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Orientação para elaboração de TCC

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Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA 
E TECNOLOGIA
DO MARANHÃO – CAMPUS BACABAL
COORDENAÇÃO DO CURSO DE QUÍMICA LICENCIATURA
Orientação para elaboração de TCC
De acordo com a Resolução do Conselho Diretor N° 04 de 2020 o Projeto de TCC deve conter os seguintes elementos: 
1 Linha de pesquisa
2 Tema
3 Problema
4Justificativa
5 Objetivos
5.1 Geral
5.2 Específico
6 Referencial teórico
7 Metodologia
8 Cronograma
Referências
1 Linha de pesquisa
2 Tema
É o assunto abordado pela pesquisa.
Quando bem definida, a escolha do tema tende a proporcionar ao pesquisador maiores chances de se obter um bom resultado na pesquisa científica.
Por excelência, a escolha do tema, por mais que estejamos conscientes de tal decisão, é uma tarefa que costuma ser um pouco árdua.
Pode até ser que algumas ideias comecem a entrecruzar entre si, mas uma realidade inquestionável também tende a tomar conta dos projetos, das decisões em questão. Esta temível realidade se define pelo fato de que a escolha que você fez pode ter sido a de outrem, e daí aquele questionamento parece rondar a todo instante: será mesmo que a temática escolhida terá alguma (ou nenhuma) relevância?  Assim, diante de fatores como esses, optamos por abordar acerca de alguns pontos que porventura o (a) ajudará a trilhar por caminhos mais estreitos, consequentemente menos sinuosos.
O primeiro deles diz respeito à importância de se optar por um tema com o qual você se identifique e, sobretudo, goste, pois de um aspecto todos hão de concordar: quando fazemos algo que nos proporciona prazer, as chances de “colhermos bons frutos” são bem maiores. Isso sem falar que se assim for, as motivações, os interesses em se dedicar, ainda que os esforços se encontrem além das possibilidades, serão ainda mais significativos.
Ao optar por este ou aquele assunto, obviamente que terá de compartilhá-lo junto às ideias de autores que também deram a contribuição necessária ao campo científico, ou seja, que trataram acerca do tema em questão. Nesse ínterim se faz necessária uma boa escolha, a qual lhe proporcionará a sustentação suficiente para a revisão da literatura. Fato é que as fontes de consultas, mesmo porque com o advento dos recursos tecnológicos, encontram-se ao nosso inteiro dispor, mas é preciso que saibamos filtrá-las, pautando assim nas informações confiáveis, seguras, haja vista a necessidade de obtermos a credibilidade por parte do público leitor. Dessa forma, ler é essencial, contudo, questionar-se a todo o momento promove a impulsão indispensável para novas descobertas. Descobertas essas que envolvem também o convívio com outras pessoas, tais como colegas de curso, professores de outras áreas, enfim, profissionais que já possuem um pouco mais de experiência, sem se esquecer do orientador, obviamente.
Outros dois pontos, sendo que um deles, diga-se de passagem, já mencionado, refere-se à aplicabilidade do tema escolhido, ou seja, a relevância para os estudos científicos de uma forma geral. O outro diz respeito ao caráter objetivo por parte do pesquisador, isto é, a importância de se manter claramente definido (a) rumo aos propósitos firmados, sempre se conscientizando de que, dependendo da escolha, pode ser que haja a necessidade de demandar mais ou menos tempo, e isso certamente fará a diferença no alcance, na materialização das expectativas conquistadas ao longo de todo esse processo. Por essa razão, procure se limitar ao máximo, sempre se apoiando nos prazos estabelecidos por este ou aquele programa de pós-graduação.
O tema do projeto não deve ser generalizado. É preciso delimitá-lo, não há como alcançar um objeto de estudo muito amplo. Trata-se de estudo monográfico, busca-se a resolução de um problema, quanto mais específico ele for, melhor.
Delimitando o tema, o autor pode mostrar como se interessou pelo assunto.
Segundo Paul Valéry, “não há teoria que não seja um fragmento, cuidadosamente preparado, de uma qualquer autobiografia” (Apud Nóvoa, 2005, p. 22).
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
3 Problema
A formulação do problema na pesquisa científica deve ser considerada como o alvo, o objeto de estudo a ser investigado mediante o trabalho realizado.
