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Infecções de Vias Respiratórias Agudas na Infância

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Infecções de Vias Respiratórias Agudas 1
Infecções de Vias Respiratórias 
Agudas 
Elevada morbimortalidade
Aglomerações, baixa cobertura vacinal, baixos níveis socioeconômicos, baixo 
peso ao nascer, desmame precoce, desnutrição e tabagismo passivo como 
principais fatores de risco
Pneumonias como uma das principais causas de morte infantil 
💡 Carga sorológica do leite materno só é significativa até o 6º mês, de modo 
que após é necessária a própria imunidade da criança
Particularidades Anatômicas 
Respiração nasal no bebê de até 6 meses —> Dificuldade respiratória em casos de 
congestão nasal 
Taquipneia e esforço respiratório na criança faz-se inicialmente lavagem nasal 
Facilidade de colabamento da parede posterior da traqueia 
Cartilagem cricóide com lúmen mais estreito, sendo mais facilmente obstruída
Presença de apenas 20% dos alvéolos ao nascer —> Maiores complicações com 
infecções simples 
Orifício brônquico reduzido 
Sinais
Estridor —> Presença de obstrução na região periglótica (Laringe)
Audível sem equipamentos 
Tosse —> Sintoma guia 
Relação durante o dia e pela posição 
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 2
Se piora ao decúbito —> Em seios nasais ou orofaringe 
Seca, irritativa, produtiva, conteúdo purulento, sangue…
Dispneia 
Comum pela obstrução de qualquer das regiões 
Frequência respiratória como essencial para entender gravidade da doença 
Acalmá-la 
Resolver quadro febril 
Despir a criança e contar por 1 min.
Criança taquipneica e taquicárdica —> Infecção até que se prove o contrário 
Verificar sinais de uso de musculatura acessória 
Respiração paradoxal como sinal mais grave
Crup Viral 
Tosse metálica + rouquidão + Febre
Disfonia pela proximidade com as cordas vocais
Estridor se grave
Faringite, epiglotite e laringite
Geralmente causados por vírus, sendo autolimitada 
Geralmente acomete crianças de 1 a 6 anos de idade, com pico de incidência 
aos 18 meses, predominantemente no gênero masculino.
💡 Traqueítes bacterianas, geralmente causadas por micoplasma, com 
tosse abundante e produtiva, febre, prostração e sem sinal epiglótico —> 
Intubação 
Pneumonia 
Tosse + Febre + Taquipneia 
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 3
O uso de salbutamol (Agonista de B2) sem melhora é indicativo de 
pneumonia, de modo que pode ser um teste terapêutico para evitar 
antibioticoterapia desnecessária
Infecções de Vias Aéreas Superiores
Resfriado Comum
Infecção viral da mucosa nasal, mucosa dos seios paranasais e da nasofaringe
Rinite viral aguda, rinusinusite viral aguda ou faringite viral aguda 
Período de incubação curto (1-3 dias) 
Acomete as crianças de 6-8 vezes por ano nos primeiros 5 anos de vida 
Duração aproximada de 7 dias
Se convívio em creches, 10-12 vezes por ano
Etiologia —> Causado principalmente pelo Rinovírus
Diversos sorotipos do rinovírus, sendo criada uma imunidade para os diversos 
sorotipos a partir do acometimento 
Pode causar doenças também em vias aéreas inferiores, porém menos comum
Covid, Influenza, Parainfluenza e sincicial respiratório também podem causar 
resfriado comum 
Clínica —> Coriza, obstrução nasal, espirros e roncos 
Processo inflamatório aumenta a secreção pelas mucosas 
Coriza mais abundante e hialina nos 3 primeiros dias, podendo tornar-se 
purulenta após o 4º dia
Evolução natural, não indicando uso de antibioticoterapia 
Irritabilidade pela dificuldade na alimentação 
Os roncos indicam apenas a presença de secreção em via aérea superior 
Passagem do ar pelas vias obstruídas
