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Continuação ED
- ED prequestionadores: precisa que a matéria tenha sido discutida no processo,
aquele fundamento legal precisa constar na decisão a ser recorrida. É caracterizado
assim para que não haja multa por ser protelatório, o fundamento é por omissão de
fundamento.
Agravo Interno
* Recurso que impugna as decisões monocráticas dos tribunais.
* O CPC revogou qualquer regimento interno que trate do recurso.
* Art. 1021 do CPC – regula o Agravo Interno.
- É comum se dizer que o Agravo Interno é um recurso dentro de um recurso.
- Agravo Interno rediscute a decisão monocrática no colegiado, permanecendo assim,
no mesmo órgão jurisdicional.
- Permanece relator no Agravo Interno o mesmo relator do recurso.
- Quando a decisão monocrática for de mérito, o Agravo Interno versará sobre a
possibilidade de ter sido julgado o mérito do recurso monocraticamente.
- Nesse recurso fica claro o princípio da dialeticidade.
- Não tem preparo.
- Prazo de 15 dias.
- Prazo de 15 dias para CR.
- Cabe pedido de efeito suspensivo.
- Cabe antecipação de tutela recursal, mesmo sendo raro.
- É possível que seja um meio para forçar a decisão colegiada e assim ter um meio
para levar a discussão aos tribunais superiores.
- §4º - Se o agravo interno for inadmissível e improcedente de maneira unânime,
poderá ser aplicada multa entre 1% e 5% do valor da causa.
- §5º - Se não pagar a multa, não pode interpor outro recurso.
Recurso hábil para impugnar as decisões monocráticas (somente proferida pelo
relator) dos tribunais (2 grau) - faz rediscutir a decisão monocrática naquele colegiado
- não muda a competência! Permanece como relator do agravo interno, o mesmo
relator da decisão monocrática 
 
Art.932, 4, 5/CPC - exceção - decisão monocrática discute o mérito recursal - o agravo
interno não faz rediscutir o mérito pois já aconteceu, o que ele faz é rediscutir a
possibilidade daquele recurso ser julgado monocraticamente ou não, falando que a
matéria daquele recurso devia ter sido julgado por um colegiado e não
monocraticamente e o recurso anterior passa a ser julgado pelo colegiado - pela
matéria que se decide 
(PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE) - não é pra discutir tudo de novo que tinha na
apelação, e sim apenas as razões contidas na decisão de 2 grau monocraticamente -
colegiado vai reformar a decisão recorrida, não passa a julgar - colegiado pode julgar
agravo interno na mesma sessão de julgamento do outro recurso (apelação, por ex)
quando julga o mérito - depende do objeto do agravo interno 
 
Taxatividade dos recursos = recurso só pode ser previsto em lei federal 
 
Nosso CPC veio revogar qualquer regimento acerca do agravo regimental na esfera
dos tribunais 
 
O que vale: cabimento art 1.021 do CPC/2015 e não mais regimentos internos dos
tribunais 
 
Agravo interno = o recurso do recurso 
 
Para haver agravo interno tem que ter um recurso de apelação ou agravo de
instrumento prévio 
 
Prazo: 15 dias 
Preparo: não existe, carrega o preparo do recurso anterior por ser julgado pelo mesmo
órgão 
Tem contrarrazões: 15 dias 
 
Efeitos: 
 
Devolutivo = entrega pro colegiado 
Suspensivo = só quando a decisão monocrática conceder uma ordem - existe mas não
é automático -  
Antecipação de tutela recursal cabe mas não sempre 
Art. 1025, p.5 = condenará = errado, só se preenchida as condições 
Embargos = efeito interruptivo - única exceção: inadmissibilidade por intempestividade
- o próprio juiz de 1 grau que julga isso 
 
Efeito suspensivo suspende os efeitos da decisão e não o processo 
 
Decisão parcial de mérito = cabe embargos de declaração e agravo de instrumento -
art 1.015 
Decisão interlocutória = fala de mérito 
Sentença = cabe embargos de declaração e apelação( apelação vai ser recebida nos
efeitos devolutivo e suspensivo em regra) 
Contrarrazões, subiu pro tribunal de justiça, distribuição, relator faz decisão
monocrática analisando efeitos e admissibilidade, contra essa decisão monocrática
caberá agravo interno gerando acórdão 
Posso ter uma decisão monocrática de mérito = caberá - art. 1932, IV e V, EXCEÇÃO
A REGRA, PERMITE AO RELATOR JULGAR O MÉRITO RECURSAL = CABERÁ
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E O MESMO AGRAVO INTERNO (RECURSO
CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA) - como essa decisão monocrática é de mérito,
eu tenho um acórdão de mérito 
Mas se não tem uma decisão monocrática de mérito, não tendo um acórdão de
mérito? 
 
