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Transtorno de Pânico

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Questionário Psicopatologia especial 
Alunas: 
Adrielly Vieira Moreno (20201104737), 
Isabelle Castro dos Santos (20182100083) 
Juliana Neuberth Sattamini Passos (20192101673). 
 
1. Defina o Transtorno do Pânico e aponte todos os sintomas do Ataque de 
Pânico. 
Um ataque de pânico é um surto abrupto de medo intenso ou desconforto intenso que 
alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes 
sintomas: 
1. Palpitações, coração acelerado, 
taquicardia; 
2. Sudorese; 
3. Tremores ou abalos; 
4. Sensações de falta de ar ou 
sufocamento; 
5. Sensações de asfixia; 
6. Dor ou desconforto torácico; 
7. Náusea ou desconforto abdominal; 
8. Sensação de tontura, instabilidade, 
vertigem ou desmaio; 
9. Calafrios ou ondas de calor. 
10. Parestesias (anestesia ou sensações 
de formigamento); 
11. Desrealização (sensações de 
irrealidade) ou despersonalização 
(sensação de estar distanciado de si 
mesmo); 
12. Medo de perder o controle ou 
“enlouquecer”; 
13. Medo de morrer. 
2. Aponte as características diagnósticas do Transtorno do Pânico. 
Transtorno de pânico se refere a ataques de pânico inesperados recorrentes. O termo 
recorrente significa literalmente mais de um ataque de pânico inesperado, e o termo 
inesperado se refere a um ataque de pânico para o qual não existe um indício ou 
desencadeante óbvio no momento da ocorrência, ou seja, o ataque parece vir do nada, 
como quando o indivíduo está relaxando ou emergindo do sono (ataque de pânico 
noturno). Em contraste, os ataques de pânico esperados são ataques para os quais existe 
um indício ou desencadeante óbvio, como uma situação em que os ataques de pânico 
ocorrem geralmente. A determinação de os ataques de pânico serem esperados ou 
inesperados é feita pelo clínico, que faz esse julgamento com base na combinação de um 
questionamento cuidadoso quanto à sequência dos eventos que precederam ou 
conduziram ao ataque e do próprio julgamento do indivíduo do quanto o ataque lhe 
pareceu ocorrer sem razão aparente. As interpretações culturais podem influenciar a 
designação do ataque de pânico como esperado ou inesperado. Nos Estados Unidos e na 
Europa, aproximadamente metade dos indivíduos com transtorno de pânico tem ataques 
de pânico esperados tanto quanto ataques inesperados. Assim, a presença de ataques de 
pânico esperados não exclui o diagnóstico de transtorno de pânico. A frequência e a 
gravidade dos ataques de pânico variam de forma considerável. Em termos de frequência, 
pode haver ataques moderadamente frequentes, por exemplo, um por semana durante 
meses, pequenos surtos de ataques mais frequentes, por exemplo, todos os dias separadas 
por semanas, meses sem ataques ou ataques menos frequentes, por exemplo, dois por mês 
durante muitos anos. As pessoas que têm ataques de pânico infrequentes se parecem com 
as pessoas com ataques de pânico mais frequentes em termos de sintomas do ataque, 
características demográficas, comorbidade com outros transtornos, história familiar e 
dados biológicos. Em termos de gravidade, os indivíduos com transtorno de pânico 
podem ter ataques com sintomas completos (quatro ou mais sintomas) ou com sintomas 
limitados (menos de quatro sintomas), e o número e o tipo de sintomas do ataque de 
pânico frequentemente diferem de um ataque de pânico para o seguinte. No entanto, é 
necessário mais de um ataque de pânico completo inesperado para o diagnóstico de 
transtorno de pânico. As preocupações acerca dos ataques de pânico ou de suas 
consequências geralmente relacionam-se a preocupações físicas, como a preocupação de 
que os ataques de pânico reflitam a presença de doenças ameaçadoras à vida, por 
exemplo, doença cardíaca, transtorno convulsivo, preocupações pessoais, como 
constrangimento ou medo de ser julgado negativamente pelos outros devido aos sintomas 
visíveis de pânico e preocupações acerca do funcionamento mental. As mudanças 
desadaptativas no comportamento representam as tentativas de minimizar ou evitar os 
ataques de pânico ou suas consequências. Os exemplos incluem a esquiva de esforço 
físico, reorganização da vida diária para garantir que haja ajuda disponível no caso de um 
ataque de pânico, restrição das atividades diárias habituais e esquiva de situações 
agorafóbicas, como sair de casa, usar transporte público ou fazer compras. Se a agorafobia 
está presente, um diagnóstico adicional de agorafobia é estabelecido. 
