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ATIVIDADE A1 ENGENHARIA DE TRÁFEGO Questão proposta 1. O estudo de tráfego não se limita somente a rodovias, pois todos os modais possuem os mesmos elementos, alvo de estudo de engenharia de tráfego, como: usuários, condutores, veículos, vias e o meio ambiente. Todos os sistemas de transporte precisam ser administrados, sendo necessárias novas construções, implementações e manutenções, seja duplicação de uma rodovia ou a construção de sistemas: aeroviário, aquaviário, ferroviário ou dutoviário. O mundo passa por constantes mudanças, e mesmo em crise, os países estão em crescente demanda, seja no consumo de produtos ou de serviços. Avaliando esse cenário e o conteúdo estudado até o momento, descreva quais são os estudos de tráfego aquaviário, realizados no Brasil. Resposta Conforme nosso material referencial para base desta disciplina e a engenheira civil Carolina Soares experiente em logística empresarial urbana, não há diferença entre os estudos que devem ser feitos para os diferentes tipos de modais, todos se baseiam nos mesmos princípios (inclusive pré determinados): via, homem, veículo e o meio ambiente (e a maneira como se inter-relacionam - havendo assim a necessidade que seja harmonioso o desenvolver do projeto de forma a não tratar nenhum destes “princípios” como menos importantes). Ainda de acordo com a engenheira e professora citada: “O grau de desenvolvimento de uma sociedade está ligado diretamente ao grau de sofisticação de seu sistema de transporte”, o que demonstra que quanto mais detalhados e assertivos forem os estudos, mais impactantes podem vir a ser os resultados para a economia/desenvolvimento social, etc (pois são apenas o ponto de início de algo que pode e deve trazer uma quantidade enorme de benefícios). A partir dos quatro elementos mencionados deve-se ser desenvolvido estudos de circulação feitos por métodos sistemáticos de coleta de dados. Em relação à via: a avaliação técnica do sistema existente com vistorias, perícias, fiscalizações, avaliações e a emissão de relatório técnico referente a projeto e obra de construção civil; quanto aos veículos: conhecer o número de veículos que circulam por um via em um determinado período, suas velocidades, suas ações mútuas, os locais disponíveis para estacionamento, locais onde acontecem mais acidentes de trânsito, etc; ainda sobre o meio ambiente é necessário ver se existe compatibilidade de recursos e se a implementação da obra não acarretará prejuízos como extinção de espécies animais ou vegetais, ou se poderia vir a ocorrer um prejuízos significativos de qualquer outra ordem que gerem obstáculos científicos ou políticos que provavelmente irão gerar a inviabilidade do projeto (pelo menos da maneira em que atualmente havia sido concebido, engendrando a inevitabilidade de uma nova operação/projeto para posterior análise). É justamente através desses estudos que se torna possível quantificar as capacidades das vias e buscar melhorar a circulação ou demais características, essas pesquisas também tendem a demonstrar zonas onde se originam fluxos de veículos e seus respectivos destinos, demonstrando a necessidade de transporte de passageiros ou de logística para transporte de mercadorias, ainda seguindo a mesma diretriz é necessário que seja realizada a projeção de futuras necessidades: curto, médio e longo prazo. Barcos, navios e balsas num geral são os principais meios de transporte aquaviários (responsáveis pelo transporte de passageiros e/ou mercadorias), as vias podem vir a ser marítimas e/ou fluviais. É um modal extremamente utilizado por grandes nações por ter uma capacidade monstruosa de suporte de carga quando em relação a outros (para demonstrar essa capacidade temos o caso do Ever Given, navio preso no canal do Egito que estava transportando 18 mil contêineres e ultrapassa 220 mil toneladas - sem dúvida se torna impensável outra forma de se transportar carregamento meramente próximo - além do fato de ter o custo de transporte mais barato em relação aos demais modais segundo o mestre em engenharia urbana Allan Berbet). Além do fato de ter um custo comercial muito inferior aos demais “concorrentes” em se tratando do transporte, existem rotas exclusivas em que não há trânsito A maior bacia hidrográfica do mundo é a brasileira, de acordo com dados temos algo em torno de 22040 km (rede hidrográfica economicamente navegada). Em 2014, uma pesquisa desenvolvida pela ANTAQ mostrou que as principais hidrovias do país são: a Amazônica; a Tocantins-Araguaia; a Paraná-Tietê; a Paraguai; a São Francisco e a Sul (em ordens de grandezas de percursos respectivamente de: 17651 km, 1360 km, 1359 km, 591 km, 576 km e 500 km). Com uma malha hidroviária desta magnitude, o Brasil se mantém demasiadamente atrasado em relação aos demais países de mesmo porte (poderíamos estar transportando ainda maiores quantidades de produtos, matérias-primas, grãos, e outros produtos não perecíveis com os investimentos bem estruturados por parte do governo e da iniciativa privada), Referências Bibliográficas: ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Disponível em: <http://portal.antaq.gov.br/wp-content/uploads/2016/11/Relat%C3%B3rio-de-gest%C3%A3o - 2014.pdf>. Acesso: 29 Mar. 2021. http://portal.antaq.gov.br/wp-content/uploads/2016/11/Relat%C3%B3rio-de-gest%C3%A3o-2014.pdf http://portal.antaq.gov.br/wp-content/uploads/2016/11/Relat%C3%B3rio-de-gest%C3%A3o-2014.pdf http://portal.antaq.gov.br/wp-content/uploads/2016/11/Relat%C3%B3rio-de-gest%C3%A3o-2014.pdf
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