Pesquisador, mediante o laborioso exercício de se dedicar ao estudo de um determinado assunto, qual será seu posicionamento ao se deparar com a palavra “problema”?
De uma forma generalizada, essa palavra se refere a algum obstáculo, a alguma barreira a ser enfrentada, enfim, a algo que denota sentido negativo, não é verdade? Pois bem, em se tratando da pesquisa científica, o “problema” precisa ser concebido como algo que irá auxiliar o pesquisador a ter uma visão mais ampla daquilo que se dispõe a descobrir, a investigar, podendo, por meio dos “frutos” colhidos, até obter maior visibilidade junto ao mundo acadêmico. Dessa forma, essa tarefa jamais poderá ser encarada como um fardo, mas sim como uma oportunidade de crescimento.
Para que possamos dar sequência à discussão que ora se evidencia, familiarizar-nos-emos com o que assevera Gil (2006, p. 49-50):
[...] na acepção científica, problema é qualquer questão não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento [...] pode-se dizer que um problema é testável cientificamente quando envolve variáveis que podem ser observadas ou manipuladas. As proposições que se seguem podem ser tidas como testáveis: Em que medida a escolaridade determina a preferência político-partidária? A desnutrição determina o rebaixamento intelectual? Técnicas de dinâmica de grupo facilitam a interação entre os alunos? Todos estes problemas envolvem variáveis suscetíveis de observação ou de manipulação. É perfeitamente possível, por exemplo, verificar a preferência político-partidária de determinado grupo, bem como o seu nível de escolaridade, para depois determinar em que medida essas variáveis estão relacionadas.
O ponto central de nossa conversa é abordado acima, sobretudo quando o autor afirma que “na acepção científica, problema é qualquer questão não resolvida e que é objeto de discussão”. Ora, para ser objeto de discussão, faz-se necessário que alguém se proponha a discuti-lo, ou seja, antes de tudo o pesquisador deve nortear seu trabalho por meio de uma temática precisamente definida. Por exemplo, suponhamos que a temática se defina pela análise do déficit de aprendizagem dos alunos de uma determinada escola, ou pela rotatividade de funcionários de uma dada empresa.
Eis que os temas em questão (apenas como exemplos, pois há uma infinidade de tantos outros) representam o ponto-chave para a formulação do problema que se almeja investigar. Dessa forma, como todo problema deve partir sempre de um questionamento, observe alguns exemplos:
- Quais fatores estão envolvidos no déficit de aprendizagem dos alunos da turma “x” ou “y” da escola tal?
Ou
 - Quais motivos influenciam no alto índice de rotatividade de funcionários da empresa “x”?
A partir daí, as hipóteses irão surgir, as quais darão a você maior impulso para seguir adiante rumo às descobertas daquilo que pretende buscar.
Quando se afirma que o “problema” partirá de uma interrogação, torna-se relevante mencionar que essa pergunta deve obedecer a alguns princípios básicos, tais como: clareza naquilo que se deseja pesquisar e precisão no sentido de identificar quais elementos e instrumentos deverão ser utilizados no decorrer de todo o trabalho. Em meio a esse ínterim, encontram-se como fatores participativos o processo de coleta, o estudo e a análise dos dados coletados, lembrando que os resultados obtidos são frutos de uma investigação científica, isenta, portanto, de quaisquer juízos e julgamentos de valor por parte de quem se propõe a tal investigação.
Importante também é salientar a questão de que dificuldades serão encontradas no decorrer de todo esse percurso, até mesmo no momento de formular o problema, mas uma boa dose de dedicação,seriedade e comprometimento, familiaridade com uma boa literatura que retrate o caso em questão e a orientação de um bom professor, no sentido de nortear o trabalho, trarão a você, pesquisador, grandes chances de obter êxito na sua pesquisa.
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
4 Justificativa
Por que fazer esta pesquisa?
Fazer a justificativa é dar respostas a essa interrogação.
A justificativa ressalta a importância do problema a ser investigado, nas perspectivas acadêmica, tecnológica, científica, filosófica ou social. Para tanto, deve fazer ver o impacto positivo que o estudo trará a esses setores. É nesta parte que é feita a contextualização minuciosa do problema, evidenciando seu desenvolvimento histórico-cronológico e teórico-conceitual. Por isso, a relevância deve apontar em que a pesquisa a ser feita contribuirá para o debate do tema proposto no projeto.
