Prévia do material em texto
Resina composta em dentes posteriores 1 🐑 Resina composta em dentes posteriores Fotopolimerização: luz azul visível A fotopolimerização é um fator que influencia no comportamento das resinas compostas, caso ela não seja feita de maneira adequando, a resina não dura, para durar precisa de um fotopolimerizador bom, com energia suficiente para transformar o monômero em polímeros. A maioria das resinas compostas são ativadas por uma luz azul visível que apresenta comprimento de onda entre 400 a 500 nm, com intensidade de luz halógena maior que 600 mW/cm^2, isso aliado a um tempo de aplicação de 20 a 40 segundos levam a sensibilização da canforoquinona. Conversão de polímeros em monômeros requer: � Comprimento de onda É uma especificidade da luz, ele que é responsável por sensibilizar o fotoiniciador. A canforoquinona é o mais comumente utilizado, ele precisa de um comprimento de onda específico de 470 nm. 💡 Toda vez que a Canforoquinona for exposta a luz azul 470 nm), ela fica ativa. Uma vez ativada, ela vai reagir na amina terciária e dessa reação surge os mesmos radicais livres, os quais ativam os monômeros que reagem com outros monômeros dando início a reação de polimerização para formar os polímeros (conjuntos de monômeros). Resina composta em dentes posteriores 2 💡 A Canforoquinona possui uma cor amarelada, o que gera uma limitação estética. Por isso que resina de dentes clareados não possui só canforoquinona. � Intensidade de luz Quanto maior a intensidade de luz melhor, mas ela por si só não garante uma boa polimerização, é preciso de uma energia mínima para que haja a conversão dos monômeros em polímeros. A energia é o resultado da intensidade de luz multiplicado pela variação do tempo 2040s): E il x Δt) Normalmente, os aparelhos utilizados são o de LED (diodos emissores de luz), cuja intensidade luminosa varia de 800 mW/cm2 a 1400 mW/cm2 e o comprimento de onda de 470 nm. 💡 O total de energia luminosa depositada sobre a resina determina as suas propriedades mecânica. Assim, toda vez que tiver algum obstáculo (distância maior, como em cavidades profundas) tem que mudar a técnica de fotopolimerização, dobrando o tempo. 💡 Normalmente é 20s para 800 mv/cm^2, sendo a cavidade mais profunda dobra esse tempo. 💡 E il x Δt) Propriedades das resinas composta Contração de polimerização Resina composta em dentes posteriores 3 A ração de polimerização é caracterizada pela aproximação das moléculas de monômero e, consequentemente, por uma redução no volume do material, o que é conhecido como contração de polimerização. Essa contração é volumétrica e varia de 1,5 a 3,6%. 💡 Toda resina composta contrai! Só que uma mais outras menos. Para reduzir os efeitos dessa propriedade indesejável deve-se: � Fazer o uso da técnica incremental de inserção da resina composta � Não utilizar incrementos superiores a 2 mm de espessura � Não unir paredes opostas, durante a inserção da resina composta, para não tensionar a restauração. Caracterização da cor das resinas compostas As resinas compostas devem tem radiopacidade, ela possui múltiplas cores e possui estabilidade das cores. � Matiz É o nome da cor, utiliza letras. A Âmbar/marrom B Amarelo alaranjado C Cinza esverdeado D Cinza róseo � Croma (saturação da matiz) Vai de 1 a 6, é a propriedade que descreve a intensidade de um determinado matiz, é uma característica relacionada essencialmente a dentina. Logo, quanto maior a espessura de dentina maior o croma. 