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DOR TORÁCICA

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P2: DOR TORÁCICA (TRG) 1
P2: DOR TORÁCICA (TRG)
📌 PROBLEMA 2: “UMA DOR INSUPORTÁVEL”
📌 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1- Caracterizar o mecanismo fisiopatológico da dor torácica / 2- Descrever principais 
causas cardíacas de dor torácica (qc e dx): SCA, IC, miocardiopatia hipertrófica, 
estenose aórtica, aneurisma dissecante de aorta e pericardite / 3- Descrever principais 
causas pulmonares (=): derrame pleural, pneumonia, tuberculose, neoplasia 
intratorácica, pneumomediastino, TEP, PTX e hipertensão pulmonar / 4- Descrever 
principais causas gastroesofágicas (=): DRGE, dispepsia funcional, úlcera péptica, 
espasmo esofágico e esofagite / 5- Descrever principais causas musculoesqueléticas: 
síndrome de Tietze, fratura de costela, artrite esternoclavicular, osteoartrite de coluna 
dorsal, herpes-zóster / 6- Descrever principais causas psicogênicas: depressão, 
transtorno do pânico, transtorno somatoforme, fibromialgia.
📚 REFERÊNCIAS: ACL; Urgências e Emergências USP; Oxford.
Anotações Sylvana: Esôfago em quebra nozes; Olhar o que a pcte do caso tem (tipo 
C/D); precisa saber interpretar ECG
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 2
1- Caracterizar o mecanismo fisiopatológico da dor torácica 
(ACL)
DEFINIÇÃO DE DOR TORÁCICA
� Conforme a Associação Internacional p/ Estudo da Dor (IASP), é uma “experiência 
sensorial e emocional desagradável que é associada ou descrita em termos de 
lesões teciduais”. Apesar disso, durante um episódio de dor, as lesões teciduais 
nem sempre estão presentes, ou, pelo menos, nem sempre são passíveis de 
detecção pelos métodos diagnósticos disponíveis.
FISIOPATOGENIA E CLASSIFICAÇÃO DA DOR TORÁCICA
� RECEPTORES: 
As vísceras torácicas possuem receptores responsáveis pela sensação 
dolorosa. Esses receptores são neurônios localizadas perifericamente, através 
dos quais o estímulo nociceptivo se propaga até outras estruturas nervosas mais 
centrais. A ativação desses neurônios se dá por meio do contato com 
mediadores inflamatórios (leucotrienos, bradicinina, histamina), oriundos de um 
processo inflamatório local.
� ISQUEMIA: 
Além dos mediadores inflamatórios, há também produção de ác. lático devido ao 
metabolismo anaeróbico, que passa a ser realizado pela falta O2 para o tecido 
lesionado. O ác. lático passa a estimular as terminações nervosas 
responsáveis pela sensação de dor.
� ESPASMO MUSCULAR:
Além da estimulação terminações nervosas pelos mediadores inflamatórios, aqui a 
dor acontece em razão da contração muscular ⇒ provoca compressão 
receptores para dor sensíveis a estímulos mecânicos + compressão 
extrínseca de vasos sanguíneos que irrigam a musculatura em questão, 
provocando sua própria isquemia. 
Pode se dizer ainda que o espasmo muscular ↑ metabolismo do músculo 
espástico, provocando maior necessidade de nutrientes, e isso, em um ambiente 
já comprometido pela ↓ fluxo sanguíneo, agrava ainda mais a condição de 
isquemia tecidual.
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 3
Após ativação, os neurônios periféricos propagam os estímulos através dos axônios, 
fazendo sinapse com os neurônios presentes no corno posterior da medula 
espinhal ⇒ Estímulo segue para via trato espinotalâmico ⇒ Tálamo ⇒ Córtex cerebral 
Estimulação córtex somatossensorial: provoca conscientização aspectos 
qualitativos da dor (localização, intensidade, duração, irradiação etc)
Estimulação áreas relacionadas ao afeto: angústia, medo, insegurança etc.
CLASSIFICAÇÃO
� QUANTO À FISIOPATOLOGIA:
Neuropática: lesão de terminação nervosa ou do SNC. Geralmente é uma 
sensação de queimação ou parestesia e ocorre em áreas de perda de 
sensibilidade.
Nociceptiva
Somática: estimulação de nociceptores do tegumento (superficial) ou 
músculos, fáscias (profunda).
Visceral: por estimulação das vísceras (distensão, inflamação, isquemia)
� QUANTO À LOCALIZAÇÃO:
Dor superficial: se origina na pele, mucosas, serosas e periósteo. Sua localização 
pode ser referida com precisão, assim como sua área de abrangência. 
