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Nesta webaula será apresentando algumas características referente a importância de se conviver em grupo. Além disso, vamos conhecer as principais características de um orientador. A formação dos grupos Grupo é o conjunto de pessoas em uma ação interativa com objetivos compartilhados. Essa ação interativa se caracteriza por relações face a face entre os participantes durante as experiências. Pertencer a grupos é ao mesmo tempo tão decisivo e tão comum que, geralmente, os indivíduos não se dão conta da importância desse fato. Só quando se sente à parte do grupo é que o individuo tende a perceber a importância fundamental do grupo para sua vida. A destruição dos vinculos de grupo quase sempre traz problemas à pessoa. Cada um dos membros do grupo traz consigo crenças, valores, atitudes, experiências, formas de atuar no mundo que, até aquele momento, eram usadas e aplicadas a si mesmos e passarão a ser projetadas no grupo. Nossa vida se caracteriza pela tomada de decisão em grupo: família, igreja, amigos, empresa, etc. Re�exão Você já pensou sobre a importância da tomada de decisão quando realizada em grupo? A importância e a valorização da decisão grupal acentuam-se no momento em que percebemos que o resultado da criação grupal possui maior riqueza do que o da individual. Quando a tomada de decisão é realizada em grupo, muitas dimensões e facetas do problema, da realidade envolvida e de alternativas vêm à luz e proporcionam uma visão mais abrangente e rica sobre o tema em pauta. Dinâmica de Jogos Vivenciais Relatório (C.A.V) – cilco de aprendizagem vivencial Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre que possível, opte pela versão digital. Bons estudos! Fonte: Shutterstock. Papéis de cada um no grupo Papéis no grupo Um dos papéis mais importantes no trabalho em grupo é o do orientador, que pode assumir diversos e variadas nomenclaturas: coordenador, facilitador, líder, professor. Ele é o responsável pela percepção do grupo de que aquilo que está sendo feito é grati�cante porque existe a oportunidade da convivência humana. Orientador Cabe-lhe a responsabilidade de fazer de uma oportunidade de aprendizagem um momento de encontro agradável para todos. É importante observar o desenvolvimento das ações e aproveitá-las de forma produtiva para o grupo. Além disso, buscar proporcionar a sensação de ambiente protegido para novas experiências e aprendizagens. É interessante que o orientador seja diretivo e nunca julgue os participantes. É natural e normal que projetemos nossos valores no momento da interpretação. O orientador não pode esquecer que nossos valores, provavelmente, não são os da pessoa que está nos ouvindo. Como orientador, não se esqueça: O que for descoberto é experiência da própria pessoa, deve ser respeitado e ninguém é dono dessa experiência, além daquele que a experimentou. Ninguém tem o direito de comentá-la fora do ambiente em que ela ocorreu. Somente pode fazê-lo o próprio sujeito. Requisitos para o orientador Manter coerência entre a verbalização e a postura pro�ssional. Saber ouvir e interpretar. Habilidade para sintetizar. Respeitar e manter sigilo. Atitudes esperadas do orientador Ter clareza do objetivo da tarefa. Planejar as atividades. Providenciar recursos necessários. Ter habilidade para atuar no grupo. Conduzir a atividade corretamente. Procurar conhecer previamente as características ou o contexto do grupo (origem, funções das pessoas, líderes, etc.). Evitar aplicar a “técnica pela técnica”. Ser paciente, principalmente quando o grupo resolver �car em silêncio. Re�exão Apesar das instruções e observações, existem ainda alguns cuidados que se deve ter ao conduzir um trabalho em grupo. Qualquer instrumento e qualquer técnica podem ser usados de forma produtiva ou de forma desajeitada e desastrosa. Fonte: Shutterstock. Estrutura e fases do relatório C.A.V. C.A.V. Fonte: elaborada pelo autor. Fase da vivência É o estágio inicial, a parte geradora do exercício. Toda a atividade aqui descrita implica autoavaliação ou interação interpessoal. A