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SAUDE PUBLICA

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SAUDE PÚBLICA 
 
A ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE 
Caracteriza-se por um conjunto de ações de promoção e proteção da saúde, prevenção de 
agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, desenvolvida no individual 
e no coletivo, por meio de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas. 
Efeito positivo SOBRE A APS sobre indicadores vitais como mortalidade global, mortalidade por 
cardiopatia isquêmica, mortalidade por câncer, mortalidade neonatal, expectativa de vida ao 
nascer e baixo peso ao nascer. 
A atenção primária à saúde (APS) é a porta preferencial de acesso dos indivíduos ao SUS e tem 
como papel coordenar e ordenar as ações e os serviços de saúde disponibilizados na rede. No 
âmbito da APS, as ações de alimentação e nutrição devem estar alinhadas às diretrizes da 
Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) e podem ser potencializadas a partir de 
ações de vigilância alimentar e nutricional. 
 
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) 
É entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada 
mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. 
A equipe de saúde deve: Conhecer as condições de saúde da região Identificar risco e 
vulnerabilidade de grupos, famílias e pessoas Desenvolver projetos de intervenção Construção de 
vínculo com a comunidade. 
Equipe saúde da família: • Médico (1) • Enfermeiro (1) • Auxiliares de enfermagem (2) • Agentes 
comunitários de saúde 
Equipe saúde bucal: •Cirurgião-Dentista • Auxiliar de consultório dentário e/ou • Técnico de 
higiene dental. 
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) pauta-se nos princípios do SUS de universalidade, 
integralidade e equidade, tendo suas práticas voltadas para a vigilância à saúde e sendo 
considerada como um modelo de assistência inovado 
 
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF) 
Ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolutividade, 
apoiando a ESF. Integralidade e resolutividade 
O NASF tem como objetivos: qualificar a Atenção Básica, com ênfase na Estratégia de Saúde da 
Família, ampliando a resolubilidade e integralidade das ações; ampliar e apoiar o acesso às 
ações em áreas estratégicas; apoiar a inserção da ESF na rede de serviços e o processo de 
territorialização e regionalização, a partir da Atenção Básica 
 
A INSERÇÃO DO NUTRICIONISTA NO NASF 
É preciso um profissional generalista, capaz de mobilizar e combinar diferentes saberes e práticas 
do campo da alimentação e nutrição. 
Nutricionista deve ser protagonista, indutor e qualificador de práticas relacionadas à alimentação 
e nutrição. 
- Atuar, principalmente, no âmbito familiar e comunitário; 
- Elaboração de protocolos de atendimento e de encaminhamento; 
- Educação continuada aos profissionais de saúde da ESF 
 
AÇÕES DE PROMOÇÃO Á ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE 
Ações de promoção da alimentação saudável na rotina do serviço de saúde; 
Promover atividades de orientação alimentar e nutricional que valorizem os alimentos regionais e 
os aspectos culturais; 
Desenvolver ações de orientação alimentar com foco na redução do consumo de alimentos 
ultraprocessados. 
Articular ações de promoção da alimentação saudável direcionadas às famílias do Programa 
Bolsa Família; 
Estimular e apoiar professores e diretores na inclusão da promoção da alimentação saudável; - 
Estimular o desenvolvimento de atividade de promoção da alimentação saudável em ambiente de 
trabalho. 
AGENDA EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE 
Incentivo, apoio e proteção ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável. 
Realização da vigilância alimentar e nutricional 
Desenvolvimento de programas de suplementação preventiva com micronutrientes 
Cuidado nutricional para grupos populacionais portadores de agravos específicos Foco em DCNT 
e obesidade 
Acompanhamento das condicionalidades de saúde do Programa Bolsa Família 
DESAFIOS EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE 
Expansão e consolidação da Vigilância Alimentar e Nutricional 
Enfrentamento efetivo das deficiências de micronutrientes e de doenças crônicas, especialmente 
obesidade. 
Expansão no número de Núcleos de Apoio à Saúde da Família, com incorporação do nutricionista 
Foco em ações coletivas, interdisciplinares e intersetoriais 
Formação do profissional de saúde focado na dimensão clínica. 
 