💡 Conforme o croma aumenta, + pigmentado Resina composta em dentes posteriores 4 💡 As resinas com diferentes graus de translucidez /opacidade T Altamente translúcida 💡 Ótima para fazer bordo incisal. E Translúcida B ou ausência da segunda letra para identificação= Opacidade moderada 💡 B também é chamada de corpo, ela é ótima para dentes posteriores. D ou O Alta opacidade 💡 Ex: A2B A Âmbar, 2 saturação, B corpo/opacidade moderada Restauração de resina composta em posteriores � Avaliação dos contatos oclusais � Análise da profundidade da lesão cariosa � Profilaxia � Preparo cavitário � Escolha de cor � Isolamento do campo operatório � Proteção do complexo dentina-polpa � Aplicação do sistema adesivo Resina composta em dentes posteriores 5 � Inserção incremental da resina composta � Acabamento inicial � Ajuste oclusal � Acabamento e polimento da restauração 💡 A sequência pode variar, mas a escolha da cor tem ser feita antes do isolamento absoluto, uma vez que o isolamento absoluto desidrata e muda a sua cor deixando mais opaco. 💡 O preparo deve ser feito preferencialmente após o isolamento, mas isso varia para cada paciente. � Avaliação inicial dos contatos oclusais Com papel carbono utilizando uma pinça Miller deve-se registar a M arcada inteira, tanto em MIH, quanto fazendo movimentos excêntrico de lateralidade e protrusão, a fim de avaliar os contatos biomecânicos dos dentes. 💡 Evitar contatos oclusais nas margens da restauração. � Análise da profundidade da lesão cariosa Corresponde a análise clínica e radiográfica da profundidade da lesão. TODO DENTE que vai ser restaurado precisa ser radiografado, SEMPRE FAZ PARA TODO PACIENTE. � Profilaxia � Preparo cavitário � Escolha da cor Para dentes posteriores utiliza-se cores universais (de corpo). Resina composta em dentes posteriores 6 💡 Ex: Matiz A/croma 2 a 3,5 para face oclusal. Para dentina → + saturada, - translúcida Para esmalte→ - saturada, + translúcida 💡 Não se esqueça: Fazer antes do isolamento absoluto ;) � Isolamento do campo operatório Se houver risco de exposição pulpar, o isolamento deve ser realizado antes do preparo cavitário. � Proteção do complexo dentina-polpa Cavidade muito profundas→ Cimento de hidróxido de cálcio CIV sistema adesivo 💡 Deve-se proteger no sentido VL por causa do sentido do corno pulpar Profundas→ CIV sistema adesivo (*) 💡 (*) ou só sistema adesivo autocondicionante � Aplicação do sistema adesivo Deve ser aplicado em no mínimo duas camadas, em tudo e além do ângulo cavo superficial. Após a aplicação e fotoativação do SA, observa-se um aspecto brilhante da cavidade. 💡 Não deve deixar o adesivo empoçar, quando o microbrush sair seco está ótimo. Resina composta em dentes posteriores 7 💡 Uma boa adesão reduz a sensibilidade. � Inserção da resina composta: Técnica incremental da Resina Composta É a inserção da resina composta CONVENCIONAL em incrementos de no máximo 2 mm, esse incremento enquanto for possível não deve unir paredes opostas: 2 camadas de dentina ou corpo (+ saturada) 2 camadas de esmalte (menos saturada) 💡 Depois que fotopolimerizar pode unir. Deve-se fazer a acomodação e esculpir a anatomia dos dentes posteriores utilizando a SD2. Resina composta em dentes posteriores 8 💡 Caso a cavidade seja muito pequena (rasas) usa só a de corpo, mas se a cavidade for profunda ou muito profunda usa a de esmalte e de corpo. 💡 Pode fazer a simplificação da técnica e usar apenas a resina de corpo. 💡 O incremento não pode ser grande demais, uma vez que a incrementação única ocasiona a separação da interface, gerando infiltração e, logo, cárie na interface. 💡 E não pode ser pequeno de mais. Técnica de inserção Bulk fill (preenchimento em massa)→ Bulk fill regular em camada única 💡 1 PASSO Faz o uso de uma resina composta de dentes posteriores em camada única ( até 4 mm), que apresente menor contração de polimerização, visando à redução do tempo de trabalho. Resina composta em dentes posteriores 9 💡 Tem que usar a sonda milimetrada, só pode usar até 4mm. Se a cavidade for de 5mm, por exemplo, usa-se 4mm de bulk fill regular ou flow 1mm de resina de cobertura (convencional) Bulk fill flow Resina de cobertura 💡 2 PASSOS A flow não suporta carga mastigatória, alémdisso ela é mais translúcida, assim, a resina de cobertura (convencional) com translucidez de corpo para compensar esses detalhes. � Acabamento inicial � Ajuste oclusal Resina composta em dentes posteriores 10 � Acabamento e polimento da restauração