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Porto Velho / RO 1 Aula 5 Estudo de Tráfego MECÂNICA DOS PAVIMENTOS TRÁFEGO - Tráfego: um dos mais importantes fatores no projeto de pavimentos. - Avaliação e determinação: tarefa complexa e uma das maiores dificuldades no projeto de dimensionamento dos pavimentos: - Heterogeneidade das configurações dos eixos dos veículos que compõem a frota; - Variações: - das cargas de eixo e pressões dos pneus, e variações destas ao longo do período de projeto; - na velocidade das cargas de eixo (geometria da via e volume de tráfego). 2 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva TRÁFEGO - Os seguintes aspectos devem ser levados em conta quando se considera o tráfego: - Magnitude das cargas, - Configuração das cargas, e; - Número de repetições. - Historicamente: procedimentos de dimensionamento de pavimentos agrupados em dois grupos distintos (consideração dos efeitos dos veículos e do tráfego): - (1) carga máxima; - (2) eixo padrão (número de repetições). 3 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva CARGA MÁXIMA - A espessura do pavimento é governada por uma única carga máxima de projeto, e o número de repetições não é considerado como uma variável. - Quando o pavimento é sujeito a cargas de rodas múltiplas, estas são transformadas numa Carga de Roda Equivalente. - Esta abordagem ainda é usada em alguns procedimentos de projeto de aeroportos e de pavimentos rígidos, e normalmente utiliza relações entre espessuras de pavimentos e uma carga única para vários coeficientes de suporte do subleito obtidos a partir do CBR. 4Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva EIXO PADRÃO (número de repetições) - Neste caso, a espessura do pavimento é governada pelo número de repetições de um eixo padrão (8,2 tf = 80 kN) para vários coeficientes de suporte do subleito. - Quando a carga não é igual à carga padrão ou consiste num eixo tandem duplo ou triplo, esta é convertida por Fator de Equivalência de Carga. 5 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva ESTUDOS DE TRÁFEGO - Através dos estudos de tráfego é possível conhecer: - Número de veículos que circula por uma via em um determinado período e suas velocidades; - Locais onde seus condutores desejam estacioná- los e onde se concentram os acidentes de trânsito; - Determinação quantitativa da capacidade das vias; - Estabelecimento dos meios construtivos necessários à melhoria da circulação ou das características de seu projeto; - Zonas de onde se originam os veículos e para onde se destinam (origem e destino – O/D). 6Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva ESTUDOS DE TRÁFEGO - Aspectos a serem considerados no que diz respeito aos veículos que trafegam nas rodovias: - Resolução CONTRAN N.º 12/98, de 6/fevereiro/1998: “Estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias terrestres no território brasileiro.” 7 PorTo Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva ESTUDOS DE TRÁFEGO 8 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Dimensões permitidas 9 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Em síntese, os limites de peso fixados pela Resolução: - Peso bruto total: - até 45 toneladas; - Peso bruto por eixo isolado: - até 10 toneladas (4 pneus) ou 6 toneladas (2 pneus); - Peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, com distância entre eixos superior a 1,20 m e inferior a 2,40 m: - até 17 toneladas; - Peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem distanciados entre 1,20 m e 2,40 m: - até 25,5 toneladas. 10 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Carga máxima 11 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Dimensões e pesos de veículos até 45 t 12 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Dimensões e pesos de veículos até 74 t 13 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Configurações das suspensões 14 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Configurações dos eixos 15 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Veículos tipo: 16 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Veículos tipo: 17 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Veículos tipo – Dimensões básicas: 18 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Veículos adotados na classificação do DNIT: - Configurações básicas de cada veículo ou combinação de veículos; - Número de eixos, - PBT (Peso Bruto Total) máximo - Classe. 19 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Veículos adotados na classificação do DNIT: - Configuração básica: quantidade de unidades que compõem o veículo, os números de eixos e grupos de eixos, independentemente da rodagem, apresentados sob a forma de silhueta. - Rodagem: Quantidade de pneumáticos por eixo. - Rodagem simples: cada eixo possui apenas 1 (um) pneumático em cada extremidade. - Rodagem dupla: cada eixo possui 2 (dois) pneumáticos em cada extremidade. 20 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Veículos adotados na classificação do DNIT: - As diversas classes são representadas por um código alfanumérico, por exemplo 2S3. - No código adotado: - primeiro algarismo: número de eixos do veículo simples ou da unidade tratora, - segundo algarismo (caso exista): quantidade de eixos da(s) unidade(s) rebocada(s). 21 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Veículos adotados na classificação do DNIT: - As letras significam: 22 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Veículos adotados na classificação do DNIT: 23 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Veículos adotados na classificação do DNIT: Essa classificação é de grande utilidade para os levantamentos de tráfego a serem executados, já que permitem a estimativa de: - intervalos de carga dos diferentes eixos utilizados no projeto de pavimentos rígidos; - número “N” utilizado no dimensionamento de pavimentos flexíveis. 