Dor profunda/visceral: decorrente de lesões das vísceras, mas também pode 
ocorrer nos agravos dos tecidos muscular, ósseo, articular e tendíneo. Sua 
localização (ao contrário da dor superficial) é menos precisa, geralmente 
caracterizada como difusa, o mesmo ocorrendo para sua extensão, frequentemente 
de limites imprecisos.
Dor projetada/ dor referida: localização da dor em determinada região do corpo 
nem sempre está diretamente relacionada ao comprometimento do órgão presente 
naquela topografia:
Dor retroesternal: nem sempre está relacionada ao esôfago, da mesma forma 
que nem toda dor precordial está relacionada ao coração. 
Comprometimento diafragma: dor na região do ombro. E o que é ainda mais 
curioso é que, na região do próprio diafragma, pode não haver dor. 
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 4
💡 A DOR PROJETADA ocorre devido ao fato de que, em um mesmo 
segmento da medula espinhal, podem existir neurônios que recebem 
estímulos superficiais e profundos oriundos de estruturas localizadas em 
diferentes regiões do organismo. Assim, quando há acometimento do 
diafragma, p. ex., estímulos dolorosos provenientes deste se propagam 
através do neurônio aferente até o segmento medular correspondente, 
fazendo sinapse com outros neurônios aí presentes, que também recebem 
sinais superficiais oriundos das estruturas tegumentares do ombro. A 
convergência desses estímulos pode fazer com que se tenha a 
conscientização errônea de que a dor se localiza no ombro e não no 
diafragma. A interpretação equivocada do local da dor ocorre porque o 
aporte nervoso nociceptivo no tegumento é muito maior do que nas 
vísceras profundas, fazendo com que a representação cortical para 
aquela estrutura seja bem maior do que para estas.
� QUANTO À CARACTERÍSTICA:
Tipo A – Definitivamente anginosa: As características dão certeza do dx SCA 
independentemente dos resultados de exames complementares
Características: Dor/desconforto retroesternal ou precordial geralmente 
precipitada pelo esforço físico, podendo se irradiar p/ ombro, mandíbula ou face 
interna do braço (ambos), c/ duração de alguns min. e aliviada pelo repouso ou 
nitrato em menos de 10min.
Tipo B – Provavelmente anginosa: As características fazem a SCA a principal 
hipótese, porém é necessária a complementação por exames
Características: Maioria das características da dor definitivamente anginosa
Tipo C – Provavelmente não anginosa: As características não fazem a SCA a 
principal hipótese, porém precisa de exames complementares para a exclusão
Características: Poucas características da dor definitivamente anginosa (dor 
atípica, sintomas de “equivalente anginoso”, dor epigástrica, dispepsia, 
sudorese, sincope, náusea e vomitos)
Tipo D – Definitivamente não anginosa: As características não incluem a SCA 
como hipótese diagnóstica
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 5
Características: Nenhuma característica da dor anginosa, fortemente indicativa 
de diagnóstico não cardiológico
2- Descrever principais causas cardíacas de dor torácica 
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA)
� SUGERIDO POR:
❓ O que é? É uma situação em que a placa de ateroma nas coronárias se rompe e 
inicia a formação de um tombo intravascular que leva o tecido miocárdio à isquemia 
(aterotrombose). 
Se o trombo ocluir completamente o lúmen arterial ⇒ Supra ST no ECG 
(isquemia transmural). 
Se a oclusão for incompleta/parcial ⇒ Supra ST não será percebido, podendo 
haver outras alterações ECG, como inversão onda T ou infradesnivelamento 
(isquemia subendocárdica).
💡 Essa fisiopatologia acima é do IAM tipo I (ruptura placa, erosão endotélio e 
formação trombo). Lembrar que temos outros subtipos de IAM, como IAM 
tipo II (problema NÃO é ruptura de placa, mas é o ↑ absurdo da demanda, 
como em quadros de sepse, choque, anemia grave).
❓ Como é um dor torácica típica?
Duração: estável (2-3 minutos), instável (até 20 min), IAM (de 20 min a horas)
Localização retroesternal ou precordial
Irradiação para ombro e face medial do braço esquerdo
Caráter: em queimação ou aperto (sinal de Levine)Intensidade: pode ser leve/ moderada/ intensa
Fatores agravantes: esforços físicos, trabalho cardíaco, repouso
Fatores atenuantes: repouso, vasodilatador (nitroglicerina)
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 6
Manifestações concomitantes: dispneia, náuseas e vômitos, sudorese, 
hipotensão e síncope.
💡 Fatores de risco para coronariopatia: HAS, DM, dislipidemia, tabagismo e 
história familiar de coronariopatia precoce.
