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MONOPÓLIO E COMPORTAMENTO DO MONOPOLISTA - lisat 6

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LABORATÓRIO DE MICROECONOMIA II – NOTURNO 
 
LISTA 6 – MONOPÓLIO E COMPORTAMENTO DO MONOPOLISTA 
 
LISTA AVALIATIVA – Valor: 20 pontos 
 
Instruções: 
i. As respostas devem ser enviadas NO MÁXIMO até às 20h de quarta (09/11/22). 
ii. A lista será resolvida na aula desse dia. 
iii. Os exercícios devem ser escaneados e enviados pelo Classroom em formato pdf., 
ou entregues em papel, antes da aula. 
 
 
1. Considerando as características do monopólio, assinale verdadeiro (V) ou falso 
(F) e justifique. 
 
a) ( ) A receita média da firma é superior a receita marginal. 
b) ( ) Em equilíbrio, o preço tende a ser menor e a produção maior do que no 
mercado de concorrência perfeita. 
c) ( ) O nível de produção que maximiza o lucro do monopolista ocorre onde o 
custo marginal se iguala ao ponto mínimo da curva de custo médio total. 
d) ( ) O equilíbrio de longo prazo é compatível com a existência de lucros 
extraordinários. 
 
2. A função de custo médio de produtor monopolista é dada por 𝐶𝑚𝑒(𝑞) = 2𝑞 +
300
𝑞
+ 50, em que q é a quantidade produzida expressa em unidades. Para 
maximizar seus lucros sabe-se que o produtor deve produzir 100 unidades do 
produto e que neste ponto a elasticidade da demanda por seus produtos é igual a 
– 4. Qual o valor do lucro total do monopolista expresso em unidades monetárias? 
 
3. O monopolista defronta-se com uma curva de demanda dada por D(p) = 300 – 
6p. Sua função custo é c(y) = 5y + 10. Qual seu nível ótimo de produção e preço? 
 
4. Explique o que leva um monopolista natural a obter lucros negativos se tentar 
operar no ponto onde o preço se iguala ao custo marginal. Demonstre 
graficamente. 
 
5. A curva de custo total de uma firma monopolista é dada por C = 50q + 60. A 
curva de demanda é 𝑝 = 200 − 4𝑞. Supondo que o governo decrete um imposto 
de 10% sobre o preço de seu produto, qual a quantidade e o preço praticados pela 
firma após essa política? 
 
6. Considerando as características do comportamento do monopolista, assinale 
verdadeiro (V) ou falso (F) e justifique. 
 
a) ( ) A discriminação de preços de primeiro grau é considerada como o caso de 
discriminação perfeita de preços, já que o produtor monopolista consegue 
vender cada unidade do bem pelo preço máximo que cada consumidor está 
disposto a pagar. 
b) ( ) A discriminação de preços de segundo grau é utilizada pelo monopolista 
em situações em que o preço por unidade produzida é constante e independe 
da quantidade comprada pelos consumidores. 
c) ( ) Uma empresa que opera com discriminação de preços de terceiro grau 
atribuirá um preço mais baixo para um grupo de consumidores mais sensível 
ao preço e um preço mais elevado para o grupo de pessoas relativamente 
menos sensível. 
d) ( ) A diferenciação de produto pode ser observada quando empresas diferentes 
passam a produzir produtos semelhantes (porém não idênticos) ao de outra 
empresa que vem obtendo lucro em uma determinada indústria, de modo que 
esse setor compartilhará elementos de competição e de monopólio. 
 
7. Calcule o peso morto gerado pelo monopólio sabendo que uma empresa tem uma 
curva de demanda inversa dada por 𝑝(𝑞) = 10 −
𝑞
2
. Sua função custo é 𝑐(𝑞) =
𝑞2
8
+ 20. 
 
8. Explique como a diferenciação de produtos se relaciona às estratégias 
empresariais voltadas para a criação de marcas com identidades fortes em certos 
ramos de produção que ofertam bens similares. 
 