24 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 25 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS 26 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Lei da Balança 27 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Lei da Balança 28 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Lei da Balança 29 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Lei da Balança - Aos valores relativos aos pesos por eixo pode-se acrescentar uma tolerância de 7,5% por eixo (Lei 7408) possibilitando a passagem por balança sem multa, desde que não se ultrapasse 5% do Peso Bruto Total (PBT) do veículo. - O PBTmáximo permitido na combinação é de 45.000 kg, mesmo que a soma dos pesos permitidos por eixo ultrapasse este valor. Acrescentando-se os 5% de tolerância no PBTmáximo permitido, chega-se a um total de 47.250 kg sem multas. 30 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Lei da Balança * PBTmáximo permitido na combinação é de 45 t. 31 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Contagens Volumétricas: - Determinar quantidade, sentido e composição do fluxo de veículos que passam por um ou vários pontos selecionados do sistema viário, numa determinada unidade de tempo. - Existem dois locais básicos para realização das contagens: trechos entre interseções e nas interseções. - As contagens entre interseções têm como objetivo identificar os fluxos de uma determinada via e as contagens em interseções levantar fluxos das vias que se interceptam e dos seus ramos de ligação. 32 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Contagens Volumétricas: As informações serão usadas para: - análise de capacidade; - avaliação das causas de congestionamento e de elevados índices de acidentes; - dimensionamento do pavimento; - projetos de canalização do tráfego. 33 MECÂNICA DOS PAVIMENTOSProf. Vânius Paiva Contagens Volumétricas: - Para Estudos de Viabilidade e Projetos de Engenharia cada trecho da via deverá ser dividido em segmentos homogêneos quanto ao fluxo, ou seja, cada posto de contagem deverá corresponder a um subtrecho em que a composição e o volume de veículos não sofra variações significativas. - Os postos deverão estar afastados das extremidades do trecho, a fim de evitar distorções. - A duração das contagens nesses postos será função do grau de confiabilidade desejado na determinação do Volume Médio Diário - VMD, podendo ser de 7, 3 ou 1 dia, de 24 ou 16 horas. 34Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Para o dimensionamento de pavimentos flexíveis rodoviários, Número N é... “Número equivalente de operações (repetições) de um eixo padrão de 8,2 t (18.000 lb ou 80 kN) durante o período de vida útil do projeto, que teria o mesmo efeito que o tráfego previsto sobre a estrutura do pavimento.” 35 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Eixo Padrão: 36 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Definição dos elementos do tráfego: - Volume médio diário anual (VMDa); - Classificação da frota; - Carregamento da frota (distribuição da carga por eixo); - Fator de Veículo (FV). 37 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Volume médio diário anual (VMDa): - Basear em contagens volumétricas classificatórias; - Considerar desvios de tráfego significativos; - Observar variações sazonais (Ex: colheita de trigo); - Estimar tráfego futuro partindo da avaliação do tráfego atual, através da taxa de crescimento: - eventuais séries históricas existentes; - associação de dados sócio-econômicos regionais; - crescimento linear; - crescimento geométrico ou exponencial. 38 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Taxa de crescimento do tráfego (t) X Volume Total (Vt): - Linear: V0 = TDM0 x D - Em que: - V0: volume de tráfego no sentido mais solicitado; - TDM0: tráfego diário médio de tráfego atual (veíc./dia); - D: % do tráfego no sentido dominante (sentido mais solicitado da via). 39 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Taxa de crescimento do tráfego (t) X Volume Total (Vt): - Linear: V1 = V0 x [1 + (t x p)] - Em que: - V1: volume de tráfego no primeiro ano do período de projeto (primeiro ano de operação da rodovia); - V0: volume de tráfego no sentido mais solicitado; - t: taxa linear de crescimento do tráfego; - p: número de anos necessários para execução das obras de pavimentação. 40 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Taxa de crescimento do tráfego (t) X Volume Total (Vt): - Linear: Vp = V1 x [1 + (t x P)] - Em que: - Vp: volume de tráfego no último ano do período de projeto (último ano de operação da rodovia); - V1: volume de tráfego no primeiro ano do período de projeto (primeiro ano de operação da rodovia); - P: último ano do período de projeto; - t: taxa linear de crescimento do tráfego. 41 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Taxa de crescimento do tráfego (t) X Volume Total (Vt): - Linear: VM = (V1 + Vp ) /2 - Em que: - VM: volume médio do período de operação; - V1: volume de tráfego no primeiro ano do período de projeto (primeiro ano de operação da rodovia); - Vp: volume de tráfego no último ano do período de projeto (último ano de operação da rodovia). 42 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Taxa de crescimento do tráfego (t) X Volume Total (Vt): - Linear: Vt = 365 x VM x P - Em que: - Vt: volume total de tráfego durante o período de análise; - VM: volume médio do período de operação; - P: último ano do período de projeto. 