciam 
horário e ambiente das refeições, definem 
a porção e os alimentos que estarão 
presentes nas refeições), processo pelo 
qual se estende por todas as fases do 
ciclo de vida. 
Guia alimentar para menores de 2 anos 
1. Amamentar até 2 anos ou mais, 
oferecendo somente o leite materno até 
6 meses 
2. Oferecer alimentos in natura ou 
minimamente processados, alem do leite 
materno, a a partir dos 6 meses 
3. Oferecer água própria para o consumo á 
criança em vez de sucos, refrigerantes e 
outras bebidas açucaradas 
4. Oferecer a comida amassada quando a 
criança começa a comer outros alimentos 
além do leite materno 
5. Não oferecer açúcar nem preparaçoes ou 
produtos que contenham açúcar a 
criança ate 2 anos de idade 
6. Não oferecer alimentos ultraprocessados 
para a criança 
7. Continuar a nessa comida para a criança 
e para a família 
8. Zelar para que a hora da alimentação da 
criança seja um momento de 
experiencias positivas, aprendizado a 
afeto junto da família 
9. Prestar atenção aos sinais de fome e 
saciedade da criança e conversar com ela 
durante a refeição 
10. Cuidar da higiene em todas as etapas da 
alimentação da criança e da família 
11. Oferecer a criança alimentação 
adequada e saudável também fora de 
casa 
12. Proteger a criança da publicidade de 
alimentos 
Puericultura 
Puericultura consiste em um 
acompanhamento periódico visando a 
promoção e proteção da saúde das crianças 
e adolescentes, por meio dela acompanha-se 
integralmente o ser humano de 0 a 19 anos, 
sendo possível identificar precocemente 
qualquer distúrbio de crescimento, 
desenvolvimento físico e mental, nutricional, 
dentre outros, compreendendo a criança e o 
adolescente como um ser em 
desenvolvimento com suas particularidades. 
Na puericultura, os enfermeiros investem 
tempo nas ações de promoção à saúde. 
Sua atuação é de fundamental importância, 
uma vez que é por meio dela que a 
enfermagem tem condições de detectar 
precocemente as mais diversas alterações 
nas áreas do crescimento, da nutrição e do 
desenvolvimento 
neuropsicomotor da criança e do 
adolescente.criança
https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/crianca

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