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anotações: PuericulturaPuericultura Riscos de prematuridade, bebê pode ter pouco peso ao nascer; Anemia; Trabalho de parto mais prolongado; Desproporção céfalo-pélvica; Infecção urinária; Aborto espontâneo; Eclampsia e pré-eclampsia; Depressão pós parto; No puerpério: Endometrite, infecções, deiscência de incisões e dificuldade para amamentar. 65% das gestações são indesejadas (Ministério da Saúde); Desinformação, falta de apoio de rede familiar e comunitária são comuns nessas adolescentes; Falta de acesso a métodos contraceptivos e informações adequadas para a realização do planejamento reprodutivo; É fundamental a assistência médica à gestante adolescente, bem como assistência ginecológica, exames pré- natais, assistência obstetrícia e exames pós parto. Complicações: Diagnóstico de distúrbios hipertensivos que complicam a gravidez: Fernanda Jorge Martins GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Tristeza materna ou Blues baby; Depressão pós parto: O diagnóstico é feito a partir da associação de pelo menos 5 sintomas com duração de no mínimo 2 semanas, que são, humor deprimido, anedonia, mudanças de peso ou apetite, insônia, agitação, fadiga e culpa; Psicose materna. Alterações de humor no puerpério: 1. 2. 3. Consequências da alteração da PA nas gestantes: É o conjunto de meios que asseguram o perfeito desenvolvimento físico, mental e moral da criança. Seus enforques são: higiene, alimentação, estímulo ao desenvolvimento, ações de prevenção de agravos à sua saúde, vacinação, ambiente, cuidados com acidentes no lar e as questões de abusos e maus-tratos e identificação e tratamento precoce dos problemas de saúde da criança. 1. Teste do pezinho: obrigatório; entre o 3º e o 5º dia de vida; 2. Teste da orelhinha: triagem auditiva neonatal. Obrigatório; 24 a 48h de vida do bebê; 3. Teste do olhinho: teste do reflexo vermelho, é gratuito, mas não é obrigatório; 4. Tipagem sanguínea: Realizado com o sangue do cordão umbilical, assim que o bebê nasce. Rastreio de incompatibilidade sanguínea; 5. Teste do coraçãozinho: é obrigatório e gratuito, entre 24 e 48h após o nascimento; 6. Teste da linguinha: obrigatório; diagnosticar problemas no freio da língua de RN; 7. Teste do quadril: exame clínico, pediatra examina as perninhas; observa encurtamento do ou osteoartrose. PUERICULTURA Anamnese pormenorizada e exame físico completo. Temas sobre a alta da maternidade e todos os procedimentos e exames feitos com o bebê, ganho e perda de peso, vacinação, testes de triagem, icterícia, adaptação e como lidar com o bebê. Alguns testes importantíssimos: CALENDÁRIO DE CONSULTAS RN: 0 a 28 dias; Lactente: 29 dias a 2 anos; Pré-escolar: 2 a 4 anos; Escolar: 5 a 10 anos; Adolescente: 11 a 19 anos. PRIMEIRA CONSULTA APGAR 7-10: Boa vitalidade; 5-6: Asfixia moderada; 0-3: Asfixia grave. É uma avaliação feita na sala de parto e a pontuação deve ser anotada na caderneta da criança. Sinais avaliados são: força muscular, frequência de batimentos do coração, reflexo, respiração e cor. A somatória desses sinais gera uma nota que varia de 0 a 10. ESCORE DO CAPURRO Avalia o desenvolvimento de cinco fatores para determinar a idade gestacional do recém-nascido, são eles: textura da pele, pregas plantares, glândulas mamárias, formação do mamilo e formação da orelha. A pontuação (P) somada dos fatores deve ser acrescida de 204. O resultado será dividido por 7, obtendo assim o número de semanas da idade gestacional. IG = (P + 204) /7 É usado quando as mães desconhecem a data da ultima menstruação (DUM) e não realizam ultrassonografia gestacional precoce (até 14 semanas). CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRITÉRIOS DE TANNER Os gráficos disponíveis para ambos os sexos são: CURVAS DE DESENVOLVIMENTO MARCOS DE DESENVOLVIMENTO Regra do desenvolvimento motor: Ocorra no sentido craniocaudal e proximodistal, das aquisições mais simples para mais complexas. Assim, a primeira musculatura a ser controlada é a ocular. Depois, há o controle progressivo da musculatura para a sustentação da cabeça e depois do tronco. IMUNIZAÇÕES Imunodeficiência congênita ou adquirida; Neoplasia maligna; Gestantes (exceto com febre amarela, sarampo e poliomielite); Os calendários de vacinação devem ser consultados constantementes; Contra-indicações gerais: AMAMENTAÇÃO Uso de corticoides em altas doses; Terapia imunossupressora. Episódios agudos de doenças com febre; Até 30 dias após o término de corticoterapia em doses imunossupressora; Até 90 dias após o uso de tratamento imunossupressor; Até no mínimo 3 meses após transplante de células-tronco; De 3 a 11 meses após transfusão de vacinas com vírus vivos, em razão da possibilidade de neutralização do antígeno vacinal por anticorpos presentes nesses produtos. Vacinação deve ser adiada temporariamente: A OMS, o MS e a SBP recomendam aleitamento materno por 2 anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros 6 meses: Nos primeiros dias de vida do recém nascido, as mamas produzem colostro, líquido rico em proteínas, minerais, fatores de crescimento e imunológicos (células e imunoglobulina A secretora), em volume médio de 30 mL/dia. Durante as 2 primeiras semanas de vida, o colostro dá lugar ao leite de transição, e posteriormente ao leite maduro, que supre todas as necessidades nutricionais do lactente até o 6º mês de vida. Mães infectadas pelo HIV; Mães infectadas pelo HTLV1 e 2; Crianças com diagnóstico de galactosemia; Mães em uso de antineoplásicos ou radiofármacos. Grande parte do leite de uma mamada é produzida enquanto a criança mama, sob estímulo