5 Objetivos
5.1 Geral
5.2 Específico
O que se quer com esta pesquisa?
Estabelecer objetivos é responder essa pergunta. 
Para estabelecer os objetivos, o geral e os específicos, o estudante deve abordar o problema da pesquisa de modo explícito. O objetivo geral corresponde ao resultado final do trabalho. Os objetivos específicos são resultados parciais. Entretanto, esses últimos devem contribuir para que o objetivo mais amplo seja efetivamente concretizado.
Ao estabelecer os objetivos, deve-se ter cuidado para não prever algo muito grandioso, universal ou genérico demais, porque o trabalho, seja ele de graduação interdisciplinar ou de conclusão de curso, é monográfico: sobre um só tema, um só problema. Assim, objetivos menores podem influenciar para boas contribuições. Objetivos grandiosos podem resultar em algo pouco significativo. Além disso, observar os verbos empregados neles.
Verbos para objetivos:
Verbos de 
	Conhecimento
	Compreensão
	Aplicação
	Análise
	Síntese
	Apontar
	Descrever
	Aplicar
	Analisar
	Coordenar
	Assinalar
	Discutir
	Demonstrar
	Calcular
	Conjugar
	Citar
	Explicar
	Empregar
	Comparar
	Construir
	Definir
	Expressar
	Esboçar
	Contrastar
	Criar
	Escrever
	Identificar
	Ilustrar
	Criticar
	Enumerar
	Inscrever
	Localizar
	Interpretar
	Debater
	Esquematizar
	Marcar
	Narrar
	Inventariar
	Diferenciar
	Formular
	Relacionar
	Reafirmar
	Operar
	Distinguir
	Listar
	Registrar
	Revisar
	Praticar
	Examinar
	Organizar
	Relatar
	Traduzir
	Traçar
	Experimentar
	Planejar
	Sublinhar
	Transcrever
	Usar
	Investigar
	Reunir
	Avaliação
	Apreciar
	Aquilatar
	Avaliar
	Calcular
	Escolher
	Estimar
	Julgar
	Medir
	Selecionar
	Validar
	Valorar
 
6 Referencial teórico
O referencial teórico é denominado por diversas formas: quando teórico, marco teórico, base teórica e conceitual, etc.
O referencial teórico é constituído pela teoria que fornece sustentação ao projeto como um todo e é o elemento gerador do problema e da hipótese, bem como condicionador da escolha das técnicas e tipo de material informativo que será necessário para a pesquisa. Ele é o momento da pesquisa em que se irá definir a concepção teórica a ser utilizada e os conceitos fundamentais que serão utilizados.
Para conquistar os objetivos tracejados, planejamento representa palavra de ordem, razão da importância de algumas dicas para uma boa revisão bibliográfica.
Você, enquanto estudioso (a) e pesquisador (a), a partir do momento em que se dispõe a buscar acerca de algo, a analisar, observar um dado fenômeno, precisa traçar um norte, delimitar os passos, cujo intento é exatamente concretizar os objetivos traçados, as metas estabelecidas.
Dessa forma, entre tantos caminhos a serem percorridos, um deles parece denotar tamanha relevância, e por que não dizer indiscutível importância? Referimo-nos a nada mais nada menos que a chamada revisão bibliográfica. Ela, por sua vez, materializa-se por meio da pesquisa, pesquisa essa que nos engrandece, que nos torna mais aptos a discorrer acerca de um determinado assunto, que nos torna, sobretudo, hábeis a discernir, confrontar as ideias deste ou daquele autor, independentemente de qualquer que sejam os fins que se estabeleçam por meio de certa situação comunicativa.
Nesse contexto, sobretudo em se tratando do texto acadêmico, faz-se necessário que o leitor se sinta guiado desde os primórdios até à conclusão, perpassando todas as entranhas do texto, de modo a não se perder em nenhum obstáculo que porventura surgir. Diante desse fato, faz-se necessário uma busca, primeiramente, pelos aspectos teóricos que norteiam o assunto em discussão, pois isso dará sustentabilidade ao discurso.
