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1 QUESTÕES - DIREITO DO TRABALHO II

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EAD- Direito Individual do Trabalho 
Módulo 05
1- No tocante à alteração do contrato de trabalho, assinalar a alternava correta:
I – O trabalhador readaptado em nova função, diferente da qual exercia anteriormente a
ocorrência do acidente do trabalho, por movo de de!ciência "sica ou mental atestada pelo
órgão competente da Previdência Social, não acarreta nulidade do contrato de trabalho, visto
que não caracteriza alteração prejudicial das condições de trabalho.
 
II – O empregado que deixar de exercer cargo de con!ança (comissionado) tem direito a
reversão ao cargo efevo que haja anteriormente ocupado, com a consequente redução de
salário.
 
III – Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa, como fusão, incorporação,
transformação, cisão, transferência de cotas e etc., não afetará os contratos de trabalho do
empregado, permanecendo intangível o liame emprega0cio com o novo empregador.
 
IV – O contrato de trabalho poderá ser suspenso para quali!cação pro!ssional dos
empregados, sempre que for necessário e a qualquer tempo.
Alternativa D: As assertivas I e III são verdadeiras, porque a
primeira alteração está prevista em lei e a segunda não acarreta
alteração signicativa do contrato de trabalho
R: A assertiva I se mostra correta pois possui respaldo legal, no
art. 461 § 4° da CLT: “Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo 
trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo
estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem
distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.”; A assertiva III se
mostra correta pois é o entendimento dado pela CLT através do
conjunto do art. 10 com o 448: “Art. 10. Qualquer alteração na
estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por
seus empregados.” e Art. 448. A mudança na propriedade ou na
estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho
dos respectivos empregados.”
2- Suponha que determinado empregado tenha sido contratado por uma
indústria do setor alimentício para trabalhar na Capital do Estado, local
da sede da empresa. Ocorre que, posteriormente, a empresa decidiu
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transferir o referido empregado para uma cidade do interior, onde possui
uma <lial, realizando a mudança do local de trabalho de forma unilateral,
sem a concordância do empregado. De acordo com as disposições da
CLT que disciplinam o tema, a transferência unilateral seria possível
Alternativa B: caso referido empregado exerça cargo de
conança
A alternativa se mostra correta pois encontra respaldo legal no
art. 469. § 1° da CLT, que dita: “Art. 469 - Ao empregador é vedado
transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa
da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que
não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio; § 1º -
Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados
que exerçam cargo de con<ança e aqueles cujos contratos tenham
como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta
decorra de real necessidade de serviço.
3- De acordo com as normas da CLT que disciplinam as alterações de
contratos individuais de trabalho, assinale a alternativa correta:
Alternativa C: O empregador pode alterar, sem a anuência do
empregado, a localidade da execução do contrato de trabalho, desde
que esta alteração não acarrete necessariamente a mudança do seu
domicílio
A alternativa C se mostra correta pelo que se encontra no art.
469 da CLT: “Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o
empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que
resultar do contrato, não se considerando transferência a que não
acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio”
4- O artigo 468, do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, que trata
da Consolidação das Leis do Trabalho, referente ao tópico Alteração do
Contrato de Trabalho, a<rma que:
 
Artigo 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é
lícita a alteração das respectivas condições por mútuo
consentimento, e ainda assim desde que não resultem,
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direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena
de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
 
Considerando o exposto, analise as assertivas a seguir.
 
