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ROTEIRO DE AULA PRÁTICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA 
SETOR DE ANATOMIA VETERINÁRIA 
MEV101 – ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS II 
Profa. Marcia Maria Magalhães Dantas de Faria 
 
 
 
SISTEMA URINÁRIO 
 
 
 
1. RINS 
 
1.1. CARACTERÍSTICAS: 
 
• Cor 
A cor dos rins varia segundo seu conteúdo sanguíneo (atividade funcional do 
órgão) desde um marrom rosado até vermelho escuro, podendo se apresentar de 
tonalidade mais escura quando existe uma grande quantidade de sangue. 
 
• Mensurações e peso 
Variável segundo a espécie animal. Na mesma espécie inclusive, são muito 
discrepantes as medidas e peso apresentado pelos diversos autores, em virtude de 
terem trabalhado com animais de raças e portes diferentes. 
As diferenças bilaterais, quanto às mensurações e peso, são mais evidentes nos 
rins dos equinos, em decorrência de suas formas, assim como dos bovinos. 
 
• Morfologia Externa 
De modo geral os rins têm forma de feijão, exceto os rins do bovino e o rim direito do 
equino. 
 
No equino apenas o rim esquerdo tem esta forma, enquanto o rim direito tem forma 
de coração ou triângulo equilátero com os ângulos arredondados ou forma 
intermediária: metade pirâmide e metade feijão. 
No bovino os rins são alongados, ovais, sua face marcada por sulcos que delimitam 
os lobos renais. 
Nos pequenos ruminantes e nos carnívoros se assemelham a forma de feijão, 
com margens arredondadas, faces dorsal e ventral convexas e nos suínos, a feijões 
aplanados e com margens mais ou menos obtusas. 
 
Esta forma de grão se deve à presença do hilo renal, situado na margem medial e 
por onde penetram artéria renal e nervos e saem a veia renal, linfáticos e o ureter. O 
hilo abre-se no seio renal, o qual está situado no centro do rim e contém a pelve 
renal (exceto no bovino) e os ramos proximais dos vasos e nervos renais que se 
encontram embebidos em gordura. 
 
 
 
1.2. SITUAÇÃO 
 
• Topográfica 
Os rins (exceto dos ruminantes) estão situados na região sublombar, à esquerda e 
direita do plano mediano, ventralmente aos pilares do diafragma, fáscia ilíaca (que 
recobre os psoas), aos músculos lombares, assim como laterais à veia cava caudal e 
aorta. Tem posição retroperitoneal e cobertos pelo peritônio apenas na face ventral. 
(Nickel) 
 
• Diferenças bilaterais: 
O rim direito geralmente está situado mais cranial que o esquerdo, exceto no 
suíno e no homem (São quase simétricos e é mais cranial no equino e no cão, menos 
no gato e suíno). 
 
A) Equino 
No equino o rim direito se situa quase completamente na parte intratorácica da 
cavidade abdominal, sob as 2 ou 3 últimas costelas até o primeiro processo 
transverso lombar. 
O rim esquerdo tem uma pequena parte extratorácica, sob a última costela e 2º e 
3º processo transverso lombar. 
 
B) Ruminantes 
Ambos os rins são geralmente deslocados para o lado direito (quase um atrás do 
outro), ocupando o rim esquerdo uma posição caudal e ventral ao rim direito. Isto 
devido ao rúmen ocupar todo o antímero esquerdo. Quando o rúmen está vazio o rim 
esquerdo pode achar-se parcialmente à esquerda do plano mediano. 
Nos animais recém-nascidos, os rins estão colocados quase simetricamente, porém 
à medida que o rúmen cresce o rim esquerdo é deslocado para a direita e para trás. 
No bovino o rim direito se situa sob a última costela e os dois ou três 
primeiros processos transversos lombares (= ao rim esquerdo do equino). O 
rim esquerdo se situa no antímero direito caudal e num plano ventral ao rim direito, 
ventral, pois aos 3º, 4º e 5º processos lombares. 
Nos ovinos o rim direito situa-se sob os 3 primeiros processos transversos 
lombares e o esquerdo do 3º ao 5º processo transverso lombar (= ao bovino 
exceto que nesta espécie o rim direito se inicia desde a última costela). 
 
 
C) Suíno 
Ambos os rins têm situação extratorácica e aproximadamente à mesma altura, 
podendo às vezes o rim esquerdo está situado mais cranial em relação ao rim direito 
(= ao homem). 
Sob os quatros primeiros processos transversos lombares 
 
 
D) Carnívoros (posição normal e variação segundo a repleção ventricular). 
 