3. Defina a Agorafobia e aponte as características diagnósticas. 
Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas (ou mais) das cinco situações seguintes: 
1. Uso de transporte público; 2. Permanecer em espaços abertos; 
3. Permanecer em locais fechados; 
4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio 
a uma multidão; 
5. Sair de casa sozinho. 
A característica essencial da agorafobia é o medo ou ansiedade acentuado ou intenso 
desencadeado pela exposição real ou prevista a diversas situações. O diagnóstico requer 
que os 219 sintomas ocorram em pelo menos duas das cinco situações citadas acima. Os 
exemplos de cada situação não são exaustivos; outras situações podem ser temidas. 
Quando experimentam medo e ansiedade acionada por essas situações, os indivíduos 
geralmente experimentam pensamentos de que algo terrível possa acontecer. Acreditam 
com frequência que escapar dessas situações poderia ser difícil, por exemplo, “não 
consigo sair daqui” ou que o auxílio pode não estar disponível, por exemplo, “não há 
ninguém para me ajudar”, quando ocorrem sintomas do tipo pânico ou outros sintomas 
incapacitantes ou constrangedores. “Sintomas do tipo pânico” se referem a algum dos 13 
sintomas inclusos nos critérios para ataque de pânico, como tontura, desmaio e medo de 
morrer. “Outros sintomas incapacitantes ou constrangedores” incluem sintomas como 
vomitar e sintomas inflamatórios intestinais, bem como, em adultos mais velhos, medo 
de cair ou, em crianças, uma sensação de desorientação e de estar perdido. A quantidade 
de medo experimentada pode variar com a proximidade da situação temida e pode ocorrer 
em antecipação ou na presença real da situação agorafóbica. Além disso, o medo ou 
ansiedade pode assumir a forma de um ataque de pânico com sintomas completos ou 
sintomas limitados (um ataque de pânico esperado). O medo ou ansiedade é evocado 
quase todas as vezes em que o indivíduo entra em contato com a situação temida. Assim, 
alguém que fica ansioso apenas ocasionalmente em uma situação agorafóbica, por 
exemplo, fica ansioso quando permanece em uma fila ou em apenas uma a cada cinco 
ocasiões, não seria diagnosticado com agorafobia. O indivíduo evita ativamente a 
situação, ou, se não consegue ou decide não evitá-la, a situação evoca medo ou ansiedade 
intenso. Esquiva ativa significa que o indivíduo está, no momento, comportando-se de 
formas intencionalmente concebidas para prevenir ou minimizar o contato com situações 
agorafóbicas. A esquiva pode ser comportamental, por exemplo, mudar as rotinas diárias, 
escolher um emprego próximo para evitar o uso de transporte público, organizar a entrega 
de alimentos para evitar ter de entrar em lojas e supermercados, bem como cognitiva por 
natureza, por exemplo, usando a distração para passar por situações agorafóbicas. Pode 
tornar-se tão grave a ponto de a pessoa ficar completamente confinada à sua casa. Com 
frequência, um indivíduo é mais capaz de enfrentar uma situação temida quando 
acompanhado por alguém como um parceiro, amigo ou profissional da saúde. O medo, 
ansiedade ou esquiva deve ser desproporcional ao perigo real apresentado pelas situações 
agorafóbicas e ao contexto sociocultural. A diferenciação de medos agorafóbicos 
clinicamente significativos de medos razoáveis, por exemplo, sair de casa durante uma 
forte tempestade ou de situações que são consideradas perigosas, por exemplo, caminhar 
em uma área de estacionamento ou usar o transporte público em umaárea de alta 
criminalidade é importante por inúmeras razões. Primeiramente, o que constitui esquiva 
pode ser difícil de julgar entre as culturas e nos contextos socioculturais, por exemplo, é 
culturalmente apropriado que as mulheres muçulmanas ortodoxas em certas partes do 
mundo evitem sair de casa sozinhas, e assim essa esquiva não seria considerada indicativa 
de agorafobia. Segundo, adultos mais velhos provavelmente superestimam a relação entre 
seus medos e as restrições relacionadas à idade e, de modo semelhante, podem não julgar 
seus medos como desproporcionais ao risco real. Terceiro, os indivíduos com agorafobia 
têm probabilidade de superestimar o perigo em relação aos sintomas do tipo pânico ou 
outros sintomas corporais. A agorafobia deve ser diagnosticada somente se persiste o 
medo, ansiedade ou esquiva, e se ele causa sofrimento clinicamente significativo ou 
prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do 
indivíduo. A duração de “mais de seis meses” significa excluir os indivíduos com 
problemas transitórios de curta duração. No entanto, o critério de duração deve ser usado 
como um guia geral, com a possibilidade de algum grau de flexibilidade. 
