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TRAUMATOLOGIA DE QUADRIL

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TRAUMATOLOGIA DE QUADRIL 
DISPLASIA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL 
A displasia do quadril também é conhecida como luxação 
congênita do quadril é um problema ortopédico que causa 
alterações na articulação do quadril. Por ser uma doença 
do tipo congênita acomete principalmente recém-nascidos 
crianças novas e lactentes. 
A fisiopatologia dessa doença está relacionado com a má 
formação do acetábulo do quadril onde a cabeça do fêmur 
será inserida. A má formação do acetábulo faz com que a 
cabeça do fêmur e o próprio acetábulo não se encaixem de 
maneira perfeita e rodem em uma posição incorreta. 
 
A luxação teratológica é produzida nos primeiros meses da 
vida intrauterina enquanto a criança ainda permanece na 
barriga mãe e ao nascimento é possível reconheceremos 
não só a luxação como existirão alterações morfológicas de 
tal grau que ter redução da articulação será muito difícil, 
senão impossível. 
Os fatores de risco para DDQ são sexo feminino, brancas, 
primiparidade, mãe jovem, apresentação pélvica ao nascer 
história familiar de DDQ, oligodraminio, recém-nascidos 
com maiores pesos e alturas, assim como deformidades no 
pé e em coluna vertebral. 
O diagnóstico é clinico, podendo associar exames imagem 
como o Raio-X que permitirão observar desalinhamento 
no quadril da criança. Alguns testes são realizados a fim de 
detectar a displasia congênita de quadril. 
Manobra de Ortolani: consiste na flexão dos membros 
inferiores seguida da abdução da coxa para pesquisa de 
luxação congénita da anca/displasia de quadril. Na 
existência de uma displasia de quadril, ocorre um estalo (o 
sinal de Ortolani). 
Manobra de Barlow: O teste de Barlow é realizado em 
crianças para procurar displasia do quadril. A manobra é 
realizada ao se aduzir o quadril (trazendo em direção à 
linha média) enquanto se aplica uma pequena pressão 
sobre o joelho, direcionando a força posteriormente. 
 
Alguns outros sinais tardios podem aparecer assimetria de 
pregas cutâneas, sendo que 30% das crianças normais tem 
assimetria de pregas, enquanto 50% das crianças que tem 
a displasia congênita de quadril não possuem assimetria. É 
um sinal bastante inespecífico e com pouca sensibilidade 
mas que pode ocorrer. 
Sinal de Hart: assimetria dos movimentos de abdução, ou 
seja, a criança não consegue realizar abertura das pernas 
de maneira uniforme bilateralmente, sendo manifestação 
clínica dos vários graus de encurtamento do adutor longo 
associado a luxação e subluxação. 
Sinal de Nelaton-Galeazzi: representa quadro da imagem 
abaixo em que se tem encurtamento do membro devido a 
incapacidade de flexionar o joelho totalmente, limitando a 
flexão de joelho e abdução. 
 
Sinal de Trendelenburg: ocorre em crianças mais velhas 
em que se tem uma queda do quadril do lado oposto ao 
lado que está luxado, gerando hipotrofia do membro 
inferior, trocanter maior saliente e hiperlordose lombar. 
O diagnóstico em crianças extremamente jovens e ainda 
em recém-nascidos é clinico por meio das manobras e dos 
sinais. No entanto, o Raio-X ainda não é o exame imagem 
ideal já que muitas vezes não se teve o desenvolvimento 
da cartilagem total, assim como formação óssea. A USG é 
o padrão ouro para diagnóstico de DDQ. 
O tratamento tem como objetivo aumentar a contenção 
da cabeça do fêmur no acetábulo evitando complicações 
como necrose avascular da cabeça do fêmur por se ter um 
quadro de destruição e comprometimento dos vasos que 
se localizam no arcabouço ósseo. 60% dos pacientes tem a 
resolução desse quadro na primeira semana, enquanto 88 
se resolvem nos dois primeiros meses, sendo que todos os 
acometidos devem ser obrigatoriamente tratados. 
Em crianças menores de 6 meses que possuem um quadro 
de displasia muito acentuada é necessário utilizar-se de 
um aparelho denominado Aparelho de Pavlik que consiste 
em um sistema de correias que vai impedir movimentos 
indesejados a fim de estabilizar a cabeça do fêmur dentro 
do acetábulo. Deve-se tomar cuidado para o uso por muito 
tempo, o que pode provocar desequilíbrio muscular, além 
de fraqueza, rigidez muscular e abandono. 
 
