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Resina composta em dentes posteriores

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Resina composta em dentes 
posteriores
Fotopolimerização: luz azul visível 
A fotopolimerização é um fator que influencia no comportamento das resinas 
compostas, caso ela não seja feita de maneira adequando, a resina não dura, para 
durar precisa de um fotopolimerizador bom, com energia suficiente para 
transformar o monômero em polímeros. A maioria das resinas compostas são 
ativadas por uma luz azul visível que apresenta comprimento de onda entre 400 
a 500 nm, com intensidade de luz halógena maior que 600 mW/cm^2, isso 
aliado a um tempo de aplicação de 20 a 40 segundos levam a sensibilização da 
canforoquinona.
Conversão de polímeros em monômeros requer:
� Comprimento de onda
É uma especificidade da luz, ele que é responsável por sensibilizar o fotoiniciador. 
A canforoquinona é o mais comumente utilizado, ele precisa de um comprimento 
de onda específico de 470 nm.
💡 Toda vez que a Canforoquinona for exposta a luz azul 470 nm), ela fica 
ativa. Uma vez ativada, ela vai reagir na amina terciária e dessa reação 
surge os mesmos radicais livres, os quais ativam os monômeros que 
reagem com outros monômeros dando início a reação de polimerização 
para formar os polímeros (conjuntos de monômeros).
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💡 A Canforoquinona possui uma cor amarelada, o que gera uma limitação 
estética. Por isso que resina de dentes clareados não possui só 
canforoquinona. 
� Intensidade de luz
Quanto maior a intensidade de luz melhor, mas ela por si só não garante uma boa 
polimerização, é preciso de uma energia mínima para que haja a conversão dos 
monômeros em polímeros. A energia é o resultado da intensidade de luz 
multiplicado pela variação do tempo 2040s):
 E il x Δt)
Normalmente, os aparelhos utilizados são o de LED (diodos emissores de luz), 
cuja intensidade luminosa varia de 800 mW/cm2 a 1400 mW/cm2 e o 
comprimento de onda de 470 nm.
💡 O total de energia luminosa depositada sobre a resina determina as 
suas propriedades mecânica. 
Assim, toda vez que tiver algum obstáculo (distância maior, como em 
cavidades profundas) tem que mudar a técnica de fotopolimerização, 
dobrando o tempo.
💡 Normalmente é 20s para 800 mv/cm^2, sendo a cavidade mais 
profunda dobra esse tempo.
💡 E il x Δt)
Propriedades das resinas composta
Contração de polimerização
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A ração de polimerização é caracterizada pela aproximação das moléculas de 
monômero e, consequentemente, por uma redução no volume do material, o que 
é conhecido como contração de polimerização. Essa contração é volumétrica e 
varia de 1,5 a 3,6%.
💡 Toda resina composta contrai! Só que uma mais outras menos.
Para reduzir os efeitos dessa propriedade indesejável deve-se:
� Fazer o uso da técnica incremental de inserção da resina composta
� Não utilizar incrementos superiores a 2 mm de espessura
� Não unir paredes opostas, durante a inserção da resina composta, para não 
tensionar a restauração.
Caracterização da cor das resinas compostas
As resinas compostas devem tem radiopacidade, ela possui múltiplas cores e 
possui estabilidade das cores.
� Matiz 
É o nome da cor, utiliza letras.
A Âmbar/marrom
B Amarelo alaranjado
C Cinza esverdeado
D Cinza róseo
� Croma (saturação da matiz)
Vai de 1 a 6, é a propriedade que descreve a intensidade de um determinado 
matiz, é uma característica relacionada essencialmente a dentina. Logo, quanto 
maior a espessura de dentina maior o croma.
💡 Conforme o croma aumenta, + pigmentado
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💡 As resinas com diferentes graus de translucidez /opacidade
T Altamente translúcida
💡 Ótima para fazer bordo incisal.
E Translúcida
B ou ausência da segunda letra para identificação= Opacidade 
moderada 
💡 B também é chamada de corpo, ela é ótima para dentes 
posteriores. 