A dor torácica de origem isquêmica tem 4 dxs de gravidade crescente: Angina estável 
(SCC), Angina instável, IAMSSST e IAMCSST:
SCA sem supra de ST: eletro pode estar normal, mas ela pode se dividir em 2 tipos:
Angina Instável (AI): o dx vai ser pela clínica do paciente. O eletro é normal ou 
com alterações que não seja o desnivelamento da curva ST. Marcadores de 
necrose miocárdica (-).
IAMSSST: marcadores de necrose miocárdica (+).
SCA com supra de ST: eletro com supra ST (IAMCSST)
💡 Exame físico: poucos achados na suspeita IAMSSST. Ausculta pode ter 
sopro sistólico por insuficiência mitral isquêmica ⇒ Mau prognóstico! 
Se sinais de IC ou instabilidade hemodinâmica ⇒ Dx e tto imediatos!
� CONFIRMADO POR: 
1) ELETROCARDIOGRAMA: ECG em 10min, pois muda prognóstico e tto (tempo é 
músculo).
❓ Como é o ECG na isquemia miocárdica? São 3, lembrando que basta uma OU 
outra:
Infra ST ≥ 0,5mm em 2 ou + derivações contíguas (olham a mesma parede do 
coração. Ex.: D2, D3 e aVF= parede inferior), com morfologia horizontal ou 
descendente
Ondas T invertidas e simétricas em ≥2 derivações contíguas, particularmente 
se houver mudança em relação ao ECG de base
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 7
Ondas T de Wellens (também chamadas de Plus Minus) ⇒ isquemia em território 
extenso (geralmente em descendente anterior proximal), conferindo um risco 
elevado, com indicação de reperfusão precoce
💡 ECG normal = baixa possibilidade de SCA, mas NÃO exclui, pq isquemia é 
um processo dinâmico (vai e vem)!!!
❓ Quais são os critérios para supra ST?
Exemplos de ECG evidenciando IAMCSST:
São derivações contíguas DII , DIII e aVF (parede inferior); VI, V2, V3, V4, VS e V6 
sequencialmente (parede anterior) e DI e aVL (parede lateral alta).
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 8
❓ Quais os outros padrões que sugerem infarto oclusivo?
Ondas T De Winter (derivações de Vl a V6, um infra ST, segmento ST ascendente, 
onda T alta, larga e simétrica nas derivações anteriores) e os critérios modificados 
Sgarbossa na presença BRE.
💡 ONDA T DE DE WINTER: precisa de 2 critérios: (1) Infra ponto J (final QRS) 
+ (2) onda T apiculada em derivações precordiais (V1-V6). 
- Precisa necessariamente ter as 2 alterações na mesma derivação. NÃO 
precisa estar em 2 derivações contíguas e nem em todas as derivações 
precordiais. 
- Quando temos onda T De Winter a artéria acometida é a DESCENDENTE 
ANTERIOR. 
- Diferentemente da T hiperaguda, a onda T de De Winter pode persistir por 
mais tempo no ECG.
💡 CRITÉRIOS DE SGARBOSSA MODIFICADOS: 
Quando usar? Sempre frente a um BRE ou marcapasso ventricular. 
(1) SUPRA ST CONCORDANTE (em qqr derivação e basta apenas 1) = 5 
pts: no mesmo sentido da polaridade do QRS (o que diferencia da alteração 
2ª repolarização ventricular) 
(2) INFRA CONCORDANTE NAS DERIVAÇÕES V1, V2 E V3 = 3 pts: infra 
no mesmo sentido do QRS, pois QRS é negativo em V1-V3 quando temos 
BRE 
(3) SUPRA ST DISCORDANTE E EXCESSIVO (>25% da amplitude da onda 
S) = 2 pts. 
Obs.: NÃO precisa necessariamente ter os 3 critérios (basta 1)!
Infarto sem supra (IAMSSST) ou angina instável = não oclusivo!
Ondas T altas e apiculadas: isquêmica subendocárdica.
Ondas T negativas e simétricas: isquêmica subepicárdica.
Infradesnivelamento de ST: lesão subendocárdica.
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 9
2) BIOMARCADORES DE ISQUEMIA CARDÍACA: troponina I e T.
Troponina T de alta sensibilidade: valor normal de 2-6 ng/L.
Detecção no sangue 2h depois da necrose miocárdica.
Valor máximo em 24-48h, e volta ao basal em 5-14 dias.
IAM = curva com elevação e descendente de seu valor.
💡 OBS 1: Se somente tiver troponina convencional, fazer a dosagem somente 
após 3h da chegada do paciente. 
OBS 2: Angina instável NÃO provoca morte de cardiomiócitos, portanto, não 
altera troponina.