Redução incruenta: tração suficiente para levantar a 
nadega e abdução paulatinamente. O tempo de tração é o 
necessário para que estabeleça os critérios de Cage e 
Winter→ borda medial do fêmur proximal entre 0 a +1. – 
A partir deste momento faz-se a imobilização gessada. O 
gesso é colocado em posição de abdução e flexão do 
joelho, sendo confeccionado até o tornozelo. Manter 
gesso por 6 a 8 semanas. Importante: durante a manobra 
de redução, o quadril deve permanecer reduzido dentro 
do arco de adução e abdução que vai de 30° a 45° (Zona de 
segurança de RAMSEY). Se o quadril luxar a pequenas 
manobras de adução e abdução está indicado tenotomia 
dos adutores. 
Redução cruenta: É indicado quando se falha dos métodos 
incruentos, diagnóstico tardio (crianças 8-12 meses de 
idade). A redução cruenta deve ser opção em crianças com 
diagnostico tardio ou que não evoluíram bem a redução 
fechada, permanecendo quadro de luxação 
COXA VARA CONGÊNITA 
É um termo descritivo que se refere à relação angular entre 
a cabeça e o colo femorais e a diáfise femoral que inferior 
ao valor normal para a idade dos pacientes. Quando se tem 
uma coxa vara, se tem um joelho valgo, e vice-versa. 
 
O ângulo cérvico-diafisário em crianças é de 135-140 e em 
adultos é cerca de 120 – 140. Portanto, criança não possui 
capacidade elevada de movimentação do quadril como em 
adultos. Sendo que na coxa vara, o joelho é valgo e logo a 
angulação nesses casos será menor. 
Geralmente esses quadros surgem por volta dos 3 a 4 anos 
de idade em um quadro clinico de claudicação com dores 
na região da perna, abdução limitada, Sinal Trendelenburg 
positivo. Em casos de se terem coxa vara bilateral tem se a 
marcha anserina característica com hiperlordose, joelhos 
para dentro e coxas com ângulos menores. 
O tratamento consiste em fortalecer piriforme, obturador 
interno, quadrado da coxa, gêmeos superior e inferior e os 
glúteo médio e mínimo com rotação interna de quadril. Os 
pacientes podem ainda alongar o pectíneo e adutor longo, 
curto e magno. 
O tratamento cirúrgico é por meio osteotomia valgizante 
é uma opção terapêutica considerada eficaz para a falha 
na consolidação da fratura transtrocanteriana. A técnica 
restabelece o eixo biomecânico do membro, o braço de 
alavanca abdutor com redirecionamento do vetor de força 
e consequente consolidação da fratura e da osteotomia. 
COXA VALGA 
É o oposto de coxa vara, justamente ocorre em quadros de 
se ter um joelho varo, com coxa valga, ângulo maior do que 
140 tanto em crianças como em adultos. 
O tratamento consiste em alongar o piriforme, obturador 
interno, quadrado da coxa, gêmeos superior e inferior e os 
glúteo médio e mínimo com rotação interna de quadril. Os 
pacientes podem ainda fortalecer pectíneo e adutor longo, 
curto e magno. 
LEGG-CALVÉ-PERTHERS 
É definida como uma afecção autolimitada que acomete o 
quadril e é caracterizada por necrose asséptica de toda a 
parte da cabeça femoral, produzida por interrupção no seu 
suprimento sanguíneo seguido por fratura subcondral do 
fêmur, revascularização e reparo ósseo. 
A etiologia é desconhecida, sendo mais comum em menino 
do que em meninas. O quadro clínico representa uma dor 
nas pernas típica de claudicação antálgica fazendo que os 
pacientes coloquem carga mínima na face dolorosa e tem 
uma sobrecarga da face de apoio como se estivesse meio 
que mancando. Pode apresentar dores insidiosas de média 
intensidade na face antero-medial da coxa e do joelho. 
 
O tratamento visa a manutenção da funcionalidade, além 
de evitar sequelas como imobilidade e dor. O prognostico 
varia conforme a idade e o grau de acometimento. Sendo 
que muitas das vezes, quadros de displasia congênita pode 
evoluir para necroseavascular da cabeça do fêmur. 
“A doença de Legg-Calvé-Perthes consiste na destruição do 
quadril na criança. Essa doença é causada por um 
fornecimento de sangue insuficiente para a parte superior 
da placa de crescimento do fêmur, perto da articulação do 
quadril. Os sintomas típicos incluem dores no quadril e 
dificuldades para andar.” 
 
