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Gravidez de Risco Fatores de risco : - Idade materna < 15 anos ou > 35 anos. - Sedentarismo - Hábitos de vida (etilismo, tabagismo) - Exposição a riscos ocupacionais (produtos agrícolas, venenos) - Baixa condição sócio demográfica 1- Insuficiência istmo cervical A insuficiência istmocervical é uma abertura indolor do colo do útero, que resulta no parto do bebê durante o segundo trimestre de gestação. Doenças do tecido conjuntivo que estão presentes no nascimento e lesões podem enfraquecer os tecidos do colo do útero. Principal causa de abortamento tardio ou parto pré-termo 2- Abortamento Aborto" ou "interrupção da gravidez" é a interrupção de uma gravidez pela remoção de um feto ou embrião antes de este ter a capacidade de sobreviver fora do útero. Um aborto que ocorra de forma espontânea denomina-se aborto espontâneo ou "interrupção involuntária da gravidez". causas: - anomalias cromossômicas - disturbios endocrinos - infecções e traumas físicos - dor e sangramento Tratamento: - repouso - indução (ocitocina – contrações uterinas) - curetagem 3- Doença Trofoblástica Gestacional (DTG) Sinônimo: gestação molar/mola hidatiforme •HCG aumentado além da normalidade. •aumento de células trofoblásticas (primeiro dos anexos embrionários). • Má formação do embrião ou inexistência do embrião.* Há dois tipos de gestação molar: Completo: Devido a alta descarga de beta HCG o feto não se forma. incompleta: em uma gestação molar parcial, o beta HCG decai; um feto pode se desenvolver, mas não é capaz de sobreviver e costuma ser abortado no início da gestação. •Aumento excessivo do volume uterino para a idade gestacional. •Hemorragia intermitente (sangramento vaginal). •Hipertensão. •Êmese (náuseas/ vômitos). •Ausência de batimentos cardíacos fetal 4- Gravidez ectópica Gravidez ectópica é quando o embrião, resultante da fecundação do óvulo pelo espermatozóide, se adere e começa a se desenvolver fora da cavidade uterina, local correto onde deveria se fixar. • Fatores predisponentes: -anormalidade no desenvolvimento das trompas -diminuição da motilidade das trompas -idade materna (>35 anos) Síntomas: atraso menstrual seguido de sangramento -dor abdominopélvica -massa dolorosa palpável; ruptura e hemorragia 5- Descolamento prematuro da placenta “Separação intempestiva da placenta implantada no corpo uterino, em gestações com idade superior a 20 semanas e antes da expulsão do feto.” Normalmente ocorre entre 24 a 26 semanas de gestação. Etiopatogenia: -hipertensão- fator mecânico. - fator placentário (cordão umbilical). - gemelaridade. Quadro clínico: -sangramento “escurecido” -dor abdominal, tipo cólica. - rigidez uterina dolorosa (hipertonia). - impossível a palpação do feto. - desaceleração do BCF. - sofrimento fetal. - taquicardia materna 6- placenta prévia “Implantação de qualquer parte da placenta no segmento uterino inferior após 28 semanas de gestação, cobrindo total ou parcialmente, o orifício interno do colo uterino.” • QUADRO CLÍNICO: - sangramento vaginal repetitivo (sangramento de coloração “viva”)*; - indolor (não há hipertonia); - possível palpação aos contornos fetais; - sofrimento fetal (apenas como consequência da hemorragia). TRATAMENTO: - tentar amadurecer o feto ao máximo. - repouso no leito*. - Interrupção da gestação (depende da intensidade do sangramento). - parto vaginal (PP Marginal). - cesariana (PP Parcial ou PP Total). 7- Patologias Hipertensivas • Hipertensão crônica pré-gravídica: - antes da gravidez ou antes da 20ª semana gestacional. permanece após 12 semanas do pós parto. • Hipertensão gestacional: após 20ª semana gestacional (HAS ≥ 140x90 mmHg)- pressão retorna aos níveis de normalidade após 12 semanas do pós-parto. Hipertensão crônica ou gestacional: podem evoluir com pré-eclâmpsia. • TRATAMENTO: - dieta - interrupção da gestação* - repouso em D.L.E. - medicamentos – diuréticos, hipotensores, corticoides. Pré-eclâmpsia A pré-eclâmpsia é um novo diagnóstico de hipertensão arterial ou da piora de hipertensão arterial pré existente, que é acompanhada de um excesso de proteína na urina (Proteinúria 0,3 a 5g em 24h) e que surge após a 20ª semana de gestação. (> 140x90mmHg) COMPLICAÇÕES: - comprometimento de órgãos - Descolamento de retina. - Descolamento prematuro da placenta. - aumento da atividade uterina e da sensibilidade à ocitocina. Eclâmpsia agravamento da pré-eclâmpsia - convulsões - coma • Pode ocorrer na gestação, parto ou puerpério imediato Diabetes • PRÉ-GESTACIONAL: - Tipo I: insulino dependente (deficiência na secreção de insulina) - Tipo II: associada à obesidade (resistência à ação da insulina) • GESTACIONAL: “Intolerância aos carboidratos iniciada durante a gestação e que pode ou não persistir após o parto”. - alterações hormonais: mau funcionamento das células β-pancreáticas → crescimento fetal requer energia que é fornecida pela mãe e o pâncreas torna-se insuficiente para liberar a insulina. - desaparece após o parto. • FATORES DE RISCO: - idade > 25 anos - obesidade ou ganho excessivo na gravidez atual - história familiar - antecedentes de diabetes em gestação anterior - baixa estatura (< 1,50 cm) • COMPLICAÇÕES: - macrossomia fetal (peso > 4,0kg) -sofrimento fetal -alterações metabólicas no neonato (hiperbilirrubinemia) -malformação fetal (síndrome de regressão caudal)* - abortamento; morte fetal tardia
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