43 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Taxa de crescimento do tráfego (t) X Volume Total (Vt): - Geométrico ou exponencial: V1 = V0 x (1 + t ) p - Em que: - V1: volume de tráfego no primeiro ano do período de projeto (primeiro ano de operação da rodovia); - V0: volume de tráfego no sentido mais solicitado; - t: taxa linear de crescimento do tráfego; - p: número de anos necessários para execução das obras de pavimentação. 44 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Taxa de crescimento do tráfego (t) X Volume Total (Vt): - Geométrico ou exponencial: Vt = 365 x V1 x [(1 + t) P – 1 ] t - Em que: - Vt: volume total de tráfego durante o período de análise; - V1: volume de tráfego no primeiro ano do período de projeto (primeiro ano de operação da rodovia); -t: taxa exponencial de crescimento do tráfego; - P: último ano do período de projeto. 45 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Período de Projeto: - Devido à perda de precisão das projeções (de tráfego e vida útil das estruturas) feitas para períodos muito longos, a solução usual consiste em adotar o período de 15 anos, que é compatível com as necessidades da análise econômica. - O período de 15 anos é contado a partir do ano de abertura ao tráfego, e considerando o tempo que decorre desde o Estudo de Viabilidade até o término da obra, costuma-se adotar o prazo de 20 anos para o período de análise. - Obs.: No caso de dimensionamento das interseções é feita uma exceção, adotando-se um período de projeção de 10 anos a partir do ano previsto para abertura ao tráfego. 46 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de equivalência de carga (FEC) - A conversão do tráfego misto em um número equivalente de operações de um eixo padrão é efetuada aplicando-se os chamados Fatores de Equivalência de Cargas (FEC); - Estes fatores permitem converter uma aplicação de um eixo solicitado por uma determinada carga em um número de aplicações do eixo padrão (8,2 tf) que deverá produzir um efeito equivalente. Exemplo: FEC = 9 está associado a um eixo cuja passagem representa a passagem de 9 eixos padrão. 47 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de equivalência de carga (FEC) - As cargas dos veículos causam deflexões nas camadas do pavimento e alteram o estado de tensões e deformações. Cada carga provoca um efeito destrutivo e reduz a vida remanescente do pavimento. - Diferentes configurações de eixos e cargas produzem deflexões diferenciadas. - Os FECs definem o dano causado pela passagem sobre um pavimento de um eixo em questão quando comparado ao dano causado pela passagem do eixo padrão. 48 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de equivalência de carga por eixo (FEC) 49 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de equivalência de carga por eixo (FEC) - Os trechos experimentais da AASHTO e do USACE forneceram resultados para obtenção de fatores de equivalência de carga. - Considerações: - AASHTO: baseiam-se na perda de serventia e variam com o tipo do pavimento (flexível e rígido), índice de serventia terminal e resistência do pavimento (número estrutural – SN); - USACE: avaliam os efeitos do carregamento na deformação permanente (afundamento nas trilhas de roda). 50Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de equivalência de carga por eixo (FEC) Fatores de equivalência de carga da AASHTO: - Em que: - Ps: peso por eixo simples; - Pd: peso por eixo duplo; - Pt: peso por eixo triplo. 51Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de equivalência de carga por eixo (FEC) Fatores de equivalência de carga da USACE: 52 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de equivalência de carga por eixo (FEC) - Os valores “P” são determinados por pesagens de eixos em balanças fixas ou móveis, em campanhas específicas ou de forma rotineira pelos órgãos rodoviários; - De forma aproximada podem ser obtidos como resultado de entrevistas de Origem e Destino, em que são anotados os pesos das cargas transportadas e as taras dos veículos. Pela distribuição dos pesos totais pelos eixos do veículo são então obtidas as cargas por eixo. 53 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de carga (FC) - Número que, multiplicado pelo número de eixos que operam, dá o número de eixos equivalentes ao eixo Padrão. - Cálculo do FC 54 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de carga (FC) - Os Manuais de Pavimentação e de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos do DNIT apresentam ainda a seguinte expressão para a determinação do FC: - Em que: - Pj × FECj: equivalência de operações relativa a cada eixo específico. 55 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de eixo (FE) - Número que, multiplicado pelo número de veículos dá o número de eixos correspondentes. Conceito relativo a todos os eixos que operam na via, portanto um conceito associado à frota, e não a cada categoria de veículo. - Por definição (I): FE = n/Vt - Em que: - n: número total de eixos da frota; - Vt: volume total do tráfego na amostragem. 56 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de eixo (FE) Por definição (II): - Em que: - p2: % de veículos de 2 eixos; - p3: % de veículos de 3 eixos; - pn: % de veículos de n eixos. 57 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de eixo (FE) Semi-reboque 2S3: 5 ou 3 eixos????? 58 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de veículo (FV) - Número que multiplicado pelo número de veículos que operam, dá, diretamente, o número de eixos equivalentes ao eixo padrão. - De acordo com o DNIT, este fator pode ser calculado de duas maneiras: 1º) FV = FE x FC - Em que: - FE: fator de eixo; - FC: fator de carga. 