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Apostila Dentistica

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1 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Princípios Biomecânicos 
Para desenvolver um procedimento ordenado e 
satisfazer os requisitos das diferentes formas 
cavitarias possíveis, deve-se seguir princípios 
específicos para cada tipo de material restaurador 
Esses princípios são embasados nos princípios de 
Black 
 
1. Forma de contorno: Define a área de 
superfície do dente a ser feita no preparo 
cavitário. 
2. Remoção de dentina cariada: Procedimento 
para remover toda a dentina cariada que 
permaneça após ter feito a forma de contorno. 
3. Forma de resistência: Característica dada a 
cavidade para que as estruturas 
remanescentes e a restauração sejam capazes 
de resistir às forças mastigatórias 
4. Forma de retenção: Forma dada a cavidade 
para torna-la capaz de reter a restauração, 
evitando seu deslocamento 
5. Forma de conveniência: Etapa que visa 
possibilitar a instrumentação adequada da 
cavidade e a inserção do material restaurador 
6. Acabamento: consiste na remoção dos 
prismas de esmalte fragilizados pelo 
alisamento das paredes internas de esmalte da 
cavidade, ou no acabamento adequado do 
ângulo cavossuperficial 
7. Limpeza da cavidade: Remoção de partículas 
remanescentes das paredes cavitarias, 
possibilitando a colocação do material 
restaurador em uma cavidade completamente 
limpa. 
Forma de Contorno (princípios básicos) 
i. Todo o esmalte sem suporte dentinário 
deve ser removido 
ii. Caso o esmalte não esteja fragilizado ele 
deve ser apoiado por um material adesivo 
calçador (que pode ser: resina composta 
ou cimento ionomérico) 
iii. O ângulo cavossuperficial do preparo 
cavitário deve se localizar em área de 
relativa resistência à cárie, possibilitando o 
correto acabamento das bordas da 
restauração 
iv. Existe diferença no procedimento para as 
cavidades de cicatrículas e fissuras e as de 
superfície lisa 
Cavidades de cicatrículas e fissuras: 
Para o correto planejamento da forma de 
contorno nessas áreas dos dentes, deve-se: 
1. Avaliar a extensão da cárie, considerando 
que ela se propaga como dois cones 
superpostos pelas bases, na junção 
amelodentinária 
2. As estruturas de reforços dos dentes, como 
as cristas marginais, pontes de esmalte, 
arestas e vertentes de cúspides, devem ser 
preservadas a todo custo durante o 
preparo cavitário, a menos que tenham 
sido envolvidas pela cárie 
Cavidades de superfícies lisas: 
O processo carioso em superfícies lisas, propaga-
se mais em extensão do que em profundidade 
1. A cárie deve ser totalmente incluída no 
delineamento do contorno 
2. O ângulo cavossuperficial da cavidade deve 
ser estendido até que seja encontrada uma 
estrutura dental sadia e o preparo 
possibilite um bom acabamento da 
margem da restauração 
3. O esmalte sempre deve ser suportado por 
dentina sadia. 
Forma de resistência (princípios básicos) 
A forma de resistência baseia-se em princípios 
mecânicos, pois os movimentos mandibulares dão 
origem a forças que podem provocar a fratura das 
paredes cavitarias ou do material restaurador 
1. As paredes circundantes da caixa oclusal 
para o amálgama devem ser paralelas 
entre si e perpendiculares à parede pulpar 
2. Ângulo cavossuperficial ideal de 90° 
3. Ângulos internos arredondados 
4. As paredes vestibular e lingual da caixa 
proximal em cavidades para amálgama 
devem ser convergentes para oclusal pois 
 
2 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
assim oferecem uma forma autorretentiva 
à caixa proximal, preservando maior 
quantidade de tecido da crista marginal e 
expõe em menor grau a restauração a 
forças mastigatórias nessa região que são 
áreas de apoio dos contatos oclusais 
5. Esmalte apoiado em dentina hígida 
6. A forma de resistência também está 
relacionada diretamente com a resistência 
do material restaurador 
Forma de retenção (princípios básicos) 
As formas de resistência e retenção muitas vezes 
são obtidas simultaneamente (uma depende da 
outra) 
É obtida mecanicamente pela configuração 
interna da cavidade, como por exemplo: 
A inclinação das paredes por retenções adicionais: 
i. Sulcos 
ii. Canaletas 
iii. Pinos metálicos 
iv. Atrito friccional do material restaurador 
com as paredes da cavidade 
v. Adesão micromecânica proporcionada 
pelo sistema de materiais adesivos 
A finalidade da forma de retenção é evitar o 
deslocamento da restauração por: 
i. Forças mastigatórias 
ii. Tração por alimentos pegajosos 
iii. Diferença do coeficiente de expansão 
térmica entre o material restaurador e a 
estrutura dentária (principalmente em 
resinas) 
Os tipos serão escolhidos de acordo com a 
cavidade e o sistema restaurador, podendo ser: 
1. Retenção por atrito do material 
restaurador 
2. Retenções mecânicas adicionais (citadas 
acima) 
3. Retenções micromecânicas, pelo 
condicionamento ácido do esmalte e da 
dentina para resinas restauradoras 
Em materiais adesivos como resinas compostas a 
forma de retenção geralmente é micromecânica 
→ condicionamento ácido e bisel 
Forma de conveniência (princípios básicos) 
A forma de conveniência irá depender: 
1. Das propriedades do material restaurador 
2. Métodos empregados na confecção da 
restauração 
3. Localização 
4. Extensão da lesão 
Algumas formas de conveniência: 
i. Isolamento absoluto 
ii. Separação dos dentes 
iii. Retração gengival para melhor visibilidade 
e acesso ao campo a ser operado 
Remoção de dentina cariada remanescente 
(princípios básicos) 
Quando a cárie é incipiente, a remoção da dentina 
cariada é concomitante com as outras fases do 
preparo cavitário, no entanto se mesmo assim 
permanecer dentina cariada, ela deverá ser 
removida, geralmente por: 
1. Broca n° 2 
2. Broca ½ 
3. Colher de dentina 11 ou ½ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Instrumentos operatórios 
Para estabelecer o preparo cavitário, são 
necessários instrumentos que proporcionem o 
acesso à lesão, os instrumentos operatórios para o 
preparo de cavidades são agrupados nas seguintes 
categorias: 
1. Instrumentos cortantes manuais 
2. Instrumentos rotatórios 
3. Laser 
4. Sistemas ultrassônicos 
Instrumentos cortantes manuais: 
São instrumentos empregados para: 
i. Cortar 
ii. Clivar 
iii. Planificar 
Ou complementar a ação dos instrumentos 
rotatórios durante o preparo das cavidades; 
Podem ser simples ou duplos; 
É importante ressaltar que, as cavidades 
acabadas com instrumentos cortantes manuais 
demonstram menor infiltração marginal quando 
comparadas com as realizadas com instrumentos 
rotatórios, devido à melhor lisura de superfície e 
adaptação do material restaurador às paredes da 
cavidade 
Os instrumentos cortantes manuais são 
constituídos por três partes: 
1. Cabo 
2. Intermediário 
3. Lâmina ou ponta ativa 
 
