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Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA Sociedade de Pesquisa Educação e Cultura, Dr. Aparício Carvalho de Moraes Ltda. BRUNA BIBIANA LEMOS MORAES STEFANY KAROLINE VENÂNCIO DOS SANTOS’ VINÍCIUS EUGENIO CARVALHO DE ALMEIDA SITUAÇÃO PROBLEMA Simulação de proposta de serviço Vilhena - RO Outubro de 2022 Bruna Bibiana Lemos Moraes Stefany Karoline Venâncio dos Santos Vinícius Eugenio Carvalho de Almeida SITUAÇÃO PROBLEMA Simulação de proposta de serviço Trabalho apresentado ao sexto período do curso de Engenharia Civil, das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA unidade de Vilhena, como requisito para obtenção de nota da disciplina de Mecânica dos Pavimentos, sob a orientação do professor Júnior Fabiano Rocha Lima. Vilhena - RO Outubro de 2022 2 PROPOSTA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENGENHARIA 1. OBJETIVO Elaboração de projeto da pavimentação entre as cidades de Vilhena e Porto Velho (Rondônia), sendo necessário explicação sucinta dos pontos fortes e fracos para as classificações possíveis para essa pavimentação. 2. APRESENTAÇÃO DE SERVIÇO A pavimentação é o processo cujo objetivo é elevar a durabilidade do segmento de tráfego de veículos e pedestres por meio de sobreposição de camadas, cada uma com uma função específica, e é sendo subdividida em três tipos básicos: A pavimentação flexível é aquela em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas. Esse modelo apresenta melhor aderência das demarcação viária, devido à sua textura rugosa, além de ser uma alternativa mais econômica e ecológica em comparação à pavimentação rígida, diminuindo a geração de impactos ambientais negativos e preservando os recursos naturais. Porém, possui uma vida útil menor que dez anos e a distribuição dos esforços não é distribuída de maneira uniforme, forçando totalmente o solo a trabalhar e sofrendo com deformações. Já a pavimentação semi-rígida caracteriza-se por uma base cimentada por um aglutinante com propriedades cimentícias como por exemplo, por uma camada de solo cimento revestida por uma camada asfáltica. Por último existe o pavimento rígido em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado. Como vantagem, este tipo possui maior dispersão das cargas em sua estrutura, o que economiza em serviços como o reforço do subleito, além de ter maior velocidade de escoamento da água e durabilidade. Porém, a manutenção em pavimentos rígidos são mais lentas que as manutenções em pavimentos flexíveis, sendo necessário aguardar o tempo de cura do concreto, além do falta de que a há falta de empresas especializadas no Brasil, o que resulta em baixa qualidade, erros ou deficiências no controle tecnológico. https://www.lafaetelocacao.com.br/artigos/gestao-ambiental-2/ https://www.lafaetelocacao.com.br/artigos/reciclagem-de-residuos-da-construcao-civil/ https://www.lafaetelocacao.com.br/artigos/reciclagem-de-residuos-da-construcao-civil/ 3. METODOLOGIA - ROTEIRO O tipo de pavimentação escolhida foi a flexível com tratamento triplo, ou seja, que trabalha como camada de rolamento e tem a fundação para absorver os esforços devido ao tráfego, além de possuir três camadas de ligante asfáltico. Sendo assim, as equipes de sondagem e laboratório precisarão executar os seguintes ensaios para coletar os dados necessários das amostras do solo para ser elaborado o correto dimensionamento do projeto: - Ensaio de granulometria - Ensaio de limite de liquidez; - Ensaio de limite de plasticidade; - Ensaio de limite de contração; - Ensaio de compactação; - Ensaio de CBR; - Ensaio de expansão; - Ensaio de massa específica in situ; Todos os dados coletados por cada ensaio serão utilizados na transcrição do projeto da rodovia. 4. APRESENTAÇÃO AO SUPERVISOR Um dos primeiros e principais ensaios a serem realizados é o ensaio de granulometria, estudando algumas amostras dos solos encontrados, no qual é determinada a massa específica, que é necessária para o cálculo do ensaio de sedimentação e a determinação do índice de vazios e demais índices físicos do solo. Com essa classificação primária das amostras, é possível determinar todos os demais ensaios. Os ensaios de limite de liquidez, limite de plasticidade e limite de contração determinam o tipo de conservação de sua forma, sendo que a moldagem nesse estado, torna-se facilitada. Para esses ensaios, devem seguir as NBRs 6459 e 7180 que direciona como um manual todos os procedimentos necessários para realização dos mesmos. Nos ensaios de CBR (California Bearing Ratio) ou no português: ensaio ISC (Índice de suporte Califórnia), consiste em um método para avaliar a resistência do solo à inserção de 2 um corpo cilíndrico normalizado com relação à inserção em uma brita padrão, comparando as propriedades mecânicas deste solo a uma brita padrão. E esse valor de resistência é fundamental para a construção de pavimentações principalmente em estradas e rodovias. Não obstante, o ensaio de CBR permite obter também o índice de expansibilidade do solo, uma vez que, em uma etapa do ensaio, o solo é imerso em água por no mínimo 4 dias e isso possibilita uma análise da expansão da amostra ensaiada, chamado de ensaio de expansão, que significa a obtenção de um parâmetro importante, relacionado à durabilidade. É esse o ensaio mais habitualmente exercido por projetistas de pavimentos em órgãos rodoviários. Por fim, o último ensaio, de determinação da massa específica “in situ” ou natural consiste em aferir a massa específica aparente seca e, consequentemente, o grau de compactação do solo em questão. Primeiramente é necessário medir a massa do frasco com areia de densidade conhecida, e depois posicionar a bandeja com a abertura no centro no solo e limpá-la. Com uma marreta e a talhadeira, é feito um furo no solo com mesmo diâmetro e profundidade de próxima à 15 cm, recolhendo-se o solo retirado na escavação do furo, pesando-o e determinando seu teor de umidade com o aparelho Speedy ou outro método de determinação de umidade “in situ”, o que nos permitirá obter a massa do solo seco. Em seguida, é posicionado o frasco de areia de cabeça para baixo colocando-o na bandeja metálica e o registro que permite a passagem de areia será aberto. Fecha o registro após passar toda areia e é aferido novamente a massa do frasco de areia. Como resultado, terá obtido uma massa menor que a anterior e com a diferença de massas e a densidade da areia conhecida, será possível calcular o volume do furo feito no solo. Sendo possível calcular a massa específica seca do solo, o que nos permitirá fazer a comparação com os resultados obtidos em laboratório e calcular o grau de compactação do solo. 3
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