No cão, o rim direito está ao nível da última vértebra torácica até os corpos 
das três primeiras vértebras lombares. 
 
O rim esquerdo: 
Quando o ventrículo está vazio, corresponde aos corpos da 2ª, 3ª e 4ª vértebras 
lombares ficando sua extremidade cranial ao nível do hilo do rim direito. 
 
Quando o ventrículo está cheio se encontra geralmente na 5ª vértebra 
lombar, de modo que sua extremidade cranial pode ficar ao nível da extremidade 
caudal do rim direito. 
 
Os rins do gato são mais caudais em posição do que o do cão. O rim direito está 
ventral do primeiro ao quarto processo transverso lombar e o rim esquerdo 
está ventral do segundo ao quinto processo transverso lombar. 
 
1.3. MEIOS DE FIXAÇÃO: 
Os rins estão mantidos em posição principalmente pela pressão dos órgãos 
adjacentes e pela fáscia renal. Esta fáscia é um desenvolvimento especial de 
tecido subperitoneal que se desdobra em duas capas para encerrar o rim. No equino, 
devido às suas relações com o fígado, pâncreas e base do ceco, o rim direito é mais 
fortemente fixado e de posição mais constante que o esquerdo. 
 
• Pressão das vísceras adjacentes 
• Fáscia renal 
• Ligamento hepatorrenal (rd) 
• Ligamento renofrênico (re) 
• Ligamento esplenorrenal (re) 
• Cápsula adiposa 
 
 
1.4. RELAÇÕES 
 
Equino: 
 
Rim direito – diafragma, fígado, pâncreas, adrenal direita, veia cava caudal, ureter 
direito, músculos psoas maior e menor, fáscia ilíaca, ceco e duodeno. 
 
Rim esquerdo – baço, adrenal esquerda, origem do cólon menor, parte terminal do 
duodeno, ureter, vasos esplênicos, pâncreas, ventrículo, aorta abdominal, pilar 
esquerdo do diafragma, músculos psoas maior e menor e fáscia ilíaca. 
 
 
 
Ruminantes: 
 
Rim direito: 
• Face dorsal – músculos sublombares 
• Face ventral – fígado, pâncreas, duodeno e cólon descendente. 
• Margem medial – ureter direito, veia cava caudal. 
• Extremidade cranial – impressão renal do fígado e adrenal direita 
 
Rim esquerdo: 
• Face dorsal – ureter, aorta, veia cava caudal 
• Face ventral – intestino 
• Margem medial – alças intestinais 
• Margem lateral - rúmen 
• Extremidade cranial - adrenal esquerda 
 
 
Canino: 
 
Rim direito: 
• Face dorsal - músculos sublombares e diafragma 
• Face ventral – lobo direito do pâncreas, duodeno descendente, cólon ascendente e 
o ventrículo quando cheio. 
• Margem lateral - parede abdominal 
• Margem medial - veia cava caudal 
• Extremidade cranial – impressão renal do fígado 
• Extremidade caudal – pâncreas 
 
Rim esquerdo: 
• Face dorsal - músculos sublombares 
• Face ventral – parte esquerda do cólon 
• Margem lateral - baço e parede abdominal 
• Extremidade cranial – lobo esquerdo do pâncreas e o ventrículo 
quando cheio 
• Extremidade caudal - pâncreas 
• Ventromedialmente - cólon descendente 
 
 
 
 Suíno: 
 
 Rim direito – Intestinos, pâncreas e parte descendente do duodeno 
 
 Rim esquerdo - Intestinos, pâncreas, baço e cólon descendente 
 
 
1.5. ESTRUTURA 
 
• Cápsula fibrosa 
• Parênquima renal: Córtex 
 Medula 
 
1.6. LOBAÇÃO RENAL (Ver na apostila de Segmentação renal) 
 
Características nas espécies: 
. Bovino 
. Suíno 
. Equino 
. Carnívoros e pequenos ruminantes 
 
2. PELVE RENAL 
 
2.1. CONCEITO 
 
É a porção dilatada do ureter situada no seio renal. Ela se diferencia de forma de 
espécie para espécie e está ausente no bovino pela falta de fusão dos lobos renais. A 
pelve coleta a urina, que chega através do forame papilar, e como um funil 
desemboca diretamente no ureter. 
A parede da pelve renal estende-se à base de cada papila ou, no rim não papilado, à 
base da crista renal. No cavalo, dois recessos terminais tubulares entram na pelve 
renal vindas das extremidades. A pelve renal docão é muito semelhante à dos 
pequenos ruminantes, ambos constituídos de uma cavidade comum que recebe a 
crista renal. Ligadas aos lados da cavidade comum observam-se os recessos da 
pelve (ou recessos interpapilares) que são evaginações de pelve renal entre o tecido 
renal e as pseudopapilas que são projeções de tecido renal na pelve renal. 
 