Planejamento, essa é a palavra de ordem, haja vista que se assim não for, o risco de o pesquisador perder-se no meio do caminho torna-se ainda mais propenso. Tal procedimento, uma vez materializado, eis que é chegado o momento de aprofundar um pouco mais, saindo, pois, da teoria e buscando algo mais complexo, obviamente que todas as ideias buscadas se encontrem em total sintonia com aquelas de autoria do próprio emissor.  Assim, alguns passos parecem se apresentar como tracejados, tais como:
* Buscas em artigos publicados em periódicos internacionais e nacionais;
* Livros publicados por renomadas editoras;
* Teses e dissertações;
* Anais de conferências internacionais e nacionais.
Abarcando todos esses postulados, cabe afirmar que se torna relevante o fato de o pesquisador estar atento a publicações antigas, haja vista que a ciência se perfaz de inovações, de novas descobertas, razão pela qual não é muito aconselhável se apoiar somente em fontes com mais de dez anos publicadas. Somando ainda a esses pressupostos, ressalta-se a importância de o pesquisador, ao mesclar as informações que lhe são próprias com as de outros autores, procurar não fazê-la semelhantemente a um fichamento literário, no qual se evidenciam posicionamentos soltos, desconexos, fragmentados.
Em razão disso, torna-se importante mesclar ao máximo as ideias defendidas por este ou aquele autor, sobretudo de forma coesa. Assim, pressupostos elencados e postos em prática, você, juntamente com a ajuda de seu orientador (a), terá razões para atingir seus verdadeiros propósitos de forma significativa.
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
7 Metodologia
É o passo onde se responde às indagações: que procedimentos serão executados? Como serão as técnicas de abordagem do objeto da pesquisa?
Para expor a metodologia, primeiramente é necessário esclarecer qual é o tipo de pesquisa que será feito: bibliográfica, documental, estudo de caso, empírico-analítica, experimental, pesquisa de campo, entre outras.
Escolhido o tipo de pesquisa, o autor fornece informações sobre as características do objeto de estudo, justificando a opção por ele.
É importante lembrar que o método ou base epistemológica para respaldar o trabalho seja definido.
É bom deixar claro o que será feito em termos de técnicas de coleta dos dados.
A metodologia na pesquisa científica representa uma das tantas etapas a serem cumpridas, que, uma vez materializadas, culminam em bons resultados.
Parece até irrelevante, em se tratando do contexto em questão, mas o fato é que quando partimos para descobertas, para o estudo de um dado fenômeno, traçamos um norte e, com ele, os caminhos pelos quais devemos percorrer para atingir o destino final, para se obter as conclusões necessárias deste ou daquele intento.
Tal fato prevalece não só quando o assunto diz respeito à pesquisa científica - centro de nossas atenções no momento -, mas também para toda e qualquer circunstância nas quais as descobertas de distintos saberes se encontram em jogo. Partindo, pois, de tais prerrogativas, entendemos que as acepções semânticas que perfeitamente se aplicam à palavra “metodologia” partem da ideia relacionada ao “como fazer” para que se atinja o produto final, digamos assim. Dessa forma, entre todas aquelas etapas a serem conquistadas mediante o conhecer de um dado fenômeno, ela, a metodologia, “atua” demonstrando sua efetiva parcela de contribuição, haja vista que esse método, uma vez bem definido, proporciona ao pesquisadoraquela orientação tão importante quanto necessária, que o permite traçar hipóteses, liderar melhor (coordenando as investigações), realizar experiências e, sobretudo, interpretar os resultados. Assim, para que os posicionamentos aqui firmados ganhem ainda mais peso, mais consistência, certifiquemo-nos aceca dos posicionamentos firmados por FACHIN, 2006:
O método científico confere ao pesquisador inúmeras vantagens, oferecendo-lhe um conjunto de atividades sistemáticas e racionais, mostrando-lhe o caminho a ser seguido e permitindo-lhe detectar erros e auxiliando nas decisões. Sua aplicação correta proporciona segurança e economia, e permite obter conhecimentos eficazes, com qualidades essenciais à sua natureza.*
Mediante a postura tomada pelo autor em questão, não é descabido afirmar que em se tratando, primeiramente, de um projeto de pesquisa, a metodologia deve responder a quais etapas serão traçadas, preferencialmente dispostas em ordem cronológica, numeradas, especificadas, comportando, pois, todos os passos a serem desenvolvidos. Assim, esse planejar nos faz dar conta de que há uma previsibilidade do tempo gasto, dos recursos, inclusive os financeiros, a serem utilizados – o que irá culminar na elaboração de um cronograma cujas etapas se tornarão passíveis de se cumprir, contribuindo para que a execução do trabalho se dê de forma plena.
