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Eletrofores� ● Separação/caracterização de componentes (MÉTODO ANALÍTICO) ● Partículas devem ter CARGA (macromoléculas) ● Migração diferencial dependente de campo elétrico ● Determina quantidade e grau de pureza Ex: Ponto isoelétrico e massa relativa de uma proteína ● Moléculas (-) —-------------> Ânodo ● Moléculas (+) —-------------> Cátodo Força elétrica que move a partícula para seu determinado eletrodo: Fel = Δϕ.q Onde Δϕ é o potencial elétrico é q é a carga líquida da molécula. Força de fricção: Ff = V.ffr Onde V é a velocidade da partícula é ffr é o coeficiente de fricção. Em caso de campo elétrico constante as duas forças se balanceiam e a molécula migra em V constante. Fl�� migraciona� da� partícula� carregada�. O fluxo, J, é proporcional a: ● a carga pontual (q), ● a concentração da molécula (C), ● a área que o fluxo atravessa (A), ● a mobilidade da molécula (u) ● o potencial elétrico Fatore� qu� interfere� n� V d� migraçã�: ● Viscosidade do meio (n) ● Raio da partícula ( r) ● Densidade de carga (q) ● Potencial etérico Outros fatores que interferem na v de migração: ● pH do meio (tampão); ● força iônica do tampão; ● interação com a fase fixa; ● tipo de suporte; ● grau de embebição (adsorção) do suporte; ● temperatura; A adsorção é a característica que certos suportes, principalmente o papel, agar e alguns tipos de agarose apresentam interagindo fisico-quimicamente com os anfolitos, como por exemplo, proteínas carregadas positivamente. Para eliminar este problema, devemos trabalhar com soluções-tampão cujo pH seja superior ao pI dos anfólitos, de modo que a carga dos anfolitos seja negativa e repulse a carga negativa presente nestes meios. Eletrofores� Livr� ● Arne Tisllus ● Mede a mobilidade eletroforética pelo método do movimento de fronteiras ● Fase ascendente e Descendentes ● Proteínas migram de acordo com sua carga e eletrodo de atração ● pH do tampão deve ser de acordo com o ponto em que todas as proteínas possuam mesma carga ● A v de migração das proteínas é mais rápida para as que assumem as fronteiras ● ÍNDICE DE REFRAÇÃO (RF) muda de acordo com a passagem das proteínas ● Método em desuso por apresentar problemas como: aquecimento que interfere diretamente no movimento de convecção do líquido e ondas mecânicas. Eletrofores� e� suport� sólid� ● O suporte sólido deve ser embebido previamente no tampão para receber a amostra. ● Extremidades do papel serão mergulhadas no tampão (onde estão mergulhados os eletrodos qeu gerarão o campo elétrico). ● Os suportes sólidos mais utilizados são: PAPEL DE FILTRO (EPF) e ACETATO DE CELULOSE (EAC) —-----> INERTES ● EAC > EPF: Maior rigidez na separação de potencial de fracionamento ( ex: Beta-globulina e Beta-lipoproteína) ● O processo é mantido até a formação de ZONAS NÍTIDAS ● Posição e densidade das proteínas é feita pelo DENSITÔMETRO Eletrofores� e� suport� sem�-sólid� ● Géis de AGAROSE ou POLIACRILAMIDA ● Suporte e material da matriz retardam ou excluem moléculas de acordo com o tamanho. —---------> Causam maior resolução eletroforética. ➢ Eletrofores� e� ge� d� ágar o� agar�� (EA) ● Processo parecido com o de EAC ● IMUNOELETROFORESE: define e caracteriza substâncias a partir de sua mobilidade, coeficiente de difusão e especificidade que confere as propriedades imunológicas. 1º realiza-se a separação eletroforética 2º faz-se uma reação antígeno anticorpo (Ag-Ac) 3º Separa-se as proteínas solúveis dos complexos Ag-Ac insolúveis. ➢ Eletrofores� e� ge� d� poliacrilamid� (EGPA) ● Polímeros entrecruzados de poliacrilamida ● Filtração da amostra pela rede do gel ● Redução da V de migração= Separa pela massa relativa proteínas de mesma carga. ● Regiões com grandes poros do gel se encontram na parte superior, diferente da inferior que os poros são menores. ★ Protocol�: ➔ Eletrofores� e� suport� sólid�: 1. Preencher cuba com tampão de corrida até a metade e observar pólos elétricos. 