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6 Metas internacionais para segurança do Paciente - Por Fabiana Rodrigues canaldoenfermeiro

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1 
 
 A Joint Comission International (JCI) avalia qualidade e segurança do 
paciente. Junto com a OMS estabeleceram 6 metas internacionais de 
segurança ao paciente. Estas metas são importantes pois garantem a eficácia 
na assistência e melhoram a segurança ao paciente. 
As metas são: 
 
 
 
1. Identificação do Paciente 
2. Comunicação Eficaz 
3. Medicamentos de alta vigilância 
4. Cirurgia Segura 
5. Redução de risco de infecções 
6. Redução do risco de queda e lesões por pressão. 
 
 
 
 
 
Vamos abordar cada uma das metas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
DO PACIENTE
1
MELHORAR A 
EFICÁCIA DA 
COMUNICAÇÃO
2
MEDICAMENTOS
DE ALTA 
VIGILÂNCIA
3
CIRURGIA 
SEGURA
4
REDUÇÃO DE 
RISCO DE 
INFECÇÕES
5
REDUÇÃO DO 
RISCO DE 
QUEDA E LPP
6
2 
 
 
 
O Objetivo desta meta é identificar corretamente o paciente e realizar a 
assistência de enfermagem com segurança durante todo e qualquer 
procedimento. Nesta meta a pulseira de identificação é a forma correta e eficaz 
para evitar erros no processo de identificação do paciente. A Pulseira de 
identificação deve conter dois identificadores, sendo eles o nome completo e a 
data de nascimento do paciente. 
 
 
 
 Nesta etapa as pulseiras de identificação deve conter 2 identificadores sendo 
o nome completo do paciente e o número do prontuário. Estes itens são 
essenciais para manter a segurança na identificação. A data de nascimento e a 
idade podem ser utilizadas para identificar o paciente como itens adicionais. 
 A Pulseira deve ser fixada ao paciente e sempre utilizada pelos profissionais 
de saúde para identificar o mesmo. 
 Nunca devemos identificar o paciente através do número do quarto, leito ou 
localização do hospital, pois estes identificadores podem mudar. Hoje o paciente 
pode estar em um certo quarto e leito, e daqui algumas horas ele pode ser 
removido para outro quarto. Então é sempre necessário se assegurar conferindo 
o nome completo e o número do prontuário. 
 Em Casos de que não é possível colocar a pulseira de identificação no pulso 
do paciente, como exemplo de recém-nascido prematuro de baixo peso, 
pacientes queimados, anasarcados, demenciados, crianças fragilizadas 
emocionalmente ou fisicamente, paciente com ausência total de membros ou 
pacientes com fragilidade para lesão cutânea, a identificação pode ser afixada na 
cabeceira do leito, na roupa, no berço ou na incubadora. Mas sempre devemos 
manter atenção redobrada nestes casos e NUNCA deixar de identificar 
corretamente o paciente. 
 Os erros nesta meta podem causar, erro na administração de medicação, 
erros em exames ou procedimentos, troca de RN e erros de diagnósticos entre 
outros. 
 
 
3 
 
 
 O Objetivo desta meta é se assegurar que as informações passadas durante 
a passagem de plantão ou qualquer outra informação importante em relação ao 
paciente sejam passadas com eficácia, segurança e qualidade. 
 Existe uma metodologia de passagem de plantão chamada IPASS. O Instituto 
para planejamento e pesquisa para acreditação de serviços de saúde – IPASS 
criou esta ferramenta padronizada que garante a transmissão das informações. 
O IPASS é uma das ferramentas disponíveis hoje para garantir a comunicação 
efetiva entre os profissionais. 
 
 
Seguindo esta ferramenta, podemos garantir que nenhuma informação deixe de 
ser passada ao colega de equipe, garantindo a continuidade da assistência. 
Os principais problemas de comunicação segundo o Instituto Brasileiro 
para Segurança do Paciente (IBSP) são: 
 
1º) Omissão de informação (27%) 
Ausência de informação, instrução ou recomendação. 
 
