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Cardiopatias Congênitas


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D i b e 
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS 
Introdução 
• Ocorrem em 0,65% dos nascimentos 
• São responsáveis por 6% dos óbitos em São Paulo 
• Herança multifatorial (90%): 
– Predisposição genética 
– Agentes teratogênicos 
• Alterações genéticas (10%) 
Comunicação Interatriais (CIA) 
• Anomalias comuns 
• Pode ser isolado ou associado a outras cardiopatias 
• Permitem passagem do átrio esquerdo para o direito • Locais de 
ocorrência: 
– Fossa oval 
– tipo ostium secundum 
– Desembocaduras das veias 
– tipo sinus venosus 
– Na junção átrio-ventricular 
 – tipo ostium primum 
• Tratamento cirúrgico 
Defeito interatrial Hiperfluxo pulmonar leva a Hipertensão pulmonar que 
leva a Hipertrofia atrial e ventricular direita 
 
 
 
Forame Oval Patente 
• Forame oval permanece anatomicamente pérvio 
• 11 a 25% dos adultos 
• Funciona como valva 
• Não confundir com verdadeiros defeitos septais 
 
 
Comunicação Interventricular (CIV) 
• Defeito cardíaco mais frequente 
• Aparecem em associação com outras anomalias 
• Podem fechar espontaneamente 
• Tratamento é cirúrgico 
• Classificação: 
– Comunicações musculares 
– Comunicações perimembranosas (membranoso) 
– Comunicações subarteriais (infundibular) 
Hiperfluxo pulmonar leva a Hipertensão pulmonar que leva a Aumento do 
pressão em VD e leva a Reversão do fluxo de sangue 
Defeito do Septo Átrio-ventricular 
• Comporta-se clinicamente como uma 
CIA isolada 
• Distorção da arquitetura cardíaca 
– Encurtamento da via de entrada do ventrículo 
– Alongamento da via de saída do ventrículo 
– Anteriorização da aorta 
– Aspecto escavado do septo interventricular 
• Forma grave ou total: 
– CIA do tipo ostium primum 
– CIV na via de entrada ventricular 
– Valva átrio-ventricular comum 
– Geralmente hipertensão pulmonar se estabelece 
precocemente 
 
 
 
 
 
 
 
Persistência do Canal Arterial (PCA) 
• Ausência do fechamento do canal arterial, levando à passagem de sangue 
da aorta para o tronco pulmonar →hipertensão pulmonar 
• Pode estar associado com outras anomalias 
• É frequente na rubéola congênita 
• Tratamento é cirúrgico ou por cateterismo. 
Coarctação da Aorta 
• Estreitamento focal ou segmentar da aorta 
• Localização: 
– Pré-ductal 
– Justaductal 
– Pós-ductal 
• Em geral o canal arterial é patente 
• Manifestações clínicas 
– Cianose diferencial 
– Diferença na intensidade dos pulso e pressão arterial 
• Tratamento cirúrgico 
 
 
Tetralogia de Fallot 
• Desvio anterior da porção infundibular do 
septo ventricular 
• Componentes: 
– CIV 
– Estenose do infundíbulo subpulmonar 
– Cavalgamento da aorta sobre o septo 
ventricular 
– Hipertrofia de ventrículo direito 
• Desvio do sangue do VD para o VE sem 
passar pelo pulmão 
• Cianose precoce 
• Tratamento é cirúrgico 
Tetralogia de Fallot 
4 componentes 
1-CIV 
2-Estenose... 
 
 D i b e 
Transposição de Grandes Artérias 
• Discordância ventrículo-arterial 
• Estabelecem-se duas circulações paralelas e 
independentes 
• Sobrevivência depende da mistura do sangue da 
PCA e defeitos septais 
• Tratamento é cirúrgico: 
– Plano atrial (cirurgia de Mustard e Senning) 
– Plano arterial (cirurgia de Jatene) 
 
Dupla Via de Saída Ventricular 
• Duas grandes artérias se originam do mesmo ventrículo 
• Mais comum no VD 
• Variação grande na relação espacial 
• CIV é fundamental para a vida do paciente 
• Se possui infundíbulo subpulmonar 
– comum estenose pulmonar e hipofluxo pulmonar 
• Se possui infundíbulo subaórtico- comum estenose 
aórtica e hiperfluxo pulmonar 
 
Tronco Arterial Comum 
• Apenas um grande vaso emerge da base do coração 
• Classificação: 
– Tipo I: mostra pequeno tronco pulmonar 
– Tipo II: artérias pulmonares originam-se da parede posterior 
– Tipo III: artérias pulmonares originam-se da parede lateral 
– Tipo IV: atresia pulmonar 
 
 
Atresia Aórtica 
• Anomalia congênita grave 
• Atresia ou acentuada estenose 
• Hipoplasia de ventrículo esquerdo e da aorta 
• Sobrevivência depende de CIA e da PCA 
• Cirurgia é em geral paliativa 
• Tratamento com transplante cardíaco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atresia Pulmonar 
• Anomalia grave de difícil manuseio 
• Hipoplasia ou dilatação do ventrículo direito 
• Passagem direta do sangue do átrio direito para o átrio esquerdo – cianose 
• Tratamento é anastomose sistêmico-pulmonar (cirurgia de Black-Taussig) 
Atresia Tricúspide 
• Ausência de conexão átrio-ventricular à direita 
• Átrio direito hipertrófico e dilatado 
• Hipoplasia do ventrículo direito 
• Passagem do sangue do AD para o AE através do forame oval – cianose 
• Pode existir CIV 
• Tratamento cirúrgico é através da derivação átrio-pulmonar (cirurgia de 
Fontan) 
 
 
 
 
 
 
Obs: 
Fluxo sanguíneo sai do local de maior pressão para menor pressão AE P/ AD 
Hipert pulmonar irá ter shunt D e E 
Ducto arterial aptente permanece aberto 
Desvio do sangue direto para aorta 
Discordância ventric VD- AA VE- AP (ocorre essa inversão)