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OBESIDADE INFANTIL PROFESSOR: Renato Antunes Pereira FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ALÉM PARAÍBA DISCIPLINA: DIETOTERAPIA INFANTIL Obesidade é uma doença endócrino-metabólica crônica, heterogênea, multifatorial caracterizada pelo armazenamento excessivo de energia sob a forma de triglicerídeos no tecido adiposo Consiste no excessivo acúmulo de gordura sobre a forma de tecido adiposo Sua expressão fenotípica depende da interação entre fatores genéticos e ambientais na prevalência entre crianças Forte relação entre obesidade adquirida na infância e sua persistência na idade adulta. Prevalência de obesidade no Brasil Gráfico 1 – Evolução de indicadores antropométricos na população de 5 a 9 anos de idade, por sexo – Brasil – períodos 1974-75, 1989 e 2008-2009. Prevalência de obesidade no Brasil Gráfico 2 – Evolução de indicadores antropométricos na população de 10 a 19 anos de idade, por sexo – Brasil – períodos 1974-75, 1989 e 2008-2009. Risco de desenvolvimento de obesidade Indivíduos obesos quando criança – risco superior a 80%. Pai ou mãe obeso risco de 40% Pai e mão obesos risco de 80% Nenhum dos pais obesos risco de 9% Urbanização Evolução tecnológica Globalização e industrialização Aumento da expectativa de vida - senescência Mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida ↑ consumo alimentos industrializados (alimentos refinados, ricos em gordura e açúcar) e ↓ consumo de FLV Excesso de substâncias químicas e tóxicas ↑ estresse físico, mental e ambiental ↑ Sedentarismo ↑ Densidade energética ↓ Densidade nutricional ↓ Gasto energético ↑ Obesidade e comorbidades associadas O QUE VEM CONTRIBUINDO PARA O AUMENTO DA OBESIDADE? 65% das decisões de compra são tomadas no supermercado, sendo metade delas não planejadas ALIMENTAÇÃO ATIVIDADE FÍSICA DESEQUILÍBRIO ENERGÉTICO – principal fator envolvido Desequilíbrio energético Etiopatogenia da obesidade Exercício físico a eficiência metabólica e o impulso biológico para restabelecer os estoques de gordura corporal Etiopatogenia da obesidade Doença multifatorial Fatores genéticos (24-40%) Fatores Ambientais (70%) Fatores socioculturais Fatores comportamentais Perda do controle coordenado entre a IC e o GE A genética carrega a arma e o ambiente aperta o gatilho George Bray MAPEAMENTO GENÉTICO DA OBESIDADE 1. Genes poupadores receptores beta-adrenérgicos 2 e 3 (ADRB2 e ADRB3), proteínas desacopladoras 1, 2 e 3 (UCP1, UCP2, UCP3); 2. Genes hiperfágicos receptor D2 da dopamina (DRD2), receptor 2C de serotonina (HTR2C), leptina, regulador de leptina; 3. Genes envolvidos na baixa oxidação de lipídeos (ECA, lipase hormônio sensível, receptor p/ LDL; 4. Genes envolvidos na adipogênese receptor de vitamina D, fator de necrose tumoral alfa(TNF-a); 5. Genes envolvidos na diminuição da atividade física receptor D2 de dopamina. Tecido adiposo localizado sobre a pele, mesentério, omento e peritônio. Embora constituído essencialmente por gordura, contém pequenas quantidades de proteína e água. Tecido adiposo branco maior parte do tecido adiposo do organismo e o local de armazenamento de energia (TG). O caroteno confere uma cor levemente amarelada. Já o tecido adiposo marrom tem como principal função manter a termogênese principalmente em neonatos, não estando disponível na idade adulta. A cor marrom é devida a extensa vascularização para produção de energia e calor. De forma simples obesidade ocorre como resultado do aumento do tecido adiposo branco, causado por hipertrofia, seguido de hiperplasia dos adipócitos. REGULAÇÃO FISIOLÓGICA DO BALANÇO ENERGÉTICO Todo indivíduo tem um peso corpóreo geneticamente programado, através de um “set point” (ponto de ajuste) Excesso de IA e baixo nível de Atividade física afeta negativamente o sistema de regulação do PC o ponto de ajuste Necessidade do paciente manter seu novo PC por muito tempo alteração do “set point” Após a instalação da obesidade: o excesso de peso torna-se necessário p/ manutenção da nova condição = cronicidade CONTROLE