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PROJETO DE ESTRADAS

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SEMINÁRIO PROJETO DE ESTRADAS
Pablo Saraiva
Bruna Vidal
Wilson Batista
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MICRO REVESTIMENTO ASFÁLTICO A FRIO (MRAF)
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MRAF – O QUE É ?
De acordo com a norma, o micro revestimento é uma mistura a frio processada em usina móvel especial, de agregados minerais, fíler, água, emulsão asfáltica modificada por polímero do tipo SBS (estireno – butadieno – estireno) ou SBR (estireno – butadieno – borracha), e aditivos se necessários, uniformemente espalhada sobre uma superfície previamente preparada. Pode ser empregado como camada de selagem inibidora de trincas, impermeabilização, rejuvenescimento ou como camada antiderrapante de pavimentos, e é considerado como uma evolução das lamas asfálticas, pois usa o mesmo princípio e concepção, porém as emulsões modificadas com polímero aumentam a sua vida útil (NBR 14948/2003).
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ORIGEM DO MÉTODO
Durante a segunda metade da década de 70, em paralelo ao uso das técnicas de aplicações a frio, na Europa surgiu da lama asfáltica, o micro revestimento asfáltico a frio, com um uso mais amplo.A pavimentação via MRAF foi introduzida no Brasil na década de 1990 e desde lá vem ganhando crescente utilização.Esta técnica é aplicada na conservação preventiva e corretiva de rodovias e vias públicas com pavimentação asfáltica apresentando bons resultados de desempenho. O principal campo da aplicação do MRAF é em pavimentos que sua estrutura não esteja comprometida, ou seja, na manutenção preventiva, rejuvenescendo a superfície de rolamento e melhorando as condições de aderência da interface pneu-superfície.
 APLICAÇÃO
Aplicação do micro revestimento possui uma espessura que varia de 4 a, aproximadamente, 40mm, podendo ser utilizado em vias urbanas, rodovias de tráfego pesado e em aeroportos. 
A aplicação do MRAF deverá ser realizada em usinas móveis próprias acopladas em chassis de caminhões, que garantam a continuidade no espalhamento do MRAF. Estas devem ser providas de silos para agregados, fíler, fibras (quando houver), tanques separados para emulsão asfáltica, água e aditivos, dispositivo de mistura e caixa espalhamento e nivelamento (DNIT ES-035/2005).Devemos fazer algumas verificações como:
 a avaliação correta das condições estruturais e funcionais do pavimento;
A superfície deve receber uma limpeza prévia com vassouras mecânicas e/ou sopradores, serviços de tapa-buraco prévios e selagem de trincas com caráter não estrutural. 
Outros cuidados que devem ser tomados antes do início dos serviços são com a temperatura, não inferior a 10C, e as chuvas, as quais podem ocasionar trincas e desgastes prematuros no MRAF. 
RF
COMPOSIÇÃO
Os agregados empregados em microrrevestimento têm características tecnológicas em conformidade com as especificações técnicas projetadas ao serviço que será desenvolvido. Essa qualidade é fundamental para a durabilidade do serviço, e é indicada nas especificações das faixas granulométricas.
O filer, que geralmente é incorporado nos traços de agregados, possuem caráter reativo, como por exemplo, cimento e cal hidratada. O filer também é chamado de aditivo sólido, pois apresentam reações de aceleração ou retardamento de ruptura e a cura da emulsão asfáltica.
Quando necessário é incorporado na mistura asfáltica durante o ato de usinagem para que haja adequação dos tempos necessários das operações de mistura, espalhamento e de ruptura da emulsão.
São dispersões de cimento asfáltico modificado por polímeros ou que ainda esta em fase aquosa. Adicionando este elastômeros irá proporcionar melhorias nas propriedades do asfalto residual.