Recurso ordinário - art. 1027 CPC 
 
Objetivo: exercer SIM o duplo grau de jurisdição no caso  de competência
ORIGINÁRIA da ação é do tribunal - por causa da matéria - seja por competência de
foro ou de quem seja parte 
1 grau é feito no tribunal, gerando a 1 decisão um acórdão e não sentença de 1 grau 
Ação já começa no tribunal de 2 grau - competência exclusiva daquela matéria do
tribunal - "ÚNICO" grau de jurisdição 
Pode ser em qualquer tribunal 
Ex: foro privilegiado 
 
Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário: 
I - pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os mandados de segurança, os habeas data e
os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores
(TSM,STF, STJ, TST,TSE), quando denegatória a decisão - quando o pedido é
negado, então o recurso ordinário tem que ser feito pelo requerente do pedido
negado; 
II - pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ): 
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais
federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios,
quando denegatória a decisão; 
b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo
internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País -
independente da decisão, se foi negado ou não o pedido. - tem o duplo efeito
(devolutivo e suspensivo) 
§ 1º Nos processos referidos no inciso II, alínea “b”, contra as decisões interlocutórias
caberá agravo de instrumento dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, nas hipóteses
do art. 1.015 . 
§ 2º Aplica-se ao recurso ordinário o disposto nos arts. 1.013, 
§ 3º, e 1.029, § 5º . 
 
Art. 1.028. Ao recurso mencionado no art. 1.027, inciso II, alínea “b”, aplicam-se,
quanto aos requisitos de admissibilidade e ao procedimento, as disposições relativas à
apelação e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. tem o duplo efeito
(devolutivo e suspensivo) 
§ 1º Na hipótese do art. 1.027, § 1º, aplicam-se as disposições relativas ao agravo de
instrumento e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. 
§ 2º O recurso previsto no art. 1.027, incisos I e II, alínea “a”, deve ser interposto
perante o tribunal de origem, cabendo ao seu presidente ou vice-presidente determinar
a intimação do recorrido para, em 15 (quinze) dias, apresentar as contrarrazões. 
§ 3º Findo o prazo referido no § 2º, os autos serão remetidos ao respectivo tribunal
superior, independentemente de juízo de admissibilidade. 
 
SÚMULA 272 STF: Não se admite como ordinário recurso extraordinário (ou
vice-versa) de decisão denegatória de mandado de segurança. - nega o princípio da
fungibilidade para o recurso ordinário - não existe na lógica brasileira o terceiro grau
de jurisdição - em muitas matérias específicas os tribunais superiores darão a última
palavra. - mas tribunais superiores serão sempre 2 grau de jurisdição na análise do
recurso ordinário 
 
Súmula 319 STF: O prazo do recurso ordinário para o STF, em habeas corpus ou
mandado de segurança, é de cinco dias. - data dessa súmula: 1960 - CPC veio
depois, lei não revoga súmula, mas CPC estabeleceu nova data para o recurso
ordinário, deixando a súmula em desuso 
Essa súmula está em desuso!!! O recurso ordinário tem prazo de 15 dias, seja pro STJ
ou STF!!! De acordo com o CPC 
 
TODOS OS RECURSOS TÊM PRAZO DE 15 DIAS NO CPC 
EXCEÇÃO:  
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO = 5 DIAS 
 
Preparo do recurso ordinário: regra do tribunal = depende do regimento interno do
tribunal que proferiu a decisão que cabe recurso ordinário 
 
Recurso Especial (previsão do cabimento não é legal, não está
no código, é constitucional, art. 105, III, CF)
* O cabimento doREsp ocorre em duas hipóteses:
1) Proteção/defesa/exegese ou interpretação da legislação federal
(infraconstitucional).
2) Dissídio/divergência jurisprudencial.
* Hipóteses Especiais
- Esgotamento das vias ordinárias.
- Prequestionamento.
Faz parte dos recursos extraordinários - enviados aos tribunais superiores por conta
de uma matéria específica a ser apreciada, assim, diferem do ordinário, que vai aos
tribunais superiores, como forma de apreciação em 2 instâncias. 
 
Cabimento: não está no código (não é infraconstitucional), mas sim na constituição. 
 