 
 
 
 
ESCOLAS PROMOTORAS DE SAÚDE 
 
Estratégias para promover a alimentação saudável na escola 
“TORNAR AS ESCOLHAS SAUDÁVEIS AS ESCOLHAS MAIS FÁCEIS” 
-Construção de autonomia – educação, informação, participação 
-Participação de alunos, funcionários e familia na tomada de decisão e execução de ações 
Estratégia Intersetorial para o controle da obesidade: 
Medidas do EAN no ambiente escolar, medidas de proteção a alimentação no ambiente escolar, 
medidas de ofertas a alimentos saudáveis no ambiente escolar. 
Diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas 
Eixos prioritários 
◼ ações de educação alimentar e nutricional 
◼ estímulo à produção de hortas escolares 
◼ estímulo à implantação de boas práticas de manipulação de alimentos 
◼ monitoramento da situação nutricional dos escolares 
 
Programa Saúde na Escola (PSE) 
O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma iniciativa intersetorial dos Ministérios da Saúde e 
da Educação que tem a finalidade de contribuir para o pleno desenvolvimento dos estudantes da 
rede pública de ensino da educação básica, por meio da articulação entre os profissionais de 
saúde da Atenção Primária e dos profissionais da educação. 
Programa Saúde na Escola (PSE) 
Sustentabilidade ambiental 
Nutrição e atividade física 
Prevenção de doenças transmissíveis 
Saúde Bucal e visual 
Saúde Mental 
Prevenção de acidentes, violência e uso de 
drogas
 
Cantinas saudáveis 
O que contém? O Manual contém informações fundamentais sobre Alimentação e Nutrição: o que 
é um lanche saudável e como promovê-lo; orientações sobre normas de higiene; estratégias e 
sugestões de um cronograma para implantar a cantina saudável, dentre outras. 
Para que serve? Este Manual tem por objetivo apoiá-lo(a) a transformar o seu estabelecimento 
numa cantina mais saudável, passando para você, em cada uma das suas unidades, de forma 
clara e simples, informações sobre a importância da alimentação e nutrição, bem como 
estratégias de implantação da cantina saudável. 
 
Dividido em seis unidades: 
I – Iniciando a Cantina Escolar Saudável 
II- O que é alimentação saudável? 
III- Cantina e alimentos industrializados 
IV- Higiene dos alimentos 
V- Lanches saudáveis 
VI- Cronograma das atividades e mantendo a cantina escolar saudável 
 
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR- PNAE 
HISTORICO: Caixas escolares: doações de iniciativa particular/ Campanha Nacional da Merenda 
Escolar/ Campanha Nacional de Alimentação Escolar/ Programa Nacional De alimentação 
Escolar. 
Objetivos do PNAE: Contribuir para o crescimento e desenvolvimento/ Formação de práticas 
alimentares saudáveis/ Melhorar aprendizagem e rendimento escolar 
Diretrizes do PNAE: Emprego de alimentação saudável e adequada/ Assegurar o direito a 
alimentação escolar/ Apoio ao desenvolvimento sustentável/ Controle social/ Universalidade do 
atendimento de alunos em escolas públicas/ Educação alimentar e nutricional. 
São atendidos pelo PNAE os alunos matriculados na educação básica das redes públicas federal, 
estadual, distrital e municipal, em conformidade com o Censo Escolar do exercício anterior 
realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, do 
Ministério da Educação – MEC. 
CAE – CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 
Acompanha e fiscaliza a aplicação dos recursos e cumprimento da legislação. 
Outra função do CAE é comunicar qualquer irregularidadeidentificada na execução da 
alimentação escolar ao FNDE, ao TCU, a CGU, MP e demais órgãos de controle. 
 