AGREGADOS
Filer
ADITIVO LÍQUIDO 
Emulsão RC-1C-E
FABRICAÇÃO APLICÃO
Sendo composto por agregados podemos citar a emulção asfáltica modificada por polímeros, schiller e água e a mistura destes componentes são armazenados na usina móvel estes sendo aplicados diretamente na pista ou ambiente de emprego, nesta usina em seu interior é comportado um misturador, quando após todos os procedimentos e inspeções houverem sido concluídos será aplicado em cima de uma camada de pavimento asfáltico que tenha estrutura ou um cbuq, tratamento socia, aplicando-os em rodovias, vias urbanas, aeroportos, zonas residenciais, preenchiumento de trilhas de rodas, correção de grau de acostamento. É moderna a tecnologia da pavimentação asfáltica desenvolvida e consagrada em países da Europa e Estados Unidos; para a proteção impermeabilização e rejuvenescimento superficial e estético dos pavimentos asfálticos em início de desgaste. Sobretudo implementando fatores para a segurança do tráfego; assim sendo com o emprego de materiais pétreos de melhor qualidade e de granulometrias diferenciadas. 
CONTROLE DE QUALIDADE
Desse modo agregados empregados em micro revestimento, devem apresentar características tecnológicas em conformidade com as especificações técnicas projetadas ao serviço à ser realizado. Eventualmente qualidade destes materiais é fundamental para à durabilidade do serviço; sendo assim indicadas nas especificações as faixas granulométricas a serem adotadas ao tipo de camada; os agregados individualmente ou a mistura de agregados deverão ser peneirados em malha na dimensão definida pelo projeto; para expurgar elementos graúdos e promover à misturação do material final; as dimensões granulométricas dos traços (misturas) de agregados normalmente são referidas como; mistura de agregados 0/4mm, 0/6mm, 0/9mm e 0/12mm. É fundamental para à durabilidade do serviço sendo indicadas nas especificações as faixas granulométricas a serem adotadas ao tipo de camada pois os agregados individualmente ou a mistura de agregados (composição granulométrica do traço com o emprego de 1, 2, 3, e até 4 materiais pétreos) deverão ser peneirados em malha na dimensão definida pelo projeto; para expurgar elementos graúdos e promover à misturação do material final; as dimensões granulométricas dos traços (misturas) de agregados normalmente são referidas como:mistura de agregados 0/4mm, 0/6mm, 0/9mm e 0/12mm.
PRINCIPAIS VANTAGENS
Apresenta durabilidade superior á da lama asfáltica convencional frente ao incremento do tráfego e ações adversas do clima;
Oferece boas condições de drenagem superficial, de aderência pneu-pavimento e de uniformidade da superfície de rolamento; melhorando a visibilidade do usuário e os índices de conforto e de segurança (acidentes por derrapagem);
Corrige os defeitos superficiais, através do enchimento das trilhas de roda e selagem das trincas;
Reduz a espessura do revestimento asfáltico de reforço estrutural, quando empregado como camada intermediária;
Preserva a estrutura do pavimento, em função da diminuição da entrada de água e ar no pavimento;
Alta produtividade e mínima perturbação ao tráfego, rapidez na execução e liberação dos serviços, evitando acidentes e congestionamentos durante a operação;
Geralmente, não necessita de pintura de ligação, apresentando excelente
adesão ao pavimento;
Melhoria das condições de segurança, meio ambiente e saúde (SMS), por ser uma técnica empregada a temperatura ambiente, não conter solventes derivados de petróleo e sem riscos de explosões.
MÉTODOS CONSTRUTIVOS
Bem sendo um pavimento asfáltico utilizado para restauração e conservação de ruas e rodovias existentes, proporciona maior segurança e conforto aos usuários, além de impermeabilizar e rejuvenescer pavimentos antigos que apresentam desgastes superficiais, a um custo menor que as técnicas tradicionais.
São utilizados equipamentos de última geração, que produzem uma massa asfáltica através de usinas móveis inloco onde os serviços serão realizados, utilizando produtos de alta performance como: asfaltos modificados por polímeros e agregados minerais que devem atender as exigências técnicas, em conformidade com as normas e projetos, sendo que este conjunto de fatores é que garante uma vida útil do pavimento muito elevada (superior aos convencionais). Para garantir a qualidade do Microrrevestimento Asfáltico (MRAF), deve-se eliminar as patologias do pavimento existente, principalmente em áreascom muitas trincas (tipo FC-2 e FC-3), deterioração e oxidação da superfície, afundamentos (borrachudos) e outras condições desfavoráveis, através de fresagem e recomposição da capa de rolamento. Outro fator, não menos importante, é o controle tecnológico que deve ser feito durante a obra, através de Laboratórios, administrados por engenheiros e laboratoristas qualificados.
