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apol mediacao e arbitragem 2I,II,III

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Ava UnivirtusVoltar
1. CURSO: CST SERVIÇOS JURÍDICOS E NOTARIAIS - DISTÂNCIA
MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
Roteiro de Estudo
Avaliações
Trabalhos
Livro da oferta
Aula Ao Vivo
Tutoria
Fórum
Chat
Rádio Web
Avisos
1. AVALIAÇÃO
2. NOVO
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
RICARDO ROCHA DE OLIVEIRA - RU: 3621646 
Nota: 100
PROTOCOLO: 20221126362164656234A7
Disciplina(s):
Mediação e Arbitragem
	Data de início:
	26/11/2022 17:38
	Prazo máximo entrega:
	-
	Data de entrega:
	26/11/2022 17:47
Atenção. Este gabarito é para uso exclusivo do aluno e não deve ser publicado ou compartilhado em redes sociais ou grupo de mensagens.
O seu compartilhamento infringe as políticas do Centro Universitário UNINTER e poderá implicar sanções disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do Centro Universitário, bem como responder ações judiciais no âmbito cível e criminal.
Questão 1/10 - Mediação e Arbitragem
“É comum que os manuais de Direito Processual Civil façam distinção entre processo e procedimento. Nesses textos se indica que o processo possui uma força que justifica e direciona a prática dos atos do procedimento, sua manifestação extrínseca, a fim de alcançar a composição da lide submetida ao poder jurisdicional. É como se o processo fosse trilhos que assegurassem a prática sucessiva e lógica dos atos do procedimento. Essa conceituação adapta-se à lógica da autocomposição. Na esfera da mediação, o processo tem como finalidade a solução de um conflito pelas partes que dele são parte e a superação, em definitivo, dos fatores que levaram à disputa. O procedimento consiste nas etapas que o mediador segue com intuito de alcançar essa finalidade.” (Obra-base.)
Sobre o procedimento adotado na mediação, conforme o Manual do Conselho Nacional de Justiça, coloque as etapas abaixo na ordem em que comumente acontecem. 
1) Resolução de questões 
Tendo sido alcançada adequada compreensão do conflito durante as fases anteriores, o mediador pode, nesta etapa, conduzir as partes a analisarem possíveis soluções.
2) Identificação de questões, interesses e sentimentos 
Durante essa fase, o mediador fará um resumo do conflito utilizando uma linguagem positiva e neutra. Há significativo valor nesse resumo, pois será por meio dele que as partes saberão que o mediador está ouvindo as suas questões e as compreendendo. Além disso, o resumo feito pelo mediador impõe ordem à discussão e serve como uma forma de recapitular tudo que foi exposto até o momento.
3) Registro das soluções encontradas 
Nesta etapa, o mediador e as partes irão testar a solução alcançada e, sendo ela satisfatória, redigirão um acordo escrito se as partes assim o quiserem. Em caso de impasse, será feita uma revisão das questões e interesses das partes e também serão discutidos os passos subsequentes a serem seguidos.
4) Reunião de informações 
Após uma exposição feita pelas partes de suas perspectivas, a qual o mediador, entre outras posturas, terá escutado ativamente, haverá oportunidade de elaborar perguntas que lhe auxiliarão a entender os aspectos do conflito que estiverem obscuros.
5) Início da mediação 
Nessa etapa o mediador apresenta-se às partes, diz como prefere ser chamado, faz uma breve explicação do que constitui a mediação, quais são suas fases e quais são as garantias. Deve perguntar às partes como elas preferem ser chamadas e estabelece um tom apropriado para a resolução de disputas. Sua linguagem corporal deve transmitir serenidade e objetividade para a condução dos trabalhos.
6) Esclarecimento das controvérsias e dos interesses
 Com o uso de determinadas técnicas, o mediador formulará, nesta fase, diversas perguntas para as partes a fim de favorecer a elucidação das questões controvertidas. 
A ordem das etapas comumente utilizada na mediação é:
Nota: 10.0
	
	A
	4, 5, 2, 6, 1, 3.
	
	B
	5, 4, 2, 6, 1, 3.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A ordem correta é:
“Início da mediação
Nessa etapa o mediador apresenta-se às partes, diz como prefere ser chamado, faz uma breve explicação do que constitui a mediação, quais são suas fases e quais são as garantias. Deve perguntar às partes como elas preferem ser chamadas e estabelece um tom apropriado para a resolução de disputas. Sua linguagem corporal deve transmitir serenidade e objetividade para a condução dos trabalhos.
Reunião de informações
Após uma exposição feita pelas partes de suas perspectivas, a qual o mediador, entre outras posturas, terá escutado ativamente, haverá oportunidade de elaborar perguntas que lhe auxiliarão a entender os aspectos do conflito que estiverem obscuros.
Identificação de questões, interesses e sentimentos
Durante essa fase, o mediador fará um resumo do conflito utilizando uma linguagem positiva e neutra. Há significativo valor nesse resumo, pois será por meio dele que as partes saberão que o mediador está ouvindo as suas questões e as compreendendo. Além disso, o resumo feito pelo mediador impõe ordem à discussão e serve como uma forma de recapitular tudo que foi exposto até o momento.
Esclarecimento das controvérsias e dos interesses
 Com o uso de determinadas técnicas, o mediador formulará, nesta fase, diversas perguntas para as partes a fim de favorecer a elucidação das questões controvertidas.
Resolução de questões
Tendo sido alcançada adequada compreensão do conflito durante as fases anteriores, o mediador pode, nesta etapa, conduzir as partes a analisarem possíveis soluções.
Registro das soluções encontradas
Nesta etapa, o mediador e as partes irão testar a solução alcançada e, sendo ela satisfatória, redigirão um acordo escrito se as partes assim o quiserem. Em caso de impasse, será feita uma revisão das questões e interesses das partes e também serão discutidos os passos subsequentes a serem seguidos.”
(AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 144-145.)
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p.  106-107).
Perceba que não é decorar, mas compreender a lógica das etapas que orientam o procedimento. O registro das soluções não pode vir antes de as soluções serem encontradas, portanto, é ao final. Não se começa senão pelo início e, logo depois, as partes precisam dizer a que vieram, para iniciar a mediação, por isso se reúnem informações.
	
	C
	5, 6, 4, 2, 1, 3.
	
	D
	5, 4, 1, 2, 3, 6.
	
