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Ca de colo de utero

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Manifestações clínicas:CA DE COLO DE UTERO
· Sangramento vaginal anormal. 
· Sangramento menstrual mais prolongado que o habitual. 
· Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue. 
· Sangramento após a menopausa. 
· Sangramento após a relação sexual (sinusiorragia). 
· Dor durante a relação sexual. 
· Dor na região pélvica. 
· Hematúria 
· Emagrecimento
Fatores de risco:
· Inicio precoce da vida sexual- sexo sem proteção
· Grande quantidade de parceiros sexuais
· Presença de outras DSTS
· Depressão do sistema imune, doença autoimune, diabetes
· Tabagismo
· Uso prolongado de anticoncepcional
· Uso de diu 
· 3 ou mais gestações
O vírus HPV 16 e 18 são os responsáveis por mais de 70% dos casos de câncer de colo de útero e existe alguns testes para verificar o seu aparecimento, como:
 
Prevenção: vacinação
· Feminino: 09 a 14 anos (02 dose) 0 – 6 meses 
· Masculino: 09 a 10 anos (02 doses) 0 – 6 meses
Vacina Bivalente: Protege apenas contra os HPV de alto risco tipo 16 e 18. A maioria dos cânceres associados ao HPV é causada pelo HPV 16 ou 18. 
 Vacina Tetravalente: Além de proteger contra os HPV de alto risco tipo 16 e 18, protege também para os HPV de baixo risco 6 e 11 (são os que causam as verrugas). Esta é a vacina distribuída pelo SUS. 
Vacina Nonavalente: Desde 2016 Distribuída nos Estados Unidos. Esta protege contra mais cinco tipos de HPV alto risco (HPV 31, 33, 45, 52 e 58). Esta vacina ainda não é comercializada no Brasil.] 
Rastreamento é feito através da citológica oncótica: 
Recomendação para citologia:
· Evitar colheita com sangramento
· 48h após atividade sexual
· Tratar infecções e doenças inflamatórias vaginais e do colo uterino.
É encontrado na citologia: lactobacillus, cocos entre outros bacilos. 
Ela é recomendada para mulheres a partir dos 25 anos ou que já iniciou a vida sexual, deve ser feita de 3 em 3 anos até 64 ou 69 anos de idade, pode ser feita em intervalos menores, mas é algo individualizado (gestação, HIV, pós menopausa, sem vida sexual e histerectomizadas. 
Algumas nomenclaturas importantes:
· AGC - Atipias de significado indeterminado em células glandulares 
· AIS - Adenocarcinoma in situ 
· ASC1 ou ASCUS - Atipias de significado indeterminado em células escamosas (atypical squamous cells of undetermined significance) 
· ASC-H - Atipias de significado indeterminado em células escamosas não podendo excluir lesão de alto grau 
· ASC-US - Atipias de significado indeterminado em células escamosas, possivelmente não neoplásicas 
· HSIL - Lesão intraepitelial escamosa de alto grau 
· LIAG - Lesão intraepitelial de alto grau 
· LSIL - Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau 
· NIC - Neoplasia intraepitelial cervical
NIC: lesão epitelial de baixo grau preventivo anual com colposcopia
NIC 2: lesões de alto grau preventivo de seis em seis meses com colposcopia 
NIC carcinoma in sit. CAFÉ ou conização 
Abordagem inicial para uma colposcopia alterada:
Em casos de células atípicas deve ser feito:
· Citologia feita em 6 em 6 meses
· Colposcopia anual
· Biopsia
· CAF
· Conização
Em casos de presença de carcinoma, adenocarcinoma invasor ou in situ:
· Colposcopia
· Biopsia
· CAF: Após verificar as características da lesão, a médica retira a região doente com um dispositivo conhecido como “alça”
· Conização
· Oncologia
Teste de Chiilder 
O ginecologista encharca a ponta da zaragatoa, que é revestida de algodão, com iodo (ou ácido acético) e “pinta” toda a região do colo do útero, como se usasse um pincel. Após um minuto de espera, o médico volta a visualizar o colo do útero para tentar identificar áreas que ficaram pouco coradas. A  lógica por trás do exame é a seguinte: as células normais do colo uterino e da vagina são ricas em glicogênio, uma grande molécula feita de várias pequenas moléculas de glicose. O iodo consegue impregnar os tecidos ricos em glicogênio, mantendo-os escuros (pintados). Já as células cancerígenas ou pré-cancerígenas são pobres em glicogênio e, por isso, não se impregnam com o iodo, mantendo-se mais claras, geralmente amareladas, e facilmente distinguíveis do resto do tecido saudável, que permanecesse corado de marrom (cor do iodo).
Chamamos de teste de Schiller positivo toda vez que houver alguma área amarelada do colo uterino, que não fica corada com o lugol, sugerindo a presença de células atípicas. Por outro lado, o teste de Schiller negativo ocorre quando todo o cérvix uterino se cora de marrom, evidenciando a presença de tecido rico em glicogênio e, portanto, saudável, por toda a área pintada. Quando há áreas que não se coram, mas não ficam amareladas, em geral, consideramos que o teste é negativo
Grau de diferenciação dos tipos de carcinoma
Estadiamento:
Fatores prognósticos:
· TNM e estadiamento FIGO, tamanho tumor, extensão do tumor extracervical e envolvimento linfonodal (número, tamanho e localização) 
· Tipo histológico, profundidade de invasão do estroma cervical. 
· Presença ou ausência de invasão linfovasculares (ILV) e presença ou ausência de metástases a distância
· Infiltração de paramétrios , vagina e extensão pélvica. 
· Extensão e infiltração para bexiga e reto (ressonância nuclear magnética (RNM) 
· Ultrassom transvaginal / transretal 
· Cistoscopia ou retossigmoidoscopia para avaliar extensão para bexiga ou reto

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