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INSULINA E AGENTES HIPOGLICEMIANTES ORAIS Fisiopatologia- parte 1 Prof. Me. Anny Granzoto1 2 3 4 5 Doença metabólica, caracterizada pela presença de hiperglicemia crônica – excesso de glicose no sangue – causado por uma diminuição na produção de insulina ou por ausência total de sua produção pelas células beta pancreáticas, ou também, pela resistência dos tecidos periféricos à insulina, ou ambos. Diabetes 6 Ácinos pancreáticos 7 Espalhados entre os ácinos exócrinos, encontram-se cerca de 1-2 milhões de minúsculos aglomerados de tecido endócrino chamado de Ilhotas de pancreáticas ou Langerhans. Aproximadamente 99% das células pancreáticas estão dispostas em aglomerados celulares chamados de ácinos pancreáticos que são responsáveis pela produção de enzimas digestivas que são lançadas no intestino que digerem ptns, lipídeos 8 9 10 Cada ilhota contém 3 tipos de células produtoras de hormônios: Secretam glucagon Secretam insulina Secretam somastotatina INSULINA Proteína formada por 2 cadeias de aas unidas entre si por pontes dissulfeto. A primeira cadeia é formada por 21 aa e a segunda por 30. Sintetizadas pelas Células β e nela armazenadas, sendo secretada por exocitose quando requisitada. Uma vez a insulina secretada é capaz de se ligar aos seus receptores específicos presentes na membrana plasmática das células. 12 Metabolismo da glicose dentro de uma célula beta O Ca será responsável pela degranulação das células beta 13 GLICOSE SERÁ METABOLIZADA PELA VIA GLICOLÍTICA 14 TIROSINA QUINASE A insulina se ligou ao receptor e desencadeia uma ativação do receptor de insulina que é o receptor tirosina-quinase e isso fosforila diversos substratos entre eles os transportadores GLUT 4. Esses transportadores estão armazenados dentro de células que fazem parte dos tecidos insulino dependentes. Após a fosforilação esses transportadores são translocados para a superfície celular e vão captar a glicose. Os tecidos insulino dependentes não conseguem captar a glicose, a não ser sob a ação da insulina, por isso são chamados de tecidos insulino-dependentes, pq dependem da insulina para captar a glicose 15 Mecanismo de ação da insulina A insulina ao se ligar ao seu receptor presente na membrana plasmática da célula, ativa uma cascata molecular que sinaliza a abertura da ptn transportadora GLUT 4. Uma vez a glicose dentro da célula pode ser convertida a piruvato, glicogênio e ácidos graxos. O que estimula a liberação de insulina apelas células pancreáticas são os níveis plasmáticos de glicose. 16 http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-content/uploads/2013/04/insulina-glicose.jpg http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-content/uploads/2013/04/insulina-glicose.jpg Tecido adiposo e muscular captam a glicose, mediante a ação da insulina, e faz com que os transportadores sejam translocados para superfície celular e consequentemente a insulina entra na célula. Por que os tecidos precisam de insulina? O excesso de insulina é convertida em lipídeos. O tecido adiposo consegue armazenar a Glicose em forma de lipídeos quando está em excesso no plasma. O tecido muscular precisa de glicose para contração. A insulina vai produzir algumas alterações no consumo de glicose nesses tecidos. A insulina no tecido adiposo vai... Conversão de glicose em lipídeos 17 18 S u b st ân ci as q u e E st im u la m a S ec re çã o d e In su li n a Leucina Arginina Ácidos Graxos Incretinas GIP – Peptídeo Insulinotrópico Glucagon Símile GLP – 1 – Peptídeo Glucagon Símile 1Uma classe de hormônios peptídicos liberados pelas células intestinais Quando o alimento é ingerido e alcança o intestino, a partir do momento que as células intestinais reconhecem a presença de carboidratos , as células intestinais rapidamente secretam peptídeo insulinotrópico glucagon símile e peptídeo glucagon símili 1, que é lançado no sangue e vai atuar sobre as células beta do pâncreas, estimulando a secreção de insulina. Além de estimular a secreção de insulina, inibe a secreção de glucagon, além de promover a redução do esvaziamento gástrico, o que da a sensação de saciedade. Mas ação desses hormônios no sangue é rapidamente interrompida, pois são rapidamente metabolizados por uma enzima chamada dipeptidil- peptidase-4 ( DDP-4) 19 20 Diabetes Melittus Diabetes Melittus do Tipo I Produz auto-ac (produz ac que vão degradar parte do metabolismo da insulina) Diabetes Melittus do Tipo 2 Tem a produção de insulina mas não age nos tecidos periféricos e acumula a glicose 21 Diabetes Melittus Tipo I • Causas prováveis: • Doença Auto Imune causado pela formação de Acs contra as Células β do Pâncreas. 22 Diabetes Melittus Tipo II • Pode ocorrer por 2 situações: 1. Resistência a Insulina 2. Disfunção na secreção da Insulina 23 Diabetes Melittus Tipo II • Resistência a Insulina pode ocorrer de 4 formas distintas: 1. Diminuição do número de receptores para insulina presente na mb plasmática celular 2. Desenvolvimento de Acs contra os receptores da Insulina; promovendo a destruição 3. Mudança conformacional na estrutura do receptor 4. Problemas na cascata de sinalização que estimula a abertura da ptn GLUT 4 24 Sintomatologia do Diabetes Poliúria Polidipsia (sede excessiva) Polifagia (fome excessiva) Glicosúria Hiperglicemia Cetoacidose 25 Quando há falta de insulina, duas situações simultâneas ocorrem: o nível de açúcar no sangue vai aumentando e as células sofrem com a falta de energia. Para evitar que as células parem de funcionar, o organismo passa a usar os estoques de gordura para gerar energia. Só que nesse processo em que o corpo usa a gordura como energia, formam-se as cetonas. Comparação entre DM 1 e DM 2 26 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Parte 2 INSULINOTERAPIA ANTIDIABÉTICOS ORAIS 27
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