	E
	5, 2, 4, 6, 1, 3.
Questão 2/10 - Mediação e Arbitragem
Considerando que duas pessoas desconhecidas envolvidas em um acidente de trânsito sem vítimas, tenham, em razão do estresse e dos danos causados aos veículos, discutido e não chegado a nenhum ponto comum, assinale a opção correta no que se refere aos métodos extrajudiciais de soluções de conflitos:
I - Se o caso for tratado pela mediação, é papel do mediador apontar as vantagens de um acordo, mesmo que com concessões mútuas, a fim de evitar prejuízos e desgastes emocionais.
II - O conciliador toma decisões em vez de dar às partes a oportunidade de aceitar ou não a solução.
III - Segundo as orientações do Novo CPC, a conciliação é o procedimento de autocomposição adequado a esse caso.
IV - A discriminação pelas diferenças pessoais deve ser prioridade na resolução desse conflito. 
É correto apenas o que está em:
Nota: 10.0
	
	A
	I e III.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
É correto apenas:
I - Se o caso for tratado pela mediação, é papel do mediador apontar as vantagens de um acordo, mesmo que com concessões mútuas, a fim de evitar prejuízos e desgastes emocionais.
III - Segundo as orientações do Novo CPC, a conciliação é o procedimento de autocomposição adequado a esse caso.
O mediador deve apontar as vantagens de um acordo, para que as partes entendam a vantagem de estarem ali, na sessão de mediação.
O conciliador pode propor soluções, o mediador não o pode; segundo o Novo CPC, a conciliação é mais adequada quando as partes não se conhecem, já a mediação, para quando se conhecem; o conciliador pode propor soluções, mas não decide em nome das partes (conforme o fluxogramaem: KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 183; e explicações da aula 5).
	
	B
	II e III.
	
	C
	III e IV.
	
	D
	I e II.
	
	E
	I e IV.
Questão 3/10 - Mediação e Arbitragem
Ao decidirem submeter um conflito a um árbitro ou câmara arbitral para solução, as partes têm um compromisso arbitral. Ao se realizar o compromisso arbitral, algumas especificações devem constar nesse compromisso necessariamente, enquanto outras podem constar, mas não são obrigatórias. Marque com Nec as informações que são necessárias no compromisso arbitral e com Opt as que são optativas:
(       ) Nome, profissão, estado civil e domicílio das partes
(       ) Prazo para prolação da sentença.
(       ) A matéria que será objeto da arbitragem
(       ) O lugar onde será proferida a sentença arbitral
(      ) O valor a ser pago ao árbitro.
(      ) Nome, profissão e domicílio do árbitro, ou dos árbitros, ou, se for o caso, a identificação da entidade à qual as partes delegaram a indicação de árbitros
(       ) Autorização a resolver o caso por equidade 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Nec, opt, nec, nec, opt, nec, opt.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 147; aula 5, slides 19-22.)
	
	B
	Nec, nec, opt, nec, opt, nec, nec.
	
	C
	Nec, nec, nec, opt, opt, nec, opt.
	
	D
	Nec, nec, nec, opt, opt, opt, opt.
	
	E
	Opt, nec, nec, opt, opt, opt, opt.
Questão 4/10 - Mediação e Arbitragem
Na 6ª aula de Mediação e Arbitragem, conhecemos uma história contada sobre duas mulheres, conforme abaixo: 
Certo dia duas prostitutas compareceram diante do rei. Uma delas disse: "Ah meu senhor! Esta mulher mora comigo na mesma casa. Eu dei à luz um filho e ela estava comigo na casa. Três dias depois de nascer o meu filho, esta mulher também deu à luz um filho. Estávamos sozinhas, e não havia mais ninguém na casa. "Certa noite esta mulher se deitou sobre o seu filho, e ele morreu.
Então ela se levantou no meio da noite e pegou o meu filho enquanto eu, tua serva, dormia, e o pôs ao seu lado. E pôs o filho dela, morto, ao meu lado. Ao levantar-me de madrugada para amamentar o meu filho, ele estava morto. Mas quando olhei bem para ele de manhã, vi que não era o filho que eu dera à luz". A outra mulher disse: "Não! O que está vivo é meu filho; o morto é seu". Mas a primeira insistia: "Não! O morto é seu; o vivo é meu". Assim elas discutiram diante do rei.
O rei disse: "Esta afirma: ‘Meu filho está vivo, e o seu filho está morto’, enquanto aquela diz: ‘Não! Seu filho está morto, e o meu está vivo’ ". Então o rei ordenou: "Tragam-me uma espada". Trouxeram-lhe. Ele então ordenou: "Cortem a criança viva ao meio e dêem metade a uma e metade à outra". A mãe do filho que estava vivo, movida pela compaixão materna, clamou: "Por favor, meu senhor, dê a criança viva a ela! Não a mate! " A outra, porém, disse: "Não será nem minha nem sua. Cortem-na ao meio!"
Então o rei deu o seu veredicto: "Não matem a criança! Dêem-na à primeira mulher. Ela é a mãe".
(Bíblia, tradução NVI, 1 Reis, capítulo 3, versos 16-27.) 
O julgamento que aconteceu nessa história ilustra um exemplo de:
Nota: 10.0
	
	A
	Arbitragem de direito.
	
	B
	Arbitragem por equidade.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Decidir com base no senso do que é justo reflete uma arbitragem por equidade. Não houve decisão consensual entre as mulheres, e sim foi submetido um conflito a um terceiro, por isso não é mediação nem conciliação. (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 132; aula 6, slide 12.)
	
	C
	Mediação.
	
	D
	Conciliação.
	
	E
	Justiça com as próprias mãos.
Questão 5/10 - Mediação e Arbitragem
Na disciplina de Mediação e Arbitragem, aprendemos sobre arbitragem que “a lei não exige diretamente que o árbitro detenha qualquer qualificação especial, conhecimentos jurídicos e nem mesmo graduação em curso superior. Em tese, um rapaz de dezoito anos de idade cursando o ensino médio e respondendo criminalmente pela prática de estelionato estaria legalmente autorizado a atuar como árbitro, se as partes o escolhessem para essa função. Nada obstante, a experiência demonstra que, no mundo real, as partes raramente são tão inconsequentes. Sob o aspecto pragmático, os requisitos de capacidade civil e de alfabetização são muito fáceis de atender. Difícil mesmo é conquistar a confiança das partes.” (CACB. Manual de Arbitragem. Disponível em: <http://oabam.org.br/downloads/manual-arbitragem.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2017.)
Sobre as pessoas que na prática são eleitas como árbitros, é correto afirmar, conforme os conceitos abordados durante a disciplina, que:
Nota: 10.0
	
	A
	A maior parte é formada por engenheiros e advogados.
	
	B
	São escolhidos aqueles que, pelo seu histórico de vida e currículo, conquistam a confiança do mercado.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 129-130.
“A lei não precisou impor requisitos rigorosos de qualificação dos árbitros uma vez que, prestigiando a autonomia da vontade, transferiu às próprias partes (ou, mediatamente, às entidades arbitrais eleitas pelas partes) o controle de qualidade dos árbitros. Na prática, acabam sendo nomeadas para oficiar como árbitros as pessoas que, pelo seu histórico de vida e currículo, conquistam a confiança do mercado. É por conta do requisito de confiança que, tradicionalmente, os árbitros escolhidos pelas partes ou indicados por entidades arbitrais sérias são profissionais de carreira consolidada e reputação ilibada. Pela mesma razão, o presidente do tribunal arbitral, quase sempre, é um profissional da advocacia, a despeito de inexistir qualquer imposição legal nesse sentido.” (CACB. Manual de Arbitragem. Disponível em: <http://oabam.org.br/downloads/manual-arbitragem.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2017. p. 74-75.)
	
