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Desenvolvimento ósseo e dentário Desenvolvimento ósseo: O esqueleto e os dentes constituem um campo fértil para o estudo do crescimento da criança. O osso é tecido vivo, em constante renovação, que se comporta como corpos elásticos, favorecidos pelos espaços medulares que se localizam entre as trabéculas e preenchidos por líquido. Cartilagem: cor mais cinza no RX. Pode ter modelo ósseo, porém que não foi ossificado ainda. Procura-se no RX ósseo 33 pontos importantes e dará uma idade para aquele osso. Estresse por impacto que estimula o crescimento ósseo. Æ Estresse mecânico: estimular crianças a fazerem exercício, correr, pular.... Não natação pois não tem impacto (somente p SCV). Esse estimulo externo que ajuda a crescer o osso, além de sono, hormônios à 22hrs a 5hrs é o pico do hormônio de crescimento. Æ Hipertrofia de adenoide: sono superficial que causa diminuição do crescimento por não liberação do hormônio de crescimento (GH). Osso longo: mais resistência a tração, porém mais fácil fraturar. Osso chato: resistente a impacto. OSSO FRONTAL: osso mais resistente a impacto: não a deformação, pois tem mais trabéculas. O tecido ósseo é uma forma especial de tecido conjuntivo, originário do mesênquima, cuja substância fundamental tem a peculiaridade de ser calcificada. O esqueleto tem, entre outras, as seguintes funções: Æ Sustentação do organismo. Æ Proteção de órgãos nobres. Æ Proteção da medula hematopoiética. Participação do metabolismo mineral (constitui o maior depósito corpóreo de cálcio, fósforo e magnésio). Æ Idoso: caminhar e pegar sol: caminhar estimula cel dos ossos á renovação e o sol estimula vit D que é o carreador do cálcio para o osso. Quando precisa de cálcio, fósforo e mag tira do osso e quando normaliza devolve. Ossos dos meninos e meninas são iguais só ate a puberdade e depois a massa óssea do homem seja maior que da mulher: risco menos de desenvolver a osteoporose. A ossificação pode ser de três tipos: Æ Endocondral – modelo cartilaginoso (ossos longos). Æ Intramembranoso – ossificação direta (ossos do crânio e da face). Æ Misto – a clavícula e a mandíbula. Intrautero o endocondral: se calcifica pelos núcleos de calcificações primarias (um ponto inicial) e vai calcificando todo o resto do osso = ossos longos. Intramembranoso: osso já esta formado cartilaginoso e começa a se calcificar homogeneamente – sem núcleo de calcificação Graças a constante renovação do tecido ósseo, durante o crescimento da criança o esqueleto molda-se e adapta-se às suas funções. O perfeito desenvolvimento do tecido ósseo depende da equipagem genética do indivíduo, da concentração de minerais no sangue, das células com suas enzimas em funcionamento, de hormônios (paratormônio, tiroxina, calcitonina, hormônio de crescimento, corticosteróide, estrógenos e andrógenos), vitaminas (A, D e C), matriz protéica normal, dieta adequada e finalmente a atividade muscular que atua no processo através de pressão e “stress” mecânico. O aparecimento e a união dos vários centros epifisários de ossificação seguem uma ordem definida desde o nascimento até a idade adulta. O nível de desenvolvimento ósseo ou “idade óssea” está determinado pela presença ou ausência, no exame radiológico, de calcificações nas várias cartilagens que normalmente ossificam em idades definidas. Depois da menarca só cresce de 7-9cm. Pode retardar a puberdade por medicamento para que não fique com problema no crescimento. Normalidade puberdade na menina: 8 aos 13 anos. Sinais de puberdade precoce: Æ Estirão antes dos 9/10 anos **** Æ Telarca antes dos 8 anos. Mesmo com uma ampla variação dos limites normais de idade óssea para cada idade cronológica, a idade óssea é largamente utilizada na prática pediátrica para a caracterização do desenvolvimento de uma criança. mão de adulto Em geral se usa como índice de desenvolvimento esquelético o aspecto radiológico dos ossos do punho e da mão, considerando que o desenvolvimento dessa zona é paralelo ao das demais zonas. Baseados