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Métodos diagnósticos

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Beatriz Machado de Almeida 
Internato – 10º semestre 
1 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Uso racional, crítico e ético. 
• Anamnese e exame físico. 
• Situação clínica: orienta a solicitação 
emergencial, urgente ou ambulatorial/eletiva. 
• Qual exame solicitar? Por que utilizar? Como 
interpretar? 
RADIOGRAFIA 
• Primeiro recurso. 
• Estudos das deformidades, fraturas, luxações e 
tumores ósseas. 
• O estudo mínio envolve 2 incidências (AP e perfil). 
• Pode solicitar também a incidência oblíqua (de 
lado). 
RADIOGRAFIA DO TRAUMA 
• Série trauma (clássica): quando o paciente chega 
com politrauma, é necessário no mínimo 3 
incidências: cervical (perfil – transição da vértebra 
C7 a T1), tórax (PA) e bacia (AP). 
• Palpação, deformidade e edema: levam a 
solicitação de exames específicos. 
Ao solicitar a radiografia de um membro, é 
obrigatório que inclua a articulação superior e 
inferior. Ex: se solicitou radiografia da coxa, é 
obrigatório que inclua a articulação do quadril e a 
articulação do joelho. 
• No caso de fratura, a radiografia deve incluir 
articulação proximal e distal. 
OMBRO 
• AP, perfil e axilar. 
❖ Imagem A: axilar. Visualização 
da articulação entre a cabeça 
umeral e a glenóide. 
❖ Imagem B: AP. 
❖ Imagem C: perfil. 
BRAÇO/COTOVELO/ANTEBRAÇO/PUNHO 
• AP + perfil. 
Imagem: visualização das 
articulações do cotovelo e do punho. 
Diagnóstico: fratura dos dois ossos 
do antebraço (radio e ulna). 
MÃO 
• AP + perfil + oblíquo: detecção da maioria das 
fraturas do MMSS. 
• Imagem 1: fratura do colo do 5º metacarpo. 
 
COLUNA CERVICAL/DORSAL/LOMBAR 
• AP + perfil. 
• Em relação a coluna, nos 
casos de suspeita de 
fratura, a tomografia é 
solicitada muito mais que a 
radiografia (RX), pois 
ajuda na visualização de lesões menores. 
BACIA 
• AP + inlet + outlet. 
❖ Inlet: o raio vem 
craniocaudal, 60º. Consegue 
ver movimentos rotacionais 
da pelve, se ela abriu para um lado ou para o outro. 
❖ Outlet: raio na posição caudal para cranial, 45º. 
Consegue ver lesões verticais, se a pelve subiu ou 
desceu. 
Obs: os traumas verticais na pelve são muito graves, 
com lesão de órgão alvo e sangramento importante. 
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS 
Beatriz Machado de Almeida 
Internato – 10º semestre 
2 
 
QUADRIL 
• AP + perfil. 
 
Imagem: quadril em AP e 
perfil com colocação de 
material de síntese – placa. 
 
COXA/PERNA 
• AP + perfil. 
• Ossos longos (braço, antebraço, coxa e perna) 
basicamente se solicita AP e perfil. 
Radiografia da perna de uma criança com 
9-12 anos: Presença da fise de 
crescimento (presente só durante o 
processo de crescimento ósseo). O que 
diferencia da fratura é que, esta última, 
tem mais irregularidades. 
• O método comparativo na radiografia é o melhor: 
solicitação do RX do lado contralateral (comum 
em crianças para diferenciação entre estrutura 
normal do ser humano e deformidades). 
JOELHO 
• AP + perfil + axial da patela. 
❖ Axial da patela: raio 
craniocaudal do joelho flexionado. 
Avaliação da localização da patela 
dentro da articulação da tróclea. 
❖ AP: patela sobreposta no fêmur distal. 
• Fratura transversa → 
possível enxergar no 
perfil. 
• Fraturas longitudinais 
→ só podem ser vistas na incidência axial. 
TORNOZELO 
• AP + perfil + oblíquo. 
• Importante diferenciar luxação de fratura. 
 