BURSITE DE QUADRIL: TROCANTÉRICA 
As inflamações das bursas também ocorrem nos quadros 
de traumatologia no quadril, sendo três principais bursas 
envolvidas no processo inflamatório: Trocantérica, além 
da Isquioglútea e Íleopectínea. 
A bursa trocantérica se localiza no trocanter maior fêmur 
protegendo a região que se liga ao acetábulo por meio de 
um atrito repetitivo do musculo da fáscia lata sobre bursa 
ou devido algum trauma agudo. 
 
O quadro clínico é característico de uma dor sobre região 
lateral do quadril que se acentua com adução e rotação 
externa do quadril. Posturas assimétricas por longo tempo 
como a pelve elevada na porção afetada, associado a uma 
queda do lado oposto pelo aumento de carga loca. Além 
da deambulação e subida de escadas que agravam ainda 
essa condição. 
O diagnóstico é essencialmente clínico por meio de testes 
funcionais como flexão e rotação interna e externa, ativa 
ou passivamente causam dor. Ocorre dor quando se tem a 
extensão do quadril e também adução. 
Teste de Ober: com paciente em decúbito lateral, abduzir 
a perna, após soltá-la. Efetuar este teste bilateralmente. O 
tensor da fáscia lata e o trato iliotibial abduzem o quadril. 
Se a perna deixar de descer suavemente, uma contratura 
do músculo da fáscia lata ou do trato iliotibial será 
suspeitado. 
BURSITE DE QUADRIL: ISQUIÁTICO 
A bursite isquiática consiste na inflamação da bursa que se 
localiza na tuberosidade isquiática, no osso do ísquio bem 
abaixo e próximo ao sacro. Esses quadros de inflamação de 
bursa podem ocorrer por um trauma direto ou devido uma 
movimentação e deslocamento repetitivo quando estiver 
sentado ou na posição sentada. 
 
Lembrando que o quadril é formado por três ossos especial 
que são o íleo, o ísquio e o púbis sendo o primeiro o maior 
deles, onde se insere o fêmur e a banda iliotibial, já outros 
dois são responsáveis pelas porções mais posteriores. 
Bursite Íleopectínea: A dor é sentida na região da virilha 
ou coxa anteriormente e possivelmente na área patelar. É 
agravada durante atividades que requerem flexão de 
quadril excessiva principalmente por conta de forçarem as 
regiões mediais da virilha e adutores. 
Bursite Isquioglútea: também chamada de assento de 
alfaiate. Essa dor é sentida ao redor das tuberosidades 
isquiáticas, especialmente na posição sentada. Se o nervo 
ciático adjacente está irritado devido a edema. 
 
É importante salientar que problemas na região do ísquio 
seja a bursite de isquiático ou Isquioglútea envolvem tipos 
de regiões mais posteriores, já que o ísquio é um osso que 
se localiza mais na região posterior do quadril, em contato 
com músculos glúteos. 
 
SÍNDROME DO IMPACTO FEMOROACETABULAR 
A síndrome do impacto femoroacetabular é uma das causa 
principais de artrose (destruição) dos ossos de quadril e de 
cabeça de fêmur, gerando um desgaste muito elevado na 
articulação. Os sintomas podem surgir tanto em pessoas 
mais jovens como em pessoas de meia idade. 
Essa síndrome é provocada por deformidades anatômicas 
no fêmur, no acetábulo ou em ambos. Muitas vezes, esses 
pacientes possuem problema desde a infância ou durante 
a adolescência e com o tempo vão sofrendo microlesões 
seja no fêmur, no acetábulo ou toda estrutura articular. 
Esse distúrbio clínico é caracterizado por problemas nesses 
movimentos de quadril composto por uma tríade: sintoma 
sinais clínicos e achados de imagem. É necessário essas 03 
características para que seja possível determinar síndrome 
femoroacetabular. 
O impacto surge quando essa harmonia de movimentos é 
alterada, o que resulta em bloqueio mecânico dos últimos 
graus de movimentos da cabeça femoral, o que faz com 
que golpeie então a borda lateral do acetábulo e cause 
microtraumatismos regionais. As estruturas mais afetadas 
são o labrum, uma região cartilaginosa bem semelhante ao 
menisco, e a região anterolateral da cartilagem articular do 
acetábulo e as forças lesivas traduzem-se por compressão 
e cisalhamento. 
 