59 MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator de veículo (FV) 2º) Sendo: - Pi: % relativa a cada categoria de veículos; - FVi: fator de veículo individual para as diferentes categorias de veículos (automóveis, ônibus, caminhões leves, caminhões médios, caminhões pesados, reboques e semirreboques). Representa o somatório dos FECj por conjunto de eixos. Os FVi para veículos de passeio são considerados desprezíveis. 60 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Fator Climático Regional (FR) - Variações de umidade dos materiais do pavimento, durante as diversas estações do ano; - Sugeridos para o Brasil: - Projetos atuais: adoção de FR = 1,0 qualquer que seja a precipitação média anual. 61Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva DETERMINAÇÃO DO NÚMERO “N” - Número “N”: Por definição: N = 365 x VMD x (FE x FC) x FR (=1,0) N = (365 x VMD) x FV N = Vt x FV - Em que: - N: número N; - Vt: volume total de tráfego para período de análise; - FV: fator de veículo. 62 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva EXERCÍCIO: Calcular o Fator de Veículo (FV) a partir dos dados apresentados na planilha abaixo: - VMDa: Volume médio diário anual – número total de veículos trafegando em um ano, dividido por 365. 63 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva EXERCÍCIO: Considere: Fatores de equivalência de carga da USACE: 64 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva 65 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva EXERCÍCIO: Metodologia alternativa: FVi para cada categoria de veículo é a soma dos FECj p/ cada conjunto de eixo daquela categoria: 66 Porto Velho / RO MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Prof. Vânius Paiva Slide 1: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 2: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 3: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 4: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 5: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 6: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 7: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 8: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 9: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 10: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 11: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 12: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 13: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 14: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 15: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 16: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 17: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 18: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 19: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 20: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 21: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 22: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 23: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 24: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 25: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 26: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 27: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 28: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 29: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 30: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 31: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 32: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 33: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 34: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 35: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 36: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 37: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 38: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 39: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 40: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 41: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 42: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 43: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 44: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 45: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 46: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 47: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 48: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 49: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 50: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 51: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 52: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 53: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 54: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 55: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 56: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 57: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 58: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 59: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 60: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 61: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 62: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 63: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 64: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 65: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS Slide 66: MECÂNICA DOS PAVIMENTOS
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