Buscar

A2 - Diagnóstico diferencial e biópsia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sequencia diagnóstica►
Detecção da lesão•
Anamnese •
Exame físico•
Classificação da lesão•
Diagnósticos possíveis•
Desenvolvimento do diagnóstico diferencial•
Diagnóstico provável•
Diagnostico final•
Diagnósticos possíveis > diagnóstico diferencial > diagnostico provável
Diagnostico diferencial ►
É a determinação de qual entre duas ou mais doenças com sinais e sintomas semelhantes é a que o 
paciente apresenta no momento.
Classificação da lesão►
Lesões brancas•
Ulceras e fissuras bucais•
Lesões proliferativas (neoplásicas)•
Fossetas ou fistulas•
Lesões vesiculo-bolhosas•
Alterações pigmentadas (castanha, azul ou negras)•
Lesões vermelhas•
Lesões radiotransparente dos maxilares•
Lesões mistas dos maxilares•
Início e curso da lesão ►
Massas que aumentam de volume antes das refeições•
Fenômenos de retenção salivar. Ex.: mucocele▪
Massas de crescimento lento (meses ou anos)•
Hiperplasias▪
Infecções crônicas▪
Cistos▪
Tumores benignos▪
Massas de crescimento moderadamente rápido (semanas até cerca de 2 meses)•
Infecções crônicas ▪
Cistos▪
Tumores malignos▪
Massas de crescimento muito rápido (horas a dias)•
Fenômenos de retenção salivar▪
Abcessos▪
Hematomas▪
Cistos infectados▪
Aneurismas▪
Massas acompanhadas de febre•
Infecções ou linfomas▪
Punção aspirativa com agulha grossa►
A2 - Diagnóstico diferencial e biópsia. 
Tuesday, 8 November 2022 12:09
 Página 1 de Cirurgia II 
Punção aspirativa com agulha grossa►
Tem como objetivo verificar a presença de liquido, cor e densidade. •
Não serve para diagnostico•
Indicações: lesões radiolúcidas nos maxilares, lesões de tecidos moles com flutuação, como 
mucocele.
•
Material necessário: seringa de 10 ou 20ml, agulha de 18 gauge. •
Se a cor do liquido for branca: ceratocisto.•
Superfície da lesão►
Lisa: tecido conjuntivo•
Papilomatosa e verrucosa: tecido epitelial•
Bosselada•
Observação: antes de fazer a biopsia devemos fazer a punção, e verificar se há ou não presença de 
liquido. Se houver, é uma lesão de origem cística. 
Métodos auxiliares para o diagnóstico►
Exames laboratoriais: hemograma, bioquímico do sangue, sorologia, cultura e antibiograma•
Diagnostico por imagem: tomografia, ressonância...•
Biopsia: incisional, excisional, citopatologia (citologia esfoliativa)•
Punção aspirativa por agulha fina (PAAF)•
Biopsia por congelação•
Teste do azul de toluidina•
Biopsia
Remoção de tecido de um individuo vivo para um exame diagnostico. 
Indicação►
Lesão que persista por mais de duas semanas sem etiologia aparente•
Lesão inflamatória que não responda a tratamento local após 14 dias•
Alteração hiperceratotica persistente na superfície dos tecidos•
Tumefação persistente (visível ou palpável abaixo do tecido normal)•
Lesão que interfere com a função local (fibroma)•
Lesão óssea não diagnosticada por achado clinico e radiográfico•
Lesões com características de malignidade•
Avaliar função de alguns tecidos (glândulas salivares acessórias) •
Princípio cirúrgico para a biopsia►
Não pincelar a área a ser biopsiada com iodo ou antissepticos coloridos•
A solução anestésica não deve ser injetada no interior da lesão (pode causar deformações). No 
mínimo 1cm de distancia
•
Estabilização adequada dos tecidos a serem biopsiados•
Incisão com forma de elipse na superfície e convergente em sua base.•
Lamina de bisturi afiada•
Incisão paralela de vasos e nervos•
Não utilizar bisturi elétrico•
Incluir tecido normal e tecido alterado•
Deve ser realizada em áreas representativas e incluir volume adequado•
Evitar áreas de necrose (geralmente mais centrais)•
Material necessário: anestésico, carpule, cabo de bisturi e lamina 15, pinça allis, material de 
irrigação e sutura. 