Outras condições ↑ troponina, que não SCA: IC, sepse, miocardite, dissecção aorta, 
dça renal, espasmo de coronária, taquiarritmias, emergências hipertensivas, choque, 
cardiomiopatia de Takotsubo, TEP, grandes queimados, evento neurológico agudo.
OUTROS MARCADORES: 
A 1ª a ↑ é a mioglobina (pouco específica). A CK-MB ↓ mais rapidamente (bom 
marcador reinfarto). As troponinas duram mais tempo, sendo importante para sua 
especificidade.
INSUFICIÊNCIA VENTRICULAR ESQUERDA (ICE)
� SUGERIDO POR:
Início ao longo de minutos a horas. Sem fôlego, angustiado, pegajoso, batimento apical 
desviado, presença B3, crepitações inspiratórias finas tardias basais bilaterais. Muitas 
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 10
vezes também sinais de ICD (edema MMII, refluxo hepatojugular, turgência jugular, 
hepatomegalia etc).
� CONFIRMADO POR: 
RX tórax: opacificação maior ao redor dos hilos, opacidades lineares horizontais 
perificamente, derrames pleurais bilaterais, cardiomegalia. Ecocardiograma: função 
VE prejudicada.
MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA
É uma dça genética autossômica dominante c/ penetração incompleta, resultando em 
sobrecarga ventricular global ou regional, na ausência de causas secundárias de 
sobrecarga ventricular (estenose aórtica, HAS). É a causa + frequente de morte súbita 
cardíaca em jovens.
� SUGERIDO POR:
Síncope, história familiar de morte súbita ou de cardiomiopatia hipertrófica. Além disso, 
angina, respiração ofegante, pulso irregular, duplo batimento do ápice, frêmito e 
múrmurio melhores na borda esternal esquerda.
� CONFIRMADO POR: 
Ecocardiograma: mostra septo hipertrofiado e paredes ventriculares com pequenas 
cavidades ventriculares, principalmente à esquerda.
ESTENOSE AÓRTICA
� SUGERIDO POR:
Síncope ao exercício. Pulso ascendente lento, ↓ PA e pressão pulso, elevação ápice. 
Sopro mesossistólico crescendo. ECG: ondas R altas, hipertrofia ventricular esquerda, 
desvio eixo para E, alterações nas ondas ST/T de ‘strain’. Mesmo mecanismo 
patogênico da angina estável, que é a isquemia miocárdica.
Sopro em diamante (crescendo e decrescendo).
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 11
� CONFIRMADO POR: 
Ecocardiograma e cateter cardíaco: valva aórtica estenosada.
💡 Sinais de gravidade: sopro com pico mais tardio, um desdobramento 
paradoxal B2 e pulso parvus et tardus/anacrótico (pulso que tem baixa 
amplitude e longa duração).
ANEURISMA DISSECANTE DE AORTA TORÁCICA
A DAA representa a delaminação das paredes da aorta 2ª a infiltração sanguínea 
por um espaço “virtual” (falsa luz) entre as camadas adventícia e íntima.
Fatores de risco: sexo masculino, idade >50 anos, HAS mal controlada, uso de 
cocaína e anfetamina, valva aórtica bicúspide ou troca valvar aórtica prévia, dças do 
tecido conjuntivo (sd Marfan e sd Ehlers-Danlons) e gestação.
� SUGERIDO POR:
Dor torácica início súbito lacerante, lancinante, rasgando. Pode irradiar para o dorso 
(se aorta torácica) ou para abd e virilhas (aorta abd e ilíacas), pulsos periféricos 
anormais ou ausentes, sopro diastólico precoce, ↓ PA e mediastino alargado no RX 
tórax.
� CONFIRMADO POR: 
TC/RM: perda de lúmen único e claro.
Ecocardiograma transtorácico: alterações sugestivas, como dilatação da aorta 
ascendente, insuficiência da valva aórtica e derrame pericárdico.
Ecocardiograma transesofágico: altamente sensível e específico tanto para 
dissecções do tipo A quanto as do tipo B.
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 12
PERICARDITE
� SUGERIDO POR:
Fadiga, dispneia, ↓ PA, B3, edema periférico e ascite. Dor no peito aliviada ao sentar-se 
para a frente e piora ao decúbito dorsal. O local mais comum de irradiação é o 
trapézio. ECG: supra ST côncavo difuso “em forma de sela”, exceto em AVR e V1 e 
V2, onde temos infra ST.
Lembrar que uma das causas mais comuns de tamponamento cardíaco é a 
pericardite, onde teremos atríade de Beck (Estase jugular, Hipotensão e Abafamento 
bulhas).
� CONFIRMADO POR: 
Ecocardiograma: mostra pericárdio brilhante, pouca contração.