I. Veda-se ao empregador transferir o empregado para localidade
diversa da que resultar do contrato, mesmo em caso de necessidade
de serviço e mesmo com a oferta de qualquer pagamento suplementar.
II. Veda-se ao empregador transferir o empregado, sem a sua
anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se
considerando transferência a que não acarretar necessariamente a
mudança do seu domicílio.
III. Permite-se ao empregador transferir o empregado, sem a sua
anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, quando
ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado,
sendo que as despesas resultantes da transferência correrão por conta
do empregador.
IV. Considera-se alteração unilateral a determinação do empregador
para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo,
anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de conança, e
assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da
graticação correspondente, que não será incorporada,
independentemente do tempo de exercício da respectiva função.
Alternativa B: II e III
R: A assertiva II se mostra correta, visto que é o que dita o art.
469 da CLT: “Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o
empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que
resultar do contrato, não se considerando transferência a que não
acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio”; a assertiva
III se mostra correta, visto que tem respaldo no § 2° do artigo
supracitado: “§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do
estabelecimento em que trabalhar o empregado.”
5- Mauro trabalha na sede da empresa Cristal Ltda, localizada em São
Paulo, e ocupa o cargo de Gerente de Produtos, enquadrado como cargo
de con<ança. O setor em que Mauro trabalha será totalmente desativado
e passará a ser desenvolvido na <lial da empresa, localizada na cidade
de Campinas, interior do Estado de São Paulo. Nesse caso, nos termos da
lei trabalhista vigente e do entendimento sumulado do TST, é correto
a<rmar que a empresa Cristal Ltda:
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Alternativa C: poderá transferir Mauro, unilateralmente, para a
cidade de Campinas, visto que exerce cargo de conança, desde que
haja comprovação da necessidade do serviço
R: Esta se mostra correta pois possui respaldo no art. 469 e
seus parágrafos: “Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o
empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que
resultar do contrato, não se considerando transferência a que não
acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. § 1º - Não
estão compreendidos na proibição deste artigo:os empregados que
exerçam cargo de con<ança e aqueles cujos contratos tenham como
condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra
de real necessidade de serviço. § 2º - É licita a transferência quando
ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá
transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do
contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse
caso, <cará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a
25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia
naquela localidade, enquanto durar essa situação. Vale ressaltar que”. 
a súmula 43 do TST dita que: “ Presume-se a transferência de abusiva 
que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da necessidade 
do serviço.”
6- Icaro ajustou um pacto laboral para trabalhar na sede da empresa Gama
Logística situada no município de Belo Horizonte/MG, localidade onde o
trabalhador <xou sua residência. Foi estipulada uma cláusula
assegurando a transferência como condição explícita do contrato, em
razão da execução das atividades de Analista de Tecnologia da
Informação − TI, especialista na implantação de sistemas virtuais.
Durante o primeiro ano do contrato, o local contratual do trabalho de
Icaro foi alterado em duas ocasiões: a primeira, por quatro meses, para a
<lial de Curitiba/PR, com objetivo de instalar um sistema informatizado,
atividade esta que não poderia ser exercida por outro empregado da
empresa; a segunda, por dois meses, para a <lial da empresa em
município contíguo a Belo Horizonte/MG, pertencente à mesma região
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metropolitana, sem que houvesse a real necessidade do serviço, bem
como não implicando mudança da residência de Icaro. Nessa situação,
Alternativa B: o primeiro deslocamento se deu por remoção
relevante lícita em razão da cláusula contratual prevendo essa
condição de transferência e da real necessidade de serviço; o segundo
implicou alteração circunstancial que não caracteriza transferência,
devendo ser pago adicional de transferência apenas na primeira
situação.
R: Na primeira situação, deve ser pago o adicional, visto se
tratar de uma transferência provisória, como dita a Orientação
Jurisprudencial n° 113 da SD-1, estabelecendo que: “o pressuposto
legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a
transferência provisória , o que não foi demonstrado no caso,
explicou o relator.”. Todavia, a segunda hipótese se enquadra no art.
469, na qual: “Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem
a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do
contrato, não se considerando transferência a que não acarretar
necessariamente a mudança do seu domicílio”. Mesmo que não tenha
adicional, o empregado na segunda hipótese tem direito a auxílio com
despesa de transporte, de acordo com a súmula 29 do TST:
“Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local
mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial
correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.” 
7- Exceção à regra da imodi<cabilidade das condições de trabalho é o
princípio do “jus variandi”. Assinale a alternativa que não é
característica do “ius variandi”.
Alternativa E: Só é lícita a alteração das respectivas
condições por mútuo consentimento e desde que não resultem,
direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado.
R: De acordo com Eduardo Gabriel Saad, jus variandi é: “o
direito que possui o empregador de alterar unilateralmente, somente
em casos excepcionais, as condições de trabalho de seus
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empregados. Tal variação decorre do poder de direção do
empregador.”
8- Jorge trabalha como radialista, para a pessoa jurídica Omicron, na função de
chefe de departamento de editoração de imagens, recebendo remuneração
no valor de R$ 3.500,00 mensais. Jorge inicialmente trabalhava na sede de
Omicorn, situada no município W. Ao completar 18 anos de idade, Jorge
teve se afastar-se de seu emprego para cumprimento do serviço militar
obrigatório. Após o período de prestação do serviço militar, Jorge retornou
ao seu local de trabalho para ocupar novamente o seu cargo, tendo sido
informado que todos os editores de imagens da empresa estavam
desenvolvendo suas atividades em um estúdio de Omicron, localizado no
município Z, município contíguo a W, pertencente à mesma região
metropolitana onde se localiza a sede da Omicron, em razão da alienação do
estabelecimento-sede e aquisição de outros dois escritórios. Jorge também
foi informado que passaria a receber por tarefas, sendo garantido um valor
mínimo de R$ 1.000,00, em razão da perda de seu cargo de confiança e
reversão ao cargo anteriormente ocupado. No estúdio localizado em Z, Jorge
percebeu que seu empregador estava reduzindo seu trabalho em relação aos
demais editores de imagens, o que fez com que seu salário fosse de apenas
R$ 1.000,00, enquanto a remuneração dos demais se aproximava de R$
3.000,00.
Com base dessa situação hipotética, assinale a opção incorreta:
Alternativa A: A transferência de Jorge para o estúdio localizado no
município Z é ilícita;
R: De acordo com o artigo 269 da CLT, o empregado não pode
transferir o empregado sem anuência para lugar diverso do
estipulado no contrato; Todavia, o §1° dita que: § 1º - Não estão 
compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que
exerçam cargo de con<ança e aqueles cujos contratos tenham como
condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra
de real necessidade de serviço. Como se tratava de uma real
necessidade de serviço, esta se torna lícita, observado também o
disposto no § 3°: “§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o
empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa
da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo
anterior, mas, nesse caso, <cará obrigado a um pagamento
suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos
salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto
durar essa situação.” 
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9- "A" foi contratado por uma determinada Empresa, para exercer as funções
de cobrador. Dois anos após o empregador nomeou "A" para o cargo de
con<ança de diretor de cobrança, com uma grati<cação correspondente.
Seis meses depois o empregador resolve destituir "A" da função de diretor,
voltando ele a ocupar a primitiva função de cobrador, sendo suprimida a
grati<cação. Em face disto, assinale a alternativa correta:
Alternativa B: é válida a determinação do empregador para que o
empregado "A" reverta ao cargo efetivo;
R: A alternativa B se mostra correta devido ao § 1° do art. 468:
“Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração
das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim
desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta
garantia. § 1° Não se considera alteração unilateral a determinação 
doempregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo
efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de
con<ança” 
10- 4. Analise as proposições abaixo, conforme sejam verdadeiras(V) ou
falsas (F), e assinale a opção correta:
( ) A Consolidação das Leis do Trabalho consagra o princípio da inalterabilidade
contratual lesiva, estabelecendo que não será lícita a alteração das condições de
trabalho, ainda que por mútuo consentimento, quando dessa modificação resultar,
direta ou indiretamente, prejuízo ao trabalhador. Não compõe, todavia, o espectro
da alteração contratual lesiva a determinação do retorno do trabalhador ao cargo
efetivo, deixando assim, de ocupar função de confiança. A Jurisprudência era
pacificada do Tribunal Superior do Trabalho, todavia, pautada no princípio da
estabilidade econômica, veda a supressão da gratificação de função percebida pelo
empregado por dez ou mais anos, quando o empregador, sem justo motivo, reverte
o trabalhador ao cargo efetivo, situação essa alterada pela Lei da “reforma
trabalhista”.
( ) O princípio da inalterabilidade unilateral do contrato de trabalho sofre mitigação
quando o objeto dessa modificação guarda identidade com o local da prestação de
serviços. A transferência do empregado será válida, quando se tratar de ocupante
de cargo de confiança ou de relação contratual em que a possibilidade de
transferência seja condição implícita e explícita. Não havendo, porém,
demonstração da real necessidade de trabalho, a transferência do emprego, mesmo
nas duas situações mencionadas, será ilícita.
( ) A modificação do local da prestação de serviços que não importar