Instrumentos simples (A) e duplos (B), constituídos por 
cabo (c), intermediário (i) e lâmina ou ponta ativa (L) 
A maioria deles apresenta um cabo octavado e 
serrilhado, para evitar deslizamentos; 
 
 
Tipos de instrumentos cortantes manuais: 
Enxadas: 
→ Usadas para alisar as paredes cavitárias, 
principalmente as de classe V, em dentes 
anteriores; 
→ Indicada para o acabamento final das 
paredes internas da cavidade; 
→ Também são usadas para planificar as 
paredes de esmalte 
 
Machado: 
→ A lâmina do machado é paralela ao seu 
eixo longitudinal; 
→ Usado para clivar, aplainar esmalte 
→ Planificar as paredes vestibulares e linguais 
das caixas proximais de cavidades de classe 
II; 
 
Recortadores de margem gengival: 
→ Usados especialmentepara planificação 
do ângulo cavossuperficial gengival; 
→ Arredondamentos do ângulo axiopulpar; 
→ Determinação de retenção na parede 
gengival/cervical de cavidade de classe II; 
→ As lâminas são curvas e anguladas para 
aplicações dos lados direito e esquerdo, 
tanto nas superfícies mesial como distal 
do dente 
 
4 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
 
 
 
Colher de dentina: 
→ É um instrumento escavador, usado para 
remoção de tecido cariado 
→ Tem um desenho semelhante ao de 
machado 
→ Lâmina curva com a extremidade 
arredondada 
→ Pode apresentar extremidade em forma 
de disco 
 
Tipos de escavadores ou colheres de dentina: de Black 
(A); de Gillet (B), de Darby-Perry (C); com intermediário 
longo para pulpotomia (D) 
Instrumentos rotatórios: 
Turbina de alta rotação: 
Utilizadas para a rápida redução da estrutura 
dentária e determinação das formas de contorno; 
Os procedimentos que empregam a alta 
velocidade (acima de 100.000 rpm) relacionam-se 
com a remoção de restaurações antigas, 
obtenção da forma de contorno (interna e 
externa), redução de cúspides e desgastes axiais 
para coroas totais 
 
Contra-ângulo: 
A rotação convencional geralmente é utilizada 
para o acabamento das paredes cavitárias, após a 
instrumentação com alta rotação e também no 
preparo de cavidades de dentes anteriores, 
quando se requer um mínimo de extensão 
O emprego da baixa velocidade (menos de 6.000 rpm) 
é indicado para procedimentos de profilaxia dentária, 
remoção de cárie, acabamento da cavidade e 
polimento 
 
Peça reta: 
 
Uso apenas extra oral, utilizada em acabamento e 
polimento de restaurações indiretas e corte de 
resina acrílica. 
Instrumentos rotatórios de corte: 
Podem ser classificados em dois grupos, segundo 
o seu modo de ação: 
1. Por corte: representados pelas brocas 
2. Por desgaste: representados pelas pontas 
diamantadas, pedras montadas de 
carborundum e outros abrasivos. 
Brocas: 
As brocas apresentam três partes: haste, 
intermediário e ponta ativa 
 
 
Haste: parte da broca que é conectada à peça. 
É longa para peça reta, curta e com encaixe para 
contra-ângulo e curta e sem encaixe com menor 
diâmetro para caneta de alta rotação. 
 
5 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
 
 
O intermediário ou colo: Une a ponta ativa à 
haste. 
A ponta ativa: É a parte de trabalho do 
instrumento, a qual atua por meio de pequenas 
lâminas. Sua forma e o material usado para sua 
fabricação estão diretamente relacionados com 
sua utilização. 
São utilizados diversos materiais para a fabricação 
das brocas, sendo: 
1. Aço (liga ferro-carbono): Mais empregado 
em brocas para os procedimentos de 
remoção de dentina cariada e acabamento 
das cavidades com baixa rotação. 
2. Carbide (carboneto de tungstênio): mais 
resistente que o aço, constitui a base das 
brocas que são utilizadas para o preparo de 
cavidades, tanto em baixa quanto em alta 
rotação. 
As formas básicas de ponta ativa das brocas 
utilizadas para preparos cavitários são: 
i. Esféricas: utilizadas principalmente para a 
remoção de tecido cariado, confecção de 
retenções e acesso em cavidades de 
dentes anteriores 
ii. Cilíndricas: utilizadas para confeccionar 
paredes circundantes paralelas e avivar 
ângulos diedros; a maioria dessas brocas 
tem corte na extremidade e nas partes 
laterais da ponta ativa 
iii. Troncocônicas: utilizadas para dar forma e 
contorno em cavidades com paredes 
circundantes expulsivas e para determinar 
sulcos ou canaletas em cavidades para 
restaurações metálicas fundidas; são 
indicadas também para determinar 
retenções nas caixas proximais, em 
cavidades para amálgama 
iv. Cone invertido: utilizadas especialmente 
para determinar retenções adicionais, 
planificar paredes pulpares e, 
eventualmente, avivar ângulos diedros 
v. Roda: utilizada para determinar retenções, 
especialmente em cavidades de classe V. 
 
 
Instrumentos rotatórios de desgaste: 
Pontas diamantadas: 
Os instrumentos aglutinados são representados 
pelas pontas diamantadas, pedras e pontas de 
carborundum, de óxido de alumínio, de carboneto 
de silício ou de abrasivo impregnado com 
borracha. 
Os instrumentos diamantados são fornecidos em 
várias formas e tamanhos, assim como as brocas 
de corboneto de tungstênio (carbide). 
Ao contrário das brocas, as pontas diamantadas 
não apresentam uma numeração de acordo com 
a classificação da American Dental Association. 
Os fabricantes têm ignorado essa classificação e 
procuram criar sua própria numeração para as 
diferentes formas de pontas diamantadas, sendo 
necessário consultar o catálogo dos fabricantes 
para adquiri-las. 
 
6 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
As pontas diamantadas são indicadas para 
reduzir a estrutura dentária, tanto de esmalte 
como de dentina, e devem ser utilizadas com 
refrigeração aquosa para eliminar os detritos que 
se depositam entre os grãos abrasivos, cuja 
consequência é a redução da eficiência de 
desgaste e maior produção de calor friccional. 
 