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 4
Após a tosse há alteração do ronco na ausculta
Dor de garganta e hiperemia de mucosa
Pode ou não apresentar tosse, principalmente noturna, bem como febre
💡 Não há alteração de frequência respiratória ou de ruídos além do ronco 
Parainfluenza, Adenovírus e Sinsicial respiratório podem cursar com febre e 
mialgia
Tratamento —> Sintomáticos para febre (Dipirona, paracetamol ou ibuprofeno em 
dose baixa) 
Não prescrever AAS 
Risco da Síndrome de Reye de infecção por influenza ou varicela 
Encefalopatia + Disfunção Hepática 
Indicar lavagem nasal para desobstrução nasal 
Evitar uso de antitussígenos, mucolíticos e descongestionantes, principalmente 
em menores de 6 anos
Em crianças acima de 1 ano pode-se prescrever mel para alívio da tosse 
noturna
Lavagem das mãos da criança como principal forma de prevenir —> Maior 
transmissão não é por via respiratória
Otite Média Aguda
Quadro comum diante que queixas respiratórias 
Disfunção tubária —> Acúmulo de Secreção —> Proliferação bacteriana 
Orelha média se conectando com a orofaringe pela tuba auditiva 
Permitir a ventilação da orelha média, o clearence de secreção da orelha 
média e evitar a ascensão de bactérias patogênicas
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 5
A nasofaringite causa edema da mucosa da tuba auditiva —> Acúmulo de 
secreção na orelha média (A princípio estéril) 
Ascensão de bactérias presentes na nasofaringe —> Secreção 
infectada 
Secreção podendo escoar pela tuba auditiva ou pelo conduto 
auditivo externo 
Pneumococo, H. Influenzae não tipável e Moraxella Catarrhalis como principal 
agente
Pneumocócica e Influenza como vacinas que podem ter impacto 
Clínica —> Dor de ouvido (otalgia) e secreção no conduto externo (Otorreia) 
Mais comum em crianças menores de 2 anos pelo menor comprimento da tuba 
auditiva 
Otoscopia para diagnóstico
Membrana timpânica saudável —> Transparente, brilhante, côncava e 
móvel 
Otite Média Aguda —> Membrana opaca, hiperemiada e abaulada 
Abaulamento como sinal mais forte de otite 
Otorreia não é indicação única de otite média aguda, podendo ser encontrada 
na otite externa 
Na média verifica-se perfuração da membrana timpânica 
Miringite bolhosa (bolhas na otoscopia) indica infecção 
Tratamento —> Analgesia + Antibioticoterapia (Se necessário) 
Usar antibioticoterapia em 
Menores de 6 meses 
Quadro grave, otorreia ou quadro bilateral em menores de 2 anos
Quadro grave ou otorreia em maiores de 2 anos
Quadro grave —> Febre alta, dor intensa ou sintomatologia com mais de 48h 
Amoxicilina como antibiótico de escolha 
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 6
Dose padrão de 40 a 50 mg/Kg/dia por 7-10 dias 
💡 Mecanismos de resistência —> Hemófilo e moraxela com 
produção de beta-lactamase e peneumococo com menor afinidade à 
penicilina
Amoxicilina + Clavulanato como opção frente aos casos de resistência —> 
Falha terapêutica
Se presença de conjuntivite —> Indicação de infecção por Hemófilo 
Complicações
Otite média serosa ou com efusão —> Acúmulo de líquido na orelha média 
sem sinais de inflamação 
Pode fazer parte da evolução —> Demora da tuba auditiva fazer a 
drenagem 
A otorreia indica a perfuração timpânina
Mastoidite Aguda —> Inflamação do periósteo da mastoide 
Sinais de inflamação retroauricular (Hiperemia, dor e edeme próximo à 
orelha) 
Deslocamento do pavilhão auditivo 
Perda do sulco retroauricular 
Internar e fazer tratamento por via parenteral (Amoxicilina + Clavulonato)
Risco de meningite pela proximidade com as meninges
Tomografia para verificar a extensão 
💡 Toda criança com quadro de otite que não foi vacinada para penumo e H. 
