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APS - OTONEURO_POSTAGEM escrita

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Atividade Prática Supervisionada 
 Avaliação e Reabilitação em Otoneurologia 
 7° Semestre 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São Paulo - SP 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação e Reabilitação em Otoneurologia 
 
Tema: APS 
 Trabalho apresentado da disciplina: 
 
 Avaliação e Reabilitação em Otoneurologia 
 
 
 . 
 
Professor (a): Fga. Adriana Marques 
 
 Alunas- 7º Semestre de Fonoaudiologia. 
 
RA-3866248 Daniela Queiroz de Souza 
RA-6137308 Gabriele Silva Garcia da Costa 
RA-3866130 Lisandra Pires de Oliveira 
RA-3934171 Maria Vitoria Dino da Silva 
RA-39855700 Jessica Gonçalves M. Ramos 
RA-1788694 Nayara Januário Araújo Andrade 
 
 
 
 
 
 São Paulo – SP 
 17 de outubro de 2022 
3 
 
Sumário 
Estudo de Caso ...................................................................................................................... 4 
Anamnese Otoneurológica ................................................................................................. 4 
1. Identificação ............................................................................................................... 4 
2. Queixa ......................................................................................................................... 4 
3. Sintomas ..................................................................................................................... 4 
Exames Realizados ............................................................................................................... 6 
1. Audiometria ................................................................................................................ 6 
2. Timpanometria ........................................................................................................... 7 
3. Tomografia ................................................................................................................. 8 
4. Exame Vestibular ...................................................................................................... 8 
Discussão do Diagnóstico .................................................................................................. 9 
1. Cinetose ...................................................................................................................... 9 
2. Bulbo Jugular Alto ..................................................................................................... 9 
3. Otosclerose ................................................................................................................ 9 
4. Deiscência de Canal semicircular superior (3ª Janela)....................................... 9 
Conclusões Finais ............................................................................................................... 10 
Referência Bibliográficas .................................................................................................. 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
Estudo de Caso 
 
V.S.C. Paciente do sexo feminino, 45anos de idade, refere que durante a sua 2ª 
gestação começou a perder a audição, com associação de tontura e zumbido bilateral, 
porém “com a gestação em curso não tinha muitas possibilidades de diagnóstico e 
tratamento” (SIC- Paciente). 
 
Anamnese Otoneurológica 
 
1. Identificação 
Nome: V. S. C. 
Idade: 45 anos Data Nasc.: 29 / 03 / 1977 Sexo: Feminino 
Profissão: Desempregada Data da Avaliação: 29 / 08 / 2022 
Encaminhado por: 
 
2. Queixa 
Queixa do Inicio do tratamento - “Tenho perda auditiva, não escuto direito, me 
disseram que preciso de um aparelho. ” (SIC – Paciente). 
 
Queixa Atual - “Tenho a sensação que estou ouvindo tudo muito alto, até mexo no 
volume do aparelho” (SIC Paciente). 
 
 
3. Sintomas 
• Zumbido bilateral tipo apito 
• Vertigem com associação de sudorese, enjoos e cefaleia (principalmente ao 
andar de meios de transporte – Queixa antiga). 
• Plenitude aural (as vezes). 
 
• Tontura 
Paciente refere Tontura em seu dia-a-dia, principalmente ao andar de meios de 
transporte (carros, ônibus...) e refere que esta é uma queixa antiga, sendo que este 
sintoma tem ficado cada vez pior (não sabe relatar o motivo). 
A tontura tem as seguintes características: 
- Inicio: Não sabe relatar o primeiro episódio 
- Intensidade: leve 
- Frequência: Variável 
- Duração: Rápida - Segundos 
- Última crise: Não se recorda (pois evita meios de transporte, e quando é 
extremamente necessário toma medidas que auxiliam, como por exemplo o uso de 
DRAMIN para evitar enjoos). 
- Tipo: Causa instabilidade e sensação de desequilíbrio, tem característica rotatória 
- Fatores desencadeantes: Só conseguiu reparar a associação com os meios de 
transporte 
- Movimento de: Deitar/Sentar ou Levantar/Abaixar a cabeça também já foi reparado 
pela Paciente como fator desencadeante 
- Sintomas: Náusea, Sudorese, Cefaleia 
5 
 
- Queda: Não relata. 
 
• Zumbido 
Paciente relata Zumbido com característica tipo Apito bilateral, sendo pior à Direita 
( x )Sim ( )Não 
- Localização: Bilateral, sendo pior a Direita. 
- Duração: Sempre á noite, melhorou depois do AASI. 
- Tipo: Variável 
- Intensidade: Leve, Flutuante 
- Associação com a tontura: Não tem relação com a tontura 
 - Outros Fatores: Paciente não relata traumas, pressão arterial alterada, infecções, 
diabetes ou outras doenças pré existentes. 
 