1. a) VERDADEIRO. Se considerarmos uma demanda linear temos: 
 
𝑅𝑇 = 𝑎𝑦 − 𝑏𝑦2 
𝑅𝑚𝑒𝑑 = 𝑎 − 𝑏𝑦 
𝑅𝑚𝑔 = 𝑎 − 2𝑏𝑦 
Assim, pela inclinação das retas, podemos afirmar que 𝑅𝑚𝑒𝑑 > 𝑅𝑚𝑔 
b) FALSO. Em equilíbrio o monopólio apresentará preços maiores e produção 
menor em relação aos preços e quantidades observadas nos mercados concorrenciais. Por 
isso se diz que o monopólio não é Pareto eficiente. 
 
c) FALSO. A produção que maximiza o lucro do monopolista ocorre onde a 
receita marginal se iguala ao custo marginal. 
 
 
d) VERDADEIRO. Tais lucros podem ser observados em mercados considerados 
monopólios naturais, já que os lucros extraordinários não conseguem atrair novas 
firmas entrantes, seja pela falta de capacidade do mercado ou pela presença de 
fortes custos irrecuperáveis. 
 
2. 
𝐶𝑇 = 𝐶𝑚𝑒𝑑. 𝑞 
𝐶𝑇 = (2𝑞 +
300
𝑞
+ 50) . 𝑞 
𝐶𝑇 = 2𝑞2 + 300 + 50𝑞 
 
𝐶𝑚𝑔 =
𝜕𝐶𝑇
𝜕𝑞
 
𝐶𝑚𝑔 = 4𝑞 + 50 
Com q* = 100 
𝐶𝑚𝑔 = 4.100 + 50 = 450 
Em equilíbrio 
𝐶𝑚𝑔 = 𝑅𝑚𝑔 = 450 
𝑅𝑚𝑔 = 𝑝(𝑦). (1 −
1
|𝜀|
) 
450 = 𝑝. (1 −
1
|−4|
) 
450 = 𝑝. (1 − 0,25) 
0,75𝑝 = 450 
𝑝 =
450
0,75
 
𝑝 = 600 
 
𝜋 = 𝑝. 𝑞 − 𝐶𝑇 
𝜋 = 𝑝. 𝑞 − (2𝑞2 + 300 + 50𝑞) 
𝜋 = 600.100 − (2.1002 + 300 + 50.100) 
𝜋 = 60000 − 20000 − 300 − 5000 
𝜋 = 34700 
 
3. 
Demanda inversa: 
𝑦 = 300 − 6𝑝 
6𝑝 = 300 − 𝑦 
𝑝(𝑦) = 50 −
𝑦
6
 
𝑅𝑇 = 𝑝. 𝑦 
𝑅𝑇 = (50 −
𝑦
6
) . 𝑦 
𝑅𝑇 = 50𝑦 −
𝑦2
6
 
𝑅𝑚𝑔 = 50 −
𝑦
3
 
Sabemos que: 
𝐶𝑇 = 5𝑦 + 10 
𝐶𝑚𝑔 = 5 
Iguala: 
𝑅𝑚𝑔 = 𝐶𝑚𝑔 
50 −
𝑦
3
= 5 
𝑦
3
= 45 
𝑦 = 135 
 
Substitui a quantidade na função de demanda inversa: 
𝑝(𝑦) = 50 −
𝑦
6
 
𝑝(135) = 50 −
135
6
 
𝑝(135) = 50 − 22,5 = 𝟐𝟕, 𝟓. 
 
4. 
O ponto mínimo da curva de custo médio encontra-se à direita da curva de demanda 
e o intercepto da demanda e do custo marginal localiza-se abaixo da curva de custo 
médio. Embora o nível de produção Ycmg seja eficiente, não é lucrativo. Se um 
regulador estabelecer esse nível de produção, o monopolista preferirá abandonar o 
negócio. 
 