Influenza deve ser tratada
Sinusite Bacteriana Aguda
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 7
Deficiência na drenagem dos seios paranasais —> Acúmulo de secreção —> 
Proliferação Bacteriana 
Etmoide como primeiro seio a surgir 
Aeração dos seios paranasais se estabelece ao longos dos primeiros anos de vida
≤ 5 anos —> Seio etmoidal e seio maxilar 
Seio frontal desenvolve-se apenas por volta dos 15 anos
Clínica —> Características semelhantes ao resfriado comum, devendo-se buscar 
sinais de infecção bacteriana 
Resfriado “arrastado” com ≥ 10 dias (indica possibilidade de quadro bacteriano)
Coriza abundante e mucopurulenta 
Tosse intensa, sendo diurna e noturna 
Febre alta 
Rinorreia purulenta 
Quadro grave com febre alta e coriza mucopurulenta acompanhada de tosse 
pormais de 3 dias 
Quadro que piora após um período de melhora (Quadro bifásico)
💡 Não é necessário solicitar radiografia, de modo que apenas indicará 
edema de mucosas e inflamação de seios paranasais, coisas presentes 
no resfriado comum 
Etiologia —> Estreptococos pneumonia, Moraxella Catarralis e Haemophilos 
Influenza 
Tratamento —> Antibioticoterapia com amoxicilina ou Amoxicilina + Clavulonato 
Tratamento por mais 7 dias após a melhora dos sintomas 
💡 Sinal de sinusite quando apenas unilateral é sinal de corpo estranho 
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 8
Celulite peri orbitária como principal complicação —> Antibioticoterapia EV por até 
30 dias
Faringite Aguda 
Infecções virais como as mais frequentes 
Adenovírus —> Febre Faringoconjuntival (Febre + Faringite + Conjuntivite) 
Coxsackie A —> Herpangina (Febre + Faringite + Úlceras na região posterior 
da cavidade oral)
Epstein-Barr —> Mononucleose Infecciosa (Faringine + Linfadenopatia + 
Esplenomegalia) 
Quando bacteriana, causada principalmente pelo Streptococcus B-Hemolítico do 
grupo A (pyogenes) 
Geralmente autolimitado, porém necessita de tratamento pelo risco de febre 
reumática 
Clínica —> Esteptocócica Mais comum entre 5-15 anos
Não é encontrada em crianças menores de 2 anos 
Presença de febre, dor de garganta e manifestações inespecíficas 
Pode causar vômito e dor abdominal 
Exsudato amigdaliano ao exame físico (Placas bacteriana recobrindo 
amígdalas) 
Pode ter a faringite bacteriana sem o exsudato, assim como a viral pode 
apresentar 
Petéquias no palato 
Adenopatia cervical (Aumento dos linfonodos do pescoço)
Tomografia como padrão ouro
💡 A faringite bacteriana não tem tosse, apenas a viral 
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 9
Tratamento —> Evitar febre reumática 
Analgésico e antipirético 
Antibioticoterapia 
Penicilina Benzatina (DU)
Amoxicilina por 10 dias 
Apesar da melhora com o uso de 7 dias, não previne a febre reumática
Para a prevenção o tratamento deve ser iniciado até o 9º dia de 
sintomas
Complicações —> Abcesso periamigdaliano (Mais comum)
Amigdalite
Disfagia com sialorreia 
Trismo (Impossibilidade de abrir a boca) 
Desvio da úvula pelo abcesso 
Abcesso Retrofaríngeo
Presença dos gânglios do espaço retrofaríngeo (entre os corpos vertebrais 
e a faringe)
< 5 anos
Dor a mobilização do pescoço 
Doenças Periglóticas 
Presença de estridor audível sem estetoscópio
Indica obstrução de via área de grande calibre
 Principalmente inspiratório, pois é quando há a redução do calibre da laringe 