4. Aponte o diagnóstico diferencial da Agorafobia com a Fobia Específica e 
Transtorno do Pânico. 
A fobia específica, tipo situacional, deve ser diagnosticada agorafobia se o medo, 
ansiedade ou esquiva estiver limitado a uma das situações agorafóbicas. A exigência de 
medo de duas ou mais situações agorafóbicas é uma forma eficiente de diferenciar 
agorafobia de fobias específicas, particularmente o subtipo situacional. As características 
diferenciadoras adicionais incluem a cognição associada. Assim, se a situação é temida 
por outras razões além dos sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou 
constrangedores, por exemplo, medos de ser diretamente prejudicado pela situação em si, 
como o medo de queda do avião em indivíduos que temem voar, então o diagnóstico de 
fobia específica pode ser o mais apropriado. Quando são satisfeitos os critérios para 
transtorno de pânico, a agorafobia não deve ser diagnosticada se os comportamentos de 
esquiva associados aos ataques de pânico não se estendem para o comportamento de 
esquiva de duas ou mais situações 
5. Defina a Fobia Social (ou Transtorno de Ansiedade Social) e aponte as 
características diagnósticas. 
A característica essencial do transtorno de ansiedade social é um medo ou ansiedade 
acentuados ou intensos de situações sociais nas quais o indivíduo pode ser avaliado pelos 
outros. Quando exposto a essas situações sociais, o indivíduo tem medo de ser avaliado 
negativamente. Ele tem a preocupação de que será julgado como ansioso, débil, maluco, 
estúpido, enfadonho, amedrontado, sujo ou desagradável. O indivíduo teme agir ou 
aparecer de certa forma ou demonstrar sintomas de ansiedade, tais como ruborizar, 
tremer, transpirar, tropeçar nas palavras, que serão avaliados negativamente pelos demais. 
Alguns têm medo de ofender os outros ou de serem rejeitados como consequência. O 
medo de ofender os outros, por exemplo, por meio de um olhar ou demonstrando sintomas 
de ansiedade – pode ser o medo predominante em pessoas de culturas com forte 
orientação coletivista. Um indivíduo com medo de tremer as mãos pode evitar beber, 
comer, escrever ou apontar em público, um com medo de transpirar pode evitar apertar 
mãos ou comer alimentos picantes e um com medo de ruborizar pode evitar desempenho 
em público, luzes brilhantes ou discussão sobre tópicos íntimos. Alguns têm medo e 
evitam urinar em banheiros públicos quando outras pessoas estão presentes (parurese ou 
“síndrome da bexiga tímida”). As situações sociais quase sempre provocam medo ou 
ansiedade. Assim, um indivíduo que fica ansioso apenas ocasionalmente em situação(ões) 
social(is) não seria diagnosticado com transtorno de ansiedade social. Entretanto, o grau 
e o tipo de medo e ansiedade podem variar, por exemplo, ansiedade antecipatória, ataque 
de pânico em diferentes ocasiões. A ansiedade antecipatória pode ocorrer às vezes muito 
antes das próximas situações, por exemplo, preocupar-se todos os dias durante semanas 
antes de participar de um evento social, repetir antecipadamente um discurso por dias. 
Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser expresso por choro, ataques de raiva, 
imobilização, comportamento de agarrar-se ou encolher-se em situações sociais. Os 
indivíduos com frequência evitarão as situações sociais temidas ou então as suportarão 
com intenso medo ou ansiedade. A esquiva pode ser abrangente, por exemplo, não ir a 
festas, recusar a escola, ou sutil, por exemplo, preparando excessivamente o texto de um 
discurso, desviando a atenção para os outros, limitando o contato visual. O medo ou 
ansiedade é julgado desproporcional ao risco real de ser avaliado negativamente ou às 
consequências dessa avaliação negativa. Às vezes, a ansiedade pode não ser julgada 
excessiva porque está relacionada a um perigo real, por exemplo, ser alvo de bullying ou 
atormentado pelos outros. No entanto, os indivíduos com transtorno de ansiedade social 
com frequência superestimam as consequências negativas das situações sociais, e, assim, 
o julgamento quanto a ser desproporcional é feito pelo clínico. O contexto sociocultural 
do indivíduo precisa ser levado em conta quando está sendo feito esse julgamento. Por 
exemplo, em certas culturas, o comportamento que de outra forma parece socialmente 
ansioso pode ser considerado apropriado em situações sociais, por exemplo, pode ser 
visto como um sinal de respeito. A duração do transtorno é geralmente de pelo menos 
seis meses. Esse limiar de duração ajuda a diferenciar o transtorno dos medos sociais 
transitórios comuns, particularmente entre crianças e na comunidade. Contudo, o critério 
de duração deve ser usado como um guia geral, com a possibilidade de algum grau de 
flexibilidade. O medo, a ansiedade e a esquiva devem interferir significativamente na 
rotina normal do indivíduo, no funcionamento profissional ou acadêmico ou em 
atividades sociais ou relacionamentos ou deve causar sofrimento clinicamente 
significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas 
importantes de sua vida. Por exemplo, alguém que tem medo de falar em público não 
receberia um diagnóstico de transtorno de ansiedade social se essa atividade não é 
rotineiramente encontrada no trabalho ou nas tarefas de classe e se o indivíduo não tem 
um sofrimento significativo a respeito disso. Entretanto, se evita ou ignora o trabalho ou 
educação que realmente deseja ter devido aos sintomas de ansiedade social, o Critério G 
é satisfeito. 
6. Discorra sobre o curso e o desenvolvimento da Fobia Social. 
A idade média de início do transtorno de ansiedade social nos Estados Unidos é 13 anos, 
e 75% dos indivíduos têm idade de início entre 8 e 15 anos. O transtorno ocasionalmente 
emerge de história infantil de inibição social ou timidez nos estudos norte-americanos e 
europeus. O início também pode ocorrer no princípio da infância. Pode se seguir a uma 
experiência estressante ou humilhante, por exemplo, ser alvo de bullying, vomitar durante 
uma palestra pública ou pode ser insidioso, desenvolvendo-se lentamente. O início na 
idade adulta é relativamente raro e é mais provável de ocorrer após um evento estressante 
ou humilhante ou após mudanças na vida que exigem novos papéis sociais, por exemplo, 
casar-se com alguém de uma classe social diferente, receber uma promoção no trabalho. 
O transtorno de ansiedade social pode diminuir depois que um indivíduo com medo de 
encontros se casa e pode ressurgir após o divórcio. Entre as pessoas que buscam 
atendimento clínico, o transtorno tende a ser particularmente persistente. Os adolescentes 
apresentam um padrão mais amplo de medo e esquiva, incluindo os encontros, 
comparados com criançasmenores. Os adultos mais velhos expressam ansiedade social 
em níveis mais baixos, mas dentro de uma variedade mais ampla de situações, enquanto 
os adultos mais jovens expressam níveis mais altos de ansiedade social para situações 
específicas. Em adultos mais velhos, a ansiedade social pode referir-se a incapacidade 
devido ao declínio do funcionamento sensorial (audição, visão), vergonha em relação à 
própria aparência, por exemplo, tremor como um sintoma da doença de Parkinson ou 
funcionamento devido a condições médicas, incontinência ou prejuízo cognitivo, por 
exemplo, esquecer os nomes das pessoas. Na comunidade, aproximadamente 30% dos 
indivíduos com transtorno de ansiedade social experimentam remissão dos sintomas no 
espaço de um ano, e em torno de 50% experimentam remissão em poucos anos. Para cerca 
de 60% dos indivíduos sem um tratamento específico para transtorno de ansiedade social, 
o curso é de vários anos ou mais. A detecção do transtorno de ansiedade social em adultos 
mais velhos pode ser desafiadora devido a diversos fatores, incluindo foco nos sintomas 
somáticos, comorbidades médicas, insight limitado, mudanças no ambiente ou nos papéis 
sociais, os quais podem obscurecer o prejuízo no funcionamento social ou psíquico. 