2.2 ESTRUTURA 
 
. Adventícia (tecido conjuntivo) - externa 
 
. Muscular (fina) 
 
. Mucosa (epitélio de transição) - No equino, a pelve renal e a parte proximal do 
ureter contêm glândulas mucosas (albuminúria fisiológica). 
 
 
 
3. URETER 
 
3.1. CONCEITO 
 
São tubos musculares, de comprimento variável nos animais domésticos, que unem 
cada rim à vesícula urinária. 
 
3.2. DIVISÃO 
• Abdominal 
• Pélvica 
 
A parte abdominal emerge ventralmente do hilo e curva-se caudal e medialmente 
no sentido da face lateral da veia cava caudal (lado direito) ou da aorta (lado 
esquerdo). Elas então passam quase reta e caudalmente, pelo tecido subperitoneal, 
na superfície do músculo psoas menor, cruzam os vasos ilíacos externos e penetram 
na cavidade pélvica. 
A parte pélvica passa caudalmente e um pouco ventralmente na parede lateral da 
cavidade pélvica, dobra medialmente e penetra na face dorsal da vesícula, próximo 
ao colo. No macho a parte pélvica penetra na prega genital e cruza o ducto 
deferente. Na fêmea, o ureter está situado, na maior parte de seu percurso, na parte 
dorsal do ligamento largo do útero. 
 
OBS. O ureter esquerdo dos ruminantes tem um percurso peculiar. Começa 
na parte ventral do hilo (que está voltada para a direita), se curva sobre a 
face lateral do rim até sua face dorsal, cruza o plano mediano e corre 
caudalmente no lado esquerdo. 
 
 
3.3. ESTRUTURA 
 
. Túnica adventícia (fibras elásticas) 
. Túnica muscular (camada interna e externa de fibras longitudinais com um extrato 
de fibras circulares) 
. Túnica mucosa (epitélio de transição e glândulas uretéricas) 
 
3.4. VASOS E NERVOS 
 
O suprimento sanguíneo da pelve renal e ureter deriva da artéria renal. Porém o 
ureter recebe também ramos da artéria vesical cranial e da prostática ou 
vaginal. Os nervos originam-se dos plexos celíaco e pélvico. 
 
 
4. VESÍCULA URINÁRIA 
 
4.1. Conceito 
 
É um órgão musculomembranoso que funciona como reservatório temporário de 
urina. Sua forma e posição variam de acordo com a quantidade de urina que contém. 
Suas relações variam de acordo com o sexo. 
 
4.2. Situação e forma 
 
A vesícula vazia é globosa e localiza-se na cavidade pelvina (nas espécies 
maiores), mas se prolonga pelo abdome em carnívoros. 
Quando a vesícula está cheia é piriforme e situa-se quase inteiramente na 
cavidade abdominal. 
 
 
4.3. Divisão 
 
. Ápice – mais cranial, em fundo de saco, apresenta cicatriz do úraco (une a vesícula 
ao saco alantoide, no feto). 
 
. Corpo – porção mais dilatada apresenta duas faces: dorsal e ventral 
 
. Colo – é a porção caudal, estreitada, que se continua com a uretra. 
 
 
4.4. Relações 
 
Variam de acordo com o grau de repleção do órgão e diferem em aspectos nos dois 
sexos. 
 
Face ventral - situa-se na parede ventral da pelve e estende-se cranialmente na 
parede abdominal, à medida que a vesícula enche. 
 
Face dorsal: 
 
• Macho: 
 - Reto; 
- Prega genital; 
- Ampola do ducto deferente 
- Vesículas seminais (às vezes) 
- Próstata (equino) 
 
• Fêmea: 
 - Corpo do útero; 
- Vagina; 
- Ligamento largo do útero. 
 
O ápice da vesícula cheia tem relações variáveis com as espirais do intestino delgado 
e do cólon menor e com as partes esquerdas do cólon maior. 
 
4.5. Meios de fixação 
 
 Feitas por três (03) pregas peritoneais denominados ligamentos vesicais mediano 
(01) e lateral (02). 
 
• Ligamento vesical mediano – é uma prega triangular mediana formada pela 
reflexão do peritônio da face ventral da vesícula sobre a parede ventral da pelve e 
abdome. (Vazia no adulto, mas no feto sustenta o úraco). 
• Ligamentos vesicais laterais – estendem-se das faces laterais da vesícula até 
as paredes pélvicas laterais. Cada ligamento contém, em sua margem livre, uma 
faixa firme e redonda, o ligamento vesical redondo; que é o remanescente da 
grande artéria umbilical fetal. 
 