nesses conceitos, surgiram os Atlas de desenvolvimento ósseo, nos quais se toma em consideração uma única zona do organismo. Em certas condições como puberdade precoce, hiperplasia adrenal congênita e adrenarca precoce, pode haver uma idade óssea acima da idade cronológica. A prematuridade, deficiência de hormônio de crescimento, hipotireoidismo, desnutrição e infecção crônica são as causas mais freqüentes de atraso na idade óssea. Quanto maior a idade da criança, menor a suscetibilidade dos núcleos de ossificação aos fatores acima citados. Pode haver atrasos, às vezes consideráveis, ou desorganização, na sequência de aparecimento dos núcleos, mas interrupção é uma possibilidade praticamente inexistente. Todos os centros primários de ossificação dos ossos longos aparecem antes do nascimento. Os centros secundários costumam aparecer depois do nascimento, exceto o da epífise distal do fêmur (núcleo de Beclard), cuja ossificação se inicia durante os dois últimos meses de vida fetal. Por isso a falta desse centro é uma presunção de prematuridade. Quanto ao carpo, zona mais freqüentemente utilizada na prática, raramente apresenta núcleos ao nascimento. Falta do nucelo de Beclard já diz que não tem 32 semanas de gestação: prematuridade extrema. No osso da criança o osso ainda esta cartilaginoso A impossibilidade de elaborar um Atlas de desenvolvimento ósseo com casuística brasileira obriga ao uso do Atlas de Greulich & Pyle, preparado a partir de crianças norte-americanas. Desvio padrão da média: Æ desvio-padrão igual a 06 meses: lactentes de ambos os sexos. Æ desvio-padrão igual a 12 meses: pré-escolares e escolares de ambos os sexos. A grande amplitude dos valores normais de idade óssea fazem com que esse dado deva ser considerado com cautela no diagnóstico do desenvolvimento ósseo da criança e deve ser complementado com investigação laboratorial. • Atraso na puberdade: idade óssea menor. Desenvolvimento Dentário: Dentes da decídua: dente de leite. 6 a 8 meses e termina em torno de 2,5 anos a 3 anos. Normal ser mais precoce ou mais tardia. Idade limite é 1 ano e 2 meses e não surgiu nenhuma erupção dentária. Durante o desenvolvimento da criança ocorrem duas dentições diferentes. A primeira dentição ou decídua se inicia por volta de 6 a 8 meses de idade e termina em torno de 30 meses. É composta por 10 dentes em cada arcada, decíduos ou de leite. Erupção atrasada até o fim do primeiro ano ou início do segundo ano de vida pode ser variação da normalidade. Depende de fatores hereditários. Os primeiros dentes a cair são os incisivos centrais inferiores. Os últimos dentes caem aos 12 anos. Incisivo central inferior: normalmente é o primeiro a vir. Depois são os 4 incisivos superiores. Depois vem os caninos e por últimos os molares. 4 incisivos centrais, 4 laterais, 4 caninos, 4 primeiros molares, 4 seg molares. Erupção dentaria nas meninas tb são mais precoces. A segunda dentição, ou permanente, inicia-se entre 6 e 7 anos de vida e termina entre 18 e 21 anos. É composta por 16 dentes em cada arcada, dentes permanentes. O primeiro molar tem papel fundamental na acomodação dos outros dentes. Em geral ocorre correlação entre a primeira e a segunda dentições. Se os dentes decíduos romperam mais precocemente que o habitual, assim também será com os permanentes. A perda prematura dos precedentes decíduos é a causa mais comum da erupção prematura dos dentes permanentes. A erupção das duas dentições é mais tardia em crianças do sexo masculino. Criança com mordedura de cão: amoxicilina com clavulanato, quem não pode tomar faz eritromicina (irritadivo de mucosa gástrica). Quando a criança perde um dente, por exemplo cai, o dente permanente surge mais cedo. Higiene: Zero flúor, tamanho de grão de arroza pasta, a partir de 2 anos usa-se creme com flúor a noite. E acima dos 6 anos pode usar sempre c flúor mas ainda infantil. Só após 12 anos usa creme dental de adulto. Pré molares e terceiro molar (siso) são diferentes dos dentes de leite.
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