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Resumo de fluídos corporais

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Resumo de fluídos corporais 
Anatomia e fisiologia renal 
Rins → excretam e absorvem substâncias 
de acordo com a necessidade do corpo. 
 
Urina → composta de 95% de água e 5% de 
sólido. 
Glomérulo renal → onde ocorre a 
filtração do sangue (unidade funcional); 
entrada de 25% do débito cardíaco. 
Formado por endotélio capilar, membrana 
basal e podócitos. 
 
Cápsula de Bowman (tecido especial que 
favorece a filtração) → onde ocorre a 
ultrafiltração (depende da pressão 
hidrostática e oncótica – entra e sai do 
capilar). 
 
Túbulo contorcido proximal → 80% do 
filtrado é reabsorvido, excesso de glicose 
não é absorvido (glicosúria). Transporte 
ativo: OCT (transportadores de cátions) e 
OAT. Transporte passivo: passagem 
transcelular e paracelular. 
 
Alça de Henle → é importante para a 
reabsorção de água, 6% do filtrado é 
reabsorvido, entra 15% de água pelas 
aquaporinas 
• Ramo descendente → fino e com 
as aquaporinas 
• Ramo ascendente → impermeável 
e o filtrado já é semelhante a urina 
final. 
Mecanismo de contracorrente → fluxo é 
em direção opostas entre os ramos 
ascendente e descendente 
• Multiplicador: nível de soluto (Na+ e 
ureia) na medula (aumento de 
volume do soluto na medula maior 
vai ser o multiplicador) 
• Ureia e NH3: produto da 
degradação dos grupos amino. 
Túbulo contorcido distal → 9% do filtrado 
é absorvido, aldosterona induz o aumento 
na produção de bombas de sódio-
potássio. Hormônio da paratireoide: 
aumenta a reabsorção de íons Ca2+. 
Ducto coletor → 4% do filtrado é 
reabsorvido, aquaporinas são 
importantes para a osmolaridade 
corporal. 
Hormônios: 
• ADH → hormônio antidiurético, 
aumenta a quantidade de 
aquaporinas aumentando o nível 
de água reabsorvida 
• Aldosterona → produzida pela 
adrenal que aumenta o canal de 
sódio 
• Renina → uma enzima circulante 
liberada pelas células 
justaglomerulares dos rins 
• Angiotensina I → renina + 
angiotensinogênio 
• Angiotensina II → angiotensina I + 
ECA (enzima conversora de 
angiotensina) 
 Sistema de controle de pH: 
• Tampão fosfato HPO42- e H2PO4- → 
eficientes no túbulo renal 
• Tampão NH3+ e NH4+ → mais 
eficiente pois diminui a 
concentração de H+ no plasma 
(ficando mais básico) 
• O aumento de íons H+ provoca o 
metabolismo da glutamina 
(produzida nos rins) 
Sistema renina-angiotensina-
aldosterona: 
 
Medindo a função renal: 
• Clearance renal → É o termo 
adotado na medicina para designar 
a capacidade de retirada, pelos 
rins, de alguma substância da 
corrente sanguínea 
• Taxa de filtração glomerular 
(inulina) 
• Fluxo plasmático renal (paramino-
hipurato) 
• Fração de filtração → razão entre 
inulina e paramino-hipurato. 
Problemas renais → podem ser 
insuficiência renal aguda (IRA) ou 
insuficiência renal crônica (IRC) 
* As doenças que causam a 
insuficiência renal e não contrário 
 