7. Discuta os critérios diagnósticos da Fobia Específica (definição da Fobia 
Específica). 
Medo ou ansiedade acentuados acerca de um objeto ou situação, por exemplo, voar, 
alturas, animais, tomar uma injeção, ver sangue). Em crianças, o medo ou ansiedade pode 
ser expresso por choro, ataques de raiva, imobilidade ou comportamento de agarrar-se. 
B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma resposta imediata de 
medo ou ansiedade. 
C. Objetos ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com intensa ansiedade 
ou sofrimento. 
D. O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real imposto pelo objeto 
ou situação específica e ao contexto sociocultural. 
E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente com duração mínima de seis 
meses. 
F. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo 
no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do 
indivíduo. 
8. Aponte as características diagnósticas da Fobia Específica. 
Uma característica essencial desse transtorno é que o medo ou ansiedade está circunscrito 
à presença de uma situação ou objeto particular. Para o diagnóstico de fobia específica, a 
resposta deve ser diferente dos medos normais transitórios que comumente o correm na 
população. Para satisfazer os critérios para um diagnóstico, o medo ou ansiedade deve ser 
intenso ou grave. O grau do medo experimentado pode variar com a proximidade do 
objeto ou situação temida e pode ocorrer com a antecipação da presença ou na presença 
real do objeto ou situação. Além disso, o medo ou ansiedade pode assumir a forma de um 
ataque de pânico com sintomas completos ou limitados (ataques de pânico esperado). 
Outra característica das fobias específicas é que o medo ou ansiedade é evocado quase 
todas as vezes que o indivíduo entra em contato com o estímulo fóbico. Assim, um 
indivíduo que fica ansioso apenas ocasionalmente ao ser confrontado com a situação ou 
objeto, por exemplo, fica ansioso apenas em um de cada cinco voos que faz não seria 
diagnosticado com fobia específica. Entretanto, o grau de medo ou ansiedade expresso 
pode variar desde a ansiedade antecipatória até um ataque de pânico completo nas 
diferentes ocasiões de encontro com o objeto ou situação fóbica devido a vários fatores 
contextuais, como a presença de outra pessoa, a duração da exposição e a outros 
elementos ameaçadores, como turbulência em um voo para indivíduos que têm medo de 
voar. O medo e a ansiedade são com frequência expressos de formas diferentes entre 
crianças e adultos. Esquiva ativa significa que o indivíduo intencionalmente se comporta 
de formas destinadas a prevenir ou minimizar o contato com objetos ou situações fóbicas. 
Os comportamentos de esquiva são com frequência óbvios, por exemplo, um indivíduo 
que tem medo de sangue recusando-se a ir ao médico, mas às vezes são menos óbvios, 
por exemplo, um indivíduo que tem medo de cobras recusando-se a olhar para figuras que 
se assemelham ao contorno ou à forma de cobras. Muitas pessoas com fobias específicas 
sofreram durante muitos anos e alteraram suas circunstâncias de vida com o objetivo de 
evitar o objeto ou situação fóbica o máximo possível. O contexto sociocultural do 
indivíduo também deve ser levado em conta. Por exemplo, o medo do escuro pode ser 
razoável em um contexto de violência constante, e o medo de insetos pode ser mais 
desproporcional em contextos onde insetos são consumidos na dieta. O medo, a ansiedade 
ou a esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses o que ajuda a distinguir 
o transtorno de medos transitórios que são comuns na população, em particular entre 
crianças. No entanto, o critério de duração deve ser usado como um guia geral, com a 
possibilidade de algum grau de flexibilidade. A fobia específica deve causar sofrimento 
clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras 
áreas importantes da vida do indivíduo para que o transtorno seja diagnosticado.

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