2º) Falta de clareza (21%) 
A informação estava correta, mas não foi explicitada de forma que o receptor 
compreendesse. 
 
3º) Contexto errado (20%) 
A informação foi passada no lugar e/ou na hora errada. 
 
4º) Para a pessoa errada (14%) 
A informação não foi transmitida para quem que deveria recebê-la. 
4 
 
5º) Informação errada (12%) 
Dados e instruções incorretos, imprecisos ou confusos. 
 
6º) Comunicação inapropriada (6%) 
Pedidos não adequados ou considerações ofensivas 
Por isso devemos manter a atenção quanto a comunicação, garantir a assistência 
e continuidade do cuidado é essencial para promoção e recuperação do paciente. 
 
 Seguindo o protocolo da sua instituição ou seguindo estes facilitadores para 
a passagem de plantão, garantimos que nenhuma informação importante deixe 
de ser passada acerca do estado do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 Nesta meta temos como principal objetivo, garantir que não ocorra erro em 
hipótese alguma, durante a administração de qualquer medicação. Mas nesta 
meta as medicações de alta vigilância, devem ser administradas com muita 
atenção do profissional, pois o risco de morte ao administrar incorretamente é 
muito alto. 
 Para garantir os processos adequadamente estas medicações devem ser 
identificadas de forma diferenciada. O Comitê de Medicamentos fornece uma lista 
de medicações de Alta vigilância (MAVi) sendo eles: Insulinas, Anticoagulantes, 
Eletrólitos de alta concentração, Opióides e Quimioterápicos. 
Ao Administrar estas medicações, o profissional deve se atentar aos 9 certos 
seguindo esta ordem: 
 
 
 
 
 Pois assim, se atentando a cada um dos certos, temos como nos assegurar 
que estamos administrando corretamente a medicação. Vale lembrar que nunca 
devemos administrar uma medicação sem o conhecimento da mesma. É 
importante que o profissional se aproprie do conhecimento da medicação, desde 
a dose recomendada até as formas de administrar, reações esperadas entre 
outros. Nunca administre uma medicação sem conhecimento. 
 
6 
 
 Nesta meta o objetivo é garantir a segurança antes, durante e após qualquer 
procedimento no paciente sendo ele invasivo e/ou cirúrgico. Neste processo 
devemos nos atentar a demarcação correta do sítio cirúrgico, assinatura 
consentimento, Jejum e check list cirúrgico. 
 
Demarcação correta do sítio cirúrgico: 
Nesta etapa devemos garantir que o local correto onde será feita a cirurgia seja 
demarcada. A Assinatura de consentimento deve ser executada pelo cirurgião 
que irá realizar o procedimento. 
 
 
 