DA INGESTÃO ALIMENTAR Fome: necessidade fisiológica de nutrientes Apetite: necessidade psicossocial por alimentos SACIAÇÃO: Capacidade do alimento induzir a suspensão da ingestão alimentar, determinando a quantidade de alimentos ingerida e o término de uma refeição. Depende de estímulos internos (distensão gástrica) e externos (olfato, visão, audição, etc). SACIEDADE: Efeito provocado pelas características físicas e químicas dos alimentos. Define o período entre duas refeições. Depende de sinais internos de médio prazo (normalmente estimulados pela presença dos nutrientes no TGI) como CCK (reduz esvaziamento gástrico) e PYY que agem em receptores periféricos ou centrais. CONTROLE DA INGESTÃO ALIMENTAR Em relação aos macronutrientes: •Hierarquias para a TID: PTN ( 20 a 30%)>CHO 5 a 10%) >LIP. (0-3%) •Hierarquias para a saciedade: PTN>CHO>LIP. •Saciação: LIP>PTN>CHO. Obesos iniciam com salada, seguido de proteínas, CHO, LIP Magros evitar iniciar com LIP; iniciar com CHO, PTN, saladas e LIP TID: Termogênese Induzida pela Dieta Efeito térmico dos alimentos após o consumo das três refeições (CROVETTI et al., 1997). OBESIDADE X INFLAMAÇÃO SUBCLÍNICA INSULINA Dispara periférico que atua em conjunto com a leptina no controle da ingestão alimentar a longo prazo no hipotálamo; Informa ao cérebro que o organismo está abastecido de alimento sinal de saciedade; Indivíduos obesos são geralmente resistentes a insulina menor resposta hipotalâmica a este hormônio menor controle sobre a fome contribuindo para o maior grau de obesidade. Fluxo de AG (céls adiposas abdominais), Hormônios e citocinas pró-inflamatórias Resistência à insulina TECIDO ADIPOSO DO OBESO Menor controle da fome LEPTINA Produzida predominante no tecido adiposo níveis proporcionais às reservas de tecido adiposo; O receptor para leptina (ObRb) é encontrado em várias regiões, mas principalmente no hipotálamo; Efeitos na IA: Sinaliza para o hipotálamo o tamanho das reservas energéticas (tecido adiposo) inibição do apetite. ADIPOCINAS PRODUZIDAS NO TECIDO ADIPOSO MUTAÇÕES NO GENE DA LEPTINA OU DE SEU RECEPTOR OBESIDADE Estudo em ratos defeitos no receptor (OB-R) causou hiperfagia e obesidade Hipotálamo não recebe informações sobre a reserva adiposa corporal FALHA NA REGULAÇÃO DA IA e GE Raro em humanos Humanos: Indivíduos obesos hiperleptinemia resistência à leptina ADIPONECTINA Secretada pelo tecido adiposo; Efeitos principais: ação anti-inflamatória ( IL-6 e TNF-α), gliconeogênese hepática e a glicemia, contribui para ↑ da sensibilidade periférica à insulina e captação de glicose pelo músculo e oxidação lipídica; Seus níveis estão significativamente reduzidos em indivíduos com obesidade visceral ( TNF-α) resistência à insulina e hiperinsulinemia. OBESO Adiponectina ↑ Marcadores inflamatórios Resistência à insulina ADIPOCINAS PRODUZIDAS NO TECIDO ADIPOSO FISIOPATOLOGIA • Colecistoquinina (CCK) (-) • Liberada pelas células da mucosa duodenal • Estimulada pelo consumo alimentar (pp ptn e lip) • Leva à diminuição da ingestão alimentar FISIOPATOLOGIA • Neuropeptídeo Y (NPY) (+) • Orexígeno – estimulante da ingestão alimentar no SNC • Aumento da secreção – depleção dos estoque de gordura ou redução da sinalização da leptina ou jejum/hipoglicemia FISIOPATOLOGIA • Grelina (+) • Peptídeo produzido predominantemente no estômago • Age na regulação da ingestão alimentar • Aumenta antes das refeições e diminui após • Estimula a expressão do NPY • Níveis plasmáticos → negativamente correlacionados com IMC, massa gorda e níveis plasmáticos de insulina, glicose e leptina. TNF- α Citocina pró-inflamatória que age diretamente no adipócito regulando o acúmulo de gordura e interferindodiretamente na ação da insulina – resistência à insulina (alteração na via de sinalização da insulina); Correlaciona-se positivamente com aumento do volume de adipócitos; Induz a síntese de IL-6 pelo tecido adiposo; Está envolvido no processo inflamatório indutor da aterosclerose. OBESO ↑ TNF-α Resposta inflamatória de baixa intensidade Resistência à insulina e à leptina