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Anestesia e tec. Cirúrgicas 
 Nós e suturas 
 
➢ Extrema importância para a recuperação dos 
tecidos; 
➢ Seguindo as técnicas e escolhendo os materiais 
corretos dificilmente ocorrerá problemas; 
➢ Sempre pensar na perfeita coaptação das 
camadas; 
➢ Para ter sucesso no procedimento deve-se ter: 
→ Cuidados com a assepsia e antissepsia; 
→ Hemostasia cuidadosa; 
→ Eliminação dos espaços mortos; 
→ Regularidade nas bordas das feridas; 
→ Limpeza da ferida (se suja e/ou com tecidos 
necrosados); 
→ Reposição anatômica dos tecidos 
→ Evitar tensão na sutura ou usar suturas 
próprias para regiões tensas; 
→ Evitar o excesso de fios e nós na sutura; 
→ Levar em conta a idade, estado nutricional, 
espécie, raça, temperamento etc. 
➢ Resultado depende da combinação entre: Padrão 
de sutura, tipo de fio, tamanho (espessura) do fio e 
tipo de nó; 
➢ Deve-se usar o menor fio e nó que não prejudique 
a tensão da ferida; 
➢ O tamanho das pontas deixadas depende da 
segurança do nó; 
➢ Em qualquer que seja o tipo de sutura, o padrão de 
nó é sempre o mesmo (máximo de segurança no 
nó): 
↳Um nó inicial duplo ou triplo e depois, mais 3 nós 
simples (total de 5 - 6 laçadas); 
↳Laçadas a mais geram maior irritação tecidual e 
atrapalham a cicatrização. 
Técnicas de atar o Nó 
➢ Nó fica atado pelo atrito entre as duas 
extremidades; 
➢ Meia laçada simples torna o nó pouco seguro; 
➢ São necessárias pelo menos 2 laçadas completas 
para conseguir o mínimo de atrito 
➢ Materiais de sutura monofilamentares (náilon, 
polipropileno, etc) geram pouco atrito 
↳Cuidado, a 1° laçada pode afrouxar antes de fazer 
a segunda de reforço; 
↳O nó deve correr no sentido correto, sem estar 
torcido. 
➢ Feito geralmente com porta-agulhas (sempre em 
paralelo a ferida e os movimentos em sentidos 
perpendiculares a ferida); 
➢ Pode ser feito com as mãos (técnicas variadas – 
Ex.:Técnica de Pauchet – passada elegante ou 
técnica do sapateiro); 
↳Maior consumo de fio (menos econômico) 
➢ Nó simples duplo (nó quadrado) 
→ Muito utilizado, porém afrouxa facilmente pela 
falta de atrito (usado em tecidos sem tensão); 
→ Duas laçadas simples, uma por cima da outra 
➢ Nó de cirurgião (mais atrito – tecido com tensão) 
→ Uma laçada DUPLA inicial (CONTENÇÃO) 
depois uma simples (FIXAÇÃO); 
→ Depois mais uma simples (REFORÇO) 
➢ Nó de Miller 
→ Maior atrito entre o fio e o tecido; 
→ Duas voltas no tecido antes das laçadas; 
→ Recomendado em pedículos 
➢ Nó de Roeder 
→ Locais difíceis de atar o nó (profundidade de 
abdome ou laparoscopia); 
→ Nó corrediço com maior atrito para não soltar; 
→ O nó é feito longe do local da laçada, depois 
colocado no local e empurrado para fechar a 
laçada. 
Ligaduras 
➢ É uma alça de sutura usada para ocluir um vaso 
sanguíneo antes ou após ele ter sido incisado; 
➢ Usado geralmente dentro da cavidade abdominal; 
➢ Sempre se deve deixar o mínimo de tecido a ser 
ligado!!(de preferência somente o vaso) 
➢ Pode ser – Simples, transfixante ou transfixante 
modificado 
➢ Técnica das 3 pinças 
→ Pinças colocadas em sequência 
→ O pedículo será separado entre as duas 
primeiras pinças 
→ Ligadura feita abaixo da terceira pinça 
→ Abrir a terceira pinça para terminar a ligadura 
e fechá-la novamente 
→ Incisar entre as duas primeiras e retirar as 
pinças proximais devagar 
➢ Amplas variedades de tipos (padrões) de suturas 
para diferentes circunstâncias; 
➢ Podem ser classificadas quanto a forma que 
justapõem o tecido: 
→ Interrompidas/descontínuas: 
↳Uma sutura e um nó, são mais seguras, mais 
lento, veda menos, melhor cicatrização (evita 
isquemia); 
↳Tem como vantagem a drenagem de líquidos 
entre os pontos e a segurança ao se soltar 
alguns pontos, 
↳Desvantagem é o maior consumo de material 
para sutura e a o tempo gasto. 
↳Interrompida simples – Fácil, rápida, mais utilizada 
em pele, coaptante (justaposição); 
↳Wolff - Usadas em áreas de tensão, evaginante 
(eversão) - esteticamente não é boa, aplicando a 
técnica correta ela pode se justapor, cicatrizãção 
mais lenta (atrapalha a vascularização). Usada em 
pele, hérnias, apodeurose, feridas extensas. 
Lembert - invaginante e não perfurante total (não 
atravessa o tecido até a luz do órgão), sutura 
clássica para cirurgias gastrointestinais, útero e 
rumem. Desvantagem é o nível de inversão que 
pode diminuir o diâmetro da luz 
↳Sultan (em “X”) - Utilizada na linha média da 
parede abdominal, fechamento de pequenos 
orifícios, menor tempo de execução comparada 
com o simples interrompido. Utilizada em tecido 
sob tensão (coaptante – justaposição 
↳Donatti - Usadas em áreas de tensão, 
evaginante, mais forte que a Wolff e permite mais 
circulação sanguínea. Usada em pele, hérnias, 
feridas extensas em membros de equinos 
↳Swift- Justaposição (coaptante), nó para dentro 
da luz do órgão, utilizada em esôfago cervical – 
próximo ao nervo vago evitando a estimulação 
pela sutura. Menos aderência dos pontos e 
mantém o peristaltismo 
↳Sobreposição de Mayo (jaquetão) - Sobrepõe as 
bordas das feridas, muito utilizado em hérnias, resistente 
a tensão; 
↳Gambee - Utilizado em cirurgias intestinais para reduzir 
a eversão das mucosas. Justaposição 
↳Sutura “em roldana” - Para altas tensões, suturas de 
relaxamento, comumente usada como sutura de linha 
alba em equinos 
→ Contínuas: 
↳Faço uma sequência de sutura, inicia com um no, 
faz uma sequência e um no. Mais rápidas, menos 
material, veda melhor (órgãos ocos), podem causar 
mais isquemia da borda. 
↳Problema do contínuo no órgão oco: anastomose 
intestinal faz sutura interrompido 
↳Podem ser classificadas quanto a coaptação das 
bordas em coaptantes (justaposição), invaginantes 
(inversão), evaginates (eversão), de sobreposição 
↳Contínua Simples (Kurshner) - Ponto de justaposição, 
simples execução e rápido, usada em tecidos elásticos 
sem tensão, isquemiante. Usada para aproximação de 
espaço morto 
↳Cushing - Agulha sempre em paralelo a borda da 
ferida cirúrgica (pode causar isquemia da vascularização 
perpendicular), invaginante, atravessa somente as 
camadas superficiais do tecido, aproxima as serosas, 
feita para esconder outras suturas. 
↳Intradérmica - Justaposição quase perfeita, feito 
atravessando a derme em paralelo as bordas da ferida 
em zig-zag, substitui os pontos de pele, utilizar fios 
absorvíveis com o menor calibre possível 
↳Reverdin/ Ford 
↳Colcheiro (barra grega) 
↳Schmieden 
↳Bolsa de tabaco 
↳Parker – Kerr 
Sínteses alternativas – cola, adesivo, grampeador 
 
