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Atividade Contextualizada de Direito do Trabalho e da Previdência

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Nome: Vanessa de Castro Alves
Matrícula: 28296742
Curso: Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos
Disciplina: direito do trabalho e da previdência
Professora: manoel nascimento de souza
Tutora: nelio henrique valentim ribeiro
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
	
		Conforme Case apresentado em nossa atividade contextualizada, estarei dissertando sobre as penalidades e vantagens dos respectivos funcionários citados, da Empresa Flor de Lótus, de acordo com nossa CLT.
1) LUANA: após sua função como colaboradora da empresa, por um determinado período, foi dispensada por Justa Causa. Apesar de não ser apresentado no case o motivo de sua dispensa, sabemos que de acordo com a CLT, a empresa tem o direito da dessa dispensa, caso o colaborador tenha cometido alguma falta, considerada grave.
Justa causa é todo ato doloso ou culposamente grave, que faça desaparecer a confiança e boa fé existente entre as partes, tornando, assim, impossível o prosseguimento da relação. Em Direito do Trabalho, são várias as situações em que a Lei atribui ao empregador o direito de demitir o empregado por justa causa, segue artigo:
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
	No caso da funcionária em questão, antes de ser encaminhada ao RH, ela será comunicada pelo seu gestor ou líder de seu desligamento, onde deverá ser feito em um ambiente calmo e adequado, explicando os motivos, tirando dúvidas existentes. O RH, por sua vez, será responsável pela anotação da demissão na CTPS; exame demissional; Juntada da comprovação da justa causa; Extrato do FGTS; Férias vencidas, mais adicional de 1/3; GFIP; Perfil Profissiográfico Previdenciário; Termo de Justa Causa; Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (em 5 vias). Dependendo do Sindicato que o funcionário for vinculado, pode haver a solicitação de outros documentos.
	Luana receberá os seguintes direitos em sua rescisão: Saldo de Salário, Férias Vencidas mais 1/3; Salário Família (caso o recebia durante vigência contratual); 
	Luana não terá o direito: ao Seguro Desemprego; aos 40% do FGTS; a sacar o FGTS; a Férias Proporcionais mais 1/3; ao Aviso Prévio.
2) CARLOS: trabalhou durante 7 meses e, em seguida, ausentou-se para a apresentação ao serviço militar obrigatório. Segue artigo da CLT, sobre seus direitos e obrigações:
Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.
§ 1º - Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou em virtude de exigências do serviço militar ou de encargo público, é indispensável que notifique o empregador dessa intenção, por telegrama ou carta registrada, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se verificar a respectiva baixa ou a terminação do encargo a que estavam obrigados.
§ 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação.
§ 3º - Ocorrendo motivo relevante de interesse para a segurança nacional, poderá a autoridade competente solicitar o afastamento do empregado do serviço ou do local de trabalho, sem que se configure a suspensão do contrato de trabalho.                         
 § 4º - O afastamento a que se refere o parágrafo anterior será solicitado pela autoridade competente diretamente ao empregador, em representação fundamentada com audiência da Procuradoria Regional do Trabalho, que providenciará desde logo a instauração do competente inquérito administrativo.                   
 § 5º - Durante os primeiros 90 (noventa) dias desse afastamento, o empregado continuará percebendo sua remuneração.
	Carlos terá o direito da estabilidade empregatícia somente durante o cumprimento do serviço militar, não sendo garantido após seu retorno, nem mesmo durante o alistamento militar. Ao término do cumprimento do serviço militar, o mesmo terá que comunicar a Empresa Flor de Lótus, com antecedência de 30 dias, por meio de carta registrada ou telegrama, para assim retornar ao trabalho.
