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Impresso por Nathalia Oliveira, E-mail mrsnaaholiveira@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 26/11/2022 10:19:27 EAD- Direito Individual do Trabalho Módulo 05 1- No tocante à alteração do contrato de trabalho, assinalar a alternava correta: I – O trabalhador readaptado em nova função, diferente da qual exercia anteriormente a ocorrência do acidente do trabalho, por movo de de!ciência "sica ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social, não acarreta nulidade do contrato de trabalho, visto que não caracteriza alteração prejudicial das condições de trabalho. II – O empregado que deixar de exercer cargo de con!ança (comissionado) tem direito a reversão ao cargo efevo que haja anteriormente ocupado, com a consequente redução de salário. III – Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa, como fusão, incorporação, transformação, cisão, transferência de cotas e etc., não afetará os contratos de trabalho do empregado, permanecendo intangível o liame emprega0cio com o novo empregador. IV – O contrato de trabalho poderá ser suspenso para quali!cação pro!ssional dos empregados, sempre que for necessário e a qualquer tempo. Alternativa D: As assertivas I e III são verdadeiras, porque a primeira alteração está prevista em lei e a segunda não acarreta alteração signicativa do contrato de trabalho R: A assertiva I se mostra correta pois possui respaldo legal, no art. 461 § 4° da CLT: “Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.”; A assertiva III se mostra correta pois é o entendimento dado pela CLT através do conjunto do art. 10 com o 448: “Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.” e Art. 448. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.” 2- Suponha que determinado empregado tenha sido contratado por uma indústria do setor alimentício para trabalhar na Capital do Estado, local da sede da empresa. Ocorre que, posteriormente, a empresa decidiu Impresso por Nathalia Oliveira, E-mail mrsnaaholiveira@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 26/11/2022 10:19:27 transferir o referido empregado para uma cidade do interior, onde possui uma <lial, realizando a mudança do local de trabalho de forma unilateral, sem a concordância do empregado. De acordo com as disposições da CLT que disciplinam o tema, a transferência unilateral seria possível Alternativa B: caso referido empregado exerça cargo de conança A alternativa se mostra correta pois encontra respaldo legal no art. 469. § 1° da CLT, que dita: “Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio; § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de con<ança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. 3- De acordo com as normas da CLT que disciplinam as alterações de contratos individuais de trabalho, assinale a alternativa correta: Alternativa C: O empregador pode alterar, sem a anuência do empregado, a localidade da execução do contrato de trabalho, desde que esta alteração não acarrete necessariamente a mudança do seu domicílio A alternativa C se mostra correta pelo que se encontra no art. 469 da CLT: “Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio” 4- O artigo 468, do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, que trata da Consolidação das Leis do Trabalho, referente ao tópico Alteração do Contrato de Trabalho, a<rma que: Artigo 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, Impresso por Nathalia Oliveira, E-mail mrsnaaholiveira@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 26/11/2022 10:19:27 direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Considerando o exposto, analise as assertivas a seguir. I. Veda-se ao empregador transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, mesmo em caso de necessidade de serviço e mesmo com a oferta de qualquer pagamento suplementar. II. Veda-se ao empregador transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. III. Permite-se ao empregador transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado, sendo que as despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador. IV. Considera-se alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de conança, e assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da graticação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função. Alternativa B: II e III R: A assertiva II se mostra correta, visto que é o que dita o art. 469 da CLT: “Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio”; a assertiva III se mostra correta, visto que tem respaldo no § 2° do artigo supracitado: “§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado.” 5- Mauro trabalha na sede da empresa Cristal Ltda, localizada em São Paulo, e ocupa o cargo de Gerente de Produtos, enquadrado como cargo de con<ança. O setor em que Mauro trabalha será totalmente desativado e passará a ser desenvolvido na <lial da empresa, localizada na cidade de Campinas, interior do Estado de São Paulo. Nesse caso, nos termos da lei trabalhista vigente e do entendimento sumulado do TST, é correto a<rmar que a empresa Cristal Ltda: Impresso por Nathalia Oliveira, E-mail mrsnaaholiveira@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 26/11/2022 10:19:27 Alternativa C: poderá transferir Mauro, unilateralmente, para a cidade de Campinas, visto que exerce cargo de conança, desde que haja comprovação da necessidade do serviço R: Esta se mostra correta pois possui respaldo no art. 469 e seus parágrafos: “Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo:os empregados que exerçam cargo de con<ança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. § 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado. § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, <cará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. Vale ressaltar que”. a súmula 43 do TST dita que: “ Presume-se a transferência de abusiva que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da necessidade do serviço.” 