	C
	É proibido que uma pessoa menor de 21 anos atue como árbitro, o que limita a atuação desse profissional.
	
	D
	O presidente das instituições arbitrais é, normalmente, um magistrado togado atuante.
	
	E
	As partes não têm autonomia para decidir aquele que será árbitro em seu conflito, ficando a decisão a cargo da instituição arbitral.
Questão 6/10 - Mediação e Arbitragem
O mediador de conflitos deve estimular as partes no caminho certo, com alternativas. Veja:
“Para a geração de novas ideias e opções de solução é necessário o estímulo à elaboração de sugestões. A ideia é que as partes ofereçam o maior número de sugestões possíveis, não se discutindo, em um primeiro momento, o mérito das sugestões. Ainda que uma grande ideia já tenha sido lançada, é importante pedir mais sugestões, fazendo com que todas sejam ouvidas. A prática da mediação tem demonstrado que a primeira solução apresentada nem sempre é a melhor.” 
(AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015.)
Com relação à mediação, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O papel do mediador não é apresentar soluções, e sim estimular as partes para pensarem em novas opções para composição da disputa.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 90.
“Uma das ferramentas mais eficientes para superação de eventuais impasses consiste na geração de opções. O papel do mediador não é apresentar soluções e sim estimular as partes para pensarem em novas opções para composição da disputa. Isso porque espera-se que a mediação tenha um papel educativo e se a parte aprender a buscar opções sozinha em futuras controvérsias ela tenderá a, em futuros conflitos, conseguir encontrar algumas novas soluções.” (AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 232.)
	
	B
	Uma das ferramentas mais eficientes para superação de eventuais impasses consiste na proposta de soluções pelo mediador.C
	A mediação deve ter um papel de exacerbação do conflito, a fim de que as partes se sintam desencorajadas a se envolver em novos conflitos.
	
	D
	A mediação deve servir para que, em futuras controvérsias, a parte busque o Poder Judiciário para resolução.
	
	E
	As partes devem evitar a mediação, pois podem sair enfraquecidas e desgastadas desse processo.
Questão 7/10 - Mediação e Arbitragem
Sabemos que a arbitragem é uma modalidade extrajudicial de resolução de conflito, em que um árbitro, terceiro escolhido pelas partes, decide uma lide.
Sobre a arbitragem, podemos também afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Quaisquer pessoas podem optar pela arbitragem, independentemente da capacidade civil.
	
	B
	A lide levada à arbitragem só pode tratar de direitos patrimoniais indisponíveis.
	
	C
	A arbitragem poderá ser realizada por equidade, ser de direito, ou ambas.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A arbitragem poderá ser realizada por equidade, ser de direito, ou ambas. [Aula 6, slide 8.]
Afirmações corrigidas:
É preciso ter capacidade para contratar. [Aula 6, slide 6.]
A lide levada à arbitragem só pode tratar de direitos patrimoniais disponíveis. [Aula 6, slide 7.]
Decidir por equidade significa decidir de acordo com senso de justiça. [Aula 6, slide 10.]
A arbitragem que envolva a Administração Pública será sempre de direito. [Aula 6, slide 11.]
	
	D
	Decidir por equidade significa decidir estritamente de acordo com as leis.
	
	E
	A arbitragem que envolva a Administração Pública será sempre por equidade.
Questão 8/10 - Mediação e Arbitragem
Lemos que:
No ano de “1984, o Prof. Owen Fiss, sugeriu que a conciliação seria um processo prejudicial às mulheres uma vez que elas, como demonstrou estatisticamente em outro artigo, poderiam obter valores de alimentos mais elevados com o processo judicial heterocompositivo (com instrução e julgamento).” (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem: compreensão basilar. Curitiba: UNINTER, 2016.)
Conforme a obra-base, pense: o Prof. Owen está certo ou errado? O ganho patrimonial é o único fator envolvido na resolução de conflitos? 
Nota: 10.0
	
	A
	Sim. Apenas o ganho patrimonial é importante.
	
	B
	Não. O ganho patrimonial não é importante na resolução de disputas.
	
	C
	Não. Além do ganho patrimonial, há outros fatores que devem ser considerados.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
O Prof. Owen pensou por um lado, esquecendo outros, estando, portanto, incorreto ao dizer que a conciliação é prejudicial por considerar apenas o aspecto financeiro.
“Outros valores além do financeiro estão envolvidos no processo de resolução de disputas. Se algumas mulheres aceitam receber um pouco menos do que lhes seria deferido pelo magistrado, seguramente o fizeram por estarem obtendo outros ganhos como estabilidade familiar, bem-estar dos filhos, relações potencialmente construtivas, entre outros.” (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 107-108).
	
	D
	Não. O bem-estar das outras partes é o único fator que deve ser levado em consideração na resolução de conflitos.
	
	E
	Não. O próprio sentimento de merecer vencer deve prevalecer sobre todos os demais.
Questão 9/10 - Mediação e Arbitragem
A arbitragem é regida por normas próprias, em especial aquelas estabelecidas pela Lei 9.307/96. Entre suas características, pode-se citar:
Nota: 10.0
	
	A
	Livre escolha das normas e do procedimento a ser adotado, celeridade, sigilo.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A arbitragem tem um procedimento mais ou menos padrão, assemelhado ao processo judicial, porém, as partes são livres para estipular as normas do procedimento. Outras características são a celeridade e o sigilo.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 150; aula 6, slide 26.)
	
	B
	Livre escolha do procedimento, celeridade, respeito ao princípio da publicidade.
	
	C
	Livre escolha das normas e do procedimento a ser adotado, sigilo, publicidade.
	
	D
	Adstrição às normas procedimentais costumeiras, celeridade, publicidade.
	
	E
	Adstrição às normas procedimentais costumeiras, celeridade, sigilo.
Questão 10/10 - Mediação e Arbitragem
A arbitragem tem um procedimento que pode ser modificado por acordo entre as partes, no entanto, por uma ordem lógica, segue os mesmos princípios e as mesmas etapas de um processo judicial. Numere, de 1 a 7, os passos abaixo conforme a ordem comum de um procedimento arbitral:
(   ) Primeira tentativa de autocomposição
(   ) Pedido inicial
(   ) Defesa
(   ) Sentença arbitral
(   ) Audiência, se necessária
(   ) Produção de provas
(   ) Razões finais 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2, 1, 3, 7, 5, 4, 6.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
( 2 ) Primeira tentativa de autocomposição (reiterada ao longo do procedimento).
( 1 ) Pedido inicial
( 3 ) Defesa
( 7 ) Sentença arbitral
( 5 ) Audiência, se necessária
( 4 ) Produção de provas
( 6 ) Razões finais
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 150; aula 6, slides 16-17.)
	