• Outros Sintomas após a crise 
Paciente refere: Cefaléia /Enxaqueca, alteração da concentração (por conta da 
audição), e ansiedade, porém não se queixa de Diplopia –Visão dupla ou borrada, não 
tem episódios depressivos e não sofre de insônia. 
 
• Antecedentes Pessoais 
Paciente mantem o peso adequado, não relata comorbidades como Diabetes, 
Alteração em Pressão (alta ou baixa), Alergias, distúrbios menstruais, somente se 
queixa de enxaqueca (sendo necessário medicação – CEFALIV, DIPIRONA 1G...) 
 
• Tratamentos Anteriores 
Algumas sessões de Reabilitação Vestibular, Medicações como Dramin, dipirona, 
cefaliv e Acupuntura. 
 
• Hábitos 
Paciente refere consumo de Chocolate, Café e Doces de maneira social, nega 
consumo de Fumo/Drogas e excesso de Sal 
 
• Atividades Fisicas 
Sedentária – não pratica atividades. 
 
• Atenção/Cuidado 
- Coluna: Hérnia de disco (faz acompanhamento rotineiro). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Exames Realizados 
1. Audiometria 
 
 
Audiometria em 09/11/2020 = OD: Perda auditiva tipo mista de grau leve / OE: Perda 
auditiva sensorioneural de grau leve. 
 
 
Audiometria em 23/03/2022 – Perda 
auditiva mista de grau moderado 
bilateralmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Audiometria em 23/06/2022 - Perda 
auditiva tipo mista de grau 
moderadamente severo bilateralmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
Audiometria em 29/08/2022 -OD: Perda 
auditiva tipo mista de grau moderado/ OE: 
Perda auditiva tipo sensorioneural 
moderadamente severo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Timpanometria 
 
 
 
 
 
 
Timpanometria: TIPO A com 
reflexos acústico 
estapediano IPSI e 
CONTRA ausentes 
bilateralmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Localização: Bilateral- Inicio: 2020 
- Caracterização: Flutuante 
- Outros Sintomas: Paciente repara alteração na discriminação auditiva (sendo 
necessário ajustes o AASI constantemente). 
- Associação com a tontura: Não tem relação com a tontura 
- Fatores desencadeantes: Paciente reparou alterações auditivas durante a 
gestação. 
 
 
 
 
8 
 
3. Tomografia 
 
 Resultado: Pequena Mastoidopatia 
inflamatória bilateral. / Otoespongiose 
fenestral bilateral. / Bulbo Jugular Alto. 
Nota: Espessamento mucoso nos 
seios maxilares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Exame Vestibular 
 
 
Hiperlexia nas provas calóricas em 
valor absoluto a 30ºC bilateralmente 
Disfunção labiríntica bilateral (irritativa 
bilateral no labirinto) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Discussão do Diagnóstico 
 
Cinetose + Bulbo jugular alto + Otosclerose (Otoespongiose)? 
Deiscência de Canal semicircular superior (3ª Janela)? 
 
1. Cinetose 
Caracterizado como enjoo de movimento (pela intolerância ao movimento real ou 
aparente) é uma doença que afeta tanto adultos quanto crianças, sendo mais 
observada em mulheres. É o resultado conflitante que o cérebro recebe de 
informações desconexas do sistema vestibular, visual e propioceptivo. Surge 
frequentemente durante a locomoção passiva de veículos (automóveis, trens, 
elevadores...), mas também podem acontecer em outras situações como parques de 
diversões, esteira ergométrica. 
Os Pacientes com Cinetose relatam sentir tontura, náuseas, e vômitos, porém podem 
queixa-se também de palidez, sudorese, falhas de memória, perda da concentração, 
visão borrada, fadiga, dores de cabeça e aumento da frequência cardíaca. Seu 
tratamento geralmente é a base de fármacos e pode ser indicativo de Reabilitação 
vestibular, para melhora dos sintomas. 
 
2. Bulbo Jugular Alto 
É uma alteração morfológica das veias intracranianas no qual a veia jugular interna 
protui para dentro da cavidade timpânica. Os pacientes podem ser assintomáticos ou 
apresentarem: zumbido, vertigem, perda auditiva condutiva, otalgia, plenitude aural. 
Seu tratamento pode ter indicação cirúrgica ou somente acompanhamento constante 
deste paciente, além do uso de fármacos para alivio dos sintomas e AASI para casos 
de associação com Perda auditiva. 
 