Edema da laringe em processos inflamatórios, reduzindo ainda mais o calibre 
na inspiração 
Turbilhonamento do fluxo do ar 
Tratamento —> Estabelecer via aérea artificial
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 10
Não tentar visualizar a orofaringe antes 
Não solicitar exames 
Epiglotite Aguda —> Infecção bacteriana da mucosa da epiglote, causando uma 
maior rigidez na epiglote, comprometendo a abertura da traqueia
Principal bactéria é o H. influenza B —> Vacinação reduziu a aparição
Início agudo com evolução rápida 
Febre alta, dor de garganta, disfagia e sialorreia, com dificuldade respiratória e 
estridor 
Laringotraqueíte Viral aguda —> Inicia com uma IVAS que progride para a 
traqueia, laringe e brônquios
Vírus Parainfluenza 
Pródromos catarrais 
Tosse, secreção nasal, obstrução nasal… 
Tosse metálica ao atingir as estruturas laríngeas 
Afonia e rouquidão 
Primeira doença que acomete as pregas vocais 
O estridor se estiver presente em repouso indica maior gravidade 
Nebulização com adrenalina —> Imediata e temporária 
Tanto doença grave quanto leve deve ser tratada com corticoide 
Complicação —> Se não há melhora com a adrenalina e presença de 
membranas purulentas na parede da traqueia são indicativos de traqueíte 
bacteriana
Infecções das Vias Aéreas Inferiores
Com maior gravidade que as IVAS
Atentar-se à frequência respiratória como forma preditora, tendo-se taquipneia 
quando:
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 11
< 2 meses —> ≥ 60 irpm 
2-12 meses —> ≥ 50 irpm 
1-5 anos —> ≥ 40 irmp 
Bronquiolite Viral Aguda
Acomete principalmente menores de 6 meses
Infecções virais tem progressão ao longo do epitélio respiratório —> Antes de 
atingir o alvéolo causou infecção da mucosa traqueal
Edema da mucosa do bronquíolo 
Nos < 2 anos —> Muitas repercussões clínicas pelo reduzido calibre 
Infecção de via aérea superior que avança para as vias inferiores 
Febre + Tosse + Taquipneia 
Causada principalmente por vírus sinciciais respiratórios 
Clínica 
Presença de ruídos adventícios na ausculta com uso de musculatura acessória 
(Sibilos)
Pródromos catarrais + Febre e tosse contínua + Taquipneia + sibilos por 
obstrução por edema
Sinais de hiperinsuflação na radiografia de tórax 
 Tratamento —> Hidratação pela via oral de preferência, antitérmico e uso de O2
Evitar uso de corticoides ou de antibióticos 
Prematuridade como principal fator de risco
Coqueluche
Causada pela bactéria Bortedella Pertusi 
Toxina que afeta os brônquios 
Mais prevalente em crianças menores de 2 anos (maior gravidade) 
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 12
Sintomas de resfriado comum —> Tosse produtiva com acessos (acúmulo de 
secreção que compromete a respiração) —> Tosse seca comum 
Em menores de 3 meses —> Tosse prolongada acompanhada de apneia e cianose 
Tratamento realizado com macrolídeos (eritromicina e azitromicina)
Isolamento p/ gotículas nos primeiros 5 dias de antibioticoterapia
Leucocitose com linfocitose (linfocitose pela toxina)
Indicação de quimioprofilaxia para todos os contactantes com Azitromicina por 7 
dias
Pneumonias
Quadro geralmente infeccioso onde há o acometimento dos tecidos de um ou de 
ambos os pulmões 
Pode ser de origem bacteriana ou viral 
Até os 5 anos 
Vírus sincicial 
Pneumococo 
Pode não ter tosse no lactente 
Crianças mais velhas podem referir dor torácica 