	B
	1, 2, 3, 7, 4, 5, 6.
	
	C
	1, 3, 2, 7, 4, 6, 5.
	
	D
	2, 1, 4, 7, 3, 5, 6.
	
	E
	2, 6, 3, 7, 4, 5, 1.
· 
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Nota: 100
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“É comum que os manuais de Direito Processual Civil façam distinção entre processo e procedimento. Nesses textos se indica que o processo possui uma força que justifica e direciona a prática dos atos do procedimento, sua manifestação extrínseca, a fim de alcançar a composição da lide submetida ao poder jurisdicional. É como se o processo fosse trilhos que assegurassem a prática sucessiva e lógica dos atos do procedimento. Essa conceituação adapta-se à lógica da autocomposição. Na esfera da mediação, o processo tem como finalidade a solução de um conflito pelas partes que dele são parte e a superação, em definitivo, dos fatores que levaram à disputa. O procedimento consiste nas etapas que o mediador segue com intuito de alcançar essa finalidade.” (Obra-base.)
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1) Resolução de questões 
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6) Esclarecimento das controvérsias e dos interesses
 Com o uso de determinadas técnicas, o mediador formulará, nesta fase, diversas perguntas para as partes a fim de favorecer a elucidação das questões controvertidas. 
A ordem das etapas comumente utilizada na mediação é:
Nota: 10.0
	
	A
	4, 5, 2, 6, 1, 3.
	
	B
	5, 4, 2, 6, 1, 3.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A ordem correta é:
“Início da mediação
Nessa etapa o mediador apresenta-se às partes, diz como prefere ser chamado, faz uma breve explicação do que constitui a mediação, quais são suas fases e quais são as garantias. Deve perguntar às partes como elas preferem ser chamadas e estabelece um tom apropriado para a resolução de disputas. Sua linguagem corporal deve transmitir serenidade e objetividade para a condução dos trabalhos.
Reunião de informações
Após uma exposição feita pelas partes de suas perspectivas, a qual o mediador, entre outras posturas, terá escutado ativamente, haverá oportunidade de elaborar perguntas que lhe auxiliarão a entender os aspectos do conflito que estiverem obscuros.
Identificação de questões, interesses e sentimentos
Durante essa fase, o mediador fará um resumo do conflito utilizando uma linguagem positiva e neutra. Há significativo valor nesse resumo, pois será por meio dele que as partes saberão que o mediador está ouvindo as suas questões e as compreendendo. Além disso, o resumo feito pelo mediador impõe ordem à discussão e serve como uma forma de recapitular tudo que foi exposto até o momento.
Esclarecimento das controvérsias e dos interesses
 Com o uso de determinadas técnicas, o mediador formulará, nesta fase, diversas perguntas para as partes a fim de favorecer a elucidação das questões controvertidas.
Resolução de questões
Tendo sido alcançada adequada compreensão do conflito durante as fases anteriores, o mediador pode, nesta etapa, conduzir as partes a analisarem possíveis soluções.
Registro das soluções encontradas
Nesta etapa, o mediador e as partes irão testar a solução alcançada e, sendo ela satisfatória, redigirão um acordo escrito se as partes assim o quiserem. Em caso de impasse, será feita uma revisão das questões e interesses das partes e também serão discutidos os passos subsequentes a serem seguidos.”
(AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 144-145.)
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p.  106-107).
Perceba que não é decorar, mas compreender a lógica das etapas que orientam o procedimento. O registro das soluções não pode vir antes de as soluções serem encontradas, portanto, é ao final. Não se começa senão pelo início e, logo depois, as partes precisam dizer a que vieram, para iniciar a mediação, por isso se reúnem informações.
	
	C
	5, 6, 4, 2, 1, 3.
	
	D
	5, 4, 1, 2, 3, 6.
	
	E
	5, 2, 4, 6, 1, 3.
Questão 2/10 - Mediação e Arbitragem
Considerando que duas pessoas desconhecidas envolvidas em um acidente de trânsito sem vítimas, tenham, em razão do estresse e dos danos causados aos veículos, discutido e não chegado a nenhum ponto comum, assinale a opção correta no que se refere aos métodos extrajudiciais de soluções de conflitos:
I - Se o caso for tratado pela mediação, é papel do mediador apontar as vantagens de um acordo, mesmo que com concessões mútuas, a fim de evitar prejuízos e desgastes emocionais.
II - O conciliador toma decisões em vez de dar às partes a oportunidade de aceitar ou não a solução.
III - Segundo as orientações do Novo CPC, a conciliação é o procedimento de autocomposição adequado a esse caso.
IV - A discriminação pelas diferenças pessoais deve ser prioridade na resolução desse conflito. 
É correto apenas o que está em:
Nota: 10.0
	
	A
	I e III.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
É correto apenas:
I - Se o caso for tratado pela mediação, é papel do mediador apontar as vantagens de um acordo, mesmo que com concessões mútuas, a fim de evitar prejuízos e desgastes emocionais.
III - Segundo as orientações do Novo CPC, a conciliação é o procedimento de autocomposição adequado a esse caso.
O mediador deve apontar as vantagens de um acordo, para que as partes entendam a vantagem de estarem ali, na sessão de mediação.
O conciliador pode propor soluções, o mediador não o pode; segundo o Novo CPC, a conciliação é mais adequada quando as partes não se conhecem, já a mediação, para quando se conhecem; o conciliador pode propor soluções, mas não decide em nome das partes (conforme o fluxograma em: KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 183; e explicações da aula 5).
	
	B
	II e III.
	
	C
	III e IV.
	
	D
	I e II.
	
	E
	I e IV.
Questão 3/10 - Mediação e Arbitragem
Ao decidirem submeter um conflito a um árbitro ou câmara arbitral para solução, as partes têm um compromisso arbitral. Ao se realizar o compromisso arbitral, algumas especificações devem constar nesse compromisso necessariamente, enquanto outras podem constar, mas não são obrigatórias. Marque com Nec as informações que são necessárias no compromisso arbitral e com Opt as que são optativas:
(       ) Nome, profissão, estado civil e domicílio das partes
(       ) Prazo para prolação da sentença.
(       ) A matéria que será objeto da arbitragem
(       ) O lugar onde será proferida a sentença arbitral
(      ) O valor a ser pago ao árbitro.
(      ) Nome, profissão e domicílio do árbitro, ou dos árbitros, ou, se for o caso, a identificação da entidade à qual as partes delegaram a indicação de árbitros
(       ) Autorização a resolver o caso por equidade 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Nec, opt, nec, nec, opt, nec, opt.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 147; aula 5, slides 19-22.)
	