Esse tipo de situação costuma ocorrer com os serviços de utilidade pública. Imaginemos 
uma empresa de gás, por exemplo. Nela, a tecnologia envolve custos fixos muito grandes 
– criação e manutenção de canalização para gás – e um custo marginal muito baixo para 
ofertar unidades extras de gás, visto que uma vez que a canalização esteja instalada, custa 
muito pouco bombear gás para dentro dela. Do mesmo modo, uma empresa telefônica 
local envolve custos muito elevados para instalar fios e redes de comutação, enquanto os 
custos marginais de uma unidade extra de serviço telefônico são muito baixos. Quando 
há custos fixos elevados e custos marginais baixos, pode-se obter com facilidade a 
situação descrita na Figura 25.6. Tal situação é conhecida como monopólio natural. 
 
5. 
 
𝐶𝑚𝑔 =
𝜕𝐶𝑇
𝜕𝑞
 
𝐶𝑚𝑔 = 50 
Em equilíbrio 
𝐶𝑚𝑔 = 𝑅𝑚𝑔 
𝑅𝑇 = 𝑝. 𝑞 
𝑅𝑇 = (200 − 4𝑞). 𝑞 
𝑅𝑇 = 200𝑞 − 4𝑞2 
𝑅𝑚𝑔 = 200 − 8𝑞 
200 − 8𝑞 = 50 
−8𝑞 = −150 
𝑞 =
150
8
 
𝑞 = 18,75 
Se são 18,75 unidades 
𝑝(18,75) = 200 − 4.18,75 
𝑝(18,75) = 125 
𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 = 𝑝. 0,1 
𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 = 125.0,1 = 12,5 
Agora: 
𝑅𝑚𝑔 = 𝐶𝑚𝑔′ 
𝐶𝑚𝑔′ = 𝐶𝑚𝑔 + 𝑡 
𝐶𝑚𝑔′ = 50 + 12,5 
𝐶𝑚𝑔′ = 62,5 
 
200 − 8𝑞 = 62,5 
−8𝑞 = −137,5 
𝑞 =
137,5
8
 
𝑞′ = 17,1875 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 
 
𝑝′ = 200 − 4. (17,1875) 
𝑝′ = 131,25 
6. 
 
a) VERDADEIRO. Quando há a discriminação de preços de primeiro grau, ou 
discriminação perfeita de preços, cada unidade do bem é vendida à pessoa que 
lhe atribui maior valor e ao preço máximo que essa pessoa esteja disposta a 
pagar por ele. O produtor que for capaz de efetuar a discriminação de preços 
com perfeição venderá cada unidade do bem ao preço mais alto que puder 
impor, ou seja, ao preço de reserva de cada consumidor. Como cada unidade 
é vendida ao consumidor a seu preço de reserva para cada uma dessas 
unidades, não há geração de excedente do consumidor nesse mercado; todo o 
excedente vai para o produtor. 
 
b) FALSO. Na discriminação de preços de segundo grau o preço por unidade 
produzida não é constante e depende da quantidade que se compra. Essa 
modalidade de discriminação de preços é comumente utilizada pelas 
concessionárias de serviços de utilidade pública; por exemplo, o preço unitário 
da eletricidade em geral depende da quantidade que se compra. Outras 
indústrias costumam dar descontos para a compra de grandequantidade. 
 
c) VERDADEIRO. Nesse caso o monopolista não vende para pessoas diferentes 
a preços diferentes, mas todas as unidades do bem vendidas a determinado 
grupo são vendidas ao mesmo preço. A discriminação de preços de terceiro 
grau é a modalidade mais comum de discriminação de preços. Os exemplos 
podem incluir os descontos para estudantes nos cinemas ou os descontos para 
as pessoas idosas nas farmácias. 
 