A. Cilíndricas de extremo plano. 
B. Troncocônicas de extremo plano. 
C. Troncocônica de extremo arredondado. 
D. Cilíndricas de extremo arredondado. 
E. Cilíndrica de extremo ogival. 
Instrumentos abrasivos de revestimento: 
Representados pelos discos, têm uma camada fina 
de abrasivos cimentados em base flexível. 
São utilizados para dar refinamento ao preparo 
cavitário ou à restauração. 
 Apresentam diferentes abrasividades, com 
granulação grossa, média e fina. 
Esses discos são encontrados em vários diâmetros, 
a saber; 1/2, 5/8, 3/4 e 7/8”, e com diferentes 
sistemas de encaixes nos mandris. 
 
 
Instrumentos montados em mandril (M): 
Disco diamantado plano (A) 
Disco Convexo (B); 
Roda diamantada (C); 
Disco de lixa de papel (D). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Isolamento do campo operatório 
Todos os materiais restauradores requerem 
campo isolado, seco e perfeitamente limpo para 
serem inseridos ou condensados nas cavidades 
O isolamento tem a finalidade de eliminar a 
umidade, propiciar as condições assépticas 
necessárias para o tratamento e restaurações dos 
dentes, conforme os materiais a serem utilizados 
Tipos de isolamento: 
Absoluto: uso do lençol de borracha 
Obrigatório em procedimentos RESTAURADORES 
 
Funções do isolamento absoluto: 
• Controle da umidade 
• Retração e proteção dos tecidos moles 
• Condições adequadas para inserção e 
condensação dos materiais restauradores 
• Proteção do paciente (aspiração e 
deglutição de instrumentos odontológicos) 
• Controle de infecção/evita a contaminação 
cruzada 
Limitações da colocação do isolamento absoluto: 
• Dentes mal posicionados 
• Terceiros molares 
• Dentes com coroa clínica curta ou pouco 
erupcionados 
• Alergia ao látex 
• Pacientes asmáticos / Alterações 
psicológicas 
 
 
 
 
Materiais e instrumentais utilizados: 
• Lençol de borracha 
 
• Arco de Young (Restauradora) ou Arco de 
Ostby (Endo) 
Funções: 
→ Fixar o lençol 
→ Manter o lençol estendido, firme e liso 
→ Manter a periferia do lençol fora da boca 
→ Retrair a musculatura envolvida pelo 
dique 
 
• Perfurador de dique de borracha (Ainsworth) 
 
 
 
 
 
8 @deborapimentta DENTÍSTICA –PRÉ-CLINICA 
• Grampos 
 
Funções: 
→ Ajustam ao colo dos dentes, com a finalidade 
de manter o lençol de borracha em posição 
→ Possuem diferentes formas e tamanhos (Com 
asa / Sem asa) 
 
Grampos comuns / Grampos de retenção: 
→ 200 – 205 → para molares 
→ 206 – 209 → para pré-molares 
→ 210 – 211 → anteriores 
Grampos especiais 
→ W8A e 14A (Grampos de Schultz) → 
indicados para molares parcialmente 
erupcionados 
→ 26 e 28 → molares com pouca retenção 
→ 212 (grampo de Ferrier) → indicados para 
casos de retração gengival, em cavidades 
de classe V 
 
 
 
• Pinça porta Grampos 
 
Funções: 
→ Utilizada para colocação e remoção de 
grampos 
→ Retrai as asas dos grampos permitindo que os 
mesmos superem o diâmetro oclusal dos 
dentes 
→ Assenta apicalmente o grampo à altura do 
contorno axial 
 
• Fio dental 
 
 
Funções: 
→ Usado para realizar as amarras 
→ Facilitar a inversão ou invaginação da borracha 
na área gengival dos dentes 
Lubrificante 
→ Para facilitar a passagem do lençol 
Isolamento Relativo: uso de absorventes (roletes 
de algodão) 
 
 
9 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Nomenclatura e classificação 
das cavidades 
A cavidade preparada em um dente pode ser 
denominada de acordo com: 
O número de faces em que ocorre: 
1. Simples: uma só face 
 
2. Composta: duas faces 
 
3. Complexa: três ou mais faces 
 
Planos dentários: 
Para se determinar o sentido da inclinação e 
denominar as paredes que formam uma cavidade, 
supõe-se que os dentes são atravessados por 
planos. 
Considerando-se que o maior eixo é o longitudinal 
e que essa linha passa pelo centro do dente, desde 
a face oclusal (ou incisal) até o ápice radicular, 
nela podem-se estudar três planos principais: 
 
1. Plano horizontal: é perpendicular ao eixo 
longitudinal do dente e corta-o em 
qualquer ponto de sua longitude, 
recebendo o nome da superfície por onde 
passa 
 
 
2. Plano vestibulolingual: chamado também 
de axiobucolingual, é o plano paralelo ao 
eixo longitudinal. Divide o dente em duas 
posições: uma mesial e outra distal e 
recebe o nome dessas faces, quando passa 
tangente a elas. Nos dentes anteriores 
recebe a denominação de plano 
labiolingual ou palatino 
 
3. Plano mesiodistal: é vertical e paralelo ao 
eixo longitudinal. Divide o dente em duas 
partes, uma vestibular e outra lingual. 
Recebe o nome dessas faces quando passa 
tangente a elas. Também é denominado 
plano axiomesiodistal 
 
Nomenclatura das partes constituintes das 
cavidades: 
As partes constituintes das cavidades são: 
1. Paredes 
2. Ângulos diedros 
3. Ângulos triedros 
4. Ângulos cavossuperficiais 
 
 
10 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Paredes: 
São os limites internos das cavidades e podem ser: 
i. Circundantes: paredes laterais da cavidade 
que recebem o nome da face do dente à 
qual correspondem ou da qual estão mais 
próximas 
 
ii. De fundo: correspondem ao assoalho da 
cavidade e podem ser chamadas de axial, 
quando se apresentam paralelas ao eixo 
longitudinal do dente 
 
iii. Pulpar, quando perpendiculares ao eixo 
longitudinal do dente 
 
 
 
Ângulos Diedros: 
São formados pela união de duas paredes de uma 
cavidade e denominados segundo a combinação 
de seus respectivos nomes. 
Os ângulos diedros, segundo Black, podem ser: 
i. Do primeiro grupo, formados pela junção 
das paredes circundantes 
Exemplos: gengivolingual; vestibulogengival etc. 
ii. Do segundo grupo, formados pela união 
de uma parede circundante com a parede 
de fundo da cavidade 
Exemplos: linguopulpar; gengivoaxial etc. 
iii. Do terceiro grupo, formados pela união 
das paredes de fundo da cavidade. 
Exemplos: axiopulpar e axioaxial. 
 