•
Biopsia por punch: mais realizada por dermatologistas em lesões na pele
Biopsia incisional
Parte da lesão é removida para analise histopatológica.
 Página 2 de Cirurgia II 
Parte da lesão é removida para analise histopatológica.
Indicação☺
Lesões grandes•
Suspeita de malignidade•
Determinação do tratamento: radical ou conservador•
Selecionar área mais representativa (ulcerada, vermelha)
Contra-indicação
Hemangioma (remoção completa)•
Melanoma (biopsia por congelação, pois pode ocorrer proliferação tecidual e metástase)•
Teste do azul de toluidina►
Aplicação do ácido acético a 1% por 1 minuto•
Secar com gaze•
Aplicar o azul de toluidina a 1% por 1 minuto•
Bochechar com água para remover o excesso•
Aplicação do ácido acético para remover o excesso do corante•
Biopsia excisional
Remoção completa da lesão com margem cirúrgica de 2 a 3mm
Indicação☺
Lesões pequenas (menores do que 1cm)•
Lesões clinicamente benignas•
Lesões vasculares e pigmentadas pequenas•
Incisão em elipse com tecido sadio
Biopsia incisional intra-óssea (como o ameloblastoma)
Sequência►
Punção (agulha de grosso calibre)•
Retalho cirúrgico•
Confecção de janela óssea (cureta ou molt)•
Remoção da peça cirúrgica•
Hemostasia•
Sutura•
Cuidados com o espécime►
Fixar o material imediatamente após a remoção•
Fixação com formol a 10%•
O volume do formol deve ser no mínimo 10x o volume do espécime•
Não dividir o espécime•
O espécime deve estar totalmente imerso•
O frasco deve ter abertura ampla•
O frasco deve estar lacrado e etiquetado•
Requisição para o exame histopatológico►
Identificação do paciente•
Características da lesão (forma, tamanho, cor, superfície, limites e contornos, textura, base, 
consistência, presença da flutuação, pulsação, número de lesões)
•
História clinica•
Tipo de biopsia•
Hábitos e vícios•
Explicar a presença de material calcificado•
Enviar exame radiográfico em caso de lesões ósseas•
Se houver mais de uma lesão, identificar as peças cuidadosamente•
 Página 3 de Cirurgia II 
Se houver mais de uma lesão, identificar as peças cuidadosamente•
Hipótese diagnostica•
Razões para o insucesso do exame►
Má fixação•
Danificação do espécime durante remoção•
Diagnóstico mascarado por inflamação intensa•
Tumores malignos pouco diferenciados•
Cortar o espécime•
Doença não apresenta características histopatológicas especificas•
Citopatologia
Utiliza células obtidas por meio da raspagem de uma lesão. Usa-se lâmina de vidro e álcool. É um 
exame usado para diagnostico de candidíase, herpes e carcinoma de células escamosas
Indicação☺
Lesões sem indicação cirúrgica•
Pacientes sem condições de saúde•
Controle pós-operatório (terapêutico)•
Limitações
Lesões profundas•
Superfícies intactas•
Punção aspirativa com agulha fina (PAAF)
Técnica de localização de lesões profundas nos tecidos (glândulas salivares e linfonodos). Usa-se 
agulha de 22 gauge e álcool.
Biopsia por congelação (transoperatório)
É aquela em que o exame histopatológico é realizado imediatamente após a retirada do espécime. 
Indicação☺
Pode ser realizada em biopsia incisional e excisional•
Define malignidade no material•
Identifica margem cirúrgica (se foram removidas corretamente)•
Pode ser usada no caso de melanoma•
Técnica: o tecido é enviado a fresco e congelado rapidamente por nitrogênio líquido ou gelo seco. É 
a técnica menos precisa, micrótomo refrigerado.
 Página 4 de Cirurgia II

Continue navegando