	B
	Nec, nec, opt, nec, opt, nec, nec.
	
	C
	Nec, nec, nec, opt, opt, nec, opt.
	
	D
	Nec, nec, nec, opt, opt, opt, opt.
	
	E
	Opt, nec, nec, opt, opt, opt, opt.
Questão 4/10 - Mediação e Arbitragem
Na 6ª aula de Mediação e Arbitragem, conhecemos uma história contada sobre duas mulheres, conforme abaixo: 
Certo dia duas prostitutas compareceram diante do rei. Uma delas disse: "Ah meu senhor! Esta mulher mora comigo na mesma casa. Eu dei à luz um filho e ela estava comigo na casa. Três dias depois de nascer o meu filho, esta mulher também deu à luz um filho. Estávamos sozinhas, e não havia mais ninguém na casa. "Certa noite esta mulher se deitou sobre o seu filho, e ele morreu.
Então ela se levantou no meio da noite e pegou o meu filho enquanto eu, tua serva, dormia, e o pôs ao seu lado. E pôs o filho dela, morto, ao meu lado. Ao levantar-me de madrugada para amamentar o meu filho, ele estava morto. Mas quando olhei bem para ele de manhã, vi que não era o filho que eu dera à luz". A outra mulher disse: "Não! O que está vivo é meu filho; o morto é seu". Mas a primeira insistia: "Não! O morto é seu; o vivo é meu". Assim elas discutiram diante do rei.
O rei disse: "Esta afirma: ‘Meu filho está vivo, e o seu filho está morto’, enquanto aquela diz: ‘Não! Seu filho está morto, e o meu está vivo’ ". Então o rei ordenou: "Tragam-me uma espada". Trouxeram-lhe. Ele então ordenou: "Cortem a criança vivaao meio e dêem metade a uma e metade à outra". A mãe do filho que estava vivo, movida pela compaixão materna, clamou: "Por favor, meu senhor, dê a criança viva a ela! Não a mate! " A outra, porém, disse: "Não será nem minha nem sua. Cortem-na ao meio!"
Então o rei deu o seu veredicto: "Não matem a criança! Dêem-na à primeira mulher. Ela é a mãe".
(Bíblia, tradução NVI, 1 Reis, capítulo 3, versos 16-27.) 
O julgamento que aconteceu nessa história ilustra um exemplo de:
Nota: 10.0
	
	A
	Arbitragem de direito.
	
	B
	Arbitragem por equidade.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Decidir com base no senso do que é justo reflete uma arbitragem por equidade. Não houve decisão consensual entre as mulheres, e sim foi submetido um conflito a um terceiro, por isso não é mediação nem conciliação. (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 132; aula 6, slide 12.)
	
	C
	Mediação.
	
	D
	Conciliação.
	
	E
	Justiça com as próprias mãos.
Questão 5/10 - Mediação e Arbitragem
Na disciplina de Mediação e Arbitragem, aprendemos sobre arbitragem que “a lei não exige diretamente que o árbitro detenha qualquer qualificação especial, conhecimentos jurídicos e nem mesmo graduação em curso superior. Em tese, um rapaz de dezoito anos de idade cursando o ensino médio e respondendo criminalmente pela prática de estelionato estaria legalmente autorizado a atuar como árbitro, se as partes o escolhessem para essa função. Nada obstante, a experiência demonstra que, no mundo real, as partes raramente são tão inconsequentes. Sob o aspecto pragmático, os requisitos de capacidade civil e de alfabetização são muito fáceis de atender. Difícil mesmo é conquistar a confiança das partes.” (CACB. Manual de Arbitragem. Disponível em: <http://oabam.org.br/downloads/manual-arbitragem.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2017.)
Sobre as pessoas que na prática são eleitas como árbitros, é correto afirmar, conforme os conceitos abordados durante a disciplina, que:
Nota: 10.0
	
	A
	A maior parte é formada por engenheiros e advogados.
	
	B
	São escolhidos aqueles que, pelo seu histórico de vida e currículo, conquistam a confiança do mercado.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 129-130.
“A lei não precisou impor requisitos rigorosos de qualificação dos árbitros uma vez que, prestigiando a autonomia da vontade, transferiu às próprias partes (ou, mediatamente, às entidades arbitrais eleitas pelas partes) o controle de qualidade dos árbitros. Na prática, acabam sendo nomeadas para oficiar como árbitros as pessoas que, pelo seu histórico de vida e currículo, conquistam a confiança do mercado. É por conta do requisito de confiança que, tradicionalmente, os árbitros escolhidos pelas partes ou indicados por entidades arbitrais sérias são profissionais de carreira consolidada e reputação ilibada. Pela mesma razão, o presidente do tribunal arbitral, quase sempre, é um profissional da advocacia, a despeito de inexistir qualquer imposição legal nesse sentido.” (CACB. Manual de Arbitragem. Disponível em: <http://oabam.org.br/downloads/manual-arbitragem.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2017. p. 74-75.)
	
	C
	É proibido que uma pessoa menor de 21 anos atue como árbitro, o que limita a atuação desse profissional.
	
	D
	O presidente das instituições arbitrais é, normalmente, um magistrado togado atuante.
	
	E
	As partes não têm autonomia para decidir aquele que será árbitro em seu conflito, ficando a decisão a cargo da instituição arbitral.
Questão 6/10 - Mediação e Arbitragem
O mediador de conflitos deve estimular as partes no caminho certo, com alternativas. Veja:
“Para a geração de novas ideias e opções de solução é necessário o estímulo à elaboração de sugestões. A ideia é que as partes ofereçam o maior número de sugestões possíveis, não se discutindo, em um primeiro momento, o mérito das sugestões. Ainda que uma grande ideia já tenha sido lançada, é importante pedir mais sugestões, fazendo com que todas sejam ouvidas. A prática da mediação tem demonstrado que a primeira solução apresentada nem sempre é a melhor.” 
(AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015.)
Com relação à mediação, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O papel do mediador não é apresentar soluções, e sim estimular as partes para pensarem em novas opções para composição da disputa.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 90.
“Uma das ferramentas mais eficientes para superação de eventuais impasses consiste na geração de opções. O papel do mediador não é apresentar soluções e sim estimular as partes para pensarem em novas opções para composição da disputa. Isso porque espera-se que a mediação tenha um papel educativo e se a parte aprender a buscar opções sozinha em futuras controvérsias ela tenderá a, em futuros conflitos, conseguir encontrar algumas novas soluções.” (AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 232.)
	
	B
	Uma das ferramentas mais eficientes para superação de eventuais impasses consiste na proposta de soluções pelo mediador.
	
	C
	A mediação deve ter um papel de exacerbação do conflito, a fim de que as partes se sintam desencorajadas a se envolver em novos conflitos.
	
	D
	A mediação deve servir para que, em futuras controvérsias, a parte busque o Poder Judiciário para resolução.
	