DM Descontrole na IA ADIPOCINAS PRODUZIDAS NO TECIDO ADIPOSO Interleucina – 6 (IL-6) Citocina pró-inflamatória - secretada por macrófagos e adipócitos Tem a sua concentração plasmática proporcional à massa de gordura Redução da atividade da lipase lipoprotéica (LPL), assim mostrando uma ação local na regulação da captação dos ácidos graxos pelo tecido adiposo resultando em maior afluxo de ácidos graxos para o fígado maior secreção de TG por este tecido pode contribuir para a hipertrigliceridemia associada com a obesidade visceral. ADIPOCINAS PRODUZIDAS NO TECIDO ADIPOSO Classificação Obesidade segundo a distribuição do tecido adiposo – formas clínicas da obesidade AndrAndróóide ou abdominalide ou abdominal GinGinóóideide ou ou glglúúteofemuralteofemural Risco metabólico Cardiovascular alto Risco metabólico cardiovascular baixo Central ou abdominal - Gordura distribuída preferencialmente no tronco, com deposição maior na região intra- abdominal visceral Periférica - Gordura distribuída preferencialmente na região dos quadris, nádegas e coxas Risco maior de artroses e varizes Síndrome Metabólica Diferentes critérios diagnósticos: IDF: Presença do 1° e 2 outros dos critérios abaixo: Obesidade abdominal (H:CC >94cm e M:>80cm) Glicemia de jejum >100mg/dL Diminuição da HDL-c (H:<40mg/dL; M:<50mg/dL) Hipertrigliceridemia (TG ≥150mg/dl) Pressão Arterial ≥130/85mmHg NCEP-ATP III: Presença de 3 ou mais fatores: Glicemia de jejum >110mg/dL Diminuição da HDL-c (H:<40mg/dL; M:<50mg/dL) Hipertrigliceridemia (TG > 150mg/dl) Pressão Arterial >130/80mmHg Obesidade abdominal (H:CC >102cm e M:>88cm) COMORBIDADES ASSOCIADAS A OBESIDADE Diagnóstico Dependente dos parâmetros de peso, altura e composição corporal São utilizados os pontos de corte para IMC, percentuais de adequação do peso à estatura, que definem o excesso de adiposidade Utilização de pregas cutâneas triciptal e subescapular são indicadas para diagnóstico de obesidade na infância e adolescência Podem ser avaliadas por percentis considerando o ponto de corte superior ao percentil 90 para definir o excesso de adiposidade Diagnóstico IMC: critério mais aceito pela facilidade e custo Referências: NCHS National Center for Health Statistics, 1977 Curvas de crescimento para crianças e adolescentes (OMS, 2006 e 2007) Pontos de corte: Percentis de IMC por idade Risco para obesidade: P85 a P95 Obesidade: > P95 Critérios para risco de sobrepeso e obesidade por medidas antropométricas (WHO, 1995) Indicador Ponto de Corte Sobrepeso IMC para idade > P85 < P95 Obesidade IMC para idade PCT para idade PCSE para idade > P85 > P90 > P90 Para crianças e adolescentes na fase púbere (apresentam potencial crescimento), é preconizado a manutenção do peso atual por 6 meses a 1 ano. O aumento da estatura tende a corrigir o IMC sem ocasionar perda de massa magra e redução do metabolismo basal. Deve ser o mais completo possível, englobando uma anamnese bem detalhada, avaliação antropométrica, dados clínicos e laboratoriais. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Anamnese: Dados básicos (nome, idade, rotina etc) Avaliação socioeconômica e cultural Antecedentes gestacionais Antecedentes pessoais Estilo de vida Funcionamento dos diversos aparelhos Antecedentes familiares AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Anamnese: • Idade de início da obesidade • Fatores desencadeantes • Evolução da doença • Tratamentos prévios • Desenvolvimento neuropsicomotor • Antecedentes mórbidos • Uso de medicamento AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Anamnese: Atividade física curricular e extracurricular Hábitos de sono Creche/escola (período integral ou não?) Exposição regular ao sol (tempo e área exposta). AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Anamnese nutricional: informações sobre aleitamento materno (exclusivo e total) introdução de outros alimentos (suco, fruta, cereal, papa como refeição principal, carne, ovos, fórmula infantil, refeição da família) utilização prévia de suplementos vitamínicos e minerais (para profilaxia de