PÉ 
• AP + perfil + oblíquo. 
 
ULTRASSOM 
• Avalia a impedância acústica tissular. 
❖ Anecoico (não tem eco): não reflete o USG. 
Basicamente água e ar. 
❖ Hiperecogênico (hiperecoico): osso. Tudo o que 
esbarra no osso praticamente volta para o 
aparelho. 
• Primeira escolha na avaliação dinâmica de partes 
moles. Não envolve radiação. 
• Baixo custo. 
• Infiltração guiada: é possível a visualização 
exatamente da área do tendão que está lesada, de 
forma a introduzir a agulha no local certo. 
• Operador dependente: não adianta tentar avaliar 
uma USG feita por outra pessoa. 
 
Beatriz Machado de Almeida 
Internato – 10º semestre 
3 
 
❖ Imagem 1 → USG de um feto. 
❖ Imagem 2 → USG do DDQ. 
Importante: caso o bebê tenha suspeita de DDQ 
(displasia do desenvolvimento do quadril), deve-se 
fazer um USG pelo método de GRAF no 1º mês de vida. 
TRANSDUTORES DE USG 
A. Transdutor linear (reto): basicamente utilizado 
para estruturas bem superficiais. Bastante 
utilizado na ortopedia. 
B. Transdutor convexo: utilizado para estruturas um 
pouco mais profundas. Ex. USG obstétrico. 
CINTILOGRAFIA ÓSSEA 
• Imagem óssea criada por traçadores: materiais de 
baixa radioatividade na câmara de cintilação. 
• Uso de radiofármaco (tecnécio 99, Galio 67, Índio 
111, Tálio 211 ou Flúor 18). 
• Áreas frias (baixa vascularização) ou áreas 
quentes (alta vascularização). 
• Avaliação de todos os ossos do corpo. 
• Capta e sinaliza as áreas de vascularização. 
• Utilizado para triagem e busca ativa para 
metástases ósseas, processos infecciosos e 
soltura de implantes ortopédicos. 
• Muito sensível e pouco específico (importante 
sempre correlacionar com a clínica). 
 
Imagem: radiografia de 
uma criança. Nas áreas de 
crescimento ósseo há 
maior vascularização, e 
aparecem escuras. 
 
PET-CT 
• Associação de tomografia com cintilografia. 
 
• Conhecida como 
tomografia por 
emissão de 
pósitrons. 
• Tipo uma 
cintilografia 
óssea feita com flúor 18, que no lugar de ser feita 
em uma câmara de cintilação, é feita em uma 
máquina de tomografia. 
• Boa definição da anatomia do paciente. 
• Busca com maior precisão e especificidade das 
metástases ou processos infecciosos. 
• Alto custo. 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
• Radiografia de secções do corpo a partir de 
movimentos multidirecionais do tomógrafo. 
• Avaliar lesões ósseas com maior refinamento 
anatômico. 
• Coeficiente de absorção do raio X dos tecidos 
em unidades de Hounsfield. 
• Cautela com a exposição à radiação. 
• Cortes básicos: coronal, sagital e axial. 
• Capacidade gerar imagens e impressão em 3D. 
 
1. Coronal: frente. 
2. Sagital: corta de lado. 
Medial pra lateral ou 
lateral pra medial. 
3. Axial: de cima p/ baixo 
ou de baixo p/ cima. 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
• Padrão ouro para diversos diagnósticos. 
• Imagem construída pela diferença de quantidade 
de hidrogênio entre os tecidos. 
• Paciente dentro do campo magnético e energia sob 
a forma de ondas de rádio – hipo ou hipersinal. 
• Baixa discriminação da anatomia. 
• Alta sensibilidade para processos infecciosos ou 
inflamatórios. 
• Cortes: coronal, sagital e axial. Semelhante aos 
cortes da tomografia. 
• Sequência para tecido musculoesquelético 
(ponderação). 
Beatriz Machado de Almeida 
Internato – 10º semestre 
4 
 
