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A concepção de tendência atualizante é considerada uma noção fundamental para que a Abordagem Centrada na Pessoa possa ser discutida (Hall et al., 2000; Moreira, 2007). Para definir esta concepção conforme Rogers postulou, tomamos como base o livro Psicoterapia e Relações Humanas (Rogers & Kinget, 1965/1979). Rogers destaca que a perspectiva de noção-chave para a Abordagem Centrada na Pessoa, está fundamentada na ideia de que “todo organismo é movido por uma tendência inerente para desenvolver todas as suas potencialidades e para desenvolvê-las de maneira a favorecer sua conservação e seu enriquecimento” (p. 159). Sendo assim, considera-se que a tendência atualizante um fundamento propulsor da noção de homem no pensamento de Carl Rogers, questão que foi desenvolvida em estudos posteriores de outros promotores da ACP (Advíncula, 1991; Hipólito, 1999; Moreira, 2007, 2009).
Percebemos então, que a tendência de atualização, além de ser própria do indivíduo, é também uma disposição para desenvolver suas possibilidades, em parte condicionada pelas limitações do ambiente. Para Rogers, essa tendência busca atingir aquilo que o sujeito percebe como valorizador ou enriquecedor — não necessariamente o que é objetiva ou intrinsecamente enriquecedor. Acredita-se que deve haver uma convergência entre as necessidades do organismo e as do eu, para que a tendência atualizante seja evidente de forma plena.
Local do artigo:
https://www.redalyc.org/pdf/3577/357733920003.pdf
Referencias:
Advíncula, I. (1991). Tendência atualizante e vontade de potência: um paralelo entre Rogers e Nietzsche. Psicologia: Teoria e Pesquisa (Brasília), 7(2), 201-214. 
Hall, C. et al. (2000). Teorias da personalidade. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. 
Hipólito, J. (1999). Biografia de Carl Rogers. Revista de Estudos Rogerianos “A Pessoa como Centro”, 3, 1-13. 
Moreira, V. (2007). De Carl Rogers a Merleau-Ponty: a pessoa mundana em psicoterapia. São Paulo: Annablume. 
Moreira, V. (2009). Clínica humanista-fenomenológica: estudos em psicopatologia e psicoterapia. São Paulo: Annablume. 
Rogers, C. & Kinget, G. (1979). Psicoterapia e relações humanas. Belo Horizonte: Interlivros (Obra originalmente publicada em 1965).
A Abordagem Centrada na Pessoa é considerada uma das correntes identificadas com a Terceira Força em Psicologia ou Psicologia Humanista. Tal identificação justifica-se por sua advocacia pela dignidade e valor da pessoa na sua busca pelo crescimento (Rogers, 1983).
É o que leva Puente (1978) a afirmar que Rogers, mesmo não sendo filósofo, "se encontra na orientação da fenomenologia ao reconhecer neste pensamento o seu estilo de trabalho, que se caracteriza pelo esforço de se aproximar até aquelas camadas do subjetivo que estão mais próximas do objetivo, as experiências pessoais" (p.55).
Local do artigo:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912012000200004
Referencias: 
Puente, M. L.(1978). O ensino centrado no estudante: renovação e crítica das teorias de Carl R. Rogers. São Paulo: Cortez e Moraes.
Rogers, C. (1983). Um jeito de ser. São Paulo: EPU.
Buscando diferenciar a relação terapêutica dos outros tipos de relações pessoais, Rogers (1942/1979) elenca seus quatro aspectos fundamentais. O primeiro aspecto é a presença significativa e calorosa do terapeuta, o que faria evoluir o nível afetivo da relação. Todavia, conforme explicitado anteriormente, essa implicação se daria de forma limitada, pois, para o conselheiro, "trata-se de uma relação nitidamente controlada, uma ligação afectiva com limites definidos" (p.97). O segundo seria a permissividade para a expressão do cliente que passa a "reconhecer que todos os sentimentos e atitudes se podem exprimir" (p.98). Para o autor, isso diferenciaria fundamentalmente esse tipo de relação das demais. Como o terceiro aspecto tem-se o estabelecimento dos limites da relação entre terapeuta-cliente como, por exemplo, o horário e a duração definidos da sessão. O último aspecto fundamental elencado é a ausência de formas de pressão ou coerção, pois "o conselheiro competente abstém-se de introduzir nas situações terapêuticas os seus próprios desejos, reações e inclinações" (p.99).
Local do artigo:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672012000100007
Referencias: 
Rogers, C. R. (1979). Psicoterapia e consulta psicológica. (2a ed., M. Ferreira, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Originalmente publicado em 1942)