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e
nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e
do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito
Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do
Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do
Ministério Público da União que oficiem perante tribunais; 
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) 
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas
mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição,
Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica,
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 23, de 1999) 
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art.
102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes
vinculados a tribunais diversos; 
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados; 
f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de
suas decisões; 
g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União,
ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito
Federal, ou entre as deste e da União; 
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for
atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou
indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos
órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça
Federal; 
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas
rogatórias; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
II - julgar, em recurso ordinário: 
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais
Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a
decisão for denegatória; 
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais
Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando
denegatória a decisão; 
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de
um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; 
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância,
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal
e Territórios, quando a decisão recorrida: 
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;  
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. 
Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe,
dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na
carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão
administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como
órgão central do sistema e com poderes correicionais, cujas decisões terão caráter
vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
 
Em resumo, esse cabimento de recurso especial abrange 2 hipóteses: 
Proteção/defesa/exegese da legislação federal (infraconstitucional) 
Dissídio/divergência jurisprudencial - entre tribunais 
 
A jurisprudência e a doutrina é focada em limitar a admissibilidade dos tribunais
superiores, por isso há também mais 2 requisitos de cabimento, os quais não estão
determinados em lei: 
Esgotamento das vias ordinárias - cabe recurso especial contra acórdão de tribunal
(pois para ocorrer acórdão, passou-se por todas as vias possíveis) 
Prequestionamento: a matéria que vai ser levada para o STJ deve ser discutida desde
sempre. 
O fundamento no qual se quer discutir/basear o cabimento do recurso especial precisa
estar expressamente contido na decisão/acórdão recorrido, via recurso especial - se
não tiver, se usa o embargos de declaração para fins de prequestionamento 
Embargos de declaração se tempestivo tem efeito interruptivo (interromper o prazo do
recurso seguinte), assim, o prazo do recurso especial começa a contar da intimação
da sentença do embargos de declaração 
 
Súmulas do STJ: recurso especial não tem efeito devolutivo integral em relação ao
mérito 
 