 
Ângulos triedos: 
São formados pelo encontro de três paredes e 
denominados de acordo com as suas respectivas 
combinações. 
Exemplos: vestíbulo-pulpoaxial; 
linguogengivoaxial etc. 
Uma exceção às regras de nomenclatura dos 
ângulos diedros e triedros é encontrada nas 
cavidades de classe III, nas quais a junção das 
paredes constituintes forma ângulos diedros e 
triedros incisais, não recebendo, portanto, a 
denominação das paredes que os formam 
 
Ângulo cavossuperficial: 
É o ângulo formado pela junção das paredes da 
cavidade com a superfície externa do dente 
 
 
 
11 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Terços dentais 
 
 
 
Classificação das cavidades: 
As cavidades, de modo geral, podem ser 
classificadas, de acordo com a finalidade: 
1. Terapêuticas: são aquelas realizadas em casos 
nos quais lesão cariosa, abrasão, erosão, 
fratura ou outras lesões dos tecidos duros dos 
dentes tenham comprometido a estrutura 
coronária parcial ou totalmente, cujo preparo 
cavitário é condicionado a uma restauração 
individual do dente, visando à reconstrução 
morfológica, funcional e estética. 
 
2. Protéticas: são as preparadas para que as 
restaurações possam servir como retentores 
ou apoio para próteses fixas e removíveis, 
podendo ser realizadas tanto em dentes 
afetados quanto em dentes hígidos. Quando 
realizadas em dentes com coroas clínicas 
parcial ou totalmente destruídas, não deixam 
de ser também terapêuticas, pois reconstroem 
o dente e funcionam como retentores ou 
apoio das próteses. 
Black propôs dois tipos de classificação: 
1. Etiológica: baseada nas áreas dos dentes 
suscetíveis à cárie, ou seja, regiões de difícil 
higienização, divididas conforme a localização 
anatômica: cavidades de cicatrículas e fissuras; 
cavidades de superfícies lisas; 
 
2. Artificial: Reuniu as cavidades em classes que 
requerem a mesma técnica de instrumentação 
e restauração 
Classe I: 
Cavidades preparadas em regiões de má 
coalescência de esmalte, cicatrículas e fissuras; 
Geralmente: 
1. Na face oclusal de pré-molares e molares; 
 
2. 2/3 oclusais da face vestibular dos molares; 
 
3. Na face lingual dos incisivos superiores; 
 
4. Na face palatina dos molares superiores. 
 
 
Forma de contorno: 
1° começa com a penetração inicial com a broca n° 
245, colocada na fossa central; 
2° Deve-se formar uma canaleta com movimentos 
para distal e mesial ao longo do sulco central, a 
profundidade deve corresponder à metade da 
ponta ativa da broca; 
3° As margens (devem-se localizar em uma área 
lisa que apresente resistência à cárie) 
possibilitando o correto acabamento das margens 
da restauração; 
4° As vertentes de cúspides devem ser 
preservadas e nunca invadidas; 
5° A abertura vestíbulo-lingual deve ser apenas de 
¼ de distância entre os vértices das cúspides 
(distância intercuspídea) 
 
 
12 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Remoção de dentina cariada: 
1. Broca n° 2 
2. Broca ½ 
3. Colher de dentina (11 / ½) 
Forma de resistência e retenção: 
1° Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo 
longitudinal do dente; 
2° Ângulos internos arredondados (por isso o uso 
da broca n° 245); 
3° Paredes circundantes paralelas entre si ou 
ligeiramente convergentes para oclusal; 
4° Abertura vestíbulo-lingual de ¼ da distância 
intercuspídea; 
5° Ângulo cavossuperficial 90° 
6° Largura menor ou igual a profundidade da 
cavidade 
Acabamento: 
1. Enxada 8-9 
Características finais: 
• Abertura vestíbulo-lingual de ¼ de distância 
entre os vértices das cúspides 
(resistência/Retenção/Contorno) 
• Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo 
longitudinal do dente (resistência e retenção) 
• Paredes vestibular, lingual, mesial e distal 
convergentespara oclusal (resistência e 
retenção) 
• Ângulos internos arredondados (Resistência e 
retenção) 
• Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel 
(acabamento) 
 
 
Classe II: 
Cavidades preparadas nas faces proximais de pré-
molares e molares (sempre nas proximais e 
apenas de pré-molares e molares, excluindo 
incisivos e caninos) 
São cavidades complexas ou compostas 
Forma de contorno: 
Caixa oclusal: 
1° Inicialmente é necessário fazer a delimitação da 
forma de contorno, de forma conservadora, 
envolvendo as áreas de maior suscetibilidade à 
cárie e sempre buscando preservar as estruturas 
de reforço do dente, como as vertentes de 
cúspides e a crista marginal 
2° Para a penetração inicial, usa-se a broca n° 245, 
colocada na fossa central inclinada ligeiramente 
para face lingual do dente, acompanhando o plano 
que passa pelo vértice das cúspides vestibular e 
lingual 
3° Movimenta-se a broca para mesial e distal, com 
uma profundidade correspondente à metade da 
ponta ativa da broca, envolvendo todas as 
cicatrículas e fissuras, preservando ao máximo a 
crista marginal e obedecendo a abertura de ¼ da 
distância intercuspídea 
4° As paredes vestibulares e linguais convergentes 
para oclusal 
5° Ângulos diedros e triedos arredondados 
6° Ângulo cavossuperficial liso, uniforme e 
arredondado 
7° Parede pulpar → paralela ao plano 
intercuspídeo em molares inferiores | Nos pré-
molares e molares superiores a parede pulpar vai 
ser perpendicular ao eixo longitudinal do dente 
Caixa proximal: 
1° Parede vestibular e lingual convergentes para 
oclusal no sentido gêngivo-oclusal e ligeiramente 
divergentes em esmalte entre si no sentido 
axioproximal 
2° Parede gengival lisa e uniforme 
3° Ângulos internos arredondados, inclusive o 
axiopulpar 
 