Sob tais propósitos, torna-se relevante checar acerca de alguns pontos que preponderam na elaboração de métodos cada vez mais eficazes, entre eles:
# Tendo em vista os objetivos ora propostos, torna-se pontual determinar quais os tipos de pesquisa que serão necessários para atingir tais intentos e assim chegar aos resultados;
# Acerca das abordagens metodológicas, quais delas serão utilizadas: qualitativa, quantitativa?
# De quantos pesquisadores se comporá a pesquisa e quais serão eles?
# Instrumentos para a coleta de dados também farão parte dos propósitos firmados, assim, quais serão eles: gravadores, questionários, formulários? Como se dará esse coletar? Por meio de entrevistas, por meio de observações?
# Apontando acerca dessa técnica de observação, qual será a população a ser analisada, e mais: qual o contingente que irá compor a amostragem para que não haja uma grande disparidade na tabulação dos dados?
Todos esses pressupostos, uma vez levados em conta, possibilidades de que haja êxito no planejamento metodológico resulta em fator preponderante, cujas consequências não poderiam se caracterizar de forma diferente, ou seja, única e puramente a conquista de bons resultados.
* FACHIN O. Fundamentos de metodologia. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2006
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
Fazendo parte das modalidades de coleta de dados estão a coleta bibliográfica e a coleta documental e cada uma delas se constitui de características distintas.
De acordo com os propósitos do pesquisador, ele terá de definir o método de coleta de dados a ser empregado, como também os instrumentos de medida a serem utilizados na pesquisa.
Existem à disposição dele diferentes métodos, tais como a observação de documentos, a informação dada pelos próprios sujeitos, seja por meio da oralidade (entrevista), seja pela escrita (questionário).
Partindo desse pressuposto, propomo-nos a abordar acerca das características de dois deles – a coleta bibliográfica e a documental.  A primeira, indispensável a qualquer pesquisa científica, fornecerá os conhecimentos teórico-empíricos os quais nortearão o trabalho desenvolvido. Assim, ao mesclar as ideias por você defendidas juntamente com aquelas inerentes a autores diversos, você terá a oportunidade de compactuar ou não com os posicionamentos firmados. Dessa forma, segundo Silva (2008), algumas medidas devem ser tomadas ao fazer uso da coleta bibliográfica, levando-se em conta alguns aspectos, como:
- Produzir o trabalho a partir do maior número possível de material bibliográfico publicado;
- Procurar se ater somente àqueles trabalhos que dizem respeito ao tema por você explorado, ou seja, compartilhar com ideias que realmente sejam pertinentes;
- Ampliar a pesquisa, fazendo uso não somente de livros técnico-científicos, mas recorrer também a outras fontes;
- Se possível, utilizar material somente de primeira mão, de modo a evitar o uso  do apud, o qual equivale a “citado por”, consequentemente revelando um material de segunda mão.
Dessa forma, podemos afirmar que essa modalidade de coleta (a bibliográfica) pode ser obtida por meio de fontes distintas, tais como as publicações periódicas (jornais e revistas), documentos eletrônicos e impressos diversos.
Já a coleta documental é realizada por meio de materiais que ainda não receberam tratamento analítico, como, por exemplo, documentos oficiais, reportagens, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações, entre outros – considerados de primeira mão. A análise também pode ser feita naqueles documentos considerados de segunda mão, tais como relatórios de pesquisa, tabelas estatísticas, relatórios de empresa, entre outros casos.    
Assim, a depender do tipo de pesquisa realizada, os dados coletados (como na coleta documental) poderão ser encontrados somente no interior de órgãos públicos ou privados, como é o caso de prefeituras, organizações governamentais ou até mesmo em setores específicos de empresas privadas.