SEQUÊNCIA T2 
• T2 (H2O): perda associada de fase entre prótons 
na aplicação de pulso, corando água. 
• É a fase do exame em que cora a água, o líquor, 
processo inflamatório, tecido 
vascular (presença de sangue). 
Imagem: observa-se o quadril e, na 
extremidade direita, a bexiga 
corada, pois contem líquido. 
SEQUÊNCIA T1 
• T1: retorno dos prótons ao 
equilíbrio (anatomia básica sem 
brilho), corando o tecido gorduroso 
(hipersinal). 
• Usado basicamente para ver 
anatomia. 
SUPRESSÃO DE GORDURA: 
❖ Associa gadolínio 
(radiofármaco com contraste) por 
via endovenosa. 
❖ Encurtamento de T1 e 
aumento de sinal onde é mais 
vascularizado. 
❖ Delimita melhor as margens da lesão. 
❖ Imagem muito semelhante ao T2, mas que é, na 
verdade, o final da fase de T1. 
DENSITOMETRIA ÓSSEA 
• Densitometria de energia dupla (DEXA): 
Específico. Usado para diagnóstico de osteopenia 
e osteoporose. 
• Avaliação das vértebras de L1 a L5. 
• Avaliação do fêmur proximal. 
❖ T-Score: cálculo estatístico comparando com a 
massa óssea da população jovem. 
▪ < -1.0 DP → normal. 
▪ -1.0 – -2.5 DP → osteopenia; 
▪ > -2.5 DP → osteoporose. 
❖ Z-Score: cálculo estatístico comparado com a 
massa óssea da populaçãoidosa. 
INDICAÇÕES 
• Mulher pós-menopausa. 
• Mulher >50 anos e homens >60. 
• Amenorreia em mulheres jovens. 
• Uso prolongado de corticoide/corticoesteroide. 
• Hiperparatireoidismo. 
• Histórico familiar de osteoporose. 
• Osteopenia em radiografia convencional. 
 
ELETRONEUROMIOGRAFIA 
• Avaliação de lesões nervosas periféricas, 
compressivas (principal), metabólicas, tóxicas, 
hereditárias e inflamatórias. 
• Testa neurônio motor, placa motora e sistema 
musculoesquelético. 
• Estudo da velocidade da condução nervosa. 
• Muito usado na ortopedia, 
principalmente para síndrome do 
túnel do carpo, compressão do 
nervo ulnar/nervo ciático e 
síndrome do piriforme. 
EXAMES LABORATORIAIS 
• Hemograma: observar alteração na leucometria. 
• Cálcio, fósforo, glicose. 
• Ureia e creatinina: avaliar função renal. 
• Fosfatase alcalina: grande marcador de 
formação óssea. Ex: aumenta quando fratura. 
• Eletroforese de proteínas: mieloma. 
Beatriz Machado de Almeida 
Internato – 10º semestre 
5 
• Eletroforese de hemoglobinas: anemia falciforme 
ou qualquer tipo de imunoglobinopatia. 
• PTH, T3 e T4 livre: avaliar a presença de 
hiperparatireoidismo. 
• VHS e PCR: processos inflamatórios. 
• FR: importante em doenças reumatológicas. 
ARTROCENTESE 
• Consiste na punção de 
líquido sinovial na 
articulação desejada para 
o seu estudo. 
• Volume (visualização de 
derrame articular → ¨água no joelho¨), cor (pus 
→ infecção), viscosidade e presença de coágulos 
(condições de hemartrose → derrame de sangue 
no joelho), processos infecciosos. 
• Cultura GRAM: quando há dúvida. 
• PH: ácido (fala a favor de doenças infecciosas) ou 
básico. 
• Celularidade: avalia a quantidade de hemácias, 
leucócitos (polimorfonucleares, mononucleares → 
fala a favor de processo infeccioso bacteriano, 
fúngico ou, até mesmo, viral). 
• Bioquímica: proteínas totais, glicose: indica se 
trata de um processo reumático (ex. artrite 
monoarticular), de um processo infeccioso ou 
traumático (lesão do menisco → derrame 
articular).

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