d) VERDADEIRO. Se uma empresa obtém lucro com a venda de um produto 
em uma indústria e as demais empresas não podem reproduzir esse produto 
com perfeição, elas ainda podem achar lucrativo entrar naquela indústria e 
produzir um produto semelhante, mas diferenciado. Os economistas referem-
se a esse fenômeno como diferenciação de produto – cada empresa tenta 
diferenciar seu produto das demais empresas da indústria. Quanto mais bem-
sucedida for a empresa nessa tarefa de diferenciar seus produtos daqueles 
produzidos pelas empresas que vendem produtos similares, mais poder de 
monopólio ela terá – isto é, menos elástica será a curva de demanda por aquele 
produto. Vejamos, por exemplo, a indústria de refrigerantes. Nela, há um 
grande número de empresas que produzem produtos semelhantes, mas não 
idênticos. Cada produto tem seus consumidores seguidores e, portanto, tem 
algum poder de mercado. Uma estrutura setorial como a que acabamos de 
descrever compartilha elementos de competição e de monopólio; é, portanto, 
referida como competição monopolística. 
 
 
7. 
𝐶𝑚𝑔 =
2𝑞
8
 
𝐶𝑚𝑔 =
𝑞
4
 
𝑅𝑇 = 𝑝. 𝑞 
𝑅𝑇 = (10 −
𝑞
2
) . 𝑞 
𝑅𝑇 = 10𝑞 −
𝑞2
2
 
𝑅𝑚𝑔 = 10 − 𝑞 
No monopólio: 
𝑅𝑚𝑔 = 𝐶𝑚𝑔 
10 − 𝑞 =
𝑞
4
 
1,25𝑞 = 10 
𝑞 =
10
1,25
 
𝑞𝑚 = 𝟖 
𝑝𝑚 = 10 −
8
2
 
𝑝𝑚 = 10 − 4 = 𝟔 
 
Na concorrência perfeita, teríamos: 
𝐶𝑚𝑔 = 𝑝 
𝑞
4
= 10 −
𝑞
2
 
𝑞
4
+
𝑞
2
= 10 
0,75𝑞 = 10 
𝑞 = 10/0,75 
𝑞𝑐 = 13,33 
𝑝𝑐 = 10 − 13,33/2 
𝑝𝑐 = 10 − 6,66 = 𝟑, 𝟑𝟑 
 
Preço em que Cmg cruza com Rmg → o valor de 2 no gráfico 
Substitui a quantidade produzida pelo monopolista na função Cmg 
𝐶𝑚𝑔 =
𝑞
4
=
8
4
= 2 
P 
 
 
 A 
 6 Cmg 
 
3,33 
 
 2 
 B 
 Rmg Demanda 
 
 Q 
 8 13,33 
 
𝐴 =
(6 − 3,33). (13,33 − 8)
2
= 7,11 
𝐵 =
(3,33 − 2). (13,33 − 8)
2
= 3,54 
𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑜 = 𝐴 + 𝐵 = 𝟏𝟎, 𝟔𝟓 
 
8. É possível produzir modelos de competição monopolística onde haja 
diferenciação excessiva de produtos. Nesses modelos, cada empresa tenta 
convencer os consumidores de que seu produto é diferente dos produtos feitos 
pelos concorrentes, com o objetivo de obter algum grau de poder de mercado. Se 
as empresas conseguirem convencer os consumidores de que seus produtos não 
têm substitutos próximos, conseguirão cobrar um preço maior por eles do que 
cobrariam se não fosse assim. 
 
Isto leva cada produtor a investir pesadamente na criação de uma marca com uma 
identidade forte. O sabão em pó, por exemplo, é uma mercadoria bastante 
padronizada. Contudo, os fabricantes investem somas gigantescas em anúncios 
que prometem roupas mais limpas, mais cheirosas, um casamento mais feliz e 
uma vida melhor se você escolher a marca deles em vez das concorrentes. Esse 
“posicionamento do produto” se assemelha muito ao dos vendedores de sorvete 
que ficam bem afastados uns dos outros para evitar uma concorrência direta. 
 
Alguns críticos sustentam que tais investimentos excessivos no posicionamento 
de produtos são um desperdício. Talvez isso seja verdade em alguns casos, mas a 
“excessiva variedade” pode ser uma mera consequência de encorajar as empresas 
a oferecerem aos consumidores uma variedade de produtos para escolha.

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