Prazo: 15 dias - contados da intimação do acórdão da apelação ou do embargos de
declaração opostos contra acórdão da apelação - obs: feriados nacionais não
precisam ser provados para o STJ, mas os que não são nacionais precisam ser
comprovados. 
Adequação formal: alienação à lei e ao princípio da dialeticidade (está ligado ao
cabimento específico e ao prequestionamento) 
Procedimento: protocolado ao tribunal recorrido, logo, precisa de petição de
interposição e, na sequência, em anexo, razões recursais direcionadas ao presidente
do STJ. 
No caso de divergência jurisprudencial - deve-se trazer, além da decisão recorrida, em
anexo, o acórdão paradigma (referência utilizada). 
Preparo: tem e dependendo do regimento interno de cada tribunal, pode haver mais de
1 preparo (1 do STJ vai ser obrigatório, o outro depende do regimento do tribunal
recorrido) 
Juízo de admissibilidade: há duplo juízo de admissibilidade, vai ser feita no tribunal
recorrido (feita pela presidência) e no tribunal destinatário 
Efeitos: quem decide sobre efeitos, é o ministro relator 
Recurso especial não tem efeito suspensivo automático, portanto, para que se tenha
efeito desde o protocolo  
Recurso Extraordinário
* Protocola no tribunal que o acórdão será recorrido.
* Será usado para impugnar a mesma decisão que foi possível via Recurso
Especial.
* O cabimento específico é constitucional: art. 102, CF, trata da competência do
STF.
* Tempestividade: prazo de 15 dias da intimação do acórdão, não significa que
preciso apresentar os dois em conjunto. Para o STF precisamos comprovar os
feriados que não são oficiais.
* Adequação/regularidade formal: o RExt é protocolado no tribunal local.
* Dialeticidade:
* Preparo: depende do regimento interno que está no tribunal. Tem preparo
interposto no tribunal a quo, com duplo juízo de admissibilidade.
* Traz um requisito de admissibilidade a mais que o REsp: repercussão geral –
a matéria tem que ter algum reflexo em determinada coletividade. Quem decide
se determinado tema tem ou não repercussão geral é o STF, colegiado. Duplo
juízo de admissibilidade: será feito pelo tribunal recorrido e pelo STF. Se
preenchidos os requisitos de admissibilidade gerais, o STF dirá se tem ou não.
Só vai se falar em repercussão geral se o STF dizer, o tribunal local não irá
opinar, fará no máximo enquadramento de tema, ex. essa matéria tem
repercussão geral conforme decisão tal do STF.A repercussão geral pode ser
revista apenas se o STF quiser.
* Efeitos: é possível pedir o efeito suspensivo se tiver uma ordem a ser
cumprida, tem que ter algo a suspender. Tem efeito devolutivo, o suspensivo
tem que pedir, art. 1.029, §5º.
* Fungibilidade: só será aplicada a fungibilidade se o STF assim entender.
Recursos Repetitivos
● Não são uma espécie de recurso, mas sim uma modalidade de
julgamento do Resp e Rext.
● Se usa para a efetividade da jurisdição.
● Art. 1.036 do CPC: traz dois pressupostos - multiplicidade de
recursos e idêntica questão de direito.
● A partir do julgamento é gerado um TEMA, em que se enquadrarão
os recursos.
● Os presidentes dos tribunais locais, que fazem admissibilidade do
Rext e Resp e os relatores do STJ e STF, podem fazer esse
enquadramento como Recurso Repetitivo.
● Decisão de afetação: art. 1.037 - defere, considera que a matéria
deve ser julgada na modalidade de repetitivo.
● Definição da matéria/delimitação do tema
● Escolha dos recursos
● Suspensão/sobrestamento do trâmite (não é efeito suspensivo, visto
que se tiver uma ordem a se cumprir ela deverá ser cumprida)
processual dos demais processos que tratem da mesma matéria
● Uma vez definida na modalidade repetitiva, quando marcada a
sessão para julgamento serão intimadas algumas entidades
reguladoras, órgãos de classe,.... que tiverem interesse com a
matéria, contribuindo com o julgamento com Amicus curiae.
● Após julgados os recursos que foram destacados para serem
repetitivos, se fixará a tese, que deve ser respeitada pelo judiciário
para os demais recursos daquela matéria.
● Em tese, deve se vincular todos os processos que foram vinculados
no TEMA.
Agravo em Recurso Especial ou Extraordinário (art. 1.042)
Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente
do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso
especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado em
regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos. 
● Tem a função de levar a discussão da admissibilidade ao tribunal
superior respectivo.
● Força o duplo juízo de admissibilidade, mesmo tendo sido negado na
origem.
● Serve para quando o tribunal local não recebe o Rext ou Resp, serve
para destrancar, agravo de destrancamento.
● Nos casos de não cabimento do Agravo em Resp ou Rext, cabe o
Agravo Interno que discutirá o enquadramento da matéria.
● Não há preparo nesse agravo.
● Tempestividade: 15 dias.
● Mérito: a admissibilidade do Resp ou Rext.
● O que mais cai nos concursos é a exceção que está no caput "salvo
quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de
repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos. "
Embargos de Divergência
● Uniformização de jurisprudência dos órgãos de um dos tribunais
superiores.
● Só cabe para buscar a uniformização de acórdão dentro da mesma
turma, quando do acórdão paradigma para o atual, mudou-se mais
da metade da composição da turma.
● A competência para o julgamento é do Pleno do Tribunal.
Ação Rescisória
● Pressupostos: deve-se ter uma ação com coisa julgada material
(tenha discutido o mérito ou prejudiciais de mérito), a decisão deve
ser imutável e indiscutível perante QUALQUER processo.
● Coisa julgada é uma qualidade da decisão que a fazia imutável e
indiscutível, o que a ação rescisória visa fazer é retirar essa