	E
	As partes devem evitar a mediação, pois podem sair enfraquecidas e desgastadas desse processo.
Questão 7/10 - Mediação e Arbitragem
Sabemos que a arbitragem é uma modalidade extrajudicial de resolução de conflito, em que um árbitro, terceiro escolhido pelas partes, decide uma lide.
Sobre a arbitragem, podemos também afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Quaisquer pessoas podem optar pela arbitragem, independentemente da capacidade civil.
	
	B
	A lide levada à arbitragem só pode tratar de direitos patrimoniais indisponíveis.
	
	C
	A arbitragem poderá ser realizada por equidade, ser de direito, ou ambas.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A arbitragem poderá ser realizada por equidade, ser de direito, ou ambas. [Aula 6, slide 8.]
Afirmações corrigidas:
É preciso ter capacidade para contratar. [Aula 6, slide 6.]
A lide levada à arbitragem só pode tratar de direitos patrimoniais disponíveis. [Aula 6, slide 7.]
Decidir por equidade significa decidir de acordo com senso de justiça. [Aula 6, slide 10.]
A arbitragem que envolva a Administração Pública será sempre de direito. [Aula 6, slide 11.]
	
	D
	Decidir por equidade significa decidir estritamente de acordo com as leis.
	
	E
	A arbitragem que envolva a Administração Pública será sempre por equidade.
Questão 8/10 - Mediação e Arbitragem
Lemos que:
No ano de “1984, o Prof. Owen Fiss, sugeriu que a conciliação seria um processo prejudicial às mulheres uma vez que elas, como demonstrou estatisticamente em outro artigo, poderiam obter valores de alimentos mais elevados com o processo judicial heterocompositivo (com instrução e julgamento).” (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem: compreensão basilar. Curitiba: UNINTER, 2016.)
Conforme a obra-base, pense: o Prof. Owen está certo ou errado? O ganho patrimonial é o único fator envolvido na resolução de conflitos? 
Nota: 10.0
	
	A
	Sim. Apenas o ganho patrimonial é importante.
	
	B
	Não. O ganho patrimonial não é importante na resolução de disputas.
	
	C
	Não. Além do ganho patrimonial, há outros fatores que devem ser considerados.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
O Prof. Owen pensou por um lado, esquecendo outros, estando, portanto, incorreto ao dizer que a conciliação é prejudicial por considerar apenas o aspecto financeiro.
“Outros valores além do financeiro estão envolvidos no processo de resolução de disputas. Se algumas mulheres aceitam receber um pouco menos do que lhes seria deferido pelo magistrado, seguramente o fizeram porestarem obtendo outros ganhos como estabilidade familiar, bem-estar dos filhos, relações potencialmente construtivas, entre outros.” (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 107-108).
	
	D
	Não. O bem-estar das outras partes é o único fator que deve ser levado em consideração na resolução de conflitos.
	
	E
	Não. O próprio sentimento de merecer vencer deve prevalecer sobre todos os demais.
Questão 9/10 - Mediação e Arbitragem
A arbitragem é regida por normas próprias, em especial aquelas estabelecidas pela Lei 9.307/96. Entre suas características, pode-se citar:
Nota: 10.0
	
	A
	Livre escolha das normas e do procedimento a ser adotado, celeridade, sigilo.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A arbitragem tem um procedimento mais ou menos padrão, assemelhado ao processo judicial, porém, as partes são livres para estipular as normas do procedimento. Outras características são a celeridade e o sigilo.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 150; aula 6, slide 26.)
	
	B
	Livre escolha do procedimento, celeridade, respeito ao princípio da publicidade.
	
	C
	Livre escolha das normas e do procedimento a ser adotado, sigilo, publicidade.
	
	D
	Adstrição às normas procedimentais costumeiras, celeridade, publicidade.
	
	E
	Adstrição às normas procedimentais costumeiras, celeridade, sigilo.
Questão 10/10 - Mediação e Arbitragem
A arbitragem tem um procedimento que pode ser modificado por acordo entre as partes, no entanto, por uma ordem lógica, segue os mesmos princípios e as mesmas etapas de um processo judicial. Numere, de 1 a 7, os passos abaixo conforme a ordem comum de um procedimento arbitral:
(   ) Primeira tentativa de autocomposição
(   ) Pedido inicial
(   ) Defesa
(   ) Sentença arbitral
(   ) Audiência, se necessária
(   ) Produção de provas
(   ) Razões finais 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2, 1, 3, 7, 5, 4, 6.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
( 2 ) Primeira tentativa de autocomposição (reiterada ao longo do procedimento).
( 1 ) Pedido inicial
( 3 ) Defesa
( 7 ) Sentença arbitral
( 5 ) Audiência, se necessária
( 4 ) Produção de provas
( 6 ) Razões finais
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 150; aula 6, slides 16-17.)
	
	B
	1, 2, 3, 7, 4, 5, 6.
	
	C
	1, 3, 2, 7, 4, 6, 5.
	
	D
	2, 1, 4, 7, 3, 5, 6.
	
	E
	2, 6, 3, 7, 4, 5, 1.
· 
Apol 2 III
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1. CURSO: CST SERVIÇOS JURÍDICOS E NOTARIAIS - DISTÂNCIA
MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
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RICARDO ROCHA DE OLIVEIRA - RU: 3621646 
Nota: 80
PROTOCOLO: 2022112636216465623545
Disciplina(s):
Mediação e Arbitragem
	Data de início:
	26/11/2022 17:48
	Prazo máximo entrega:
	-
	Data de entrega:
	26/11/2022 17:56
Atenção. Este gabarito é para uso exclusivo do aluno e não deve ser publicado ou compartilhado em redes sociais ou grupo de mensagens.
O seu compartilhamento infringe as políticas do Centro Universitário UNINTER e poderá implicar sanções disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do Centro Universitário, bem como responder ações judiciais no âmbito cível e criminal.
Questão 1/10 - Mediação e Arbitragem
Quando falamos de mediação, devemos tratar das formalidades e da logística.
“O mediador deve dar às partes o tempo necessário para que analisem e revisem qualquer formulário de participação que, eventualmente, seja necessário para dar prosseguimento ao processo de mediação. Se conveniente – o que quase sempre é, tratando-se de mediação judicial – o mediador pode desde já fazer uma previsão da duração da sessão de mediação, com base em sua experiência ou na política institucional do tribunal.” (Obra-base.)
Quanto ao tempo necessário para que a mediação e a conciliação se desenvolvam do início ao fim, é correto afirmar, com fundamento na obra-base, que:
Nota: 10.0
	
	A
	10 minutos bastam, tanto para a conciliação quanto para a mediação.
	
	B
	15 minutos são suficientes.
	
	C
	Precisa-se de 30 minutos para a conciliação e alguns minutos a mais para mediação.
	