Testes Clínicos de Impacto: 
A) Para o impacto anterior o quadril é flexionado a 90°, 
aduzido e rodado internamente. 
B) Para o impacto posterior o membro inferior a ser 
avaliado é colocado fora da mesa de exame, estendido, 
abduzido e rodado externamente. 
Ambas as manobras devem desencadear a dor habitual da 
pessoa principalmente em região de virilha ou podendo se 
irradiar para região adutora de coxa. 
Diagnóstico Imaginológico: 
A) Na região proxImal do fêmur esquerdo há deformidade 
típica em cabo de pistola, com retificação da esfericidade 
da porção anterossuperior da cabeça femoral (seta 
escura). Nessa radiografia há proeminência maior da 
espinha isquiática que sugere retroversão acetabular 
associada (cabeça de seta branca). 
B) Radiografia do mesmo paciente na posição de 
Lauenstein mostra que há diminuição do recuo cabeça-
colo em ambos os lados, com alterações predisponentes 
ao impacto (setas pretas). 
 
O tratamento conservador é paliativo, sem muito sucesso 
e deve-se obrigatoriamente seguir para tratamento do tipo 
cirúrgico inicialmente com artroscopia. O tratamento tipo 
cirúrgico visa corrigir as deformidades anatômicas, além 
de desbridar ou reinserir o labrum e remover a cartilagem 
degenerada, muito semelhante a colocação de prótese na 
osteoartrose de joelho. 
LUXAÇÃO TRAUMÁTICA DE QUADRIL 
O próprio nome já diz, as luxações traumáticas de quadril 
ocorrem quando a região do quadril se desprende então 
do fêmur e da articulação causada por um trauma grande 
impacto ou poli traumatismos. Nesta grave lesão, a cabeça 
femoral salta para fora da sua cavidade, o acetábulo. 
As principais causas são acidentes automobilísticos, além 
de colisões frontais, quedas de grandes alturas. Ocorrem 
em todas as faixas etárias, principalmente adultos jovens e 
o tipo de luxação mais comum é a luxação posterior em 
uma proporção de 1:25 quando comparada a anterior. 
Luxação Posterior: a pessoa geralmente se encontra com o 
quadril flexionado, com uma rotação interna e impacto de 
grande alcance fazendo com que a cabeça do fêmur vá em 
direção a parte posterior do acetábulo. 
Luxação Anterior: é mais difícil de ocorrer, é preciso que se 
tenha abdução do quadril, com rotação externa e quadril 
seja flexionado. Dessa forma, é como se a cabeça do fêmur 
fosse me direção ao púbis, localizando-se anteriormente 
ao acetábulo. 
Luxação Central: estão associadas, na maioria das vezes, a 
fraturas transversas, ou a fraturas de ambas as colunas do 
acetábulo. A fratura isolada do fundo acetabular é muito 
rara. 
 
O diagnóstico é essencialmente clínico a partir de história 
de acidente ou trauma, sempre conhecendo mecanismo 
de luxação de quadril para entender e interpretar a lesão 
que ocorreu. 
O quadro clínico caracteriza-se uma dor intensa associada 
a um defeito visível na articulação do quadril e ainda após 
a redução, a dor e espasmo muscular combinam-se a fim 
de limitar a funcionalidade por muitos meses. É visível um 
edema presente devido a ruptura da cápsula articular. 
As complicações podem ser precoces ou tardias, devido ao 
quadro extremamente grave de lesões que podem ocorrer 
nessa região, principalmente por acometimento de vasos 
extremamente importantes como artérias e veias femorais 
e nervo ciático. 
Precoses: Choque; hematoma retroperitoneal; lesão do 
nervo ciático; lesão do nervo e vasos femorais (anteriores); 
recorrência de luxação durante a tração; lesões viscerais; 
acidentes tromboembólicos. 
Tardias: quadros de uma artrosepós-traumática; necrose 
avascular; além miosite ossificante, luxação envelhecida; 
luxação irredutível. 
O tratamento clínico é de urgência pois a demora pode ser 
fundamental para o comprometimento de graves danos à 
circulação da cabeça femoral, principalmente. Lembrando 
que o acometimento da artéria femoral é fatal e pode ser 
a principal causa de óbito. É necessário reduzir a fratura e 
nos casos de luxação posterior, flexionar o quadril, fazer a 
tração e rotacionar internamente a coxa. 
 