💡 Causas de pericardite: IAM, infecção, uremia, hipotireoidismo, trauma, DAI, 
cirurgia cardíaca, radiação, mesotelioma.
3- Descrever principais causas pulmonares 
DERRAME PLEURAL
� SUGERIDO POR:
STANFORD: A= aorta ascendente; B= não envolve ascendente. DEBAKEY: I= começa na aorta 
ascendente e pode se estender; II= apenas aorta ascendente; III= começa na aorta descendente 
e pode se estender.
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 13
Tosse seca, dor torácica pleurítica, dispneia. Palpação: ↓ mobilidade e elasticidade da 
cx torácica, com ↓ FTV nas áreas do derrame. Percussão: som maciço ou submaciço. 
Ausculta: ↓ ou ausência do MV na área do derrame.
� CONFIRMADO POR: 
Por meio do exame clínico ou associado 
a exames de imagem, como RX em PA 
(apagamento dos seios costofrênicos e 
aparecimento da parábola de 
Damoiseau) ou em decúbito lateral com 
raios horizontais. A USG pode ser 
utilizada para guiar a punção.
PNEUMONIA
� SUGERIDO POR:
Dor torácica geralmente descrita como aguda, pleurítica e associada com febre, 
tosse, produção de expectoração e, possivelmente, hipoxemia. Exame físico: 
taquipneia, taquicardia, hipotensão e síndrome consolidativa (↑ frêmito toracovocal e 
estertores). Ausculta: ↓ MV, estertores crepitantes ou sons brônquicos no local 
afetado. Percussão: macicez
� CONFIRMADO POR: 
Clínica + EF +RX tórax e/ou TCAR ⇒ Padrão consolidativo e vidro fosco.
TUBERCULOSE
� SUGERIDO POR:
Dor pleurítica (acometimento pleural, inclusive derrame pleural). Outros sintomas: 
tosse produtiva, febre vespertina, hemoptise, dispneia associada a extensão 
acometimento parênquima, perda ponderal, sudorese noturna, ↓ apetite. Relação com 
imunossupressão (medicamentos ou HIV, p ex).
� CONFIRMADO POR: 
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 14
RX (cavitações) e exame do escarro (BAAR), pode ser feita a cultura (demora), teste 
rápido.
NEOPLASIA INTRATORÁCICA
� SUGERIDO POR:
Adenocarcinoma: periferia contato c/ pleura parietal ⇒ dor pleurítica, tosse, dispneia.
Pequenas céls: central e endobrônquico ⇒ Tosse, hemoptise, sibilos, dispneia, PNM 
repetição.
Invasão: mediastino, VCI, sulco superior, plexo braquial, cardíaca.
� CONFIRMADO POR: 
RX tórax PA e perfil; Exame broncoscópico: determina o local da lesão e pos sibilita o 
dx definitivo pela biópsia. TC tórax. Exame citologia escarro (menos usado). 
Espirometria e gasometria arterial.
PNEUMOMEDIASTINO
Principais causas: ruptura alveolar com dissecção do ar no interstício pulmonar com 
translocação para o mediastino, perfuração esofágica e ruptura esofágica ou intestinal.
� SUGERIDO POR:
Sintoma principal é dor torácica subesternal, que pode, ocasionalmente, ser grave. 
Geralmente bem localizada. Exame físico: Enfisema SC, geralmente na fúrcula 
supraesternal; Ruído de crepitação ou estalido em sincronia com o batimento cardíaco, 
mais bem auscultado em decúbito lateral esquerdo (sinal de Hamman).
� CONFIRMADO POR: 
RX ou TC tórax (preferencialmente).
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 15
EMBOLIA PULMONAR 
� SUGERIDO POR:
Os achados mais fortemente sugestivos são o aparecimento, em um paciente com 
fatores de risco, de um quadro agudo de dispnéia (e/ou taquipnéia), acompanhada ou 
não de dor torácica ou tosse, acompanhada ou não de sinais de trombose profunda. 
Obviamente, quanto maior o nº de sintomas compatíveis com TEP presentes, maior a 
probabilidade diagnóstica.
A exclusão clínica de TEP é mais fácil do que sua confirmação. Um paciente que 
se apresenta sem dispnéia, sem taquipnéia e sem dor torácica, raramente terá um dx 
confirmado de TEP. Se, associado a isso, ele não apresentar alterações compatíveis no 
RX tórax, gasometria arterial e o D-dímero (exames complementares relativamente 
simples), a possibilidade de TEP é virtualmente igual a zero, não havendo necessidade 
de progressão no dx.
� CONFIRMADO POR: 
O dx é guiado pelo escore de Wells!!! Se ≥4= PROVÁVEL (fazer angio-TC); <4= 
IMPROVÁVEL (pedir D-dímero, que é nosso teste de exclusão). 