Sinas de IRA → creatinina aumentada, 
menor produção de urina e taxa de 
filtração estimada diminuída 
IRA pré-renal → diminuição do volume 
sanguíneo, diminuição do débito cardíaco 
e oclusão da artéria renal. Exames 
laboratoriais: creatinina e ureia séricas 
aumentadas, acidose metabólica, 
hipercalemia e alta osmolaridade 
urinária, ex: perda de sangue e 
hipovolemia. 
IRA pós-renal → cálculos renais ou 
problemas relacionados aos órgãos 
vizinhos (ex: próstata e útero). 
IRA renal → causada no tecido renal, ex: 
glomerulonefrite ou nefrotoxinas. 
IRC → sintomas aparecem quando a taxa 
de filtração glomerular (TFG) é menor do 
que 15ml/min, ou seja, 10% da função 
renal. Fatores de risco: hipertensão. 
Tratamento: diálise ou hemodiálise, dieta 
especial, suplementação de vitamina D e 
transplante renal. 
Falência renal → sintomas: fraqueza, 
fadiga, letargia, aumento da frequência 
urinária, mas com pouca urina, 
respiração curta, edema generalizado, 
anemia, acidose metabólica, alcalose 
metabólica, arritmia cardíaca e perda de 
apetite. Exames laboratoriais: aumento da 
creatinina sérica, diminuição da 
depuração da creatinina e aumento nos 
níveis dos eletrólitos. 
Marcadores biológicos → creatinina 
(marcador da TFG), ureia (bom se for 
usado em conjunto com a creatinina), 
cistatina C (avaliado por nível sérico e não 
por depuração, medida indireta). 
Questões da última prova 
Insuficiência renal → associado 
diretamente com distúrbios 
hematológicos. 
Funções renais → influência sobre a 
pressão arterial, controle hidro iônico do 
organismo e influência sobre o debito 
cardíaco. 
Pacientes com problemas renais → maior 
susceptibilidade às infecções. 
Enzima conversora de angiotensina → 
converter angiotensina I em angiotensina 
II para aumento da pressão arterial. 
Local responsável por secretar entre 80 e 
90% de H+ → túbulo contorcido proximal 
Anidrase carbônica → túbulo proximal 
(ramo ascendente espesso da alça de 
Henle) catalisa H2O + CO2 → H2CO3 
Alcalose metabólica → meio básico, 
promove redução da excreção renal de H+. 
Acidose metabólica → meio ácido, 
aumenta a excreção renal de H+. 
Hipotensão ortostática → queda da 
pressão quando se levanta rapidamente, 
é uma condição que não regula a 
excreção renal de hidrogênio. 
Disgeusia → alteração na percepção do 
paladar, e é uma condição que não regula 
a excreção renal de hidrogênio. 
Hiperaldosteronismo → aumento da 
retenção de líquidos, aumento da PA, 
causado pela superprodução de 
aldosterona. 
Não são funções renais → fagocitose e 
angiogênese (formação de novos vasos 
sanguíneos). 
TFG → proporcional ao tamanho corporal 
e varia de acordo com a idade e o sexo. 
Aumento da liberação de renina → 
vasodilatação periférica e redução da 
pressão arterial. 
Limiar renal da glicose → taxa máxima de 
reabsorção de glicose no túbulo renal. 
Excretar ácido acético não é uma ação 
renal para regular o pH sanguíneo. 
 
Coleta e armazenamento da urina 
Principais constituintes → água, ureia, 
ácido úrico, creatinina, sódio, potássio, 
cloreto, cálcio, magnésio, fosfatos, 
sulfatos e amônia. 
Adulto → volume filtrado: 120 ml/min; 
excretado: 1ml/min; volume diário: 1200 a 
1500ml. 
Alterações no volume → poliúria 
(aumento anormal, indicação de 
diabetes), oliguria e anuria (diminuição ou 
supressão completa, indica choque e 
nefrite aguda). 
Manipulação da amostra → exame físico, 
exame químico e exame microscópico. 
Métodos de conservação → refrigeração 
(provoca aumento na densidade e 
precipitação de fosfatos e urato amorfos), 
conservante químico (ainda não foi 
encontrado o conservante ideal). 
Alterações por causa de armazenamento 
errado → aumento de pH, bactérias e 
turvação; diminuição da concentração de 
glicose, cetonas, bilirrubinas e 
urobilinogênio; desintegração das 
hemácias e cilindros e alteração de cor 
Urina rotina ou EAS → realizar urocultura 
ou exame de rotina, verificar presença de 
contaminantes. 
Urina 24 horas → determinar quantidade 
de substancia química e quantidade de 
urina produzida diariamente. 
Análise físico-química 
Análise → cor, aspecto (turbidez e 
espuma), densidade e odor (importante 
para confirmar ou explicar os resultados 
dos exames químicos e microscópicos). 
Cor → de incolor a preto, varia com 
funções metabólicas, atividade física, 
substâncias ingeridas e condições 
patológicas. 
Pigmentação da urina → urocromo 
(amarelo, proveniente da quebra da bile), 
urobilina (castanho-alaranjado, 
proveniente da degradação da 
bilirrubina), uroeritrina (rosa, por causa 
da precipitação de urato amorfo). 
Cor de urina rosa/vermelha → se for 
límpida pode ser hemoglobinúria ou 
mioglobinúria, se for turva pode ser 
hematúria. 
Aspecto da urina → límpido (partículas 
não visíveis/transparentes → normal), 
opalescente (poucas partículas, mas 
texto impresso facilmente visualizado 
através da urina), ligeiramente turvo 
(muitas partículas, mas texto impressoborrado através da urina), turvo (muitas 
partículas, mas texto impresso não pode 
ser visto através da urina), leitoso (podem 
precipitar ou ter coágulos) 
Causas não patológicas para turvação da 
urina → células epiteliais escamosas, 
muco, fosfatos, carbonatos, sêmen e 
espermatozoides, contaminação fecal, 
talco e cremes vaginais. 
Causas patológicas para turvação de 
urina → eritrócitos, leucócitos, bactérias, 
fungos, células epiteliais não escamosas, 
cristais anormais, linfa e lipídeos. 
Odor → aromático (normal), 
fétido/semelhante ao amoníaco 
(decomposição bacteriana e infecção no 
trato urinário), frutado (cetonas → 
diabetes, inanição e vômitos), xarope de 
bordo (acúmulo de aminoácidos leucina, 
isoleucina e valina), ninho de rato 
(fenilcetonúria), rançoso (tirosinemia), 
pés suados (acidemia isovalérica), 
repolho (má-absorção de metionina) e 
desinfetante (contaminação). 
Análise química 
Substâncias que mais aparecem em 
patologias → corpos cetônicos, proteínas, 
glicose, porfirinas e bilirrubinas. 
Substâncias que aparecem mais em 
distúrbios renais e metabólicos → 
cilindros, cristais, células sanguíneas e 
células epiteliais. 
Análise química → pH, proteínas, glicose, 
cetonas, sangue, ácido ascórbico, 
bilirrubina, urobilinogênio, nitrito, 
leucócitos e densidade (teste feito pelas 
tiras reagentes). 
Resultado da fita reagente → são 
qualitativos e não quantitativos 
Urina ácida → enfisema, diabetes, jejum, 
desidratação, diarreia, presença de E. coli, 
dieta hiperproteica, suco de arando e 
medicamentos. 
Urina alcalina → hiperventilação, vômitos, 
acidose tubular renal, presença de 
bactérias produtoras de urease, dieta 
vegetariana e amostras antigas. 
pH urinário varia com → acidose 
metabólica, alcalose metabólica, defeitos 
na secreção tubular renal e reabsorção 
de ácidos e bases, cálculos renais, 
tratamento de infecções urinárias, 
precipitação de cristais. 
Proteinúria (significado clinico) → 
doenças glomerulares, nefropatia 
diabética, exercício extenuante, 
desidratação, hipertensão, infecções no 
trato urinário inferior, lesões ou traumas 
e contaminação menstrual. 
Cetonas (significado clinico) → acidose 
diabética, jejum, má-absorção/doenças 
pancreáticas, exercício extenuante. 
Hematúria com as hemácias intactas 
(significado clinico) → litíases, infecções 
ou inflamações da bexiga ou da próstata 
(patologias); exercício vigoroso antes da 
coleta, intercurso sexual, trauma leve e 
contaminação por menstruação 
(hematúria comum). 
Bilirrubina (significado clinico) → 
hepatite, cirrose, outros distúrbios 
hepáticos e obstrução biliar. 
Urobilinogênio (significado clinico) → 
detecção precoce de doença hepática, 
disfunção hepática, hepatite, cirrose, 
carcinoma e distúrbios hemolíticos. 
Nitrito (significado clinico) → cistite 
(inflamação na bexiga) e pielonefrite 
(infecção bacteriana). 
Leucócitos (significado clinico) → 
infecção do trato urinário de origem 
bacteriana e não bacteriana, e inflamação 
do trato urinário. 
Densidade (significado clinico) → perda 
da capacidade de concentração tubular 
renal e diabetes. 
 