Se presença de sibilos, provavelmente de origem viral
Se bacteriana, tratamento com amoxicilina 
Pneumonia Bacteriana 
< 1 - 2 meses —> Bactérias do trato genital feminino 
Estreptococus Agalactiae (GBS) 
Gram-negativos entéricos
> 1-2 meses —> Streptococcus Pneumoniae (Mesmo da otite e da sinusite) 
Pode ser causada pelo Staphylococcus aureus se menores de 1 ano
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 13
+ grave e com muitas complicações
Criança apresenta porta de entrada cutânea 
Mais comum por infecção hospitalar
Disseminação hematogênica 
 Clínica —> Doença de instalação aguda
Pródromos catarrais com manifestações de resfriado comum 
Febre alta + tosse durante todo o tempo 
Presença de exsudatos inflamatórios nos alvéolos —> Sons estertores
Com o avançar da doença —> Síndrome de consolidação com 
preenchimento de todos os alvéolos de uma região com exsudato 
Estertores com aumento do frêmito e macicez 
Taquipneia 
Após o diagnóstico clínico —> Buscar sinais de pneumonia grave 
Tiragem subcostal como indicativo 
Indica redução da complascência pelo comprometimento pulmonar
Batimento da asa nasal 
Gemência
Melhora das trocas gasosas pela contração da glote e aumento da 
capacidade residual funcional 
💡 Não é obrigatória a radiografia de tórax 
Radiografia —> Presença de infiltrado no parênquima pulmonar 
Consolidações (condensações) —> Típico de pneumonias bacterianas
Aerobroncograma —> Presença de ar adjacente a área preenchida por líquido 
Pneumonia redonda mais comum na criança
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 14
Identificação de complicações 
Derrame pleural 
Mais comum nas infecções por staphilococcus, porém a maioria dos 
achados ainda são por pneumonia por streptococcus 
Pneumatocele 
Pode-se começar a suspeitar de Estafilocócica
Abcesso 
Considerar etiologia estafilocócica ou anaeróbios 
 Indicações de internação Hospitalar 
Crianças com < 2 meses
Com indicações de gravidade 
Tiragem subcostal 
Saturação < 92%
Queda do estado geral 
Incapaz de ingerir líquidos 
Vômitos frequentes 
Comcomplicações radiológicas 
Tratamento 
> 2 meses —> Amoxicilina 40-50 mg/kg/dia de 7 a 10 dias
Reavaliação em 48h
Tratamento Hospitalar 
< 2 meses: Ampicilina e Gentamicina 
> 2 meses: Penicilina Cristalina
Se penumonia muito grave, usar oxacilina + ceftriaxona para cobrir 
estafilococcus 
Complicações
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 15
Derrame Pleural 
Buscar entender se trata-se de um transudato (não inflamatório) ou 
exsudato (inflamatório)
Exsudato é inflamatório ou empiema 
Se as bactérias invadem espaço pleural —> Multiplicação do exsudato 
—> Líquido infectado —> Empiema
O empiema não é resolvido com o tratamento convencional 
Drenagem
Causa de falha terapêutica 
Pneumonias Atípicas
Quadros mais insidiosos (”Arrastado”)
Manifestações extrapulmonares 
Mialgia 
Otalgia 
Quadros que não melhoram com o uso da penicilina 
Infecção por Mycoplasma (> 5 anos) ou a pneumonia afebril do lactente 
Pneumonia Afebril do lactente 
Geralmente causada pela Chlamydia Trachomatis 
Início dos sinais após o parto 
Conjuntivite neonatal (neonatal)
Pneumonia (1-3 meses de vida) pelo acometimento da nasofaringe 
Não cursa com febre 
Tosse e taquipneia
Eosinofilia e infiltrado intersticial
Tratamento com macrolídeos (azitromicina e eritromicina) 
 
Infecções de Vias Respiratórias Agudas 16