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
A coleta de dados é uma das etapas mais importantes da pesquisa. Dentre os métodos utilizados está a entrevista.
O planejamento, sem dúvida, representa o elemento norteador de todos aqueles que se “debruçam” rumo à busca de respostas para um determinado objeto de estudo. Assim, o pesquisador, após definir a temática a ser estudada, terá de traçar estratégias, as quais lhe permitirão ir ao encontro de seus verdadeiros objetivos.
Definir que meios serão utilizados para tal intento é necessário. Dessa forma, partindo do pressuposto de que a pesquisa científica se define como uma atividade voltada para o esclarecimento de situações-problema ou de novas descobertas, torna-se imprescindível definir os caminhos e formas que serão seguidos no desenrolar do estudo.
Para tanto, alguns aspectos precisam ser levados em consideração, os quais dizem respeito à natureza da pesquisa (se básica ou aplicada), abordagem do problema (se quantitativa ou qualitativa), aos objetivos (se descritivos, exploratórios ou explicativos) e aos procedimentos técnicos (pesquisa bibliográfica, documental, levantamento, estudo de caso, pesquisa-ação, experimental, entre outras).
Você deve sempre apresentar no trabalho a definição de cada tipo de pesquisa e a explicação do tipo de pesquisa utilizada, fazendo uso de argumentos que justifiquem a escolha “x” ou “y”. Entre os propósitos a serem definidos está a coleta de dados relativos ao processo de pesquisa, visto que os procedimentos podem divergir, destacando-se por meio deleituras, entrevistas, questionários, documentos e observação. Dada essa ocorrência, o artigo em pauta tem por finalidade abordar os pontos que demarcam um deles – a entrevista. Dessa forma, certifiquemo-nos de alguns pressupostos:
A entrevista representa uma técnica de coleta de dados na qual o pesquisador tem um contato mais direto com a pessoa, no sentido de se inteirar de suas opiniões acerca de um determinado assunto. Esse método não escapa ao planejamento antes mencionado, uma vez que requer do pesquisador um cuidado especial na sua elaboração, desenvolvimento e aplicação, sem contar que os objetivos propostos devem ser efetivamente delineados, a fim de que se obtenha o resultado pretendido.
Segundo Dencker (2000), as entrevistas podem ser estruturadas, constituídas de perguntas definidas; ou semiestruturadas, permitindo uma maior liberdade ao pesquisador. Dessa forma, optando por uma ou outra, alguns procedimentos se apresentam como indispensáveis. Observe alguns:
Para que todas as informações, no momento da entrevista, sejam devidamente colhidas, faz-se necessário um plano estratégico, que envolverá aspectos como:
- A pessoaque será entrevistada tem de ser alguém que possui o conhecimento necessário, de modo a satisfazer as “exigências” (vistas no bom sentido) do pesquisador;
- As perguntas precisam ser previamente elaboradas, levando em consideração a ordem em que elas devem ocorrer durante a entrevista;
- Uma espécie de “pré-teste” funciona como um procedimento bastante eficaz. Para tanto, sugere-se que a entrevista seja feita primeiramente com outra pessoa, no intento de detectar o posicionamento crítico desse (a) entrevistado (a) acerca dos pontos abordados, haja vista que sugestões de melhoria são sempre bem-vindas; 
- A data da entrevista deverá ser marcada com antecedência, e a situação na qual ela se realizará deve ser discreta;
- Não é bom deixar que o entrevistado fique esperando pela “próxima pergunta”, por isso é recomendável que as anotações sejam registradas na medida em que ele responde;
- Se decidir usar um gravador, lembre-se de pedir uma prévia autorização, haja vista que tal procedimento pode causar uma certa inibição;
- A boa relação entre entrevistado e entrevistador é fator indispensável. Para tanto, procure não demonstrar insegurança ou admiração diante do entrevistado.
- Outro aspecto, também de total relevância, é a objetividade por parte do entrevistador. Assim sendo, procure ser o mais objetivo possível, com vistas a não tornar o procedimento cansativo, ou muito longo;
- Para não deixar que o entrevistado se sinta falando sozinho, procure encorajá-lo durante as respostas;
- Mesmo tendo utilizado o gravador, é sempre bom fazer o relatório o quanto antes, de modo a não deixar que nada “passe em branco”.