	D
	Na mediação, recomenda-se pelo menos 2 horas, enquanto que a conciliação, por ter intervenção do terceiro conciliador, pode se desenvolver razoavelmente em 40 minutos.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Na mediação, recomenda-se pelo menos 2 horas, enquanto que a conciliação, por ter intervenção do terceiro conciliador, pode se desenvolver razoavelmente em 40 minutos.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 116.)
	
	E
	Não se deve prever ou indicar o tempo que durará a sessão, pois ela durará o tempo que durar.
Questão 2/10 - Mediação e Arbitragem
Considere o caso abaixo para responder ao que se pede
Dois vizinhos, que criaram uma longa amizade no decorrer de seu tempo próximos, estão sem se falar há algum tempo, pois o cachorro de um tem feito suas necessidades no jardim do outro. O dono do cachorro não aceita limpar, pois não quer sujar suas mãos.
Quanto a esse conflito, assinale a opção correta no que se refere aos métodos extrajudiciais de solução:
Nota: 10.0
	
	A
	Nesse caso, é papel do mediador apontar uma solução possível, como a construção de um muro, mesmo que com concessões mútuas.
	
	B
	O papel do conciliador, que deverá atuar na resolução desse conflito, é questionar os envolvidos na tentativa primordial de investigar aspectos intrínsecos de seus passados que poderiam interferir no acordo.
	
	C
	O conciliador busca a solução para o conflito e pode tomar decisões no lugar das partes.
	
	D
	Entre conciliação e mediação, a mediação é o procedimento mais adequado a esse caso.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Entre conciliação e mediação, esta é o procedimento mais adequado a esse caso.
O conciliador pode propor soluções, o mediador não o pode; a conciliação é mais adequada quando as partes não se conhecem, já a mediação, para quando se conhecem, conforme a aula 5. (Também o fluxograma em: KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 183).
	
	E
	A aceitação das diferenças pessoais deve ser prioridade na resolução desse conflito.
Questão 3/10 - Mediação e Arbitragem
Considerando que duas pessoas desconhecidas envolvidas em um acidente de trânsito sem vítimas, tenham, em razão do estresse e dos danos causados aos veículos, discutido e não chegado a nenhum ponto comum, assinale a opção correta no que se refere aos métodos extrajudiciais de soluções de conflitos:
I - Se o caso for tratado pela mediação, é papel do mediador apontar as vantagens de um acordo, mesmo que com concessões mútuas, a fim de evitar prejuízos e desgastes emocionais.
II - O conciliador toma decisões em vez de dar às partes a oportunidade de aceitar ou não a solução.
III - Segundo as orientações do Novo CPC, a conciliação é o procedimento de autocomposição adequado a esse caso.
IV - A discriminação pelas diferenças pessoais deve ser prioridade na resolução desse conflito. 
É correto apenas o que está em:
Nota: 10.0
	
	A
	I e III.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
É correto apenas:
I - Se o caso for tratado pela mediação, é papel do mediador apontar as vantagens de um acordo, mesmo que com concessões mútuas, a fim de evitar prejuízos e desgastes emocionais.
III - Segundo as orientações do Novo CPC, a conciliação é o procedimento de autocomposição adequado a esse caso.
O mediador deve apontar as vantagens de um acordo, para que as partes entendam a vantagem de estarem ali, na sessão de mediação.
O conciliador pode propor soluções, o mediador não o pode; segundo o Novo CPC, a conciliação é mais adequada quando as partes não se conhecem, já a mediação, para quando se conhecem; o conciliador pode propor soluções, mas não decide em nome das partes (conforme o fluxogramaem: KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 183; e explicações da aula 5).
	
	B
	II e III.
	
	C
	III e IV.
	
	D
	I e II.
	
	E
	I e IV.
Questão 4/10 - Mediação e Arbitragem
Nas aulas de mediação e arbitragem, aprendemos que a arbitragem tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do interesse das partes em relação ao caso a ser julgado.
Sobre as vantagens da arbitragem, podemos indicá-la, por exemplo, quando se fazem presentes as seguintes características: 
I - O custo não é um fator impeditivo.
II - Não há pressa no julgamento.
III - A escolha de profissional altamente especializado faz a diferença.
IV - A garantia de rapidez é essencial.
V - Os recursos financeiros são limitados. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	III e V.
	
	B
	III, IV e V.
	
	C
	I, II e III.
	
	D
	I, III e IV.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A arbitragem é mais custosa, porém mais rápida que o Poder Judiciário, podendo ser escolhido qualquer pessoa, inclusive um profissional especializado em questões de alta complexidade. Por isso, há vantagem na arbitragem, por exemplo, quando:
- O custo não é um fator impeditivo.
- A escolha de profissional altamente especializado faz a diferença.
- A garantia de rapidez é essencial.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 174-175; aula 6, slide 23.)
	
	E
	I, III e V.
Questão 5/10 - Mediação e Arbitragem
Na 6ª aula de Mediação e Arbitragem, conhecemos uma história contada sobre duas mulheres, conforme abaixo: 
Certo dia duas prostitutas compareceram diante do rei. Uma delas disse: "Ah meu senhor! Esta mulher mora comigo na mesma casa. Eu dei à luz um filho e ela estava comigo na casa. Três dias depois de nascer o meu filho, esta mulher também deu à luz um filho. Estávamos sozinhas, e não havia mais ninguém na casa. "Certa noite esta mulher se deitou sobre o seu filho, e ele morreu.
Então ela se levantou no meio da noite e pegou o meu filho enquanto eu, tua serva, dormia, e o pôs ao seu lado. E pôs o filho dela, morto, ao meu lado. Ao levantar-me de madrugada para amamentar o meu filho, ele estava morto. Mas quando olhei bem para ele de manhã, vi que não era o filho que eu dera à luz". A outra mulher disse: "Não! O que está vivo é meu filho; o morto é seu". Mas a primeira insistia: "Não! O morto é seu; o vivo é meu". Assim elas discutiram diante do rei.
O rei disse: "Esta afirma: ‘Meu filho está vivo, e o seu filho está morto’, enquanto aquela diz: ‘Não! Seu filho está morto, e o meu está vivo’ ". Então o rei ordenou: "Tragam-me uma espada". Trouxeram-lhe. Ele então ordenou: "Cortem a criança viva ao meio e dêem metade a uma e metade à outra". A mãe do filho que estava vivo, movida pela compaixão materna, clamou: "Por favor, meu senhor, dê a criança viva a ela! Não a mate! " A outra, porém, disse: "Não será nem minha nem sua. Cortem-na ao meio!"
Então o rei deu o seu veredicto: "Não matem a criança! Dêem-na à primeira mulher. Ela é a mãe".
(Bíblia, tradução NVI, 1 Reis, capítulo 3, versos 16-27.) 
O julgamento que aconteceu nessa história ilustra um exemplo de:
Nota: 10.0
	
	A
	Arbitragem de direito.
	