D ou O Alta opacidade
💡 Ex: A2B A Âmbar, 2 saturação, B corpo/opacidade 
moderada
Restauração de resina composta em posteriores
� Avaliação dos contatos oclusais
� Análise da profundidade da lesão cariosa
� Profilaxia
� Preparo cavitário
� Escolha de cor
� Isolamento do campo operatório
� Proteção do complexo dentina-polpa
� Aplicação do sistema adesivo
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� Inserção incremental da resina composta
� Acabamento inicial
� Ajuste oclusal
� Acabamento e polimento da restauração
💡 A sequência pode variar, mas a escolha da cor tem ser feita antes do 
isolamento absoluto, uma vez que o isolamento absoluto desidrata e 
muda a sua cor deixando mais opaco.
💡 O preparo deve ser feito preferencialmente após o isolamento, mas isso 
varia para cada paciente.
� Avaliação inicial dos contatos oclusais
Com papel carbono utilizando uma pinça Miller deve-se registar a M arcada 
inteira, tanto em MIH, quanto fazendo movimentos excêntrico de lateralidade e 
protrusão, a fim de avaliar os contatos biomecânicos dos dentes.
💡 Evitar contatos oclusais nas margens da restauração.
� Análise da profundidade da lesão cariosa
Corresponde a análise clínica e radiográfica da profundidade da lesão. TODO 
DENTE que vai ser restaurado precisa ser radiografado, SEMPRE FAZ PARA 
TODO PACIENTE.
� Profilaxia
� Preparo cavitário
� Escolha da cor
Para dentes posteriores utiliza-se cores universais (de corpo).
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💡 Ex: Matiz A/croma 2 a 3,5 para face oclusal.
Para dentina → + saturada, - translúcida
Para esmalte→ - saturada, + translúcida
💡 Não se esqueça: Fazer antes do isolamento absoluto ;)
� Isolamento do campo operatório
Se houver risco de exposição pulpar, o isolamento deve ser realizado antes do 
preparo cavitário.
� Proteção do complexo dentina-polpa
Cavidade muito profundas→ Cimento de hidróxido de cálcio  CIV  sistema 
adesivo
💡 Deve-se proteger no sentido VL por causa do sentido do corno pulpar
Profundas→ CIV  sistema adesivo (*)
💡 (*) ou só sistema adesivo autocondicionante 
� Aplicação do sistema adesivo
Deve ser aplicado em no mínimo duas camadas, em tudo e além do ângulo cavo 
superficial. Após a aplicação e fotoativação do SA, observa-se um aspecto 
brilhante da cavidade.
💡 Não deve deixar o adesivo empoçar, quando o microbrush sair seco está 
ótimo.
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💡 Uma boa adesão reduz a sensibilidade.
� Inserção da resina composta:
Técnica incremental da Resina Composta
É a inserção da resina composta CONVENCIONAL em incrementos de no 
máximo 2 mm, esse incremento enquanto for possível não deve unir paredes 
opostas:
 2 camadas de dentina ou corpo (+ saturada)
 2 camadas de esmalte (menos saturada)
💡 Depois que fotopolimerizar pode unir.
Deve-se fazer a acomodação e esculpir a anatomia dos dentes posteriores 
utilizando a SD2. 
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💡 Caso a cavidade seja muito pequena (rasas) usa só a de corpo, mas se 
a cavidade for profunda ou muito profunda usa a de esmalte e de 
corpo. 
💡 Pode fazer a simplificação da técnica e usar apenas a resina 
de corpo. 
💡 O incremento não pode ser grande demais, uma vez que a 
incrementação única ocasiona a separação da interface, gerando 
infiltração e, logo, cárie na interface. 
💡 E não pode ser pequeno de mais.
Técnica de inserção Bulk fill (preenchimento em massa)→ Bulk fill regular 
em camada única
💡 1 PASSO
Faz o uso de uma resina composta de dentes posteriores em camada única ( até 
4 mm), que apresente menor contração de polimerização, visando à redução do 
tempo de trabalho.
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💡 Tem que usar a sonda milimetrada, só pode usar até 4mm. Se a 
cavidade for de 5mm, por exemplo, usa-se 4mm de bulk fill regular ou 
flow  1mm de resina de cobertura (convencional)
Bulk fill flow  Resina de cobertura
💡 2 PASSOS
A flow não suporta carga mastigatória, alémdisso ela é mais translúcida, assim, a 
resina de cobertura (convencional) com translucidez de corpo para compensar 
esses detalhes.
� Acabamento inicial
� Ajuste oclusal
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� Acabamento e polimento da restauração

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