- Deixar o entrevistado à vontade (procurando mais ouvir do que falar) e obter sua confiança são atitudes que só trarão benefícios.
- Manter-se o mais imparcial possível, procurando não emitir opiniões, com certeza passará mais segurança e confiabilidade ao entrevistado.
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte
8 Cronograma
Em quanto tempo as atividades intermediárias e finais serão concluídas?
Preparar o cronograma é responder a essa pergunta.
À elaboração do cronograma são essenciais os elementos atividade e prazo.
A escolha deve recair sobre datas exeqüíveis, possíveis de serem cumpridas. Há atividades que requerem prazos longos. Porém, se não houver tempo, é melhor redimensionar a pesquisa.
Referências
É a listagem alfabética de elementos descritivos para exata identificação das obras ou fontes efetivamente citadas ao longo do trabalho. Segundo a NBR 6023:2002 referência bibliográfica compõe-se de um “Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (p.01).
Para fazer a lista de referências, cada uma delas deve ser alinhada à esquerda. São grafadas em espaço simples, mas separadas por espaço duplo.
Texto em espaço simples:
FREITAS, L. A moral na obra de Jean Piaget: um projeto inacabado. São Paulo: Cortez, 2003, 128 p.
Separação por espaço duplo:
FREITAS, L. A moral na obra de Jean Piaget: um projeto inacabado. São Paulo: Cortez, 2003, 128 p.
As pontuações seguem padrões internacionais e devem ser uniformes. As abreviaturas seguem as regras da NBR 10500:1988. Recursos tipográficos como negrito ou itálico são utilizados para destacar títulos. Mas adota-se um ou outro, e não os dois sobrepostos. O subtítulo não é destacado. Quando adotado um deles, é esse que deve aparecer nas demais referências.
Objetivos
 Geral
Analisar os conhecimentos dos discentes sobre os impactos causados pelo descarte inadequado da garrafa PET.
Específicos
· Resgatar o histórico sobre a criação, uso e disseminação das garrafas pets
Quando foi?
Onde foi?
Por que o uso foi disseminado?
Onde encontramos a pet?
· Conhecer as causas da disseminação do uso das garrafas pets
Baixo custo?
Praticidade?
Logística reversa com a garrafa de vidro?
Peso das garrafas de vidro?
· Identificar as consequências/impactos causados do descarte da garrafa pet
Poluição dos oceanos?
Poluição dos rios?
Aumento do volume de resíduos em lixões e aterros sanitários?
· Identificar as possibilidades de reutilização das garrafas pets
Reutilização e reciclagem
Formas de reutilização
· Identificar os conhecimentos dos discentes acerca do descarte inadequado da garrafa pet
http://www.e-papers.com.br/produtos.asp?codigo_produto=2398 neste site tem um livro sobre impacto ambiental causado por plástico, custa R$ 19,00.
ABEPET. O Que É PET. Disponível em <http://www.abepet.com.br/oqepet.php>. Acesso em 20 de outubro de 2010. AMBIENTE BRASIL. Reciclagem de Plástico. Disponível em <http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/reciclagem/reciclagem_de_plastico .html>. Acesso em 10 de setembro de 2010. 
 
CEMPRE - Compromisso Empresarial para Reciclagem. A Reciclagem do Lixo Como Oportunidade de Negócios. Disponível em <http://www.cempre.org.br>. Acesso em 19 de junho de 2010. 
 
NUNES, Juliana Rosa de Almeida; ALVES, José Dafico; FERREIRA, Osmar Mendes. Reciclagem de Pet: Potencial para Aproveitamento na Fabricação de Novos Produtos (2005). Disponível em <http://www.ucg.br/ucg/prope/cpgss/ArquivosUpload/36/file/RECICLAGEM%20DE% 20PET%20POTENCIAL%20PARA%20APROVEITAMENTO%20NA%20FABRICA% E2%80%A6.pdf>. Acesso em 18 de outubro de 2010. 
 
REVIVERDE. Plástico. Disponível em <http://www.reviverde.org.br/>. Acesso em 23 de outubro de 2010. 
ABIPET – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE EMBALAGENS DE PET. Disponível em http://www.abepet.com.br. Acesso em: 27 jan 2004.

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