13 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
4° Contorno externo em forma de sino, gota 
d’água ou ovoide 
Forma de resistência e de retenção: 
Caixa oclusal: 
1° Parede pulpar plana, que passa pelo vértice das 
cúspides vestibular e lingual 
2° Parede vestibular e lingual formando um ângulo 
de aproximadamente 70° com a superfície externa 
do dente 
3° Retenções adicionais são dispensadas, pois essa 
caixa por ser conservadora, apresenta 
profundidade maior que a largura 
4° As cavidades já realizadas com a broca n° 245, 
apresentam características de autorretentividade 
Caixa proximal: 
1° As paredes vestibular e lingual da caixa proximal 
são convergentes para oclusal 
Isso proporciona autorretentividade no sentido 
gêngivo-oclusal, preservando ao máximo a crista 
marginal 
Essas paredes devem formar um ângulo reto com 
as superfícies externas do dente 
2° A parede gengival é plana e perpendicular ao 
eixo longitudinal do dente, enquanto a axial, é 
plana vestibulolingualmente e expulsiva no 
sentido gêngivo-oclusal 
3° Ângulo cavossuperficial arredondado 
Nas caixas proximais, nas paredes vestibular e 
lingual, são confeccionados dois sulcos verticais, 
com a finalidade de evitar o deslocamento 
próximo-proximal e aumentar a resistência às 
fraturas da restauração em consequência de um 
deslocamento 
Remoção de dentina cariada: 
1. Broca n° 2 
2. Broca ½ 
3. Colher de dentina (11 / ½) 
Acabamento: 
1° Realizado com broca cilíndrica lisa n ° 56, com e 
com os instrumentos cortantes manuais – Enxada 
 
Características finais: 
Caixa oclusal 
• As características são as mesmas já descritas 
para a cavidade tipo classe I oclusal, com 
exceção da parede pulpar, que, nesse caso, é 
plana e inclinada, acompanhando o plano que 
passa pelo vértice das cúspides vestibular e 
lingual. 
Caixa proximal 
• Paredes vestibular e lingual convergentes para 
oclusal, acompanhando a inclinação das faces 
correspondentes 
• Paredes vestibular e lingual formando, com a 
superfície externa do dente, ângulos de 90° 
• Parede axial plana vestibulolingualmente e 
ligeiramente expulsiva no sentido gêngivo-
oclusal 
• Parede gengival plana e perpendicular ao eixo 
longitudinal do dente, formando, em dentina, 
ângulos agudos com as paredes vestibular e 
lingual 
• Ângulo axiopulpar arredondado 
• Ângulo cavossuperficial nítido, sem bisel, e 
prismas fragilizados 
Observação: Quando se utiliza a broca no 245, 
todos os ângulos internos da cavidade são 
ligeiramente arredondados; já com a broca no 
556, os ângulos do segundo grupo são definidos 
 
Instrumentos de cortes rotatórios e manuais utilizados 
 
Slot`s 
 
14 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Slot vertical: Pré-molares superiores e inferiores – 
quando apenas a face proximal cariada é incluída 
na preparação, sem nenhum envolvimento da 
superfície oclusal 
 
 
Broca n° 245 
Broca troncocônica picotada n° 699 
Machado para esmalte n° 14 e 15 
Recortador de margem gengival n° 28 e 29 
Colher de dentina n° 11 1/2 
Técnica de preparo – forma de contorno: 
Para abordagem de lesões cariosas 
exclusivamente proximais, o preparo da cavidade 
pode ser realizado envolvendo a área atingida pela 
cárie, tendo como acesso o rompimento da crista 
marginal 
esse acesso à superfície proximal proporciona um 
preparo conservador, simples e autorretentivo, 
como sugerido originalmente por Markley 
Nas confecções de restaurações de amálgama são 
realizadas canaletas para retenção adicional nas 
paredes vestibular e lingual 
Nas restaurações com resinas compostas e os 
cimentos de ionômero de vidro, a cavidade é 
realizada de forma similar, porém, sem a 
necessidade de execução de canaletas para 
retenção adicional. 
1° Inicialmente, delimita-se a forma de contorno 
oclusal, envolvendo apenas a crista marginal 
mesial e procurando englobar, no sentido 
vestibulolingual, a área correspondente ao ponto 
de contato 
 
2° Com a broca no 245 ou 556 executa-se a 
penetração inicial junto à crista marginal mesial, 
com ligeira inclinação para vestibular 
 
3° A broca é colocada paralela ao eixo longitudinal 
da coroa do dente, atuando com ligeira pressão 
para gengival e com movimento pendular 
vestibulolingual. 
Com a confecção desse canal, esboçam-se as 
paredes axial, gengival, vestibular e lingual 
 
4° Continuando com esse movimento e com maior 
pressão para proximal, perfura-se a face proximal 
abaixo do ponto de contato 
 
5° Esboçadas as paredes da caixa proximal, o 
remanescente da parede mesial é fraturado com 
uma colher de dentina 
 
 
15 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Pode-se utilizar, matriz estabilizada com cunha de 
madeira, para proteger o dente vizinho 
 
Forma de resistência e de retenção: 
1° Paredes vestibular e lingual convergentes para 
oclusal; 
2° Paredes vestibular e lingual formam um ângulo 
de aproximadamente 90° com a superfície externa 
do dente; 
3° Parede gengival em dentina deve ser plana e 
perpendicular ao eixo longitudinal do dente, 
enquanto a parede axial deve ficar plana 
vestibulolingualmente e ligeiramente expulsiva no 
sentido gêngivo-oclusal 
 
Forma de conveniência: 
1° A expulsividade dada à parede axial, além de 
ser uma forma de resistência, facilita o 
acabamento da cavidade e a condensação do 
material restaurador, (acaba sendo uma forma de 
conveniência também) 
2° Como o preparo da caixa proximal é 
estabelecido por meio do acesso oclusal (crista 
marginal), esse procedimento também constitui 
forma de conveniência 
 
Acabamento: 
1° Deverá ser realizado em baixa rotação com a 
broca n° 245, com os mesmos movimentos 
realizados anteriormente 
2° Com o auxílio de um machado elimina-se 
qualquer irregularidade das paredes vestibular e 
lingual 
3° Acabamento da parede gengival é com os 
recortadores de margem gengival 
4° A planificação da parede de esmaltepara 
eliminar prismas friáveis é realizada com 
recortador de margem gengival também 
Características finais: 
• Paredes vestibular e lingual convergentes para 
oclusal 
• Paredes vestibular e lingual formando um 
ângulo de 90° com a superfície externa do 
dente 
• Parede axial plana vestibulolingualmente e 
ligeiramente expulsiva no sentido gêngivo-
oclusal 
• Parede gengival plana e perpendicular ao eixo 
longitudinal do dente e formando, em 
“dentina”, ângulos definidos com as paredes 
vestibular e lingual 
• Ângulo cavossuperficial definido, livre de 
prismas fragilizados e sem bisel 
• Retenções adicionais em forma de canaleta 
estendendo-se até perto do ângulo 
cavossuperficial oclusal (p/ amálgama) 
 
 
Slot Horizontal: 
 