CARDÁPIOS PNAE: 
Quantidade: atendimento as necessidades nutricionais 
Qualidade: Alimentação completa, variada e segura 
Harmonia: Alimentação equilibrada 
Adequação: Alimentação adequada de cada individuo 
 
Algumas Atividades do Nutricionista: 
Programar, elaborar e avaliar o cardápio 
Educação alimentar e nutricional 
Edital de compras 
Realização de testes de aceitabilidade 
Capacitação de RH 
Plano de trabalho 
Avaliação nutricional 
Estimular a identificação de crianças com patologias 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS DESAFIOS DO PNAE: 
Inadequação de vitaminas e minerais, 
principalmente fibras, cálcio, vitamina A; 
Falta de atualização do valor repassado; 
N. de nutricionistas; 
Aquisição de alimentos da agricultura 
familiar; 
Infraestrutura das escolas; 
Ineficiência dos CAEs. 
 
 
PREVENÇÃO E CONTROLE DE AGRAVOS NUTRICIONAIS 
Deficiência de micronutrientes 
• População mais afetada: grupo materno infantil (aumento da demanda). 
• Causas: baixa ingestão, dieta monótona e doenças infecciosas frequentes (associadas à 
pobreza e desnutrição). 
 
ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE DEFICIÊNCIAS DE MICRONUTRIENTES 
Educação Alimentar e Nutricional 
Suplementação medicamentosa 
Fortificação da alimentação infantil com composto em pó 
Fortificação de alimentos 
 
ANEMIA FERROPRIVA 
Condição na qual a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa. 
A deficiência de ferro dietético é a principal causa de anemia (Ingestão deficiente de alimentos 
ricos em ferro e/ou inadequada utilização orgânica). 
Grupos de risco: crianças menores de 2 anos, gestantes e mulheres em idade férti 
 
 
CONTROLE DA ANEMIA FERROPRIVA 
✓ Obrigatoriedade de fortificação de toda a farinha de trigo e milho. 
✓ Educação nutricional: Produção de material informativo para orientação da população e 
divulgação de alimentos ricos em ferro com ênfase nos produtos regionais. 
✓ Distribuição de sulfato ferroso para crianças de 6 a 24 meses, gestantes (ferro e ácido fólico) e 
até 3º mês pós-parto/aborto. 
 
SAÚDE DE FERRO (PROGRAMA NACIONAL DE SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO) 
Criado em 2005 
• Distribuição de sulfato ferroso nas Unidades Básicas de Saúde 
• A suplementação profilática com ferro pode ocasionar o surgimento de efeitos colaterais em 
função do uso prolongado. Os principais efeitos são: vômitos, diarreia e constipação intestinal 
 
FORTIFICAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO INFANTIL COM MICRONUTRIENTES EM PÓ – 
NUTRISUS 
Desde março de 2015; 
• É uma ação opcional aos municípios; 
• Público alvo: Crianças de 6 a 24 meses acompanhadas na atenção primária à saúde e 
beneficiárias de programas de transferência de renda; indígenas de 6 a 59 meses. 
• Crianças que recebem a suplementação não devem receber outro suplemento de ferro ou 
vitamina A 
 
 
 
 
 
 
HIPOVITAMINOSE A 
 
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A 
Xeroftalmia (cegueira irreversível) 
Aumento da mortalidade infantil e materna 
Atraso de crescimento e desenvolvimento 
Comprometimento do sistema imune (infecções de repetição) 
PREVENÇÃO 
Incentivar o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e complementar até 2 anos de idade; 
Educação nutricional: incentivo ao consumo de alimentos que contenham vitamina A (folhas 
verde escuras, frutos e raízes amarelosalaranjados, óleos vegetais, carnes, fígado, leite e 
derivados, gema de ovo), com ênfase em alimentos regionais; 
Distribuição de mega doses de vitamina A para populações em risco. 
 
VITAMINA A MAIS (PROGRAMA NACIONAL DE SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A) 
POPULAÇÃO ALVO: 
crianças de 6 a 59 meses de idade. 
Funcionamento: oferta de megadoses deste nutriente na forma liquida, via oral, diluídas em óleo 
de soja e acrescidas de vitamina E, distribuídas em Unidades Básicas de Saúde.

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