anemia em crianças com idade inferior a 2 anos, por exemplo) Consumo alimentar atual Visitas a fast-foods e praças de alimentação AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Avaliação antropométrica: • Peso e estatura – IMC (Novas curvas de crescimento; OMS, 2007) • Pregas cutâneas – PCT e PCS • Circunferência abdominal – maior risco para co-morbidades AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Exames bioquímicos: • Glicemia • Insulinemia • Perfil Lipídico • Enzimas hepáticas (ALT, AST) PREVENÇÃO E TRATAMENTO Reeducação Alimentar Atividade Física Mudança de Comportamento CONDUTA NUTRICIONAL • Consumo energético → reduzido paulatinamente, com o cuidado de não prejudicar o crescimento e desenvolvimento da criança ou adolescente. • Dietas rígidas e extremamente restritivas → contraindicadas, pois podem levar à perda de massa muscular e à diminuição da velocidade de crescimento; baixa adesão. • Riscos das dietas muito restritivas: colelitíase, alterações de comportamento, diarreia, halitose e ↓ da síntese protéica. CONDUTA NUTRICIONAL • A conduta nutricional dependerá da idade, estado nutricional e presença ou não de complicações. CONDUTA NUTRICIONAL • Nos casos de recomendação de perda de peso: • Crianças e adolescentes ainda em fase de crescimento: perda de 15g/dia ou 450g/mês = redução de 108 Kcal/dia da dieta • Adolescentes que atingiram o estirão pubertário: perda de 0,5 kg/mês NECESSIDADES ENERGÉTICAS TEE = gasto energético total BEE = gasto energético basal MACRONUTRIENTES Lipídeos: consumo diário de até 30% do VET 10% a 7% em gorduras saturadas – prevenção e tratamento das dislipidemias, respectivamente; gordura trans – até 1% do VET. Restringir o consumo de sódio a 1,5 g/dia (ou 5 g/dia de sal). CONDUTA NUTRICIONAL ERRO ALIMENTAR CONDUTA Excesso de alimentos Reduzir gradativamente as quantidades Repetições Reduzir o nu ́mero de repetic ̧ões Líquidos com alta densidade energética: sucos e refrigerantes Reduzir o volume, estimular o consumo de água Alimentos com alta densidade energética, como bolos com cobertura ou recheio, carnes empanadas, sucos com açu ́car Modificar as preparac ̧ões; retirar da dieta ou diminuir as quantidades; preferir cozidos, grelhados ou assados; reduzir ou retirar o ac ̧u ́car "Beliscos" Abolir e incluir lanches entre as refeic ̧ões principais Frituras Limitar o nu ́mero de frituras por semana; substituir por preparac ̧ões assadas, refogadas, grelhadas ou cozidas; evitar mais de uma preparac ̧ão por refeic ̧ão Doces, salgadinhos e fast-food Controlar a quantidade, limitar o consumo para situac ̧ões eventuais Sobremesas Apenas em situac ̧ões especiais; Não devem fazer parte da rotina diária Poucas frutas ou hortaliças Incentivar o consumo de frutas e hortalic ̧as apreciadas, aumentar a quantidade consumida, não incentivar em preparac ̧ões de alta densidade energe ́tica Nenhuma fruta ou hortaliça Incentivar a experimentar pequenos pedac ̧os; experimentar novas formas de preparo CONDUTA NUTRICIONAL ERRO COMPORTAMENTAL CONDUTA Comer rápido Diminuir a quantidade de alimento por garfada e estimular a mastigação efetiva Refeição com brincadeira ou televisão Desligar a televisão Li ́quidos durante as refeições Estimular o li ́quido (água) no final da refeição Come com frequ ̈ência Não ficar mais de 3 horas sem comer e não comer em intervalos menores Não realiza o café da manhã Incentivaro hábito de fazer o desjejum Fazer compras com fome Modificação de hábitos da família e compras de supermercado; Deixar na geladeira como emergência: frutas picadas, palito de legumes. Estilo de vida normal Psicoterapia individual/familiar Modificação de hábitos de vida da família Estímulo ao automonitoramento EDULCORANTES • Em casos de intolerância à glicose e diabetes mellitus → a substituição do açúcar deve ser total, preconizando- se o uso de adoçantes. • Crianças e adolescentes obesos que NÃO apresentam intolerância à glicose nem diabetes mellitus → modificação do hábito alimentar; consumo moderado de alimentos ricos em açúcar e de doces; controle da ingestão lipídica Os adoçantes não devem ser utilizados indiscriminadamente na alimentação infantil, pois não se sabe ao certo quais são os seus efeitos a longo prazo. Uso de corantes e aditivos alimentares = alergias alimentares, permeabilidade intestinal, disbiose… Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 28(3): 534-539, jul.