	B
	Arbitragem por equidade.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Decidir com base no senso do que é justo reflete uma arbitragem por equidade. Não houve decisão consensual entre as mulheres, e sim foi submetido um conflito a um terceiro, por isso não é mediação nem conciliação. (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 132; aula 6, slide 12.)
	
	C
	Mediação.
	
	D
	Conciliação.
	
	E
	Justiça com as próprias mãos.
Questão 6/10 - Mediação e Arbitragem
Considere esta situação para resolver o caso:
Um excelente aluno de mediação e arbitragem estava orientando uma amiga na locação de um imóvel por meio de uma imobiliária, com a qual tinha assinado contrato de adesão. Ela estava com um problema que queria resolver no Poder Judiciário, mas o contrato que ela assinou dizia que “qualquer conflito oriundo deste contrato será resolvido na Câmara de Mediação e Arbitragem” da cidade. A cláusula de arbitragem estava no mesmo tamanho e formato que as outras e ela só assinou o contrato ao final. Agora ela quer saber: ela pode ou não pode ajuizar uma ação contra a imobiliária, em relação a esse contrato, perante o Poder Judiciário?
Nota: 10.0
	
	A
	Pode, pois o contrato é nulo.
	
	B
	Pode, pois essa cláusula de arbitragem não tem eficácia.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Ela pode ajuizar no Poder Judiciário, pois a cláusula de arbitragem não tem eficácia.
Essa cláusula não tem eficácia, porque nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá eficácia se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou concordar, expressamente, com a sua instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou visto especialmente para essa cláusula.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 140; aula 5, slides 17-18, e art. 4º, § 2º da Lei 9.307/96.)
	
	C
	Não pode, porque a locação é inválida.
	
	D
	Não pode, porque a locação é nula.
	
	E
	Pode, desde que a imobiliária aceite.
Questão 7/10 - Mediação e Arbitragem
Segundo Francesco Carnelutti, infelizmente, a experiência tem demonstrado que não poucas vezes a autocomposição se degenera em insistências excessivas e inoportunas de juízes ou conciliadores preocupados bem mais em eliminar o processo que em conseguir a paz justa entre as partes, pressionando um dos lados a ceder em prol de outro. (AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 155.)
Nessa constatação, nota-se que há uma falha de aplicação de qual princípio da mediação?
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Validação dos sentimentos.
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	Imparcialidade.
Quando se pressiona um dos lados a ceder em prol de outro, o conciliador ou juiz demonstra parcialidade, ferindo a confiança das partes ao não atender à necessária imparcialidade.
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 72.)
	
	C
	Poderio bélico.
	
	D
	Resguardo procedimental.
	
	E
	Intratabilidade fiel.
Questão 8/10 - Mediação e Arbitragem
Nas aulas de mediação e arbitragem, vimos o conceito abaixo:
“Modalidade extrajudicial de resolução de conflito em que um terceiro escolhido pelas partes decide uma lide.”
Esse conceito corresponde a qual instituto estudado?
Nota: 10.0
	
	A
	Mediação.
	
	B
	Arbitragem.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A arbitragem é modalidade extrajudicial de resolução de conflito em que um árbitro, terceiro escolhido pelas partes, decide uma lide. (KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 126; aula 6, slide 6.)
	
	C
	Procedimento de conciliação.
	
	D
	Negociação direta.
	
	E
	Lide judicial.
Questão 9/10 - Mediação e Arbitragem
Sobre a negociação, assunto tratado em Mediação e Arbitragem, lemos em um artigo:
“Outro ponto importante é sempre ter uma carta na manga, uma resposta concreta que satisfaça o negociador do outro lado, que valorize os interesses de ambas as partes, para que o outro saia sempre com a sensação de ter feito um bom negócio, e você de ter realizado o seu melhor utilizando todas as alternativas que tinha em mãos.” (Excerto de “Negociação Empresarial”, de Fefo Leutsinger, disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/academico/negociacao-empresarial/73032>. Acesso em: 22 fev. 2017.)
Esse texto traz conteúdo condizente com aquele estudado na disciplina de Mediação e Arbitragem, e incentiva: 
I – Uma negociação integrativa (cooperativa).
II – Uma negociação distributiva (competitiva).
III – Uma técnica que procure extrair o máximo possível da outra parte.
IV – A busca de um acordo que seja satisfatório para ambos. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	I e III.
	
	B
	II e IV.C
	I e IV.
KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 107-108.
Conforme a interpretação do texto, trata-se de recomendações para uma negociação integrativa, a famosa “ganha-ganha”. “Outro aspecto levado em conta nesse tipo de negociação é a expectativa que os envolvidos têm de negociar novamente, ou seja, suas ações terão em vista um futuro comum ao invés de uma disputa ocasional. A reputação está também relacionada a isso, pois é um incentivo aos envolvidos agirem de boa-fé, criando respeito mútuo, de maneira a consolidar um contexto propício para novas negociações.” (AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5. ed. Brasília: CNJ, 2015, p. 76.)
	
	D
	II e III.
	
	E
	IV.
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 10/10 - Mediação e Arbitragem
O mediador deve utilizar uma linguagem apropriada. Note-se aqui que temos diferentes tipos de partes, possivelmente com níveis socioeconômicos e culturais diferentes. A linguagem, mal empregada, pode distanciar as partes cada vez mais de um provável acordo. E quanto ao senso de humor, qual é a orientação ao mediador?
I – O senso de humor deve, como regra, ser evitado nas sessões de mediação, exceto quando se tratar de casos mais amenos, como um conflito leve entre vizinhos, mas não quando estiver envolvido um caso de família ou questões mais graves.
II - O senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão.
III – O humor é um traço de caráter essencial ao mediador pois, caso não consiga trazer as partes para perto com base no humor, elas permanecerão distantes. Por isso, é recomendável que o mediador se aperfeiçoe nesse quesito.
IV - O humor não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade. 
É correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I e IV.
	
	B
	I, II e III.
	
	C
	II e IV.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Corretas apenas:
II - O senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão.
IV - O humor não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade.
 
O “senso de humor, desde que não seja ofensivo às partes, pode ser utilizado. Isso significa que são vedadas as piadas que envolvam determinado tipo social, crença ou qualquer aspecto cultural ou racial que possa estar ligado às partes. O que se sugere é o uso do humor ingênuo, apenas para tornar o ambiente mais agradável e que não desvirtue o propósito da sessão. Vale ressaltar também que esta característica pessoal de alguns bons mediadores não é essencial para que alguém torne-se um excelente mediador – trata-se apenas de um instrumento positivo que pode ou não ser incorporado por um mediador – a depender da sua orientação pessoal como mediador e personalidade.”
(KAMEL, Antoine Youssef. Mediação e Arbitragem. Curitiba: InterSaberes, 2017, p. 89.)
	
	D
	III.
	
	E
	II e III.
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