qualidade e essa característica da decisão, para que possamos
rediscutir a matéria.
● A ação rescisória tem uma natureza jurídica constitutiva/constitutiva
negativa/desconstitutiva, constitui uma nova decisão, desconstituindo
a coisa julgada já existente anteriormente.
● A ação rescisória não é utilizada indiscriminadamente, traz na sua
possibilidade de cabimento uma listagem de eventos que possibilita o
seu ingresso exaustivo, há indiscutivelmente taxatividade no rol
trazido no art. 966 do CPC, que trata das possibilidades de ingresso.
Não o que se discutir acerca da exaustão e da taxatividade do rol do
966.
● Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:
I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou,
ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;
IV - ofender a coisa julgada; MAIOR PROTEÇÃO À COISA JULGADA
V - violar manifestamente norma jurídica; NORMA JURÍDICA = LEI, JURISPRUDÊNCIA,
SÚMULA, ETC
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha
a ser demonstrada na própria ação rescisória;
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência
ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento
favorável;
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.
§ 1º Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando
considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os
casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se
pronunciado. DESDE QUE O FATO NÃO TENHA SIDO CONTROVERTIDO
§ 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput , será rescindível a decisão transitada em
julgado que, embora não seja de mérito, impeça:
I - nova propositura da demanda; ou
II - admissibilidade do recurso correspondente.
§ 3º A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão.
§ 4º Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes
do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no
curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei.
§ 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V do caput deste artigo, contra
decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de casos
repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida
no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento. (Incluído pela Lei nº 13.256, de
2016) (Vigência)
§ 6º Quando a ação rescisória fundar-se na hipótese do § 5º deste artigo, caberá ao autor,
sob pena de inépcia, demonstrar, fundamentadamente, tratar-se de situação particularizada
por hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor outra solução
jurídica.  (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
● Competência para julgar ação rescisória: competência originária > os
tribunais
NUNCA NO PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO
● Na distribuição da ação há um relator, mas seu julgamento será feito
por decisão colegiada (acórdão).
● DOIS PEDIDOS PRECISAM SER FEITOS: A RESCISÃO DA
RESCISÃO, A RETIRADA DA QUALIDADE DA RESCISÃO, QUE É
A COISA JULGADA E O PEDIDO DE NOVO JULGAMENTO. QUEM
JULGARÁ NOVAMENTE É O MESMO ÓRGÃO COMPETENTE QUE
JULGOU A AÇÃO RESCISÓRIA.
● 5% do valor econômico da decisão transitada em julgado.
● O valor da causa da ação rescisória é o valor do benefício econômico
da ação transitada em julgado, sob pena de indeferimento da inicial.
● É possível que no curso da ação rescisória, o tribunal competente
pelo seu julgamento, determine atos de instrução que sejam
realizados pelo primeiro grau correspondente.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Lei/L13256.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Lei/L13256.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Lei/L13256.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Lei/L13256.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Lei/L13256.htm#art4
● Quando julgada a ação rescisória, tenho julgamento por acórdão e o
recurso é Rext ou Resp.
● Prazo (art. 975): o direito à rescisão parece ser decadencial segundo
o caput, MAS O PRAZO DA AÇÃO DESCISÓRIA É
PRESCRICIONAL, O PRAZO É DE DOIS ANOS DO TRÂNSITO EM
JULGADO.
PRAZO DE CINCO ANOS NO§ 2º Se fundada a ação no inciso VII do art.
966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova,
observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em
julgado da última decisão proferida no processo. EX. TRÂNSITO EM
JULGADO EM DEZEMBRO DE 2018 > REGRA GERAL PRESCREVE O
DIREITO DE AÇÃO RESCISÓRIA EM DEZEMBRO DE 2020 > EM
FEVEREIRO DE 2022 TIVE CIÊNCIA DE UMA PROVA NOVA > OU DOIS
ANOS DA CIÊNCIA DA PROVA NOVA OU CINCO ANOS DO TRÂNSITO
EM JULGADO, O QUE OCORRER PRIMEIRO > PRAZO MÁXIMO
DEZEMBRO DE 2023.
Reclamação: (art. 988. CPC)
Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para:
I - preservar a competência do tribunal;
II - garantir a autoridade das decisões do tribunal;
III - garantir a observância de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de
constitucionalidade;
III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo
Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; (Redação dada pela Lei nº
13.256, de 2016) (Vigência)
IV - garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de precedente proferido em
julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência.
IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de
demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência; (Redação dada pela Lei nº
13.256, de 2016) (Vigência)
§ 1º A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão
jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir.
§ 2º A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal.
§ 3º Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal,
sempre que possível.
§ 4º As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida da tese jurídica e sua não