 
4.6. Estrutura 
 
. Serosa: 
- Macho (prega genital) face dorsal; 
- Fêmea (bolsa vesicogenital) face dorsal; 
 
. Muscular – três lâminas inteiramente detrusora (viável para comprimir e esvaziar a 
vesícula) que são: camada longitudinal externa, camada circular média e camada 
longitudinal interna. 
 
 
. Mucosa: 
 
Trígono vesical: 
 
• Colunas uretéricas 
• Óstios uretéricos 
• Prega uretérica 
• Crista uretral 
• Óstio uretral interno 
 
4.7 Vascularização 
 
A vesícula urinária recebe sua principal irrigação sanguínea das artérias vesicais 
caudais que são ramos da artéria vaginal ou prostática. Além de uma pequena 
contribuição, cranialmente, das artérias umbilicais reduzidas. 
 
 
5. URETRA 
 
A uretra é um tubo muscular, através do qual a urina é eliminada a partir da vesícula 
urinária. Ela difere marcadamente nos dois sexos. As uretras masculinas e femininas 
estão associadas anatomicamente com os órgãos genitais, mas no macho, onde esta 
associação é muito mais pronunciada, há também relação funcional estreita. 
Portanto, a uretra masculina é descrita em detalhes com os órgãos genitais 
masculinos e apenas algumas observações gerais são feitas aqui. 
 
A uretra feminina (Fig. 2/f’, f'') começa no colo da vesícula urinária e estende-se 
caudalmente ao longo do assoalho da pelve. A urina entra na uretra ao nível do óstio 
uretral interno e deixa ao nível do óstio uretral externo (f '). Este último está situado 
no assoalho do trato genital na junção da vagina e vestíbulo, e a vaca e porca uma 
abertura comum com o divertículo suburetral. A uretra tem uma posição mediana e 
está relacionada dorsalmente com a vagina e ventralmente com a sínfise pélvica. 
Apresenta 6-8 cm de comprimento na cadela, porca e égua e 10-12 cm na vaca. A 
camada muscular da uretra é contínua com a camada muscular da vesícula urinária, 
e consiste em uma camada externa longitudinal e uma camada interna circular de 
músculo liso. A membrana mucosa é semelhante ao da vesícula urinária. 
 
A parte preprostática (Fig. 1/c) da uretra masculina que é homóloga à uretra 
feminina é curta e estende-se desde o óstio uretral interno no colo da vesícula 
urinária para o colículo seminal. No colículo, o canal urinário e genital do macho 
desemboca. A partir do colículo para o óstio uretral externo, que está na extremidade 
do pênis, a uretra masculina conduz a urina e os produtos das glândulas genitais e é, 
portanto, uma parte integrante de ambos os sistemas urinário e genital. 
 
 
Fig. 1 Vesícula urinária e uretra do cavalo. Vista craniolateral. 
 
a) Colo da vesícula urinária; b) Óstio uretral interno; c, d) Parte pélvica da uretra; c) Parte 
preprostática da uretra; d) Parte prostática; e) Ureter; f) Coluna uretérica; g) Óstio uretérico; h) 
Ampola do ducto deferente; i) Vesícula seminal; k) Ducto deferente; l) Ducto excretor da vesícula 
seminal; m) Óstio e ducto ejaculatório; n) Colículo seminal; o) Próstata. 
 
1,2- Camada muscular da vesícula urinária; 3,4 - Alças musculares do óstio uretral interno; 
5- Camada muscular lisa da uretra; 6- Uretra. 
 
 
 
 
 
 
Fig. 1’ Vesícula urinária e uretra do cão, aberta ventralmente. Vista ventral. 
 
Fig. 2 Vesícula urinária e uretra da vaca, aberta ventralmente. Vista ventral. 
 
a) Ápice; b) Corpo; c) Colo da vesícula urinária; a') Vestígio do úraco; d) Ligamento lateral da vesícula 
urinária; d') Ligamento redondo da vesícula urinária (vestígio da artéria umbilical); e, e') Ureteres 
esquerdo e direito; f) Uretra, aberta ventralmente; f') Óstio uretral interno; f'') Óstio uretral externo; 
g, g) Divertículo suburetral, aberto ventralmente; h) Uretralis; i) Hímen rudimentar (pregada mucosa 
na junção vagina e vestíbulo). 
 
1- Coluna uretérica; 2- Óstio uretérico; 3- Prega uretérica; 4- Trígono; 5- Crista uretral. 
 
 
 
 
Bons Estudos!!!!

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