Broca n° 245 
Brocas esféricas n° 2 ou ½ 
Enxada 8 e 9 
Recortador de margem gengival n° 28 
Formador de ângulo n° 18 e 19 
O Slot horizontal é para o preparo de uma 
cavidade estritamente proximal, pode ser 
conseguido por vestibular ou lingual; 
indicado em algumas situações: 
 
16 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
→ pacientes idosos, com recessão gengival e 
espaço interdentário amplo 
→ lesão cariosa encontra-se em estágio 
inicial, sem o comprometimento da crista 
marginal, e com acesso favorável por 
vestibular ou lingual 
Forma de contorno: 
1° Na porção vestibular, sendo que as futuras 
paredes oclusal e gengival fiquem ligeiramente 
abaixo do ponto de contato e 1,0 mm acima da 
gengiva marginal livre, respectivamente. 
2° A parede vestibular deve estar localizada 
próximo à aresta mesiovestibular, preservando ao 
máximo a face vestibular 
 
Recomenda-se a colocação de matriz de aço 
estabilizada com porta-matriz ou uma cunha de 
madeira para proteção do dente vizinho 
3° A penetração inicial é feita com a broca n° 245 
ou com a broca n° 2 posicionada na região central, 
o longo eixo da broca deve ficar em ângulo agudo 
com a superfície mesial 
 
4° A broca é posicionada paralelamente à 
superfície mesial e pressionada em direção à face 
lingual, em uma extensão correspondente ao 
comprimento da ponta ativa da broca e 
profundidade axioproximal de 1 a ½ vez o seu 
diâmetro 
 
5° A broca é movimentada no sentido gêngivo-
oclusal, delimitando-se, com a porção lateral da 
broca, as paredes gengival, oclusal e axial e, com 
sua extremidade, a parede lingual 
 
As paredes gengivais e oclusal ficam paralelas 
entre si e formam ângulos diedros do primeiro 
grupo arredondados. 
A parede axial deverá seguir a configuração 
correspondente ao plano da face mesial 
 
Forma de conveniência: 
O acesso pela superfície vestibular ou lingual, de 
acordo com a localização da lesão de cárie e da 
facilidade de acesso, é por si só uma forma de 
conveniência, pois permite acesso direto à lesão 
cariosa e preserva a crista marginal mesial. 
Forma de retenção: 
1° As retenções adicionais são determinadas nos 
ângulos diedros gengivoaxiais e oclusoaxiais à 
custa das paredes gengival e oclusal 
2° Essas retenções devem se estender pelo 
comprimento total desses ângulos. 
3° As retenções podem ser determinadas com 
formadores de ângulos ou, preferencialmente, 
com broca esférica n° ¼ ou ½ 
Acabamento: 
1° Instrumentos de corte manuais – enxada 
2° Recortador de margem gengival n°28 
Características finais: 
• Paredes circundantes formando ângulos 
retos com a superfície externa do dente 
• Parede axial paralela ao plano da superfície 
mesial 
• Ângulos internos arredondados 
 
17 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
• Retenções adicionais nas paredes gengival 
e oclusal livres de prismas fragilizados 
• Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel. 
 
 
Classe III: 
Cavidades preparadas nas faces proximais dos 
incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal 
O preparo cavitário de classe III pode ser: 
Estritamente proximal (simples) 
- Face mesial 
- Face distal 
Envolvendo duas faces (composta) 
- Lingual e proximal 
- Vestibular e proximal 
Envolvendo três faces (complexa) 
- Lingual, proximal e vestibular 
Classe III estritamente proximal: 
É importante sempre lembrar que, materiais 
restauradores diretos que possuem propriedades 
estéticas são bem menos resistentes que a própria 
estrutura dentária, e são considerados materiais 
restauradores semipermanentes ou temporários. 
Sendo assim, seria de má conduta clínica remover 
estrutura dentária sadia para substituí-la por um 
material com propriedades inferiores, logo a 
delimitação de contorno dessas cavidades, são de 
extensão de conveniência, e não preventiva. 
Forma de contorno: 
1° Delimita-se o contorno vestibular da cavidade 
2° Todas as etapas da preparação da cavidade, 
devem ser realizadas com brocas esféricas n° 1 ou 
2 
3° Coloca-se a broca no centro do contorno 
delimitado, um pouco inclinada para mesial, 
fazendo assim a penetração inicial, 
correspondendo aproximadamente a duas vezes o 
tamanho da ponta ativa da broca 
4° Com pequenos movimentos para incisal e 
gengival, vai dando forma à cavidade 
É importante tomar muito cuidado para não 
chegar ou enfraquecer à parede lingual do dente 
durante o preparo 
5° As paredes circundantes da cavidade devem ser 
perpendiculares à superfície externa e 
acompanhar a conformação das faces às quais 
pertencem 
6° Os ângulos diedros do primeiro e segundo 
grupos devem ser arredondados 
Para possibilitar melhor acesso e visibilidade da 
área proximal, pode usar um separador n° 1 tipo 
Ivory 
 
 
 
Forma de resistência: 
As paredes circundantes acompanham a 
inclinação das faces externas correspondentes e 
formam ângulos retos com essas superfícies; 
A parede axial é paralela ao eixo longitudinal do 
dente; 
Para o aplainamento das paredes circundantes 
dessa cavidade, (que vão promover resistência) 
são utilizados os recortadores de margem gengival 
A planimetria das paredes vai ser uma das 
características que definem a forma de resistência 
dessa cavidade 
 
18 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Forma de retenção: 
1° Obtida pelo ataque ácido ao esmalte biselado 
nas margens 
Acabamento: 
Um dos fatores que influenciam 
consideravelmente o sucesso ou a falha das 
restaurações é o acabamento das paredes e 
margens de esmalte da cavidade 
Para resinas compostas 
1° O ângulo cavossuperficial deve ser biselado, a 
fim de aperfeiçoar o vedamento marginal e não 
deixar marcar o limite de transição da resina 
composta e o dente, isto é, conseguir uma correta 
aparência estética da restauração por meio de 
mudança gradual da cor do dente para a resina 
composta 
Na falta do bisel, com o tempo, inevitavelmente 
ocorrerá manchamento e descoloração na 
interface resina-dente. 
2° Pode-se usar: 
Ponta diamantada no 1111F de granulometria 
extrafina determinando um bisel côncavo nas 
margens vestibular (A), lingual (B) e, 
especialmente, na margem cervical (C) 
Recortador de margem gengival refinando o 
acabamento marginal da parede gengival. 
 