2. Retirar fita de AC com pinça do pacote e embeber na solução tampão durante 3-5 min. 3. Remover o excesso de tampão da fita e escolher o lado permeável (opaco) 4. Esticar a fita na ponte e certificar que ambas extremidades se encontram em contato com o tampão e com a superfície permeável para cima. 5. Fechar a cuba e ligar a fonte, equilibrando, assim, os poros com o tampão. 6. Desligar a fonte. Pipetar uma amostra de soro em uma placa de Petri e corar com o corante líder. Aplicar 5 Uml da amostra 1-2 cm do polo negativo e picotar com a tesoura os dois lados do ponto de partida 7. Fechar a cuba e ligar a fonte. (30 min de corrida) 8. Desligar a fonte. Marcar com a tesoura a chegada em um lado da fita. Cortar as extremidades da fita e colocar sobre a placa de Petri. Aplicar corante revelador( 2 minutos) 9. Retirar corante revelador e aplicar solução descorante agitando. Lavagens com descorante em temperatura ambiente e duas com ele quente com o objetivo de retirar excesso de corante revelador e líder. 10. Estender a fita sobre a tampa de uma placa de petri. 11. Procedimentos de medição Medir migração das proteínas com uma régua e calcular a migração relativa (RF) e comparar com os padrões de migração de proteínas. Rf = DP /DL ● DP é a distância percorrida por proteína, mm, e DL é distância percorrida por corante líder, mm. 12. Colocar a fita numa solução transparentizante 13. Retirar da solução, colocar numa placa de Petri e deixar na estufa até que a mesma fique transparente. 14. Colocar a fita num densitômetro (fotocolorímetros específicos) para realização da leitura e determinação da quantidade (relativa ou absoluta) de cada proteína Densitômetr�: Baseia-se na capacidade das moléculas de absorver a luz (absorbância) diretamente proporcional à concentração de moléculas. Espectrofotômetro específico. Quantidade relativa definida a partir do peso de cada onda (balança analítica) ou pelas relações matemáticas das áreas dessa curva. ➔ Eletrofores� e� suport� sem�-sólid� As amostras (misturas das proteínas a ser analisadas estão colocadas com ajuda das micropipetas, nos poços do gel (1-3). O campo elétrico está aplicado (4) e as proteínas migram com velocidades diferente (5, 6) dependendo das cargas elétricas livres e tamanhos. ➢ Eletrofores� n� presenç� d� SDS ● Determinação de pureza e peso molecular ● Dodecilsilfato de sódio ● Se liga por ligações hidrofóbicas em quantidades proporcionais ao peso molecular e em proporções de 1 aminoácido para 2 moléculas de SDS ● O SDS ligado adiciona uma grande carga negativa a molécula, tornando insignificantes as cargas intrínsecas. ● Separa-se exclusivamente pela massa. ➔ Focal�açã� Isoelétric� Procedimento para determinar o Ponto ISOELÉTRICO de uma proteína. ● Anfólitos (Base + Ácido de pequena massa) aplicados no suporte, aplica-se um campo para distribuir os anfólitos, estabelece um gradiente linear de ph no gel de poliacrilamida. ● Formação de uma área estacionária, proteínas migram de acordo com seu pI. Quando atingido o pI a proteína para de migrar e para na fita ● Eletrofores� bidimensiona�. . Combinação de Eletroforese na presença de SDS e Focalização Isoelétrica ● Géis bidimensionais ● Misturas mais complexas de proteínas ● Difere moléculas de massa relativa idênticas, mas diferentes pontos isoelétricos ou o inverso ● Corante COOMASSIE ● Revelação: Prata e corantes fluorescentes. ● Iontofores� Eletroforese para injeção de medicamentos através da pele. ● Facilitação da penetração dos tecidos p/ substâncias ionizadas quando submetidas a um potencial elétrico adequado. ● Transporte significativo de fármacos para a região cutânea e sub do tecido. Benefícios: ● Menos invasivo ● Sem dor ● Absorção de drogas sem ser pelo trato gastrointestinal ● Diminui riscos de superdosagem ● Aplicação de drogas transpondo o metabolismo hepático Aplicações clínicas: ● Inflamação com dor constante ● Artrite Reumatóide ● Espasmos musculares ● Cicatrização ● Depósitos de Cálcio ● Neuropatias ● Verrugas ● Gôta ➔ Eletrofores� da� proteína� sérica� ●Importante papel na investigação clínica ● Ordem de mobilidade crescente ● Proteínas do soro ● fração albumina, alfa-1, alfa-2, beta e gama globulina.