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Geórgia Bastos
Psicologia médica- Conceituação na
prática médica
Para quê e para quem serve a psicologia médica?
Serve para as pessoas envolvidas no ecossistema médico, seja paciente ou equipe e
também para o humano em sua formação médica.
Serve para o médico e o paciente com o objetivo de definir uma conduta assertiva que de
nada adianta chegar até ela se a capacidade de se relacionar com o paciente estiver
ausente, se não houver a possibilidade de estabelecer com ele um diálogo, desenvolver
uma capacidade de negociações e pactuações realizadas por meio de uma relação
instituída com base na confiabilidade, respeito e empatia.
E serve também para estudantes de medicina e vestibulando pois inicialmente, a psicologia
médica, nos primórdios de sua inserção, tinha o objetivo de priorizar os estudos sobre a
relação médico-paciente e preparar o aluno para lidar com ela.
"A saúde não se resume mais ao modelo biomédico, logo, não adianta ser bonzinho
com o paciente doente, deve-se entender todo seu conceito biopsicossocial”
O modelo clássico, biomédico, ainda prevalece…
O médico é preparado para tratar um paciente que não é um homem, é um corpo humano.
Entretanto, em sua prática, o profissional se defronta com uma pessoa que sofre não só por
motivos orgânicos mas também emocionais e sociais, o que impõe à medicina uma volta ao
estudo do homem, uma ação ao médico sobre o homem integral e menos sobre a máquina
orgânica.
Concluíram então que a saúde deve ser tomada como um conceito aberto no sentido de
que os signos, significados e práticas mostram grande variação, pois não é possível um
padrão unificado de normalidade para a saúde.
Psicologia em saúde 4º Período
Geórgia Bastos
Os impactos entre os estudantes
Um dos fatores que causava um forte impacto no estudante era a descoberta de que um
bem estar todo e completo durante a formação e em qualquer outra instância da vida era de
ordem do impossível. Cedo ele se deparava com realidades desconhecidas referentes ao
curso que não era possível prever e algumas chegavam a ser até decepcionantes, com as
longas horas de estudo e grande volume de conteúdos que resultaram em poucas horas de
estudo, lazer e investimentos pessoais, exigindo uma dedicação quase que exclusiva e
ininterruptas.
A construção da identidade pela formação tradicional adoece o
médico
Os projetos pedagógicos tradicionais se baseiam em uma formação que acabavam por
reforçar na prática uma postura distanciada da pessoa do paciente, do seu sofrimento e dor,
a idealização do médico com atributos divinos, logo onipotentes.
Os jovens estudantes ficavam, portanto, expostos a estas pressões: muito ssão os sinais da
vulnerabilidade ja juventude às dificuldade de encontrar um lugar no universo individualista
da sociendade contemporânea- a elevação da taxa de suicídio, o crescimento das condutas
violentas e criminais entre os jovens, a disseminação do uso de drogas e álcool.
A pressão e o estresse entre esses estudantes destaca momentos peculiares relacionados
à: distanciamento da família, rotina intensa e longe de estudos, lidar com grandes
responsabilidade e com o sofrimento humano além das limitações pessoais e da própria
ciência médica, competitividade, relações conflituosas, dificuldade de assimilar a vida
acadêmica e vida pessoal e lidar diretamente com o adoecimento e morte alheia
As inúmeras imposições às quais o sujeito era submetido, acabavam por levá-lo à aceitação
passiva de realidades e conjunturas e a renúncia de seus próprios desejos e projetos, sem
que se desse por conta disso, a não ser por seus efeitos posteriores, geralmente
comprometedores da saúde.
Durante a graduação , o jovem estudante é paradoxalmente colocado diante daquilo que
mais é negado pela medicina contemporânea: sua subjetividade. Essa tendência é um
convite para que ele abandone esses aspectos que podem ser empecilhos para a formação
do doutor.
Nesse sentido, os serviços de saúde de apoio psicopedagógico aos educandos têm sido
considerados de especial importância por possibilitar a inclusão de subjetividade no
processo de formação.
Psicologia em saúde 4º Período
Geórgia Bastos
Subjetividade: doença ou cura?
Os seres humanos constituem uma espécie subjetiva, mas mesmo assim ignoram essa
característica fundamental e passamos a nos tratar objetivamente, isto porque as
manifestações do psiquismo deixam de ser consideradas significantes, fontes de
pensamento criativo constitutivo de experiências existenciais e vem sendo consideradas
cada vez mais, como um estorvo, fonte de incômodo e sofrimento. consequentemente, com
o princípio de prazer, o humano se volta, então, para a erradicação dessas manifestações
buscando, na ação objetiva, um instrumento capaz de eliminar a indesejável subjetividade.
Psicologia em saúde 4º Período

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