D-dímero: VPN altíssimo (se vier negativo, não é TEP). Se alterado, pedir angio-
TC. 
Gasometria: ↓ PO2 e PCO2; Biomarcadores cardíacos
ECG: taquicardia sinusal (mais comum), alterações inespecíficas segmento ST, 
sinal S1Q3T3 (mais específica e rara), inversão onda T (isquemia)
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 16
Ecodoppler venoso → MMII (embolia venosa). Veia precisa colapsar, mas aqui não 
há colapso, pois há trombo dentro da veia
RX tórax: a. pulmonar proeminente, atelectasia, infiltrados parenquimatosos, sinal 
westermark (marca área do pulmao que recebe pouco sangue= oligoemia focal) e 
corcova Hampton (corcova lembra corcunda → área triangular com ápice 
truncado/ponta arredonda voltada pro hilo e base voltada para pleura)
Angio-TC tórax com contraste: exame 1ª linha. Me ajuda no dx diferencial e avaliar 
prognóstico do pcte, pois consigo ver se VD está dilatado (se relação VD/VE>1= 
prognóstico ruim). Teoricamente, a TC pode dar dx de trombos. O contraste iodado 
é nefrotóxico
Cintilografia pulmonar V/Q: exame 2ª linha. Me mostra melhor os pequenos vasos. 
Parenquima precisa ser saudavel. Não tem como avaliar relação V/Q se 
parênquima doente (ex.: DPOC)
RM não ajuda na avaliação pulmão (↓S). A não ser que trombos sejam centrais e 
enormes, mas na maioria das x os trombos não sao centrais
Ecocardio: sinal McConnel ⇒ Me fala se VD está desfuncional ou não.
Angiografia pulmão: somente quando vc implica que é TEP e angioTC, cintilo, 
ecocardio todos normais. E D-dímero alterado e alta probabilidade no escore Wells.
PNEUMOTÓRAX
Fatores de risco p/ PTX espontâneo: tabagismo e dças pulmonares crônicas (asma e 
DPOC).
� SUGERIDO POR:
Dor súbita, aguda e intensa/ sensação de punhalada/ associa-se com dispnéia, tosse 
seca. Ausculta: ↓ ou MV abolido; Percussão: hipertimpanismo no lado ipsilateral. A 
taquicardia sinusal é o achado mais comum no EF e enfisema SC pode estar 
presente.
💡 PTX HIPERTENSIVO: o desvio de mediastino contralateralmente pode 
causar pinçamento das veias cavas e obstruir o RV ao coração (↓ DC e 
instabilidade hemodinâmica), podendo gerar distensão jugular, desvio de 
traqueia, desvio de ictus cordis, sinais de choque e de IRA hipoxêmica.
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 17
� CONFIRMADO POR: 
É essencialmente CLÍNICO!!! Não esperar pelo RX para definir tratamento.
HIPERTENSÃO PULMONAR
Definição: ↑ pressão média da a. pulmonar >25mmHg em repouso ou 30mmHg 
durante o exercício, aferida por métodos invasivos (cateterização central da a. 
pulmonar)
� SUGERIDO POR:
Angina: compressão coronariana pela dilatação tronco a. pulmonar, ICD. Dessaturação 
ao andar. Dispneia. Pode evoluir para cor pulmonale ⇒ Edema MMII, distensão abd e 
ascite. ↑ componente P2 na 2ª bulha cardíaca.
� CONFIRMADO POR: 
Ecocardiograma: disfunção de VD (confirmatório). Cateterismo cardíaco direito: ↑ 
pressão pulmonar; RX tórax: alargamento da a. pulmonar principal em 90% dos casos, 
vasos hilares aumentados em 80%. ECG: achados sugestivos de hipertrofia de VD.
4- Descrever principais causas gastroesofágicas
DRGE
� SUGERIDO POR:
Dor na região retroesternal, frequentemente de fraca a moderada intensidade, em 
queimação, ocorrendo cerca de 30-60min após uma refeição copiosa ou rica em 
alimentos gordurosos ou ainda após a ingestão de alimentos que propiciam o 
aparecimento do refluxo (cafeína, frutas cítricas, chocolate, bebidas alcoólicas, 
tomate etc). Irradiação: pescoço ou garganta. Fatores de piora: decúbito dorsal. 
Fatores de melhora: com antiácidos e leite. Pode ter regurgitação de conteúdo 
gástrico.
Outros sintomas: rouquidão, tosse seca, globus farígeo, broncoespasmo, soluços, 
halitose.
� CONFIRMADO POR: 
O dx é realizado pela história clínica, testes terapêuticos e EDA para rastreamento de 
outras alterações gástricas. pHmetria de 24 horas é o exame padrão-ouro. 