Na pré internação o enfermeiro deve confirmar que o paciente esteja em Jejum 
conforme a recomendação médica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 O objetivo desta meta é a redução de riscos de infecções. A higienização das 
mãos é a medida principal para prevenir as infecções relacionadas à assistência 
à saúde. O tempo necessário para a higienização das mãos: álcool (20 a 30 
segundos) e sabonete (40 a 60 segundos). 
 A Higienização adequada das mãos reduz o risco de infecções relacionada a 
assistência de saúde ao paciente. 
Devemos dar preferência à fricção com produto alcoólico, a lavagem das mãos 
com água e sabonete apenas quando estiverem visivelmente sujas. 
 No site da anvisa temos uma apostila que explica claramente os momentos 
adequados de higiene das mãos e a forma correta. Vamos exemplificar a forma 
de higienização das mãos com água e sabão nas figuras abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 Nesta meta devemos garantir a segurança do paciente durante sua estadia no 
hospital. A equipe deve prevenir as lesões por pressão (LPP) e a redução dos 
riscos de queda durante a assistência ao paciente. 
 Vamos abordar em relação a redução aos riscos de queda durante a 
assistência ao paciente. A Avaliação de risco de queda deve ser identificada 
durante a admissão do paciente. Uma pulseira de identificação garante que toda 
a equipe tenha ciência de que o paciente assistido corre os riscos de se lesionar 
através de uma queda. Alguns fatores são essenciais para identificar sendoeles 
crianças com idade menor ou igual a 6 anos, idosos ou maiores de 75 anos de 
idade; pacientes que estejam em Jejum prolongado, pacientes que tenham 
dificuldade para andar ou estão em uso de muletas, bengalas ou andadores, 
robofoot, estar em uso de medicações que causam sonolência ou rebaixem o 
nível de consciência e pacientes portadores de deficiência auditiva, visual e/ou 
cognitiva. É necessário sempre estar atento a estes fatores e adotar as medidas 
de prevenção de quedas. 
 Durante a estadia do paciente no hospital, manter as grades elevadas, rodas 
travadas do leito se faz necessário nestas situações. 
 Aqui abordamos algumas medidas, mas existem inúmeras medidas que 
podem ser adotadas pela instituição e pelo profissional. 
 As lesões por pressão LPP podem ocasionar diversos problemas ao paciente 
quando não prevenidas pela equipe. 
Algumas medidas importantes que podem ser adotadas para evitar as lesões por 
pressão, sendo elas: Mudança de decúbito de 2h em 2 horas, hidratação hídrica, 
evitar o uso de toalhas ásperas, manter a pele seca, utilização de coxins e placas 
de prevenção entre outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Por: Fabiana Rodrigues. 
A reprodução deste material é proibida. 
@canaldoenfermeiro 
 
 
 : 
 
 Este tema é um assunto muito importante e deve ser levado com muita 
seriedade pela equipe de enfermagem que presta cuidados diretos ao paciente. 
Cada uma das metas traz como objetivo final prevenir que o nosso paciente seja 
lesionado ou tenha sua recuperação prejudicada durante sua estadia no hospital. 
 Podemos ser profissionais cada vez melhores quando nos aprofundamos no 
conhecimento e buscamos melhorar cada vez mais a nossa assistência para o 
cliente. A Nossa assistência deve ser com excelência e conhecimento. 
 Espero ter contribuído um pouco para seu conhecimento e te ajudado a 
alcançar seus objetivos. 
 Te desejo sucesso na sua jornada. 
 Abraços – Fabiana Rodrigues 
 
Acesse o conteúdo completo gratuitamente no site do ministério da saúde e 
aumente mais o seu conhecimento sobre o assunto: 
https://www.gov.br/metas-internacionais-de-seguranca-do-paciente 
 
 
 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
DO PACIENTE
1
MELHORAR A 
EFICÁCIA DA 
COMUNICAÇÃO
2
MEDICAMENTOS
DE ALTA 
VIGILÂNCIA
3
CIRURGIA 
SEGURA
4
REDUÇÃO DE 
RISCO DE 
INFECÇÕES
5
REDUÇÃO DO 
RISCO DE 
QUEDA E LPP
6
12 
 
1. COMUNICAÇÃO entre médicos e enfermagem: o problema é a 
omissão. In: Comunicação entre médicos e enfermagem: o problema é a 
omissão. [S. l.], 8 maio 2019. Disponível em: 
https://segurancadopaciente.com.br/seguranca-e-gestao/comunicacao- 
 
2. entre-medicos-e-enfermagem-o-problema-e-a-omissao/. Acesso em: 17 nov 
 
3. USO seguro de medicamentos: GUIA PARA PREPARO, ADMINISTRAÇÃO 
E MONITORAMENTO. [S. l.: s. n.], 2017. 
 
4. SEGURANÇA DO PACIENTE Higienização das mãos. [S. l.: s. n.], 2007. 
 
5. METAS Internacionais de Qualidade e Segurança do Paciente. [S. l.], 2022. 
Disponível em: https://www.einstein.br/empresas-hospitais/escritorio-de-
excelencia-einstein/qualidade-e-seguranca/metas-internacionais-de-
qualidade-e-seguranca-do-paciente. Acesso em: 18 nov. 2022. 
https://segurancadopaciente.com.br/seguranca-e-gestao/comunicacao-

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