aplicação aos casos que a ela correspondam.
§ 5º É inadmissível a reclamação proposta após o trânsito em julgado da decisão.
§ 5º É inadmissível a reclamação: (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
I – proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada; (Incluído pela Lei nº 13.256, de
2016) (Vigência)
II – proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão
geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial
repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias. (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)
(Vigência)
§ 6º A inadmissibilidade ou o julgamento do recurso interposto contra a decisão proferida pelo órgão
reclamado não prejudica a reclamação.
Tem natureza jurídica de Ação por exclusão.
Vem da Reclamação Constitucional, a qual questionava questões que infringiam as
súmulas do STF no próprio STF.
Houve uma evolução antes do código de 2015 e a reclamação já era utilizada no
STJ, em casos que não chegariam de forma recursal pela via ordinária e
extraordinária.
Objetivo: A reclamação protege a competência e visa buscar o respeito à
hierarquia dos tribunais.
A reclamação não pode ser oposta depois do trânsito em julgado.
Ação rescisória tem rol específico que implica no cabimento, já a reclamação não.
Ação rescisória é depois do trânsito em julgado, já a reclamação não.
Prazo: O prazo não é de 15 dias que nem os outros recursos, é antes do
trânsito em julgado.
Se recebida a reclamação pelo tribunal, ele dá 10 dias ao juiz ou órgão
jurisdicional prestar informações e 15 dias para a parte beneficiária prestar
contestação.
O tribunal ao julgar a reclamação, pode julgar improcedente (não acontecendo
nada) ou pode julgar procedente (determina ao juízo reclamado que modifique a
decisão nos seguintes termos da decisão proferida.
Competência: tribunal que proferiu a decisão.
IRDR - Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (art.
976, CPC)
● É uma inovação do nosso código no nosso sistema processual civil
brasileiro.
● Objetivo: uniformização para que nós não tenhamos diferentes decisões
que gerem efeitos diferentes em casos de idêntica matéria. Julga
exclusivamente a matéria, e essa matéria vincula todos os processos que
estiverem aguardando a sua definição.
● Competência: os tribunais.
● Quem tem legitimidade para pedir IRDR: as partes, o juiz de 1º grau, o
relator, o MP.
● Uma vez julgado o incidente, temos um julgamento por acórdão de matéria.
● IRDR só será cabível a partir de divergência jurisprudencial no tribunal.
Art. 976. É cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas
quando houver, simultaneamente:
I - efetiva repetição de processos (de uma mesma questão em matéria de direito,
quantidade de processo, depende da abrangência da matéria) que contenham
controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito;
II - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica (uma vez julgado, o IRDR vinculará
todos os demais recursos de mesma matéria que estejam pendentes no mesmo
tribunal).
§ 1º A desistência ou o abandono do processo não impede o exame de mérito do
incidente.
§ 2º Se não for o requerente, o Ministério Público intervirá obrigatoriamente no
incidente e deverá assumir sua titularidade em caso de desistência ou de abandono.
§ 3º A inadmissão do incidente de resolução de demandas repetitivas por ausência de
qualquer de seus pressupostos de admissibilidade não impede que, uma vez satisfeito
o requisito, seja o incidente novamente suscitado.
§ 4º É incabível o incidente de resolução de demandas repetitivas quando um dos
tribunais superiores, no âmbito de sua respectiva competência, já tiver afetado recurso
para definição de tese sobre questão de direito material ou processual repetitiva.
§ 5º Não serão exigidas custas processuais no incidente de resolução de demandas
repetitivas.
IAC - Incidência de Assunção de Competência
● Via de regra o órgão jurisdicional responsável pela uniformização de
jurisprudência dentro daquele tribunal. Depende sempre do regimento
interno, para determinar a competência.
● Visa evitar decisões divergentes ou que causem certo impacto social.
● Só cabe IAC de processo que esteja no tribunal, por isso só por meio de
recurso, remessa necessária ou processo de competência originária.
● É usado para prevenir qualquer outra decisão, assume a competência
original.
● Legitimidade parar requerer o IAC: como o processo tem quer estar no
tribunal, o relator, o MP, defensoria e as partes, só o juiz é excluído.
● Julga-se junto do IAC, aquele recurso, aquela remessa necessária.
● Da mesma forma que o IRDR e Recursos Repetitivos há uma tese jurídica
vinculante.
Art. 947. É admissível a assunção de competência quando o julgamento de recurso, de remessa
necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com
grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos.
§ 1º Ocorrendo a hipótese de assunção de competência, o relator proporá, de ofício ou a
requerimento da parte, do Ministério Público ou da Defensoria Pública, que seja o recurso,
a remessa necessária ou o processo de competência originária julgado pelo órgão colegiado que
o regimento indicar.
§ 2º O órgão colegiado julgará o recurso, a remessa necessária ou o processo de competência
originária se reconhecer interesse público na assunção de competência.
§ 3º O acórdão proferido em assunção de competência vinculará todos os juízes e órgãos
fracionários, exceto se houver revisão de tese.
§ 4º Aplica-se o disposto neste artigo quando ocorrer relevante questão de direito a respeito da
qual seja conveniente a prevenção ou a composição de divergência entre câmaras ou turmas do
tribunal.

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