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Choque anafilático Anafilaxia Definição Reação alérgica grave de início súbito e potencialmente fatal Consiste em uma reação de hipersensibilidade Choque anafilático Compreende uma manifestação grave de anafilaxia É um subtipo de choque distributivo Etiologias Ordem epidemiológica Medicamentos Insetos Alimentos Principalmente por penicilina Causa óbito em 5 minutos Causa óbito em 15 minutos Causa óbito em 30 minutos Fisiopatologia Choque distributivo Má distribuição do fluxo sanguíneo pela inadequação entre a demanda tecidual e a oferta de oxigênio, fenômeno denominado shunt Desequilíbrio oferta e demanda É consequência da redução da resistência vascular sistêmica DC mantém-se preservado, pois não há alteração do coração e do volume sanguíneo circulante Choque anafilático Possui mecanismo de vasodilatação generalizada causada por exposição a alérgenos que já ocorreu sensibilização Interação antígeno + Mastócito ativado [IgE] → Degranulação e liberação de mediadores Histamina → Venodilatação e menor retorno venoso + Vasodilatação arteriolar + Aumento da permeabilidade vascular → Menor DC + Menor RVP + Aumento da permeabilidade Hipersensibilidade tipo I - mediada por IgE Evolui com perda importante de volume para o terceiro espaço → CHOQUE HIPOVOLÊMICO Manifestações clínicas Cutâneo 90% dos casos 10% ocorrem sem alteração de pele Compreende Edema de lábios Edema de língua Rubor Prurido Respiratório VAS VAI Rinorreia Espirro Rouquidão Estridor Dispneia Congestão Broncoespasmo Hipoxemia Cardiovascular Hipotensão Lipotimia Taquicardia Gastrointestinal Cólica Náuseas Diagnóstico Anamnese Início agudo dos sintomas Buscar história de exposição a prováveis alérgenos Buscar alergias conhecidas Critérios de anafilaxia Sem alérgeno conhecido Lesão de pele + alteração em >=1 outro sistema Respiratório Cardiovascular → hipotensão TGI Alérgeno provável Alérgeno conhecido Acometimento de quaisquer dois sistemas Cutâneo Respiratório Cardiovascular → hipotensão TGI Hipotensão ou choque Conduta Suporte básico Cessar exposição o gente Avaliação da via aérea Sinais vitais Exame físico completo Fase reanimação Medidas secundárias ADRENALINA 0,5 MG IM SF 0,9% 1000 ML EM 5 MIN IOT POSIÇÃO TRENDELEMBURG Aplicar no vasto lateral Equivale à meia ampola de 1 mL É a droga que muda mortalidade Pode-se repetir de 5-10 min Não há contraindicação absoluta Choques refratários Efeito rápido Aplicação rápida Pico em 8 minutos Após segunda dose IM Programar para manter EV em bolus 0,1 mcg/kg/min 1mg + 250 mL soro glicosado Pode aumentar 0,05 mcg a cada 5 min Máximo de 7 litros Deve ser realizado pela evolução para edema de glote Indicada na presença de sintomas respiratórios Não utilizar bloqueador neuromuscular Angioedema de língua Desconforto respiratório Estridor Sinais de angioedema Adrenalina sem efeito na primeira aplicação Indicada pela rápida evolução do edema Visa aumentar o retorno venoso Anti-histamínico Broncodilatador Corticóide Dramin 50 mg 12/12h Ranitidina 50 mg 8/8h Ação sobre H1 Ação sobre H2 Melhora da perfusão Salbutamol 10-20 gotas Pode repetir de 10-20 min Dose de ataque Metilprednisolona 125-250 mg Hidrocortisona 200-300 mg Prednisona 40-60 mg/dia VO Cuidados após emergência Fatores de risco para segundo pico Observação Utilização de mais de uma dose de adrenalina para estabilização Hipotensão Etiologia medicamentosa Mínima de 2 hora Prescrições Encaminhar para alergologista Prescrição de 2 Epipen Corticóide para manutenção
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