MÉTODOS CONSTRUTIVO
A saber que o principal campo de aplicação do MRAF é na manutenção preventiva; isto é na conservação de pavimentos que necessitam rejuvenescimento e melhoria das condições de aderência pneu-pavimento e não apresentam problemas estruturais. Além disso seu emprego como revestimento final sobre pavimentos flexíveis ou rígidos, bases granulares ou recicladas; pode ser utilizado como camada intermediária para redução da espessura do reforço, selando fissuras e trincas não ativas do substrato envelhecido. Nos pavimentos em que a camada de rolamento apresenta trincas em bloco ou tipo couro de jacaré; buracos ou grandes ondulações localizadas devem ser tratadas isoladamente antes da aplicação. Se o problema já estiver localizado na base, é necessário executar previamente uma manutenção corretiva para recomposição das camadas subjacentes.
Uma vez curado apresenta-se uniforme e com aparência de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) de textura média ou grosseira. Esse aumento da rugosidade da camada de rolamento é responsável pela melhoria da aderência pneu-pavimento da drenagem superficial e da diminuição do spray; que se forma pela movimentação de veículos, reduzindo as condições de visibilidade e conseqüentemente, de segurança dos usuários sobre pista molhada. Assim sendo é uma solução versátil que permite a sua aplicação tanto em vias de tráfego elevado para melhorias das condições de segurança; como se justifica em vias de tráfego local pela facilidade de execução e custo atrativo.
ESPECIFICAÇÕES DO MÉTODO
O microrrevestimento poderá ser empregado para preenchimento de trilhas de roda. Para essa aplicação é utilizada uma caixa distribuidora especial com dois compartimentos separados que recebem a mistura e a espalham dentro das trilhas de roda. Segundo a recomendação da ISSA (ISSA A-143) para cada 25 mm de mistura de MRAF aplicada na trilha deve-se acrescer uma camada com 3 mm a 6 mm devido à ação de compactação do tráfego. Depois de preenchidas as trilhas de roda, deve-se aguardar o tempo necessário para a cura e liberação do MRAF ao tráfego. Para espessuras menores que 15 mm, geralmente a liberação ocorre entre 40 minutos e 1,5 hora após seu espalhamento na pista e para espessuras entre 15 mm e 40 mm admite-se até 2,5 horas, dependendo principalmente do volume de tráfego da rodovia. 
Método prático de aplicação
Usina móvel de micro revestimento asfáltico à frio 
ESPECIFICAÇÕES DO MÉTODO 
• RR-1C – emulsão asfáltica catiônica de ruptura rápida, que apresenta, no mínimo, 62% de teor de ligante asfáltico, desemulsibilidade não inferior a 50% e viscosidade Saybolt-Furol a 25ºC no máximo de 90 segundos, ou seja, apresenta baixa consistência. Essa emulsão é recomendada para serviços de pintura de ligação entre as camadas do pavimento;
 • RR-2C – emulsão asfáltica catiônica de ruptura rápida, que apresenta, no mínimo, 67% de ligante asfáltico, desemulsibilidade não inferior a 50% e viscosidade Saybolt-Furol a 50ºC entre 100 e 400 segundos, ou seja, apresenta alta consistência. Seu maior campo de aplicação: tratamentos superficiais e macadame betuminoso por penetração;
TIPOS DE EMULASÃO ASFÁLTICA 
Saybolt-Furol/Usado para testes de viscosidade
POSSÍVEIS PROBLEMAS
As possíveis falhas de execução, tais como, escassez ou excesso de massa, irregularidade na emenda de faixas, devem ser corrigidas, imediatamente, após a execução. A escassez é corrigida com adição de massa e os excessos com a retirada por meio de rodos de madeira ou de borracha. Após estas correções, a superfície áspera deixada é alisada com a passagem suave de qualquer tecido espesso, umedecido com a própria massa, ou com emulsão.
NORMA DNIT 035/2005 
A LUTA É GRANDE MAS A DERROTA É CERTA
OBRIGADO
RF
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