Características finais: 
• Envolvimento conservador 
• Forma de contorno triangular 
• Paredes circundantes perpendiculares às 
superfícies externas e acompanhando a 
conformação das faces correspondentes 
• Parede axial paralela ao eixo longitudinal do 
dente 
• Ângulos diedros do primeiro e segundo grupo 
arredondados 
• Ângulos cavossuperficiais biselados (resina 
composta) Ângulo cavossuperficial nítido e 
sem bisel (ionômero de vidro). 
Cavidade classe III com acesso lingual: 
 
Broca esférica lisa n° 2, 1 ou ¼ 
Recortadores de margem gengival n° 28 e 29 
Vantagens do acesso lingual: 
Dissolução e/ou descoloração da restauração não 
ficam tão visíveis por vestibularA cor da restauração não é tão crítica 
A área lingual é mais úmida que a vestibular, o que 
é desejável para materiais como o cimento de 
ionômero de vidro 
Forma de contorno: 
A forma de contorno limita-se apenas a uma 
extensão da lesão de cárie ou à restauração 
defeituosa que se pretende substituir 
1° Com a broca esférica lisa no 2 colocada 
perpendicularmente à face lingual e no centro do 
contorno delineado, executa-se a penetração 
inicial até uma profundidade correspondente a 
duas vezes a ponta ativa da broca, uma ponta 
diamantada no 1012 ou 1014 pode ser utilizada 
como alternativa; 
2° A seguir, com pequenos movimentos 
incisogengivais e vice-versa, a cavidade é 
estendida para gengival e incisal, preservando ao 
máximo o ângulo incisal e a área de contato; 
Deve-se tomar bastante cuidado para não 
enfraquecer a parede vestibular durante o 
preparo da cavidade. 
 
 
 
19 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Forma de resistência e acabamento: 
1° O acabamento das paredes é realizado com 
instrumento de corte manual. Com movimentos 
de gengival para incisal, a extremidade ativa do 
recortador de margem gengival em movimentos 
de vestibular para lingual, planificam-se as 
paredes gengival e incisal. 
2° Os recortadores de margens gengivais são 
utilizados para proporcionar o refinamento do 
ângulo cavossuperficial eliminando os prismas 
fragilizados 
3° Todas as margens cavitárias devem ser lisas e 
uniformes no cavossuperficial 
Características finais: 
• Envolvimento conservador 
• Paredes circundantes perpendiculares às 
superfícies externas do dente e 
acompanhando a conformação das faces 
correspondentes 
• Parede axial plana e paralela ao eixo 
longitudinal do dente 
• Ângulos diedros do primeiro e segundo grupo 
arredondados 
• Ângulos cavossuperficiais biselados 
• Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel 
(ionômero de vidro) 
 
 
Classe IV: 
Faces proximais de dentes anteriores envolvendo 
as faces vestibular, lingual ou palatina, proximal e 
o ângulo incisal. 
Causas: 
• Cavidade de classe III ampla que teve o ângulo 
do dente fraturado 
• Lesão de cárie cuja amplitude envolveu 
completamente o ângulo 
• Fratura provocada por trauma podendo 
abranger um ou os dois ângulos 
 
As fraturas são classificadas de acordo com Galan 
et.al em 6 tipos diferentes, sendo: 
Tipo I: ocorre de forma oblíqua na área incisal, 
envolvendo somente 1/3 no sentido mesiodistal e 
incisocervical 
 
Tipo II: ocorre de forma oblíqua na área incisal 
envolvendo 2/3 no sentido mesiodistal e 1/3 
incisocervical 
 
Tipo III: ocorre de forma oblíqua, envolvendo 1/3 
no sentido incisocervical e mais de 2/3 no sentido 
mesiodistal, sem atingir um dos ângulos incisais 
 
Tipo IV: ocorre de forma oblíqua, atingindo mais 
de 1/3 no sentido incisocervical e 2/3 ou mais no 
sentido mesiodistal 
 
Tipo V: ocorre de forma horizontal, paralela à 
borda incisal, atingindo totalmente o terço incisal 
nos sentidos mesiodistal e incisocervical 
 
 
20 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Tipo VI: ocorre de forma horizontal, paralela à 
borda incisal, envolvendo o terço médio no 
sentido incisocervical. 
 
Forma de contorno: 
Lesão cariosa: 
No geral, o dente que recebe esse tipo de cavidade 
apresenta lesão cariosa primária ou secundária 
devido a restaurações de classe III insatisfatórias, 
envolvendo uma face proximal e comprometendo 
o ângulo incisal do dente; 
A cavidade deve envolver a lesão cariosa e 
possibilitar o contorno estético da restauração, 
sendo assim a extensão da cavidade vai variar de 
acordo com a lesão ou fratura; 
Remoção da cárie: 
• Brocas esféricas lisas 
• Colher de dentina 
Forma de resistência: 
Caso a forma de resistência relacionada à 
estrutura dentária não tenha sido obtida 
simultaneamente com os movimentos efetuados 
pela broca esférica, pode-se empregar um 
recortador de margem gengival, para planificar as 
paredes gengival, vestibular e lingual, e regularizá-
las, ou então conseguir isso com instrumento 
rotatório na fase de acabamento das margens de 
esmalte; 
Forma de retenção: 
Quando a lesão de cárie inclui, além do ângulo 
incisal, a face proximal do dente e parte das faces 
lingual e vestibular, é necessário dotar a cavidade 
de retenções adicionais, tais como: retenções 
mecânicas internas em forma de 
• sulcos ou canaletas 
• orifícios 
• pinos metálicos retidos em dentina, em adição 
ao ataque químico das paredes de esmalte 
com ácido fosfórico, antes da inserção do 
sistema restaurador adesivo na cavidade. 
Outra forma de retenção, seria o bisel no ângulo 
cavossuperficial vestibular 
Acabamento: 
Deve ser efetuado na forma de bisel côncavo, o 
que possibilita: 
• Remover prismas de esmalte fragilizados; 
• Expor prismas de esmalte mais 
perpendiculares e reativos ao 
condicionamento ácido, principalmente da 
porção mais interna; 
• Aumentar a área de superfície, incrementando 
a retenção do material; 
Além de favorecer a estética da interface entre 
resina e dente, pela mudança gradual da cor do 
dente; 
O bisel marginal possibilita melhor adaptação 
interfacial (dente-resina) e diminuição do índice 
de infiltração marginal; 
O bisel pode ser feito com ponta diamantada n° 
1111F, que possibilita um bisel côncavo ou 
chanfrado; 
O recortador de margem gengival poderá ser 
empregado quando for mínima a espessura de 
esmalte, possibilitando, além do acabamento da 
parede gengival, a determinação de uma 
planificação ou pequeno bisel oblíquo no ângulo 
cavossuperficial gengival 
 
Observação: a técnica de preparo para fraturas 
só vai se diferenciar na forma de contorno, onde 
será delimitado pela própria fratura 
 