Análise microscópica 
Avaliação dos sedimentos urinários 
através do exame de microscópio. 
Corantes mais usados → sternheimer-
malbin (mais comum para sedimentos 
urinários, contrastar as cores do núcleo e 
citoplasma) e ácido acético a 2% 
Cristais normais → urato e fosfato 
amorfo, ácido úrico, oxalato de cálcio*, 
fosfato de cálcio, carbonato de cálcio, 
fosfato triplo, e biurato de amônio. 
Cristais anormais → cistina (associado a 
distúrbios de reabsorção de cistina pelos 
túbulos e possui tendência de formação 
de cálculo renal), colesterol (associados 
a distúrbios de lipidúria como na 
síndrome nefrótica), leucina e tirosina 
(associados a disfunção hepática grave), 
bilirrubina (associado a distúrbios com 
danos tubulares), sulfonamidas 
(hidratação inadequada e associado ao 
dano tubular se estiverem sendo formado 
nos néfrons), ampicilina (aparecimento 
em pacientes em tratamento de 
antibióticos). 
Cilindros hialinos → exercício extenuante, 
desidratação, exposição ao calor e 
estresse (associados a normalidade); 
glomerulonefrite aguda, pielonefrite, 
doença renal crônica e insuficiência 
cardíaca congestiva (associados a 
doenças). 
 
Cilindros hemáticos → prática de 
esportes extenuantes (associados a 
normalidade); glomerulonefrite, necrose 
tubular aguda, e outras patologias ligadas 
ao néfron (associados a doenças). 
 
Cilindros granulosos → excreção de 
lisossomos durante o metabolismo renal 
(não patogênicas); desintegração celular, 
leucocitária, bacteriana ou agregado de 
proteínas (patogênica). 
 
Cilindros leucocitários → indicativo de 
inflamação ou infecção e é utilizado como 
biomarcador para diferenciar ITU 
superior (pielonefrite) de ITU baixo. 
Normalmente associado a infecção ou 
inflamação do ITU superior.

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