necessariamente na mudança de domicílio do empregado não se insere na regra
geral de vedação da transferência. Em tal hipótese, à luz da jurisprudência
unificada do TST, não está o empregador obrigado a suprir acréscimos de despesa
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do empregado com transporte, por ter sido transferido para local mais distante da
sua residência.
( ) As transferências provisórias são permitidas por lei e o empregador terá como
ônus o pagamento de um adicional de 25% dos salários, parcela que não integrará
o salário, podendo ser suprimida quando cessada a transferência.
Alternativa A: V – V – F – V
R: A primeira assertiva se mostra verdadeira por conta do art.
468 da CLT: “Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a
alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e
ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente,
prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente
desta garantia.”. A segunda assertiva se mostra verdadeira, também,
pois tem amparo na súmula 43 do TST que dita: “Presume-se abusiva
a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem
comprovação da necessidade do serviço Todavia, a terceira assertiva”. 
se mostra falsa, já que a súmula 29 do TST dita que: “Empregado
transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais
distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial
correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.” (o
empregado deve recompensar quando o deslocamento para o novo
local de prestação de serviços). A última assertiva também se mostra
correta, devido ao § 3°, do art. 469 da CLT: “§ 3º - Em caso de
necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado
para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as
restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, <cará obrigado a um
pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por
cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade,
enquanto durar essa situação.”. 
11- José foi contratado por determinada empresa, para exercer as
funções de cobrador. Dois anos depois, seu empregador o nomeou para
cargo em comissão de “Diretor de Cobrança”, com grati<cação
correspondente. Decorridos seis anos a direção da empresa resolve destituí-
lo do cargo, voltando a ocupar a primitiva função de cobrador, tendo sido
suprimida a grati<cação. Em face do exposto, assinale a alternativa correta:
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Alternativa E: É válida a determinação do empregador para que José
reverta a seu cargo efetivo, sem qualquer incorporação ou indenização
compensatória;
R: Não há nulidade uma vez que o art. 468 da CLT dita que:
“Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração
das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim
desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta
garantia.”. Todavia, o §1° do referido artigo traz a exceção de que: “§
1° Não se considera alteração unilateral a determinação do
empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo
efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de
con<ança.”
12- O local da prestação de serviços é pressuposto do contrato individual
de trabalho. Consagram os doutrinadores que tem o empregado necessidade
de fixar suas raízes do lar, da família, enfim, de tudo o que torna a vida
estável, tendo a certeza de que o empregador não poderá fazê-lo circular
por todas as suas agências e filiais. A imutabilidade do local de prestação de
serviços não é, porém, de rigidez absoluta, autorizando a lei esta alteração,
em determinados casos, preenchidos os requisitos que podem ser assim
resumidos:
I — quando o empregador transferir o empregado para localidade diversa
da que resulta do contrato, por necessidade de serviço, contendo ou não,
cláusula contratual explícita pela qual o empregado se obriga a prestar
trabalho, em todas as localidades abrangidas pelo empregador, será
devido o pagamento do adicional de 25%;
II — pode o empregador, por necessidade de serviço, transferir o
empregado, sem a sua concordância, para outra localidade, pagando-se-
lhe o adicional de 25% , enquanto durar a situação;
III — os empregados que exercem função de gerente, com poderes
inerentes a ela, se transferidos por necessidade de serviço, não terão jus
ao adicional de 25%;
IV — nada obsta que o empregador transfira o empregado de um
estabelecimento para outro, por ato unilateral, desde que a transferência
não importe em mudança de domicílio, mas ficará obrigado ao pagamento
do adicional de 25%.
Em face das afirmativas supramencionadas, assinale, corretamente:
Alternativa E: está correta somente a armativa de nº II.
R: A assertiva II é a única que se mostra correta. A CLT veda a
transferência do empregado no art. 469, dizendo: “Art. 469 - Ao
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empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência,
para localidade diversa da que resultar do contrato, não se
considerando transferência a que não acarretar necessariamente a
mudança do seu domicílio”. Todavia, o § 3° do referido artigo, traz
uma exceção quando houver necessidade do serviço: “§ 3º - Em caso
de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o
empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não
obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, <cará
obrigado a umpagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e
cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela
localidade, enquanto durar essa situação.”

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