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RESPOSTA DA ATIVIDADE A3 - ENG DE TRAFEGO

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ATIVIDADE A3 
 ENGENHARIA DE TRÁFEGO 
Questão proposta 
1. A Lei nº 12.587, de 3 janeiro de 2012, foi concebida com o objetivo de criar 
diretrizes e regras para os sistemas de transportes, seja para determinar os 
controles de cobrança, qualidade de prestação de serviço no âmbito público 
ou privado, por concessão das vias ou terceirização dos serviços. Essa lei 
também define as características que integram os modais de transporte para 
facilitar a mobilidade e a acessibilidade urbana no território dos municípios 
ou intermunicipais, para que os cidadãos tenham possibilidades de encurtar 
distâncias no seu deslocamento de origem ao destino. Não somente para o 
deslocamento de pessoas, mas também para a logística de cargas 
como: commodities, insumos, matéria-prima, produtos semiacabados ou 
produtos acabados. 
Considerando a Lei 12.587: descreva os polos geradores de tráfego; e quais 
ações podem ser tomadas para mitigar a concentração de veículos 
motorizados nesses locais com um planejamento de mobilidade e 
acessibilidade urbana? 
 
Resposta 
Se faz necessária uma pequena introdução para que seja possível discorrer sobre os 
objetivos desta atividade, de acordo com o site Gestão Urbana SP (da cidade de SP - capital) os 
pólos geradores de tráfego são construções (permanentes ou não) que geram grande número 
de viagens por sua atratividade (seja ela comercial, esportiva, voltada a hobbies, etc) ao longo 
do dia e/ou período determinado, causando consequentemente um impacto nos sistemas 
viário e de transporte. 
É bastante provável que este tipo de impacto cause um comprometimento 
significativo da acessibilidade, mobilidade, e segurança tanto dos veículos, quanto dos 
pedestres. Para sobrepor esses obstáculos aos quais estamos cientes devemos observar as 
diretrizes e condicionantes estabelecidas por órgão municipal competente e pela legislação 
específica. 
Dentre os pólos permanentes se encontram: os “sazonais”, os “todos os dias”, os “dia 
todo”, já os temporários são específicos para situações como de mobilização e desmobilização 
de grandes máquinas de produção (como no caso de grandes obras de construção civil). Nosso 
caderno referencial de conteúdo nos aponta como motivador para geração dos pólos citados a 
expansão das cidades (pois não ocorreram de forma bem organizada, estruturada e projetava 
como o caso de Brasília - DF), ocorreram ao contrário disso, em sua grande maioria, com o 
passar do tempo de forma meio que conveniente para o momento sem a análise de futuras 
demandas. 
Em alguns locais ocorreu a introdução de um estrutura com novas concepções, as 
quais concentram unidades como: residências e comércios em um mesmo quarteirão ou em 
bloco de quarteirões com o intuito de reduzir o tráfego nas grandes metrópoles (todavia, esse 
“melhor dimensionamento” ainda não é uma realidade em todos os bairros, distritos e 
cidades). 
E traz a necessidade de sermos capazes de administrar os conflitos de tempo e espaço. 
Direta ou indiretamente estes pólos estão se relacionando com o tráfego local, devido ao fato 
de que em todo ambiente com grandes concentrações de pessoas, são necessários controles 
de segurança como vias com: semáforos, lombadas, lombadas eletrônicas, radares, todos para 
redução de velocidades. Entretanto, além da redução de velocidade nesses ambientes, os 
condutores tendem a desacatar a regulamentação de trânsito e param em filas duplas, 
ocasionando congestionamentos locais, o que impacta em outras áreas próximas. 
O intuito da lei sancionada em 03 de janeiro de 2012 (a Lei 12.587) vem a ser a: a 
regulação dos polos geradores de tráfego como mecanismos de afirmação da Política Nacional 
de Mobilidade Urbana (PNMU), É importante assinalar que os esforços envidados pela Política 
Nacional de Mobilidade Urbana não está limitada a atuação dentro da própria cidade ou, 
ainda, limitada ao esforço pela melhoria do trânsito interno, mas sim a um conjunto de 
medidas e diretrizes voltadas para o desenvolvimento de toda a região abrangida e 
diretamente influenciada pelo município. 
Como ações que possam ser tomadas para reduzir a concentração de veículos 
motorizados nesses locais com um planejamento de mobilidade e acessibilidade urbana temos 
as edificações que estão se tornando tendência em Goiânia, os “mixed-use” (Prédios que 
misturam residência e comércio), de acordo com os residentes destes complexos o fato de 
existir lojas (restaurantes, mercados, utilidades) contribui muito para um ganho de qualidade 
de vida causado pela redução de tempo no trânsito. Diversos outros fatores podem ajudar a 
reduzir essa concentração, cito alguns exemplos: pedágio urbano; desmotorização; sistema de 
cotas; vias e faixas exclusivas; recuperação de ferrovias existentes e construção de novas; 
criação de transporte hidroviário; Implantação de sinais inteligentes; criação de multa positiva; 
Incentivos fiscais; construção e manutenção de ciclovias, educação no trânsito e segurança. 
Como se pode ver, inúmeras são as possibilidades que tendem a ajudar a resolver este 
problema, temos exemplos citados que possibilitam significativa redução e trazem a tona a 
necessidade de investimentos que possibilitem a utilização de outros modais, incentivos 
fiscais, etc. 
Alguns exemplos como vias e faixas exclusivas para ônibus já são adotadas em algumas 
cidades e são extremamente benéficas para o melhor fluxo em meio aos demais possíveis 
engarrafamentos (temos este sistema em atividade na cidade de Porto Alegre - RS). Sendo 
assim, a lei supracitada nos traz para diante de nossos olhos a necessidade de sermos bastante 
assertivos nesta questão para que não venhamos a sofrer com as possíveis consequências 
posteriores que muitas grandes metrópoles estão sofrendo.

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