 
 
➢ Duração do tempo que a sutura é necessária; 
➢ Risco de infecção; 
➢ Efeito do material de sutura na cicatrização 
➢ Dimensão e força requerida da sutura 
Fechamento abdominal 
➢ Parede abdominal pode ser: 
➢ Contínuo: usar material de sutura mais resistente 
e com boa segurança do nó 
➢ Interrompido: Pode-se utilizar calibre menor que 
no contínuo (um nó rompido não abre a sutura 
toda) pode ser absorvível ou não absorvível 
➢ Pele pode ser contínua ou interrompida, 
monofilamentar inabsorvível (melhor resistência e 
segurança no nó, menor aderência bacteriana) 
Órgãos parenquimatosos 
➢ Órgãos sólidos (ex.: fígado, baço, rim); 
➢ Monofilamentares absorvíveis; 
➢ Suturas contínuas (melhor vedação); 
➢ Suturas interrompidas (melhor vascularização e 
cicatrização); 
➢ Fios multifilamentares causam maior atrito e podem 
cortar o tecido suturado; 
➢ Agulhas atraumáticas; 
Órgãos ocos 
➢ Sutura cuidadosa e com padrão de sutura 
adequado; 
➢ Erros podem levar a extravasamento de material 
infeccioso; 
➢ Sem tensão (órgãos doentes são friáveis) 
➢ Cicatrizam mais rápido; 
➢ Sem apertar o tecido (o coágulo ajuda na vedação 
da ferida); 
➢ Eversão não é indicado (maior chance de 
extravasamento); 
➢ Justaposição e inversão são indicadas. 
Feridas contaminadas 
➢ Fios multifilamentares inabsorvíveis não devem ser 
usados (potencializam areação inflamatória e a 
contaminação pela aderência bacteriana no fio); 
➢ Multifilamentares absorvíveis podem sofrer 
absorção de forma não convencional; 
➢ Monofilamentares inabsorvíveis são ideais; 
➢ Suturas interrompidas resistentes a tensão e com 
melhor cicatrização são ideais (drenagem e maior 
segurança na deiscência) 
Tendões e músculos 
➢ Músculos 
↳Apresentam pouca resistência a sutura 
↳Pode-se usar absorvíveis ou inabsorvíveis 
↳Sutura com pontos que abracem as fibras 
musculares 
➢ Tendões 
↳Fios resistentes inabsorvíveis (tempo maior de 
cicatrização) 
↳Padrões de suturas específicos 
↳Mais comum na clínica de equinos 
↳Sutura em alça (Kessler), Bunnell, Polia de três 
alças 
 
Dicionário: 
Coaptação: uma borda com a outra. Ex: ponto simples, 
sultan (ponto em x); 
Evaginante: aumenta a resistência da sutura, usa em 
regiões tensas. Ex: Wolf ("U"'); 
Invaginante: esconder outra sutura, proteger outra 
sutura. Ex: Cushing; 
Sobreposição: atravessa uma borda a outra para cima 
da outra. Objetivo de criar uma área cicatricial mais 
forte. Ex: Jaquetão;

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