6- Icaro ajustou um pacto laboral para trabalhar na sede da empresa Gama Logística situada no município de Belo Horizonte/MG, localidade onde o trabalhador <xou sua residência. Foi estipulada uma cláusula assegurando a transferência como condição explícita do contrato, em razão da execução das atividades de Analista de Tecnologia da Informação − TI, especialista na implantação de sistemas virtuais. Durante o primeiro ano do contrato, o local contratual do trabalho de Icaro foi alterado em duas ocasiões: a primeira, por quatro meses, para a <lial de Curitiba/PR, com objetivo de instalar um sistema informatizado, atividade esta que não poderia ser exercida por outro empregado da empresa; a segunda, por dois meses, para a <lial da empresa em município contíguo a Belo Horizonte/MG, pertencente à mesma região Impresso por Nathalia Oliveira, E-mail mrsnaaholiveira@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 26/11/2022 10:19:27 metropolitana, sem que houvesse a real necessidade do serviço, bem como não implicando mudança da residência de Icaro. Nessa situação, Alternativa B: o primeiro deslocamento se deu por remoção relevante lícita em razão da cláusula contratual prevendo essa condição de transferência e da real necessidade de serviço; o segundo implicou alteração circunstancial que não caracteriza transferência, devendo ser pago adicional de transferência apenas na primeira situação. R: Na primeira situação, deve ser pago o adicional, visto se tratar de uma transferência provisória, como dita a Orientação Jurisprudencial n° 113 da SD-1, estabelecendo que: “o pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória , o que não foi demonstrado no caso, explicou o relator.”. Todavia, a segunda hipótese se enquadra no art. 469, na qual: “Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio”. Mesmo que não tenha adicional, o empregado na segunda hipótese tem direito a auxílio com despesa de transporte, de acordo com a súmula 29 do TST: “Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.” 7- Exceção à regra da imodi<cabilidade das condições de trabalho é o princípio do “jus variandi”. Assinale a alternativa que não é característica do “ius variandi”. Alternativa E: Só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento e desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado. R: De acordo com Eduardo Gabriel Saad, jus variandi é: “o direito que possui o empregador de alterar unilateralmente, somente em casos excepcionais, as condições de trabalho de seus Impresso por Nathalia Oliveira, E-mail mrsnaaholiveira@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 26/11/2022 10:19:27 empregados. Tal variação decorre do poder de direção do empregador.” 8- Jorge trabalha como radialista, para a pessoa jurídica Omicron, na função de chefe de departamento de editoração de imagens, recebendo remuneração no valor de R$ 3.500,00 mensais. Jorge inicialmente trabalhava na sede de Omicorn, situada no município W. Ao completar 18 anos de idade, Jorge teve se afastar-se de seu emprego para cumprimento do serviço militar obrigatório. Após o período de prestação do serviço militar, Jorge retornou ao seu local de trabalho para ocupar novamente o seu cargo, tendo sido informado que todos os editores de imagens da empresa estavam desenvolvendo suas atividades em um estúdio de Omicron, localizado no município Z, município contíguo a W, pertencente à mesma região metropolitana onde se localiza a sede da Omicron, em razão da alienação do estabelecimento-sede e aquisição de outros dois escritórios. Jorge também foi informado que passaria a receber por tarefas, sendo garantido um valor mínimo de R$ 1.000,00, em razão da perda de seu cargo de confiança e reversão ao cargo anteriormente ocupado. No estúdio localizado em Z, Jorge percebeu que seu empregador estava reduzindo seu trabalho em relação aos demais editores de imagens, o que fez com que seu salário fosse de apenas R$ 1.000,00, enquanto a remuneração dos demais se aproximava de R$ 3.000,00. Com base dessa situação hipotética, assinale a opção incorreta: Alternativa A: A transferência de Jorge para o estúdio localizado no município Z é ilícita; R: De acordo com o artigo 269 da CLT, o empregado não pode transferir o empregado sem anuência para lugar diverso do estipulado no contrato; Todavia, o §1° dita que: § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de con<ança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. Como se tratava de uma real necessidade de serviço, esta se torna lícita, observado também o disposto no § 3°: “§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, <cará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.” Impresso por Nathalia Oliveira, E-mail mrsnaaholiveira@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 26/11/2022 10:19:27 9- "A" foi contratado por uma determinada Empresa, para exercer as funções de cobrador. Dois anos após o empregador nomeou "A" para o cargo de con<ança de diretor de cobrança, com uma grati<cação correspondente. Seis meses depois o empregador resolve destituir "A" da função de diretor, voltando ele a ocupar a primitiva função de cobrador, sendo suprimida a grati<cação. Em face disto, assinale a alternativa correta: Alternativa B: é válida a determinação do empregador para que o empregado "A" reverta ao cargo efetivo; R: A alternativa B se mostra correta devido ao § 1° do art. 468: “Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. § 1° Não se considera alteração unilateral a determinação doempregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de con<ança” 10- 4. Analise as proposições abaixo, conforme sejam verdadeiras(V) ou falsas (F), e assinale a opção correta: ( ) A Consolidação das Leis do Trabalho consagra o princípio da inalterabilidade