	Será assegurada ao Carlos, em caso de retorno ao seu cargo na empresa: a contagem do tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade; o tempo de contribuição junto a Previdência Social, conforme art 60, do Regulamento da Previdência Social, segue abaixo:
art. 60, inciso IV, do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99, até que a lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros:
I - o tempo de serviço militar, salvo se já contado para inatividade remunerada nas Forças Armadas ou auxiliares, ou para aposentadoria no serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, ainda que, anterior à filiação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), nas seguintes condições:
a) obrigatório ou voluntário; e
b) alternativo, assim considerado o atribuído pelas Forças Armadas àqueles que, após alistamento, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter militar.
	O período de afastamento de Carlos, não será computado no período aquisitivo de férias. Para compreendermos melhor, segue exemplo:
	Carlos teve sua admissão em 01/05/2021, será afastado para o sérvio militar nos períodos de 18/11/2021 à 17/09/2022, onde se apresentará na empresa Flor de Lótus para retorno ao seu cargo no dia 17/10/2022.
	Período aquisitivo de Férias: 01/02/2021 à 17/11/2021, a contagem das férias foram interrompidas nos períodos de 18/11/2021 à 17/09/2022, devido o serviço militar. Carlos retornou após 30 dias da dispensa militar, ou seja, 17/10/2022, o mesmo terá que trabalhar mais 5 meses para ter o direito a férias. O RH é responsável pela anotação na CTPS e Livro de Registro, a data da dispensa de seu cargo e a data do retorno ao mesmo.
3) ALESSANDRA: no seu período aquisitivo, se ausentou injustificadamente por 8 dias.
A falta injustificada acontece quando o colaborador não comparece para cumprir sua jornada e também não apresenta uma das justificativas previstas em lei, ou seja, a Alessandra não tem como comprovar com um documento o motivo de sua ausência. De acordo com as leis da CLT, não existe um número definido de faltas injusticadas que o colaborador pode ter no trabalho.
O RH poderá realizar uma advertência verbal, alertando sobre as conseqüências, se o problema persistir será feito uma advertência por escrito.
As penalidades que Alessandra sofrerádevido suas faltas injustificadas são:
· Desconto referente aos 8 dias de ausência;
· Desconto de um dia adicional de trabalho referente ao descanso semanal remunerado. Nesse caso, ela não perderá o fim de semana, mas deixará de receber, se houve feriado nos dias em que faltou, ela também perderá a remuneração desse dia.
· Desconto no período de férias. 
Conforme CLT, Alessandra terá o direto a gozar de 24 dias corridos de férias, devido as 8 faltas injustificadas. Segue artigo da CLT:
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.  
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:                    (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;                        (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;                       (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;                       (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.                        (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço.                     (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.                      (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
.
4) AUGUSTO: acabou de receber comunicação de concessão de férias.
O colaborador tem direito ao gozo de férias a cada 12 meses trabalhado. Segue artigo da CLT:
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.                     (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
		Augusto, após ter trabalhado na empresa Flor de Lótus por 12 meses, recebeu a comunicação por escrito, com antecedência de 60 dias de suas férias. Segue artigo da CLT:
Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.                     (Redação dada pela Lei nº 7.414, de 9.12.1985)
§ 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão.                     (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
§ 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados.                       (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
§ 3º  Nos casos em que o empregado possua a CTPS em meio digital, a anotação será feita nos sistemas a que se refere o § 7º do art. 29 desta Consolidação, na forma do regulamento, dispensadas as anotações de que tratam os §§ 1º e 2º deste artigo.    (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
“A bíblia é que nem a CLT, aberta ao entendimento da pessoa. Seria uma perna se a maioria da população fosse analfabeta funcional. Como na CLT um interpreta (Dono) e o resto segue (funcionários).”
DaniellyS
Referências Bibliográficas de Pesquisa
https://www.pontotel.com.br/demissao-por-justa-causa
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.sitesa.com.br/contabil/conteudo_trabalhista/procedimentos/p_trabalhista/s19.html
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11703927/artigo-6-da-lei-n-605-de-05-de-janeiro-de-1949
https://www.pensador.com/busca.php?q=CLT
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