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HIV - Profilaxia e Pós Exposição

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1 Infectologia 
Caio Márcio Silva Cruz 
HIV – Profilaxia e Pós-Exposição
 
PrEP 
 
 As evidências científicas disponíveis 
demonstram que o uso de 
antirretrovirais pode reduzir o risco 
de infecção por HIV em mais de 90%, 
desde que o medicamento seja tomado 
corretamente, já que a eficácia está 
diretamente relacionada à adesão. 
 
 A Profilaxia pré-exposição (PrEP) foi 
inicialmente utilizada em nações 
como Estados Unidos, Bélgica, 
Escócia, Peru e Canadá, onde é 
comercializada na rede privada, além 
de França e África do Sul, onde foi 
incorporada ao sistema público de 
saúde. 
 
A PrEP, entretanto, não substitui o uso da 
camisinha. 
 
Situações de Indicação da TARV 
 
 Indivíduos HIV positivos para reduzir 
o risco de transmissão do HIV 
o Tratamento como prevenção. 
 
 Indivíduos HIV negativos para 
reduzir o risco de infecção 
o Profilaxia pós-exposição (PEP) 
o Profilaxia pré-exposição 
(PrEP) 
 
Avaliação Inicial 
 
 Abordagem sobre gerenciamento de 
risco e vulnerabilidade. 
 Avaliação do entendimento e 
motivação para início da PrEP 
 Avaliação da indicação de uso 
imediato de PEP, em caso de 
exposição recente (72h). 
 Exclusão da possibilidade de infecção 
pelo HIV (por meio do teste e 
avaliação de sinais e sintomas de 
infecção aguda para HIV) – se tiver, 
não pode fazer PrEP. 
 
 
 
 Identificação e tratamento das 
infecções sexualmente transmissíveis 
(IST) de acordo com PCDT de IST22 
 Testagem para hepatites virais B e C 
 Vacinação para Hepatite B 
 Avaliação das funções renal e 
hepática 
 Avaliação do histórico de fraturas 
patológicas. 
 
Exames de triagem 
 
Exames Método 
Testes para HIV Teste rápido (TR) para 
HIV (sangue) 
Teste para sífilis Teste treponêmico de 
sífilis (ex. teste rápido 
ou ELISA) ou não 
treponêmico (ex. VDRL 
ou RPR ou Trust) 
Identificação de outras 
IST (Clamídia e 
gonococo) 
Pesquisa em urina ou 
secreção genital 
(utilizar metodologia 
disponível na rede. Ex: 
cultura) 
Teste para hepatite B Pesquisa de HbsAg (Ex: 
teste rápido) e Anti-HBs 
Teste para Hepatite C Pesquisa de Anti-HCV 
(Ex: teste rápido) 
Função renal Clearence de creatinina 
Dosagem de ureia e 
creatinina sérica 
Avaliação de 
proteinúria 
Exames de inflamação 
hepática 
Enzimas hepáticas 
(AST/ALT) 
 
Tratamento 
 
Indica-se para a PrEP a combinação de 
Tenofovir associado a Entricitobina, em dose 
fixa combinada TDF/FTC 300/200mg, um 
comprimido por dia, via oral, em uso 
contínuo. 
 
Para relações anais, são necessários cerca de 
7 dias de uso de PrEP para alcançar a 
proteção. Para relações vaginais, são 
necessários aproximadamente 20 dias de 
uso. 
 
 
 
 
 
2 Infectologia 
Caio Márcio Silva Cruz 
PEP 
 
Material biológico 
 
Exposição com risco de Transmissão do HIV 
 Sangue 
 Sêmen 
 Fluidos vaginais 
 Líquidos de serosas (peritoneal, 
pleural, pericárdico) 
 Líquido amniótico 
 Líquor 
 Líquido articular 
 Leite materno 
 
Exposição sem risco de Transmissão de HIV 
 Suor 
 Lágrimas 
 Fezes 
 Urina 
 Vômitos 
 Saliva 
 Secreções nasais 
 
Tipos de exposição 
 
Exposição com risco de Transmissão do HIV 
 Percutânea 
 Membranas mucosas 
 Cutânea pele não integra 
 Mordedura com presença de sangue 
 
Exposição sem risco de Transmissão de HIV 
 Cutânea com pele íntegra 
 Mordedura sem presença de sangue. 
 
Tempo decorrido após a exposição 
 
O primeiro atendimento após a exposição ao 
HIV é uma urgência. A PEP deve ser 
iniciada o mais precocemente possível, tendo 
como limite as 72 horas subsequentes após à 
exposição. 
 Não há benefício após esse intervalo 
de tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fluxograma para indicação de PEP 
 
 
 
Esquema Preferencial para PEP 
 
 
 
 O esquema preferencial de PEP deve 
incluir combinações de três 
Antirretrovirais (ARV), sendo dois 
inibidores da transcriptase reversa 
análogos de nucleosídeo associados a 
outra classe (inibidores da 
transcriptase reversa não análogos de 
nucleosídeo – ITRNN, Inibidores da 
protease com ritonavir – IP + RTV ou 
inibidores da integrase – INI). 
 
 
 
3 Infectologia 
Caio Márcio Silva Cruz 
 
Zidovudina - AZT 
 
 
 Apesar de sua melhor tolerabilidade, 
o TDF está associado com a 
possibilidade de toxicidade renal, 
especialmente em pessoas com 
doenças renais preexistentes (ou com 
fatores de risco), quando a taxa de 
filtração glomerular for menor que 50 
mL/min, ou em pessoas com história 
de longa duração de diabetes, 
hipertensão arterial descontrolada ou 
insuficiência renal. 
 A indicação deve ser avaliada, já que 
a duração da exposição ao 
medicamento será curta (28 dias) e 
provavelmente reversível com a 
suspensão do medicamento.

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