contratual lesiva, estabelecendo que não será lícita a alteração das condições de trabalho, ainda que por mútuo consentimento, quando dessa modificação resultar, direta ou indiretamente, prejuízo ao trabalhador. Não compõe, todavia, o espectro da alteração contratual lesiva a determinação do retorno do trabalhador ao cargo efetivo, deixando assim, de ocupar função de confiança. A Jurisprudência era pacificada do Tribunal Superior do Trabalho, todavia, pautada no princípio da estabilidade econômica, veda a supressão da gratificação de função percebida pelo empregado por dez ou mais anos, quando o empregador, sem justo motivo, reverte o trabalhador ao cargo efetivo, situação essa alterada pela Lei da “reforma trabalhista”. ( ) O princípio da inalterabilidade unilateral do contrato de trabalho sofre mitigação quando o objeto dessa modificação guarda identidade com o local da prestação de serviços. A transferência do empregado será válida, quando se tratar de ocupante de cargo de confiança ou de relação contratual em que a possibilidade de transferência seja condição implícita e explícita. Não havendo, porém, demonstração da real necessidade de trabalho, a transferência do emprego, mesmo nas duas situações mencionadas, será ilícita. ( ) A modificação do local da prestação de serviços que não importar necessariamente na mudança de domicílio do empregado não se insere na regra geral de vedação da transferência. Em tal hipótese, à luz da jurisprudência unificada do TST, não está o empregador obrigado a suprir acréscimos de despesa Impresso por Nathalia Oliveira, E-mail mrsnaaholiveira@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 26/11/2022 10:19:27 do empregado com transporte, por ter sido transferido para local mais distante da sua residência. ( ) As transferências provisórias são permitidas por lei e o empregador terá como ônus o pagamento de um adicional de 25% dos salários, parcela que não integrará o salário, podendo ser suprimida quando cessada a transferência. Alternativa A: V – V – F – V R: A primeira assertiva se mostra verdadeira por conta do art. 468 da CLT: “Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.”. A segunda assertiva se mostra verdadeira, também, pois tem amparo na súmula 43 do TST que dita: “Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da necessidade do serviço Todavia, a terceira assertiva”. se mostra falsa, já que a súmula 29 do TST dita que: “Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte.” (o empregado deve recompensar quando o deslocamento para o novo local de prestação de serviços). A última assertiva também se mostra correta, devido ao § 3°, do art. 469 da CLT: “§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, <cará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.”. 11- José foi contratado por determinada empresa, para exercer as funções de cobrador. Dois anos depois, seu empregador o nomeou para cargo em comissão de “Diretor de Cobrança”, com grati<cação correspondente. Decorridos seis anos a direção da empresa resolve destituí- lo do cargo, voltando a ocupar a primitiva função de cobrador, tendo sido suprimida a grati<cação. Em face do exposto, assinale a alternativa correta: Impresso por Nathalia Oliveira, E-mail mrsnaaholiveira@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 26/11/2022 10:19:27 Alternativa E: É válida a determinação do empregador para que José reverta a seu cargo efetivo, sem qualquer incorporação ou indenização compensatória; R: Não há nulidade uma vez que o art. 468 da CLT dita que: “Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.”. Todavia, o §1° do referido artigo traz a exceção de que: “§ 1° Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de con<ança.” 12- O local da prestação de serviços é pressuposto do contrato individual de trabalho. Consagram os doutrinadores que tem o empregado necessidade de fixar suas raízes do lar, da família, enfim, de tudo o que torna a vida estável, tendo a certeza de que o empregador não poderá fazê-lo circular por todas as suas agências e filiais. A imutabilidade do local de prestação de serviços não é, porém, de rigidez absoluta, autorizando a lei esta alteração, em determinados casos, preenchidos os requisitos que podem ser assim resumidos: I — quando o empregador transferir o empregado para localidade diversa da que resulta do contrato, por necessidade de serviço, contendo ou não, cláusula contratual explícita pela qual o empregado se obriga a prestar trabalho, em todas as localidades abrangidas pelo empregador, será devido o pagamento do adicional de 25%; II — pode o empregador, por necessidade de serviço, transferir o empregado, sem a sua concordância, para outra localidade, pagando-se- lhe o adicional de 25% , enquanto durar a situação; III — os empregados que exercem função de gerente, com poderes inerentes a ela, se transferidos por necessidade de serviço, não terão jus ao adicional de 25%; IV — nada obsta que o empregador transfira o empregado de um estabelecimento para outro, por ato unilateral, desde que a transferência não importe em mudança de domicílio, mas ficará obrigado ao pagamento do adicional de 25%. Em face das afirmativas supramencionadas, assinale, corretamente: Alternativa E: está correta somente a armativa de nº II. R: A assertiva II é a única que se mostra correta. A CLT veda a transferência do empregado no art. 469, dizendo: “Art. 469 - Ao Impresso por Nathalia Oliveira, E-mail mrsnaaholiveira@gmail.com para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 26/11/2022 10:19:27 empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio”. Todavia, o § 3° do referido artigo, traz uma exceção quando houver necessidade do serviço: “§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, <cará obrigado a umpagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.”
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