dinâmica estabelecida no grupo será o referencial para a investigação do grupo. As atividades podem ser desenvolvidas individualmente, em duplas, em trios, em pequenos grupos, arranjos de grupos ou grandes grupos. Naturalmente são objetivos da aprendizagem de�nidos pelo orientador, que indicarão tanto a atividade quanto o tipo de grupo mais apropriado. Fase do relato Logo após a vivência de uma atividade. O relato envolve a descoberta do que aconteceu com os outros, tanto no plano cognitivo quanto no afetivo. Existem inúmeros métodos que podem ajudar e facilitar o relato ou a exposição das reações e observações individuais dos participantes. Re�exão Conhece alguns dos méindividuaistodos que podem ajudar e facilitar o relato ou a exposição das reações e observações dos participantes? Fonte: Shutterstock. Re�etindo - fase do relato Nas entrevista aos pares, cada um faz ao outro perguntas do tipo “o que” e “como” sobre a atividade desenvolvida. Referente ao registro de dados: efetuar durante o estágio vivencial, deixando-o de lado para discussão posterior. Fase do processamento Esse é o estágio central da aprendizagem vivencial. O orientador do grupo deve planejar cuidadosamente como o processamento será desenvolvido e dirigido para o próximo estágio. Não se esquecer de que os dados não processados podem, eventualmente, ser sentidos, pelos participantes, como “tarefas incompletas” e distrair as pessoas da aprendizagem em si mesma. Algumas das técnicas que podem ser empregadas durante o período de processamento: Palavras-chave: a�xar lista de tópicos. Feedback interpessoal: focalizar a atenção nos efeitos dos papéis desempenhados. Análise de dados: estudar tendências e correlações. Fase da generalização A tarefa básica consiste em extrair do processo vivenciado alguns princípios que podem ser aplicados “no mundo lá fora”. Essa fase transforma o exercício em prática, logo, se ele for omitido ou ignorado, fará com que a aprendizagem seja super�cial e não passe de um mero “passatempo”. Re�exão Existem estratégias que podem desenvolver de forma produtiva e adequada as generalizações a partir do estágio de processamento? Fonte: Shutterstock. Re�etindo - fase da generalização Sim. Completar sentenças. Fantasiar – levar os participantes a imaginarem situações cotidianas. De�nir a verdade. Palavras-chave. Análise individual. Fase da Aplicação Estágio �nal. Ignorar esse estágio é correr o risco de não perceber a utilidade do que foi aprendido. É importante que se dê atenção ao planejamento de alguns procedimentos para que o grupo e/ou as pessoas apliquem o aprendizado gerado durante a experiência vivida para o planejamento de comportamentos e�cazes e satisfatórios. Resultados da fase do relato Essa fase pode ser desenvolvida por meio de uma discussão livre, mas isso exige que o orientador esteja absolutamente consciente das diferenças nos estágios do ciclo de aprendizagem e saiba distinguir perfeitamente absolutamente consciente das diferenças nos estágios do ciclo de aprendizagem e saiba distinguir, perfeitamente, determinadas intervenções na discussão. Resultados da fase do processamento Pela sua importância, essa fase deve ser trabalhada exaustivamente antes de se passar à próxima. Os participantes devem ser conduzidos a perceberem o que ocorreu em termos de dinâmica, mas não em termos de signi�cado. O que aconteceu foi real, mas também foi algo arti�cialmente planejado pela estrutura da atividade proposta. É importante ter sempre em mente que a conscientização da dinâmica originária da atividade é essencial para a aprendizagem sobre as relações humanas forado ambiente de laboratório. O orientador deve �car atento, pois os participantes tendem a se antecipar ao próximo estágio do ciclo de aprendizagem e acabam por fazer generalizações prematuras. Resultados da fase de aplicação Geralmente, as pessoas tendem a implementar as aplicações planejadas se compartilhadas com outras pessoas. Pode-se solicitar a alguns voluntários que relatem o que pretendem fazer com o que aprenderam.
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