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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP ESCOLA DA SAÚDE – CURSO DE FONOAUDIOLOGIA DOCENTES: LILIANE AZEVEDO; THALINNY COSTA REABILITAÇÃO AUDITIVA E OTONEUROLOGIA ALUNO(S): Iadson Bruno, Missilene Dantas, Paula Rezende, Técia Gardênia 1) Descreva relacionando a fisiologia auditiva como ocorre a entrada do som a OE até chegar na base da cóclea. Utilizem os termos específicos e diferencie os tipos de energias. O sistema auditivo é composto por estruturas sensoriais e conexões centrais responsáveis pela audição. Este sistema pode ser dividido em auditivo periférico e central. O sistema periférico compreende a orelha externa, orelha média, orelha interna e do sistema nervoso periférico onde se encontra o nervo vestibulococlear. E sistema auditivo central compreende às vias auditivas localizadas no tronco encefálico e áreas corticais. No sistema periférico o som entra pelo pavilhão auricular e é conduzido pelo meato acústico externo até a membrana timpânica, que ao vibrar aciona a cadeia ossicular composta por martelo, bigorna e estribo. As vibrações sonoras se movem ao longo da cadeia ossicular e no ouvido interno. Já no ouvido interno OI a cóclea vai fazer com que a energia mecânica do som se converta em sinais elétricos que serão transmitidos para o cérebro fazendo com que as células ciliadas que estão por toda a extensão da cóclea apresente diferentes graus de sensibilidade que diferem tons e frequências permitindo que o ouvido perceba as particularidades do som. As células ciliadas na base da cóclea são responsáveis pelas altas frequências, em quanto que as células que ficam no ápice ou no final da cóclea têm a responsabilidade pelas frequências mais baixas, quando o liquido da cóclea começa a se movimentar, causando diferentes tensões que produzem sinais elétricos e são transmitidos pelo nervo auditivo para as vias centrais até o córtex. Quando chega no cérebro esses sinais podem ser compreendidos e/ou reconhecidos. 2) Como seria a característica da cóclea quando relatamos que ela apresenta uma “tonotopia” coclear. A organização tonotópica, orienta os impulsos nervosos relacionados a diferentes frequências a seguirem caminhos específicos, se mantendo ao longo de toda via auditiva, desde a membrana basilar, onde é gerado o impulso nervoso, até o córtex auditivo primário, onde esse impulso é interpretado como informação auditiva. A cóclea não apenas amplia o som e o converte em sinais neurais, mas atua como analisador de frequências decompondo as ondas complexas em elementos mais simples. A tonotopia coclear é caracterizada pela Discriminação do som por frequências onde cada região da cóclea é mais sensível a uma determinada frequência e com características morfológicas diferentes na membrana basilar ao longo da cóclea. A membrana basilar vai aumentando a largura a medida que se estende da base para o ápice e no córtex auditivo a tonotopia se mantém ao longo das vias auditivas 3) Qual seria a relação anatômica da OM com a tuba auditiva quando relacionamos especialmente as crianças? A tuba auditiva ou trompa de Eustáquio é um tubo achatado com direção medial, anterior e inferior, que se estende da parede anterior da cavidade timpânica à parte nasal da faringe e permite a igualdade de pressão do ar nas faces medial e lateral da membrana timpânica. As funções da tuba auditiva são de ventilação e drenagem. A principal função é arejar a orelha média e equalizar a pressão de ar externo com a pressão do ar na orelha média, protegendo-a de mudanças rápidas de pressão e manter a túnica mucosa íntegra. Normalmente, a parte cartilagínea da tuba auditiva está colabada e abrese temporariamente, por meio da contração do músculo tensor do véu palatino, músculo levantador do véu palatino e músculo salpingofaríngeo, igualando as pressões se estiverem diferentes por meio de ações que aumentam a pressão da parte nasal da faringe (engolir, bocejar, espirrar e gritar). 4) Diante dos estudos sobre a OI e sua anátomo-fisiologia, descreva: a) Como ocorre o processo de despolarização das células ciliadas; O movimento lateral dos cílios das células ciliadas permite a abertura dos canais iónicos, entrada de potássio da endolinfa. Quando o potássio entra provoca despolitização da célula auditiva o que permite a entrada de cálcio e a consequente abertura dos canais de potássio dependentes de cálcio. Potássio sai para a perilinfa e dá-se repolarização da célula. Depois da despolarização como se dá envio da informação sonora até as estruturas neurais. Quando determinadas área da cóclea é estimulada, inicia-se o processo de transdução do estímulo sonoro em neural. O movimento da lâmina basilar inclina os estereocílios das CCE contra a membrana tectória iniciando a transdução sonora. A inclinação dos cílios provoca a abertura dos canais iônicos de potássio e essa despolarização produz potenciais microfônicos cocleares, que determinam contrações rápidas das CCE. As CCI são acionadas por um mecanismo semelhante, com formação de potenciais receptores pela entrada de potássio pelos canais iônicos dos cílios. Acontecendo a liberação de neurotransmissores e a formação de uma mensagem sonora codificada em impulsos elétricos, que é transmitida ao SNC pelo nervo acústico.
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