-set. 2008 DIET X LIGHT • Alimentos “diet” → não indicados para o manejo da obesidade infantil. • Não contribuem para a mudança do hábito alimentar, • Podem não apresentar impacto na redução da ingestão calórica total, • Ausência de segurança no uso a longo prazo pela faixa etária pediátrica. • Alimentos “light” (pp os reduzidos em gordura) → podem ser usados como coadjuvantes no tratamento dietético. GRUPOS DE ALIMENTOS E PORÇÕES • Na impossibilidade de oferta do LM, oferecer a fórmula infantil própria para a idade. ATIVIDADE FÍSICA • Objetivo: ↑ gasto energético e massa muscular e ↓ lipogênese. • Crianças pequenas – intensa atividade espontânea • Estímulo: andar, subir escada, brincadeiras ativas, exercício físico dirigido • Limitar TV, internet, tablet, videogame etc Componentes alimentares potencialmente promotores da perda de peso Fibra alimentar e Obesidade Aumenta a saciedade Alimentos ricos em fibras, em geral, tem menor DC Regularizam o trânsito intestinal e favorecem o crescimento de flora intestinal benéfica e a integridade da mucosa Aumenta o esforço na mastigação – saciedade Aumento da fermentação de AGCC menor produção de AG livres no fígado menor secreção de insulina oxidação lipídica e dos estoques corporais de gordura FIBRAS ALIMENTRES E OBESIDADE - EFEITOS Fibra solúvel Absorção de água Gel Glicose pós-prandial Redução do esvaziamento gástrico Saciedade reabsorção de sais biliares colesterol AG poli-insaturados da série w-3: ácido ɑ-linolênico (ALL), eicosapentaenoico (EPA) e o docosaexaenoico (DHA) Efeitos imunomodulatório (principalmente EPA e DHA): marcadores inflamatórios ( TNF e IL-6) e anti-inflamatório ( IL-10) efeito positivo na obesidade Estudos de intervenção – dosagens variadas: 0,47 a 4,2g/dia Exemplo de fontes alimentares: óleos vegetais (soja, canola e linhaça) e em peixes de águas frias (cavala, sardinha, salmão, arenque) Ômega-3 Consumo regular de oleaginosas (rica em AGMI): manutenção e do PC, TG e colesterol Oleaginosas: GEB e TID Azeite de oliva: AGMI e antioxidantes efeito positivo no perfil lipídico Oleaginosas e azeite de oliva Soja Rica em fito estrógeno (isoflavonas) efeitos positivos na obesidade e DM Resultados conflitantes Parece atuar na modulação da insulina e como antioxidante Chá Verde Possui compostos fenólicos (catequinas) efeito antioxidante e LDL-c Poucos estudos bem conduzidos Estudos usando 3 a 5g de folha sem efeito satisfatório para manutenção da perda de peso; moderado efeito sobre o GE Atividade lipolítica e efeito termogênico necessárias 8xic/dia por 8/ semanas = uso prolongado irrita mucosa gástrica (cafeína). A maior parte da cafeína é extraída do 1 ao 2 min de infusão. CI: menores de 12 anos e gestantes Açúcar demerara açúcar da cana, pouco processado, sem aditivos no processamento. Calórico. Açúcar de coco possui calorias porém carga glicêmica baixa. Menor aumento de insulina, ↓ depósito de gordura. Stevia poder adoçante ↑ ao açúcar branco. Atualmente mais seguro p/ consumo. Gosto residual. Taumatina 3000x mais doce que o açúcar. Sem gosto residual. Boa tolerância. Açúcar mascavo: Açúcar bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como o açúcar mascavo não passa pela etapa de refinamento, ele conserva o cálcio, o ferro e os sais minerais. Possui gosto semelhante ao caldo de cana. Açúcar Cristal: Possui cristais grandes e transparentes, difíceis de serem dissolvidos em água. Depois do cozimento, passa por um refinamento leve, que retira 90% dos sais minerais. Açúcar Refinado: No refinamento, aditivos químicos como o enxofre tornam o produto branco e mais palatável. O processo de refinamento retira vitaminas e sais minerais. Prevenção
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