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Direito do Trabalho e Previdenciário

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DIREITO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIÁRIO
Ana Cilene Batista da Silva
01394240
Ciências Contábeis
1. DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA
	Luana foi demitida por Justa Causa, que é uma caracterização imposta pela CLT (art.482) e que acarreta rescisão do contrato de trabalho. Isso significa que ela cometeu algum ato ilícito, ou seja, indisciplina, má conduta, ofensas aos colegas de trabalho ou uso freqüente de entorpecentes e álcool. Outros motivos que podem causar esse tipo de demissão são:
- Improbidade, Violação do segredo da empresa, Condenação criminal, Abandono de emprego, Desídia, Ofensas físicas e morais, Comércio de produtos no local de trabalho, Prática de jogos de azar, Atos contra a segurança nacional, Ação lesiva à honra ou boa fama.
	Luana, portanto, não terá o direito de receber FGTS, 13º salário, Aviso prévio, Férias proporcionais, Seguro desemprego e a Indenização de 40% do saldo do FGTS, sendo assim, Luana receberá somente o saldo de salário referente aos dias trabalhados e férias vencidas.
	Vale informar, que a demissão por justa causa deve ser bem fundamentada pelo empregador, inclusive com documentos comprobatórios.
2. SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO
	Carlos, que trabalha a sete meses em uma empresa, foi convocado para o Serviço Militar Obrigatório, que consiste no exercício de atividades específicas desempenhadas nas Forças Armadas, ou seja, no Exército, Marinha ou Aeronáutica. Conforme o artigo 472 da CLT, o afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar ou de outro encargo público, não constituirá motivo para a alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador. Carlos terá garantia de emprego durante o período em que estiver cumprindo o serviço militar obrigatório. Ocorrendo motivo relevante de interesse para a segurança nacional, poderá a autoridade competente solicitar o afastamento do empregado, sem que se configure a suspensão do contrato de trabalho. Neste caso, durante os primeiros 90 dias desse afastamento, o empregado continuará percebendo sua remuneração.
	O parágrafo segundo do artigo 472, que trata sobre a licença, deixa claro que, no caso de o jovem estar trabalhando sob as determinações de um contrato por tempo determinado no momento em que é convocado pelo serviço militar, a empresa pode não computar o tempo de afastamento na contagem para o término do contrato de trabalho.
	Por ocasião do seu afastamento, Carlos também terá seus direitos assegurados como, depósitos do FGTS, tempo de trabalho computado e faltas justificadas. Sobre as férias, o empregado adquire o direito a 1/12 avos por mês de trabalho ou fração superior a 14 dias, o mesmo vale para o 13º salário, contando o período anterior e posterior à convocação.Vale ressaltar que o período de afastamento do empregado não é computado no período aquisitivo de férias. No caso de Carlos querer voltar ao cargo do qual se afastou, ele precisa notificar o empregador dessa intenção, por telegrama ou carta, dentro do prazo máximo de 30 dias contados da data em que se verificar a respectiva baixa.
3. PERÍODO AQUISITIVO DE FÉRIAS
	Alessandra ausentou-se durante 8 (oito) dias e não justificou essa ausência no período aquisitivo, isto é, período de 12 (doze) meses a contar da data de admissão do empregado, uma vez completados, gera o direito ao mesmo de gozar os 30 (trinta) dias de férias, art.129 da CLT. De acordo com o art.130 da CLT, Alessandra terá direito a 24 (vinte e quatro) dias corridos de férias, isso por causa das faltas injustificadas.
4. CONCESSÃO DE FÉRIAS
	Augusto, por sua vez, acabou de receber a comunicação de concessão das férias, é o período posterior ao período aquisitivo que significa o tempo em que a empresa tem para conceder as férias de Augusto. Os dois períodos juntos podem durar no máximo 24 (vinte e quatro) meses, contudo, esse tempo máximo pode mudar, pois o período concessivo pode durar menos que 12 (doze) meses, uma vez que Augusto poderá gozar férias a qualquer momento após o fim do período aquisitivo. Durante o período de férias, o contrato de trabalho encontra-se interrompido, e nenhuma das partes pode praticar qualquer ato tendente a rompê-lo, seja pedido de demissão, seja dispensa sem justa causa. Ao mesmo tempo, quando retorna das férias, o empregador não tem garantia de estabilidade.
	
https://pontomais.com.br/blog/demissao-por-justa-causa
https://www.sitesa.com.br/contabil/conteudo_trabalhista/procedimentos
https://www.pontotel.com.br/periodo-aquisitivo-e-concessivo

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