FRATURAS DO COLO FEMORAL 
É uma fratura que representa em parte as fraturas luxação 
de quadril, sendo uma fratura que ocorre no colo do fêmur 
abaixo da cabeça. É uma fratura patológica que ocorre por 
trauma de grande impacto, principalmente em pessoas de 
jovens vítimas de acidente e em mulheres acima de 60. 
Essas fraturas podem ser extra ou intra-capsulares, sendo 
as extra localizadas fora da capsula articular, enquanto as 
intra são localizadas dentro da capsula articular. Em geral 
quanto mais próximos das articulações, piores são os tipos 
de prognósticos das lesões ou fraturas. 
O quadro clínico consiste em dor muito intensa com uma 
incapacidade de sustentar o peso do próprio corpo. Sendo 
o tratamento sempre cirúrgico nesses casos por meio de 
uma fixação interna nos locais das lesões. 
Se a dor persistir por muitos meses após a cirurgia, devem-
se feitos exames com raios X para excluir necrose avascular 
na cabeça do fêmur. 
 
FRATURA INTERTROCANTÉRICA DO FÊMUR 
A topografia dessa fratura é extracapsular, que promove a 
solução de continuidade do trocanter maior ou menor em 
geral acometendo também o trocanter do fêmur por meio 
de um trauma extracapsular. 
Na população geriátrica a fratura tipo intertrocantérica do 
fêmur resulta geralmente de um trauma de baixa energia. 
Se casos de perda de consciência contribui para a queda, 
as condições clínicas precisam ser avaliadas e tratadas 
adequadamente. Trauma de alta energia é geralmente a 
causa dessas fraturas em pacientes mais jovens. 
Exame físico em pacientes com fraturas intertrocantéricas 
com desvio revelam um membro inferior bem doloroso, 
encurtado e rodado externamente. Sem capacidade de se 
ter sustentação do peso do corpo, geralmente em pessoas 
idosas que tiveram alguma queda, sem alto impacto. 
O tratamento é sempre cirúrgico, independentemente das 
quantidades de fraturas e pedaços de osso que formado 
na lesão. É importante se atentar a complicações, ainda em 
quadros de acometimento vascular e necrose vascular da 
cabeça do fêmur. 
 
FRATURA SUBTRONCANTÉRICA DE FÊMUR 
A maioria das fraturas da região subtrocantérica é descrita 
por sua localização em relação aos trocanteres menor e 
maior, pelo grau de cominuição e ainda pelo desvio dos 
fragmentos. As fraturas nesta região são mais incomuns. 
Na população geriátrica a fratura tipo intertrocantérica do 
fêmur resulta geralmente de um trauma de baixa energia. 
Se casos de perda de consciência contribui para a queda, 
as condições clínicas precisam ser avaliadas e tratadas 
adequadamente. Trauma de alta energia é geralmente a 
causa dessas fraturas em pacientes mais jovens. 
O tratamento é sempre cirúrgico, independentemente das 
quantidades de fraturas e pedaços de osso que formado 
na lesão. É importante se atentar a complicações, ainda em 
quadros de acometimento vascular e necrose vascular da 
cabeça do fêmur. 
 
FRATURAS DE DIÁFISE FEMORAL 
Fraturas da diáfise do fêmur são, em geral, resultado de 
traumas violentos. O fêmur é o maior osso e está envolto 
por grandes massas musculares, o que torna menos 
provável a exposição óssea. Quando, porém esta ocorre, 
está sempre associada a algum grau de lesão de partes 
moles, especialmente músculos. 
O quadro clínico abrange sinais clássicos de fratura estão 
muito evidentes como deformidade angular, mobilidade 
anormal, encurtamento, edema e impotência funcional. 
O tratamento nesses casos pode ser realizado conservador 
com redução da fratura e uso de gesso do tornozelo até o 
quadril. No entanto, é muito melhor o prognostico nesses 
pacientes que realizam tratamento cirúrgico. 
 
PRÓTESE DE QUADRIL 
Artroplastia ou ainda a Prótese Total de Quadril (PTQ) se 
caracteriza pela substituição ou troca da articulação do 
quadril. Está cirurgia foi idealizada por ortopedistas para 
restabelecer a função da articulação coxo�femoral. Muitas 
doenças acometem esta articulação, sendo que as mais 
importantes são: Artrose de Quadril e Fraturas do Colo Do 
Fêmur. 
TIPOS DE PRÓTESES: 
•Prótese Cimentada; 
•Prótese Não-cimentada; 
•Prótese Híbrida; 
 •Prótese Cefálica Unipolar; 
•Prótese Cefálica Bipolar 
•Endo-prótese; 
•Prótese em Copa; 
 
 
 
ORIENTAÇÕES: 
- Nenhuma adução que ultrapasse a linha media (ao deitar 
usar travesseiro entre as pernas); 
- Nenhuma flexão do quadril acima de 90°; 
- Nenhuma rotação externa e nenhum cruzamento de 
pernas.

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