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Primeiramente o paciente deve passar pelo sistema ABC da vida, após deve ser inspecionado realizando o exame clínico através da palpação, solicitar exames radiográficos específicos de acordo com a suspeita clínica, e então será proposto um tratamento específico. Em casos de emergências bucomaxilofaciais deverá conter as hemorragias, realizar suturas das lacerações/feridas faciais, corrigir os traumas dentários. Fraturas de face não são uma emergência na medicina, devem ser tratadas quando o paciente se encontrar estável, mas existe algumas exceções. As causas podem ser: acidentes de trabalho, automobilísticos, tentativas de suicídio, acidentes utilizando patinetes, agressões físicas, acidentes esportivos... ABORDAGENS CLÍNICAS► Exame sistemático – Deve haver uma ordem para realizar o exame que sempre deverá ser seguida em todos os casos, cada profissional pode seguir sua própria ordem, desde que o paciente seja examinado como um todo e não somente pelo “olho roxo”. É importante que seja examinado todas as estruturas maxilofaciais. EXAME CLINICO ► Exame clínico deve ser minucioso para que não seja realizado RX desnecessários. Ex: se há suspeita de fratura de órbita, deve pedir para que que o paciente movimente o olho, para saber se há algum aprisionamento muscular dos músculos intrínsecos do olho em alguma fratura da órbita, através desse exame também saberemos se ocorreu algum dano neurológico, se algum nervo locomotor foi atingido através de uma compressão na fissura orbitaria superior. Queda da pálpebra: ptose palpebral – oculomotor• Pupila não se contrai – oculomotor/lesão neurológica• Se não realiza alguns movimentos da mandíbula deve ser avaliado pois pode ter ocorrido alguma fratura. Parestesia: geralmente ocorre quando há alguma fratura de maxila EXAME RADIOGRÁFICO PERTINENTES A CADA ÁREA► Panorâmica: é a ideal, mas não está sempre disponível no setor público. • A2- Atendimento inicial ao politraumatizado. Tuesday, 8 November 2022 12:10 Página 1 de Cirurgia II no setor público. AP de mandibula (towne): suspeita de fratura condilar• PA de face: Assimetria da maxila e mandíbula• PA de mandíbula: visão geral da mandíbula• Transorbital: excelente visibilidade dos côndilos (4 incidencias) • PA frontonaso• PA mentonaso (terço médio de face)• Submentovertex (hirtz): avaliar arco zigomático (deslocamento do arco mandibular) • Lateral obliqua de mandíbula: fraturas do processo coronoide, região subcondilar, ramo, ângulo e corpo da mandibula • Perfil de face• Tomografia: é a mais feita, porém é cara, preferencialmente em terço médio da face e orbita • BASES FISIOLÓGICAS PARA CICATRIZAÇÃO ÓSSEA► Princípio para uma consolidação óssea: Redução anatômica, contenção/fixação da fratura e imobilização Só existe cicatrização de osso se tiver IMOVEL: Formação pseudoartrose se não houver imobilização • Redução anatômica e imobilização, seguida de reabilitação precoce • A imobilização vai depender da idade do paciente• Em fraturas de face não é comum a formação de um calo ósseo (raro) • Os dentes devem estar em oclusão antes de realizar a redução anatômica • PARÂMETROS: Oclusão dental e redução anatômica• Pós-operatório: Controle da infecção, cuidados com a ferida... • A forma de imobilizar fraturas faciais é fazer a contenção dental • Deve ser feito contenção dental, imobilização maxilomandibular, alinhamento da fratura (redução anatômica), colocar uma osteossintese a fio de aço (fixação) e bloqueio maxilomandibular (existem vários métodos) • Pilares que devem ser restabelecidos primariamente ► Fratura em terço superior da face (4 niveis de pilares horizontais da face): Suporte ósseo de restabelecimento - Complexo zigomático (osso zigomático e arco zigomático), osso palatino, processo alveolar e mandíbula 1. Vertical: nasomaxilar (pilar canino), zigomático e maxilar 2. Importante durante o acesso cirúrgico e avaliação para que seja posicionado 1 ou 2 pontos desses para que a face fique verticalmente estabelecida • Página 2 de Cirurgia II
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