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 18
Manometria.
DISPEPSIA FUNCIONAL
� SUGERIDOPOR:
Desordem gástrica caracterizada pela presença de 1 ou + sintomas (dor epigástrica, 
plenitude pós-prandial, saciedade precoce, queimação estomacal) durante os últimos 3 
meses e que se iniciaram, no mínimo, 6 meses antes.
O aparecimento da dispepsia ou sintomas dispépticos pode estar associado a vários 
distúrbios, como dça ulcerosa péptica, DRGE, gastrites, neoplasias TGI superior, dça 
trato biliar e a dispepsia funcional.
� CONFIRMADO POR: 
Segue os critérios de ROMA IV. O dx da DF é um diagnóstico de exclusão, ou seja, 
só pode ser estabelecido após as etiologias mais comuns de dispepsia terem sido 
descartadas. Sempre exluir a presença de H. pylori (erradicar, caso haja).
ÚLCERA PÉPTICA (gástrica e duodenal)
� SUGERIDO POR:
Dor pós-prandial na região epigástrica.
Úlcera duodenal ⇒ aliviada após ingestão de alimentos (dor em 3 tempos).
Úlcera gástrica ⇒ exacerbada pela ingestão de alimentos (dor em 4 tempos).
� CONFIRMADO POR: EDA e biópsia para pesquisa H. pylori.
ESPASMO ESOFÁGICO
Distúrbio ondas rítmicas das contrações musculares (movimentos peristálticos) do 
esôfago.
� SUGERIDO POR:
Às vezes, o espasmo esofágico não causa nenhum sintoma. Quando eles causam 
sintomas, os espasmos musculares ao longo do esôfago costumam se manifestar na 
forma de dor torácica abaixo do esterno acompanhada por disfagia a alimentos líquidos 
(sobretudo aqueles muito frios ou quentes) e sólidos.
O espasmo esofágico também pode provocar dor intensa, mas sem dificuldade em 
engolir. Essa dor é frequentemente descrita como uma pressão que se manifesta 
abaixo do esterno, podendo surgir durante o exercício ou esforço físico, o que dificulta 
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 19
diferenciá-la de angina (dor torácica com origem em dça cardíaca). Melhora com 
nitrato (se confunde muito com IAM).
� CONFIRMADO POR: 
Exames para descartar a hipótese de angina (ECG, p ex)
Radiografia com deglutição de bário
Manometria (análise mais sensível e detalhada dos espasmos).
ESOFAGITE
� SUGERIDO POR:
Os sintomas mais comuns dessa doença são dificuldade para engolir, dor no peito, 
náuseas, vômito, dor abdominal, tosse e perda de apetite.
Pode ser classificada em 4 tipos diferentes de inflamação: (1) de refluxo; (2) 
eosinofílica; (3) infecciosa; (4) por medicamento.
� CONFIRMADO POR: EDA.
5- Descrever principais causas musculoesqueléticas 
SÍNDROME DE TIETZE
� SUGERIDO POR:
A sd Tietze se assemelha à costocondrite (inflamação articulações das costela), mas é 
muito mais rara. Além disso, Tietze tem a presença de edema como característica 
marcante e que a diferencia da costocondrite. Dor piora à palpação. Articulações mais 
comuns ⇒ Esternocostal (entre o osso esterno e as costelas).
Sua causa são traumas no tórax, como quedas ou acidentes, esforços físicos por 
atividade, crises fortes de tosse ou movimentos repetitivos com braços durante a 
prática esportiva.
� CONFIRMADO POR: 
O dx é clínico e feito por palpação e não há exames que indiquem a dça. A sd é 
autolimitada. 
FRATURA DE COSTELA
� SUGERIDO POR:
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 20
Causas: lesão por força contusa, quedas, lesão não acidental, RCP agressiva, tosse 
intensa, atividades atléticas ou lesões metastáticas e tumores ósseos primários.
Fatores de risco: trauma contuso da parede torácica, abuso físico, osteoporose, 
>45 anos, atividade atléticas, dor, dispneia
Pode ter contratilidade paradoxal da parede torácica.
� CONFIRMADO POR: 
RX tórax: ajuda não apenas a detectar a fratura de costela em si, mas PTX, 
hemotórax e lesão aórtica também podem ser avaliados rapidamente. No entanto, 
radiografias torácicas podem não detectar até 50% das fraturas de costela.
ARTRITE ESTERNOCLAVICULAR
� SUGERIDO POR:
Articulações: As articulações glenoumeral, esternoclavicular (EC) ou acromioclavicular 
(AC) podem apresentar alterações patológicas.
Quadro: Início insidioso com antecedentes familiares associados, erupções cutâneas, 
febre ou comprometimento de múltiplas articulações, podem indicar artrite inflamatória. 
