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Exame do periodonto 1 💔 Exame do periodonto Cada vez mais associa-se doenças bucais com alterações sistêmicas e a doença periodontal também está associada a alterações, como a pneumonia, além disso, é sabido, que condições como a diabetes agrava e piora a doença periodontal, como a doença periodontal não ajuda no controle da diabetes. Diante disso, o exame do periodonto é imprescindível para garantir a saúde do paciente, esse exame começa desde a anamnese. � Anamnese � Exame físico: geral, extraoral e intraoral (exame da mucosa, dos dentes e do periodonto, por meio da sondagem) 💡 Pra o exame periodontal é imprescindível fazer a sondagem, mesmo que o periodonto apresente aspecto de normalidade. Essa sondagem é feita até achar resistência, com a sonda paralela ao logo eixo do dente. � Exames complementares: laboratoriais e imagem Anamnese Deve conter a identificação, história médica, história odontológica, hábito de higiene, queixa principal, história da doença atual… Instrumental Exame do periodonto 2 � Sonda OMS Possui indicação para avaliação inicial, triagem, PCR *. 💡 (* O PCR é adequado para o encaminhamento do paciente, mas não é fiel, pois iguala pacientes de gravidades diferentes. 💡 O periodontograma é + fiel, usa a sonda milimetrada (willians), nesse exame faz três medições 3 na lingual e 3 na vestibular. � Sonda Williams Aspectos de normalidade da gengiva � Contorno arqueado ou festonado � Róseo (pode ter pigmentação melânica, o que nem é alteração da normalidade, mas, sim, o próprio normal) � Consistência firme Exame do periodonto 3 � Exsudato ausente � Com porção de gengiva inserida � Aspecto opaco e irregular, como casca de laranja � Profundidade de sulco até 3mm (não há bolsa) Fatores etiológicos da doença periodontal: � Higiene bucal � Placa dental � Cálculo dentário � Microrganismo específico Índice de placa 1 IPV Subjetivo 2 IPC→ + objetivo, paciente mastiga um corante e, assim, é possível analisar a presença de placa. Recessão gengival Nessa situação, a margem gengival está a menos, o que causa a exposição da margem cemento-esmalte, com relação a etiologia pode ser: � Traumática→ escovação e problemas oclusais � Inflamatória→ própria gengivite e tártaro 💡 Nessas situações, o osso não reaparece após o tratamento. Pode-se realizar enxerto gengival. Exame do periodonto 4 Hiperplasia gengival A gengiva apresenta com coloração avermelhada, brilhante e edemaciada, nesse caso, a margem gengival está grande formando uma falsa bolsa. Exame clínico periodontal No exame clínico, deve-se avaliar a profundidade da bolsa, nível de inserção, envolvimento de furca e mobilidade dentária. Exame do periodonto 5 💡 Índice de sangramento O Sem sangramento 1 Sangramento à sondagem 2 Sangramento espontâneo Profundidade do sulco A medição vai da borda livre da gengiva até a porção mais coronária do epitélio juncional, o normal é ter uma profundidade de 0,5 à 3mm. Profundidade da bolsa É a distância da margem gengival ao fundo da bolsa periodontal, utiliza sonda milimetrada. 💡 Sondagem de profundidade de sulco acima de 3mm, o paciente possui bolsa periodontal. Nível de inserção (também chamado de perda de inserção) Exame do periodonto 6 💡 X Utiliza-se uma sonda milimetrada e mede da distância da junção cemento- esmalte e o fundo da bolsa ou sulco. Com ele é possível avaliar a extensão de perda de inserção periodontal em mm, sendo o melhor indicador do grau de destruição periodontal. 💡 É o exame mais fiel que a profundidade de sondagem (da margem gengival a inserção do epitélio juncional), uma vez que um paciente com o periodonto normal pode uma profundidade de sondagem de 3mm, assim como uma pessoa com recessão ou hiperplasia pode também ter profundidade de sondagem de 3mm, como na imagem X, em que a profundidade de sondagem é 6mm, mas são casos diferentes, o nível de inserção é diferente. 💡 O nível de inserção é interessante fazer na recessão gengival e na hiperplasia gengival. Exame do periodonto 7 � Recessão gengival Nível de inserção/perda de inserção= profundidade de sondagem + recessão (da junção amelocementária até a margem da gengival. Na imagem X, olhando para o dente com recessão, a profundidade de sondagem é de 6 mm e a distância da JAC até mg é de 3mm, 6+39, logo, o paciente tem perda de inserção/nível de inserção igual a 9mm. 💡 Na prática, coloca a sonda milimetrada Williams) e mede da JAC até a inserção do ligamento periodontal (até sentir resistência), não faz cálculo, mas ele é ótimo para distinguir a profundidade de sondagem do nível de inserção. � Hiperplasia Nível de inserção= profundidade de sondagem total - falsa bolsa (da margem gengival até a JAC*. Na imagem X, olhando para o dente com hiperplasia, a PS é de 9 mm e a distância da margem a JAC (falsa bolsa) é de 3 mm. 9-3 6, logo, o paciente tem nível de inserção 6 mm. 💡 Na prática, dá pra sentir uma degrau, mostrando essa transição entre o esmalte e o cemento. Lesão de furca Usa sonda de Nabers, é um exame sugestivo, classificado em o grau I, grau II e grau III. Exame do periodonto 8 Mobilidade adequada Utiliza instrumentos adequados (rombo), classificado como: � Grau I Leve � Grau II moderada � Grau III Severa mobilidade da coroa dentária, também na direção vertical. PSR Realizado por sextante. 0 Saúde periodontal 1 Sangramento à sondagem 2 Presença de cálculo 💡 Até aqui a profundidade é normal, de até 3,5, tarja totalmente visível. 3 Bolsa até 5,5 mm 💡 Entrou um pouco, parcialmente visível. Exame do periodonto 9 4 Bolsa acima de 5,5 mm 💡 A tarja entrou toda. 💡 Se tiver recessão tem que colocar um * no sextante. Doença periodontal A doença periodontal possui um etiopatogenia variada. Classificação de 2018 Exame do periodonto 10 Gengivite e periodontite Exame do periodonto 11 A gengivite é considerada uma doença periodontal leve, sem perda óssea, com PSR de até 2, tendo a reversibilidade mais fácil. A periodontite, por sua vez, o PSR é 3 e 4, possui reabsorção óssea (*). 💡 (* Na maioria das vezes todos os dentes tem um grau de reabsorção óssea. 💡 GUN Gengivite ulcerativa necrosante Associada a gengivite ou periodontite, onde o paciente apresenta necrose gengival. Essa condição é comum em pacientes imunossuprimidos. Doença periodontal e doenças sistêmicas � Gravidez→ Gengivite, granuloma piogênico � Diabetes→ Intimamente relacionada a doença periodontal � HIV eritema linear � Tumores benignos PPNN granuloma piogênico � Gengivite mediada por drogas � Doença imunológicas (líquen plano)→ gengivite descamativa � Doenças malignas e histiocitose X � Leucemia