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ATIVIDADE 2 - Disciplina - Processo Penal Aplicado

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PROCESSO PENAL APLICADO
ESTUDO DE CASO (FICHAMENTO DE JURISPRUDÊNCIA)
Atividade 2: Pesquisar no site do Supremo Tribunal Federal uma decisão sobre o princípio do devido processo legal em matéria processual penal, proferida no máximo há 3 meses, contados da aula correspondente à semana 5. Após, elaborar resumo do acórdão escolhido, dando ênfase ao tópico estudado na semana 3. (valor: até 1,5 ponto)
Aluno: 
Data: 04/10/2022
1. Dados:
ARE 1389470 AgR / RS - RIO GRANDE DO SUL
AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO
Relator: Min. LUIZ FUX (Presidente)
Julgamento: 22/08/2022
Publicação: DJe-179 DIVULG 08-09-2022 PUBLIC 09/09/2022
Órgão julgador: Tribunal Pleno
2. Ementa:
EMENTA: AGRAVO INTERNO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PENAL. PROCESSO PENAL. CRIMES TIPIFICADOS NOS ARTS. 33 E 35 DA LEI 11.343/06. ALEGADA VIOLAÇÃO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL SUSCITADA NULIDADE DE RELATÓRIO PRODUZIDO EM SEDE DE INQUÉRITO POLICIAL AFASTADA PELA ORIGEM. CONDENAÇÃO LASTREADA EM PROVAS PRODUZIDAS DURANTE TODA A INSTRUÇÃO PROCESSUAL. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO ENGENDRADO NOS AUTOS. OFENSA REFLEXA. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. O recurso extraordinário é instrumento de impugnação de decisão judicial inadequado para a valoração e exame minucioso do acervo fático-probatório engendrado nos autos, bem como para a análise de matéria infraconstitucional. Precedentes: ARE 1.175.278-AgR-Segundo, Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 25/2/19; ARE 1.197.962–AgR, Tribunal Pleno, Rel. Min. Dias Toffoli (Presidente), DJe de 17/6/19; e ARE 1.017.861-AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 5/6/17; ARE 1.048.461-AgR, Primeira Turma, Rel. Min Rosa Weber, DJe de 4/3/2020; e ARE 1.264.183-AgR, Primeira Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 26/5/2020. 2. Agravo interno desprovido. (grifado)
3. Partes:
AGRAVANTE: LENON ZAGO LOPES 
AGRAVANTE: MALONE DUTRA DE OLIVEIRA 
ADVOGADO: RAFAEL LEITE CORREA DA SILVA 
AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 
PROCURADOR: PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4. Resumo:
A jurisprudência selecionada trata de Agravo Interno, interposto contra decisão monocrática proferida pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), em sede de Recurso Extraordinário em processo penal, em que o Agravante irresignado requereu a nulidade do processo, sustentando o argumento de que o relatório produzido no inquérito policial se utilizou de fotos extraídas da internet para fazer parecer que os agravantes são “criminosos perigosos”. A tese não se sustentou, visto não configurar a verdade dos fatos, como demonstram os autos, já que foi utilizada apenas uma das diversas fotos nesse contexto, conforme descreveu o julgador, in verbis:
Efetivamente, uma única foto (ev. 1.2, pag. 29, autos do Pedido de Prisão Provisória) das diversas anexadas no relatório coincide com aquela publicada em site do G1, conforme link colacionado pela defesa. Todavia, ao contrário do que sustentam os recorrentes, as fotos anexadas no Relatório da Polícia Civil foram todas extraídas do aparelho do acusado MALONE, localizadas na pasta SEND ('conteúdo enviado para terceiro').
Ademais, esclarece o julgador que tal argumento jamais ensejaria a nulidade processual e/ou a violação do devido processo legal, visto que “o inquérito policial é peça meramente informativa, de modo que eventual nulidade nele existente (se houvesse) não contaminaria a ação penal”. O julgador ainda corrobora seu argumento com julgado do STJ no mesmo sentido, e finaliza ilustrando que a sentença não fora baseada exclusivamente nem no inquérito policial, nem na foto, sustentando que não houve prejuízo capaz de contaminar a ação penal.
A Decisão atacada ainda sustentou que o Recurso Extraordinário não é instrumento hábil para reexame do acervo fático-probatório do processo, bem como, de análise de matéria infraconstitucional, conforme entendimentos sumulados pelo próprio STF:
“para ultrapassar o entendimento do Tribunal de origem, seria necessário analisar a causa à luz da interpretação dada à legislação infraconstitucional pertinente e reexaminar os fatos e as provas dos autos, o que não é cabível em sede de recurso extraordinário, pois a afronta ao texto constitucional, se houvesse, seria indireta ou reflexa e a Súmula 279 desta Corte impede o reexame de provas” e se aplicou o tema 660 da repercussão geral. (grifado)
Finalmente, o Agravo interno de que trata esse resumo foi DESPROVIDO, visto não apresentar afronta direta à constituição ou prejuízo substancialmente capaz de macular o princípio do devido processo legal, e de não contemplar a nulidade alegada, além de ter-se utilizado de recurso inadequado para requerer tal nulidade.
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