A artropatia infecciosa apresenta-se com início agudo, febre, rubor e calor.
� CONFIRMADO POR: Radiografia ⇒ Ajuda a diferenciar o tipo de artropatia.
OSTEOARTRITE DE COLUNA DORSAL
� SUGERIDO POR:
Dor e crepitação ao movimento, com dor nas costas em repouso. Piora com 
atividade. Instabilidade articular, com uma sensação de perda de força devido à dor.
Caráter e intensidade variam de acordo com a fase da doença: episódica no início 
do quadro, podendo, com o agravamento da lesão, tornar-se intensa, contínua e 
acordar o paciente durante a noite.
Rigidez matinal de curta duração é uma queixa comum. Com a progressão da 
doença, ocorre limitação de movimento. Os osteófitos podem ainda estreitar os 
forames ou comprimir raízes nervosas, causando sintomas como dor, fraqueza e 
parestesias.
� CONFIRMADO POR: 
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 21
RX: perda espaço articular, osteófitos, esclerose subarticular e cistos subcondrais. ↑ 
PCR.
HERPES-ZÓSTER
� SUGERIDO POR:
Localização: acomete dermátomos precordiais (pode simular dor torácica). Segue 
uma distribuição periférica nos trajetos dos nervos envolvidos, normalmente é 
unilateral, circunscrita a um dermátomo. Há predominância no tórax e na face.
A principal manifestação é a dor, de intensidade moderada a forte, em queimação 
ou latejante, localizada na região intercostal, acompanhada do aparecimento de 
lesões vesiculares, inicialmente, tornando-se pustulosas na evolução do quadro e, em 
seguida, crostosas, num prazo de 7-10 dias.
O quadro clínico inicia-se com queimação leve a moderada na pele de um determinado 
dermátomo, frequentemente acompanhada de febre, calafrios, cefaleia e mal-estar, 
posteriormente evolui para eritema cutâneo eritematoso maculopapular até um estágio 
final de crosta.
� CONFIRMADO POR: 
Exame da pele é importante para fazer diagnóstico diferencial. Porém, a dor pré-
erupção pode preceder as lesões cutâneas em vários dias, dificultado o diagnóstico. 
Raramente não há aparecimento algum de lesões de pele no quadro conhecido como 
zoster sine herpete. Nesses casos, pode ajudar na elucidação a presença de 
disestesia, prurido e delimitação dos sintomas em dermátomo.
6- Descrever principais causas psicogênicas
DEPRESSÃO
� SUGERIDO POR:
Transtorno mental grave, com evolução por meio de episódios, recorrente ou 
persistente ao longo do tempo, que traz danos funcionais psicológicos, 
comportamentais, sociais, familiares e ocupacionais.
� CONFIRMADO POR: Clínico, seguindo os critérios da DSM-5.
TRANSTORNO DO PÂNICO
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 22
� SUGERIDO POR:
Períodos recorrentes, inesperados de sensação de medo ou desconforto intenso 
com pelo menos quatro dos seguintes sintomas: dor torácica, dispneia, palpitações, 
diaforese, náusea, tremores, asfixia, tontura, medo de perder controle ou morte, 
parestesia, calafrios ou ondas de calor.
� CONFIRMADO POR: Clínico, seguindo os critérios da DSM-5.
TRANSTORNO SOMATOFORME
� SUGERIDO POR:
Os transtornos de sintomas somáticos (TSS), anteriormente conhecidos como 
somatoformes, são caracterizados por 1 ou + sintomas somáticos acompanhados por 
pensamentos excessivos, sentimentos e atitudes em relação aos sintomas somáticos.
� CONFIRMADO POR: Clínico, seguindo os critérios da DSM-5.
FIBROMIALGIA
� SUGERIDO POR:
11/18 pontos sensíveis. É associada com a tendência de hipersensibilidade à 
digitopressão.
P2: DOR TORÁCICA (TRG) 23
Dor crônica (>3 meses) e difusa (envolve lado direito e esquerdo, acima e abaixo da 
cintura, e esqueleto axial). Pacientes tem fadiga profunda, sono não reparados e ↑ dor 
e do cansaço com pequenos esforços físicos.
Sensação fadiga, mesmo p/ atividades habituais, e frequentes alterações sono em 
particular, o sono não reparador. Associação com depressão, ansiedade, cefaleia, 
parestesias. Pode ter rigidez matinal, parestesia, dor de cabeça, concentração ruim, 
humor lento, e distúrbios do sono.
� CONFIRMADO POR: O dx é clínico!!
RESUMINDO A TUTORIA (ACL) 📑 �
P2: DOR TORÁCICA(TRG) 24

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