da prolactina. A ocitocina, liberada principalmente pelo estímulo provocado pela sucção da criança, também é disponibilizada em resposta a estímulos condicionado, tais como visão, cheiro, choro da criança e fatores emocionais. A mãe deve estar relaxada. Contra-indicações do aleitamento materno exclusivo: Deve-se iniciar o aleitamento natural, sob regime de livre demanda, sem horários pré fixados imediatamente após o parto, estando a mãe em boas condições, e o recém-nascido com manifestação ativa de sucção e choro; Boa técnica de amamentação: Orientações: 1. Rosto do bebê de frente para a mama, nariz em oposição ao mamilo; 2. Corpo do bebê próximo ao da mãe; 3. Bebe com cabeça e troncos alinhados (pescoço não pode estar torcido), estando bem apoiado; 4. A pega deve deixar a aréola um pouco mais visível acima da boca do bebê 5. Lábio inferior deve estar virado para fora com o queixo tocando a mama. Bochechas do bebê encovadas a cada sucção, ruídos da língua, mama aparentando esticada ou deformada durante a mamada, mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o bebê solta a mama e dor durante a amamentação. São indicativos de técnica inadequada: A má pega/ pega incorreta interfere na dinâmica de sucção e extração de leite, dificultando o esvaziamento da mama, com consequente diminuição da produção do leite e ganho de peso insuficiente do bebê, apesar de, muitas vezes, ele permanecer longo tempo no peito. O bebê com pega inadequada é capaz de obter o leite anterior, mas tem dificuldade de retirar o leite posterior, mais nutritivo e rico em gorduras. Além disso, a má pega favorece traumas mamilares. anotações: Vitamina K: Ao nascimento; Vitamina D: Diária; Ferro: A partir dos 180 dias de vida (6 meses), até o 24° mês de vida (2 anos); Vitamina A: Prevenir a carência, a xeroftalmia e a cegueira de origem nutricional em crianças de 6 meses a 59 meses (4 ano e 11 meses). O Leite materno contém baixas concentrações de vitamina K, vitamina D e ferro. - 1° semana de vida até 12 meses: faço 200 UI 2X ao dia, totalizando 400UI/dia; - Dos 12 meses até 24 meses: faço 300UI 2X ao dia, totalizando e 600UI/dia. DESMAME O desmame não deve ser forçado. Deve ocorrer de forma natural após os 2 anos de idade. A aceitação de alimentos variados e o menor interesse nas mamadas são sinais indicativos que a criança está pronta para o desmame. Não é recomendado métodos que tenham como finalidade alterar o sabor do leite ou façama criança rejeitar o peito, tais como colocar pimenta ou outro produto com sabor desagradável. O desmame precoce pode ocasionar diferentes formas de má nutrição, prejudicando o desenvolvimento infantil. Águas, chás e, sobretudo outros leites devem ser evitados, pois há evidencias de que o seu uso está associado com desmame precoce e aumento da morbimortalidade infantil. O desmame precoce pode deixar a criança mais vulnerável a infecções gastrointestinais, diarreias, infecções respiratórias e até mesmo desnutrição, prejudicando o desenvolvimento e crescimento do bebê. Um estudo apontou que os principais fatores para o desmame precoce são: trabalho materno (33%), uso de chupeta (30,8%), leite fraco (17,9%), dor mamilar (17,9%), introdução de outros tipos de leites (15,4%) e escolaridade da mãe/pai (15,4%). AVALIAÇÃO NUTRICIONAL INTRODUÇÃO ALIMENTAR Dez passos da Alimentação Saudável para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos recomendados pelo MS, Organização Pan- Americana da Saúde, Organização Mundial da Saúde (OMS) e SBP descrevem de forma didática as recomendações para essa faixa etária: 1. Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento; 2. Ao completar 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o aleitamento materno até 2 anos de idade ou mais; 3. Ao completar 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno; 4. A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança; 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; iniciar com a consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família; 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida; 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições; 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos devida. Usar sal com moderação; 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados; 10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. FÓRMULA INFANTIL A partir do sexto mês, recomenda-se uma fórmula infantil de seguimento para lactentes (segundo trimestre), que, quando ingeridas em volume de 500 mL/dia, proporcionam aproximadamente 60% das necessidades nutricionais da criança nessa faixa etária. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVARENGA, Sandra Cristina et al. Fatores que influenciam o desmame precoce. Aquichan, Bogotá, v. 17, n. 1, p. 93-103, jan. 2017. Available from <http://www.scielo.org.co/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1657- 59972017000100093&lng=en&nrm=iso>. access on 12 Ago. 2022. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos versão resumida TIPO DE DOCUMENTO: Livro AUTOR: Ministério da Saúde ANO: 2021 EDITORA: Ministério da Saúde. 1. 2. 3. PSYCHIATRIC ASSOCIATION - APA. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. Porto Alegre: Artmed, 2014. 4.SOARES, Taysa. Gravidez na adolescência: suas transformações e implicações sociais. UFMG – Minas Gerais,2010. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/bibliotec a/imagem/Gravidez_adolescencia_transforma% C3%A7oes.pdf. 5. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria, 4ª edição, Barueri, SP: Manole, 2017.
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