 
 
 
 
21 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Classe V: 
Cavidades preparadas no terço gengival, não de 
cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos 
os dentes 
 
Forma de contorno: 
É conservadora; 
É determinado um contorno cavitário com forma 
geométrica estética acompanhando o perfil e a 
silhueta das paredes homônimas (em forma de 
lua) 
1° A penetração inicial de aproximadamente 1/3 
do comprimento da ponta ativa da broca é feita na 
região central, com broca carbide n ° 245 ou ponta 
diamantada n° 1011, colocada em ângulo de 45° 
com a superfície vestibular do dente no sentido 
distal; 
A parede axial é formada durante os mesmos 
movimentos, tomando-se cuidado para que ela 
fique convexa e acompanhe a curvatura da face 
vestibular do dente; 
 
Forma de retenção: 
• Condicionamento ácido/sistema adesivo 
• Retenções adicionais – ângulo áxio-gengival 
(Broca ¼ ou ½) 
• cavidades com parede gengival em 
cemento/dentina 
Forma de resistência: 
A forma de resistência não é muito crítica para 
essa cavidade, pois a área gengival do dente não 
está diretamente exposta aos esforços 
mastigatórios. 
Mas, a forma de resistência deve ser levada em 
consideração na margem do preparo a fim de que 
as paredes circundantes formem um ângulo reto 
com a superfície externa do dente, evitando-se, 
assim, esmalte sem suporte dentinário. 
Forma de conveniência: 
A confecção da parede axial convexa em todos os 
sentidos é considerada uma forma de 
conveniência biológica do dente, evitando assim a 
remoção de “dentina sadia” do centro da parede 
axial, que protege o “órgão pulpar” 
• Isolamento absoluto 
Acabamento: 
• Ângulos internos arredondados 
• Confecção do bisel (Ponta diamantada 3195F) 
Características finais: 
• Parede axial convexa em todos os sentidos 
• Paredes circundantes ligeiramente expulsivas 
• Ângulos diedros do primeiro grupo 
arredondados 
• Ângulos diedros do segundo grupo definidos• Ângulo cavossuperficial nítido e biselado de 
forma côncava 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
Sistemas adesivos 
 
Conceito: material, geralmente líquido, que 
solidifica entre dois substratos, sendo capaz de 
transferir uma carga de um substrato para 
outro. 
Baseia-se na criação de uma interface ácido- 
resistente que suporta as situações adversas 
da cavidade bucal, mimetizando assim o dente 
natural íntegro. 
Deve possuir adesão, funcionar em ambiente 
úmido e ser biocompatível. 
Condicionamento ácido: o ácido fosfórico 
promove uma dissolução seletiva dos prismas de 
esmalte, criando microporosidades que serão 
infiltradas pelo adesivo (retenção 
micromecânica). 
Umidade: representa um desafio para a aplicação 
de adesivos em dentina. 
Smear Layer: barreira mecânica, formada por 
partícula inorgânicas do dente, fibras colágenas e 
outras proteínas, fluidos e bactérias, que cobre 
a estrutura dental, penetrando nos túbulos 
dentinários. Possui alta solubilidade e baixo valor 
de adesão à dentina. É possível sua remoção com 
ácido fosfórico. 
Camada híbrida: formada pela penetração da 
resina na região desmineralizada dos túbulos 
dentinários e dentina peritubular, formando 
um entrelaçamento entre resina polimerizada 
e substrato dentinário, que age como um 
envoltório ácido resistente e sela a dentina, 
prevenindo a cárie secundária e 
hipersensibilidade. Consiste na infiltração da 
resina no esmalte e na dentina, a partir da 
necessidade de se formar um contato íntimo entre 
o biomaterial e tecido duro. 
Adesão à dentina: com a desmineralização da 
dentina após o condicionamento ácido, ocorre a 
exposição das fibrilas colágenas. Isto cria 
trajetórias de infiltração dos monômeros, 
formando a camada híbrida. 
Classificação: podem ser convencionais, quando a 
aplicação do ácido requerer uma etapa separada; 
ou autocondicionantes, quando houver um primer 
autocondicionante e, assim, não ser necessária a 
realização de uma etapa à parte para o 
condicionamento ácido. Os adesivos condicionais 
podem ser de 2 ou 3 etapas, e os 
autocondicionantes podem ser de 2 ou 1 etapas. 
ETAPAS: 
Condicionamento ácido: remove a smear layer, 
cria porosidades no esmalte e desmineraliza a 
dentina. É constituído de ácido fosfórico. 
Apresenta estabilidade química, ou seja, dura por 
mais tempo. Seu custo é baixo. É pouco solúvel, e 
sua lavagem requer jatos de ar e água 
simultâneos. A apresentação comercial se dá num 
gel em seringa de fácil aplicação. 
Primer: é constituído de monômeros hidrófilos 
dissolvidos em solventes orgânicos, que pode ser 
etanol, acetona ou mesmo água. Sua função é 
preparar a superfície para receber o adesivo, 
remover a água, aumentando a energia da 
superfície do substrato e impedindo o colapso das 
fibras colágenas. 
Adesivo: tem como função penetrar nos espaços 
entre as fibrilas colágenas. Em sua composição 
encontram-se monômeros hidrófobos, como o 
Bis-GMA ou TEG-DMA, e monômeros hidrófilos, 
como o HEMA. 
Adesivos convencionais de 3 passos: necessita 
das etapas de condicionamento ácido, primer e 
bond. 
Adesivos convencionais de 2 passos: necessita da 
etapa de condicionamento ácido, mas o primer e 
o bond vem juntos. 
Adesivos autocondicionantes: aquelas cuja 
desmineralização superficial e infiltração dos 
monômeros resinosos ocorrem simultaneamente. 
O Primer geralmente é composto por monômeros 
ácidos. Pode ser de 2 passos, com um primer 
acídico e o adesivo, ou de 1 passo, contendo o 
ácido, primer e adesivo num só frasco. 
PASSOS CLÍNICOS: 
1) Condicionamento Ácido (Esmalte 30s, Dentina 
15s); 
2) Lavar com jatos de ar e água simultâneos por 
30s; 
3) Secagem com filtro de papel; 
 
23 @deborapimentta DENTÍSTICA – PRÉ-CLINICA 
4) Aplicar clorexidina a 2% 
por 60s (para inibir metaloproteinases que 
degradam a camada híbrida); 
5) Secar com filtro de papel; 
6) Aplicar o primer; 
7) Aplicar adesivo; 
8) Fotopolimerização; 
Importante: para adesivos autocondicionantes 
aplica-se primeiramente a clorexidina.

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