3. Otosclerose 
É causado por um distúrbio no metabolismo do flúor/cálcio, que leva a fixação de um 
ossículo do ouvido interno (estribo) o que dificulta a transmissão do som. Tem 
prevalência no sexo feminino e é hereditária. 
A fase inicial da doença é chamada de Otoespongiose se caracteriza, pois, o osso 
está imaturo (estribo), não está exatamente fixado, já a Otosclerose propriamente dita 
é quando ocorre a fixação do mesmo (estribo). 
Devemos pensar que por se tratar de uma doença que afeta a parte óssea, a mesma 
pode acometer também a cóclea, causando calcificação, neste caso a denominação 
fica como Otosclerose Coclear. 
O principal sintoma é a perda de audição uni ou bilateral e raramente zumbido. O 
tratamento pode ser cirúrgico (estapedecomia ou estapedomia), ou AASI. 
 
4. Deiscência de Canal semicircular superior (3ª Janela) 
Os sinais e sintomas são caracterizados por um defeito ósseo (geralmente na 
superfície do canal semicircular superior). Essa abertura cria uma terceira janela 
móvel na orelha interna na qual o canal se torna responsivo ao som e alterações do 
labirinto membranoso, essa janela promove a dissipação de energia acústica. 
Os sintomas são auditivos como hiperacusia, zumbido, plenitude aural, autofonia, e 
sintomas vestibulares como vertigem, oscilopsia, nistagmo e outros sintomas como 
fadiga, enjoos, náuseas. 
O tratamento pode ser cirúrgico para reconstrução da parte afetada ou 
acompanhamento constante desse paciente, uso de fármacos para alivio dos 
sintomas, reabilitação vestibular e uso de AASI para perda auditiva associada. 
 
 
 
10 
 
Conclusões Finais 
 
 Paciente está em acompanhamento multidisciplinar, em uso de ASSI, fazendo 
reabilitação vestibular, em uso de fármacos, e aguardando resultado de novos exames 
como Ressonância magnética e nova Tomografia para confirmação do Diagnóstico. 
Relata melhora de sintomas como o zumbido após o uso do AASI, e melhora em 
sintomas vestibulares (possível cinetose) por conta do uso de fármacos e RV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Referência Bibliográficas 
 
DORIGUETO, Ricardo Schaffeln; KASSE, Cristiane Akemi; SILVA, Rodrigo Cesar. 
Cinetose: 
motion sickness. Revista Equilíbrio Corporal e Saúde, São Paulo, v. 1, n. 4, p. 51-58, 
maio 
2015. Disponível em: https://seer.pgsskroton.com/reces/article/view/60. Acesso em: 
12 out. 2022. 
 
• HIGINO, Teresa Cristina Mendes et al. Afecções Vasculares do Osso Temporal: 
Diagnóstico Diferencial e Tratamento: vascular affection of temporal bone: differential 
diagnostic and therapeutic approach. Int. Arch. Otorhinolaryngol, São Paulo, v. 2, n. 
12,p. 289-294, abr. 2008. Disponível em: 
http://www.arquivosdeorl.org.br/conteudo/acervo_port.asp?id=527#:~:text=O%20bul
bo%20de%20jugular%20alto,do%20lado%20direito%20(11). Acesso em: 12 out. 
2022. 
 
• GODOY, Carolina Calsolari Figueiredo de; ÁVILA, Kelle Cristine Erhrdt Wiggers; 
ANDRADE, 
Adriana Neves de; GIL, Daniela. Síndrome da deiscência do canal semicircular 
superior: 
relato de dois casos. Revista Cefac, [S.L.], v. 19, n. 1, p. 119-125, fev. 2017. 
FapUNIFESP(SciELO).http://dx.doi.org/10.1590/1982-0216201719112016. 
Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rcefac/a/jqw7JFwjqXT4g64K8NtD4MM/abstract/?lang=pt#:~:te
xt=O%20gap%20a%C3%A9reo%2D%C3%B3sseo%20apresenta,vertigem%20em%
20ambos%20os%20casos.. Acesso em: 12 out. 2022. 
 
• VICENTE, Andy de Oliveira; PENIDO, Norma de Oliveira; YAMASHITA, Hélio K.; 
ALBERNAZ, 
Pedro Luiz Mangabeira. Tomografia computadorizada no diagnóstico da otosclerose 
fenestral. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, [S.L.], v. 70, n. 1, p. 66-73, jan. 
2004. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0034-72992004000100012. 
Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rboto/a/rYZPRh4WRDRLRSPWDbrwb4K/?lang=pt#. Acesso 
em: 12 out. 2022 
 
 
	Estudo de Caso
	Anamnese Otoneurológica
	1. Identificação
	2. Queixa
	3. Sintomas
	Exames Realizados
	1. Audiometria
	2. Timpanometria
	3. Tomografia
	4. Exame Vestibular
	Discussão do Diagnóstico
	1. Cinetose
	2. Bulbo Jugular Alto
	3. Otosclerose
	4. Deiscência de Canal semicircular superior (3ª Janela)
	Conclusões Finais
	Referência Bibliográficas

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